O Mistério de Olga Tchekova

O Mistério de Olga Tchekova Antony Beevor




Resenhas - O Mistério de Olga Tchekova


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Jess 18/11/2021

Impressionada!
Esse livro é semelhante a uma biografia, porém não se se enquadra totalmente nela. É maravilhosamente maravilhoso. É escrito de uma forma tão envolvente, de modo que o leitor se sente fascinado pela história dos Knipper + Tchekov + a relação com revolução russa, segunda guerra mundial, nazismo e guerra fria. Isso tudo está misturado de uma forma impressionante. Eu sinto que tive uma aula de história e muitas informações agora fizeram sentido na minha cabeça. E outra coisa incrível é a imersão na cultura russa e alemã, mas principalmente russa. Eu adoro ler livros assim, que mostram culturas diferentes e nos fazem sentir com um pezinho lá. Eu amei "conhecer" os Knipper e os Tchekov! Que família fantástica e talentosa! Amei mergulhar no mundo de Olga e me sinto contagiada pelo amor dela pela vida! Me sinto encantada pelo teatro e pela música russa! Obrigada Antony Beevor por essa obra!
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Pâmela 02/10/2021

Olga Tchekova e as relações entre Rússia e Alemanha
Ao apresentar a história de Olga Tchekova, ー atriz russa naturalizada alemã ー o livro discorre sobre como ela e sua família, ligados às artes, conseguiram atravessar a Revolução Russa, a Guerra Civil, a ascensão de Hitler, o stalinismo e a invasão nazista da União Soviética. Escrito a partir de diversos documentos, e principalmente, cartas da família, o autor equipara nazismo e comunismo em diversos momentos, algo previsível de certa forma, e realmente coloca Berlim e Moscou lado a lado como promete, apontando as contradições de Olga com um ‘Q’ de misoginia. Os mistérios da atriz envolvem seu possível trabalho como “espiã soviética enquanto colecionava glórias ao lado do Terceiro Reich”. Tal indicação baseia-se nos privilégios que possuía por não ser perseguida em nenhum dos lados, e devido a seu irmão ser espião de emigrados russos no exterior. De fato, o livro se mostra importante para a história da Segunda Guerra Mundial, e faz isso de forma interessantíssima, por apresentar um lado pouco visto, além das diversas curiosidades, o que particularmente gosto bastante ー algumas menções: Olga participou dos filmes Moulin Rouge (1928), dirigido por Dupont; Mary (1931), dirigido por Hitchcock; e ao ‘showmance’ de sua neta com Elvis Presley. Contudo, é preciso ter uma mínima noção sobre este período, e um bom senso crítico, para identificar as passagens como uma ótima representação da visão britânica. Ademais, acredito que a linguagem do livro seja bem acessível, apesar de haver inúmeros nomes e termos em russo e alemão, e os relatos suportáveis, diferente de outras produções sobre a temática. Recomendo demais a leitura, principalmente aos estudantes de relações internacionais, que assim como eu, estudam diariamente os entornos da guerra, sem a menor humanização.

site: https://www.instagram.com/jardimdapamela/
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IvaldoRocha 10/05/2015

Um panorama da vida Russa
Mostra um retrato sobre a vida na Russia antes da revolução, durante e nos períodos da guerra e pós-guerra. Muito bem escrito com informações detalhadas caracteristica da pesquisa usual de Beevor considerado um excelente historiador. A leitura é bastante agradável, embora possa ficar um tanto maçante para quem não esteja muito curioso sobre este período da história Russa e a ascenção do nazismo.
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Manfredo 16/08/2012

Livro bom. Interessante a época da guerra do ponto de vista da vida civil, convive-se com a morte ao lado diariamente. Não sei como ainda nao se concluiu que países não existem, fronteiras não existem. Coisa idiota isso.
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AfonsoP 03/01/2012

O Mistério de Olga Tchekova - Antony Beevor
Após a leitura de um romance cuja protagonista era uma mulher algo contemporânea de Olga Tchekova, resolvi dar uma chance a esse título mais comercial de Antony Beevor.

Do autor havia lido o genial "Stalingrado" e qualquer comparação entre as duas obras é muito desfavorável ao Mistério de Olga Tchekova. A impressão ao ler o primeiro é de que o autor se preparou por toda a vida para descrever aquelas situações de guerra e de vida militar. O segundo, é um livro bem editado, com belas fotos e uma chamada não tão verídca mas arrebatadora "A Verdade Sobre a Atriz Favorita de Hitler e Seu Envolvimento com a Espionagem Soviética".

Não estranharia que o autor tenha aceitado o projeto de escrever um livro sobre Olga mas que tenha se decepcionado com a investigação em si, afinal o tal envolvimento com a espionagem soviética não passa de uma suposição como admite o autor.

De qualquer forma, estamos diante de um dos maiores autores do gênero e é sempre prazeroso ler sua descrição do ambiente interno e complexo da Russia no momento da Revolução de 1917. Assim como também são descritas de forma brilhante as relações de poder na Alemanha nazista e o gosto de Hitler por cinema.

Independentemente do matiz ideológico, o fato é que as ditaduras são mais dependentes de artistas e intelectuais do que se imagina, pois necessitam cooptá-los para conferir um verniz de liberdade à essa sociedade, legitimando de certa forma práticas inaceitáveis em outros momentos da história.
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