O Idiota

O Idiota Fiódor Dostoiévski




Resenhas - O Idiota


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Bruno 15/04/2013

Soberbo!
Fatalmente um dos maiores romances que já li.
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Isotilia 20/01/2013

Um livro que gruda na gente...
Quando eu era adolescente, assisti com meu pai ao filme 'O Idiota' do diretor japonês Akira Kurosawa. É um filme de 1951, preto e branco, de 3 horas, que conta a história deste livro adaptada a um ambiente japonês. Fiquei com vontade rever este filme. O final, eu me lembro que era exatamente igual ao do livro.
Mas, o livro me pareceu muito melhor do que o filme. Muito mais profundo e complexo. Eu não havia compreendido a profundida da personagem Nastássia Filipovna nem a do príncipe Míchkin. Gostaria de saber se eu já esqueci quase todo filme, ou se o diretor realmente não conseguiu passar isso para o cinema.
Eu me senti um pouco de cada personagem do livro. Sou um pouco do príncipe Míchkin, um pouco da generala, um pouco da Agláia, um pouco do general mentiroso e um pouco de Ippolít. E sempre me surpreendo como Dostoiévski consegue descrever as fraquezas do caráter humano. Essa parte de nós que parece universal e atemporal.
Desejo reler 'Crime e Castigo' para saber se ele tem a mesma profundidade deste livro. Pelo pouco que me lembro do outro, este livro me fascinou mais e foi mais genial.
Neste livro a passagem que mais me fascinou (entre muitas que estão no histórico de leitura) foi:
'-Bem, já agora, diga a este seu amigo qual seria para mim a melhor maneira de morrer?...Ter um fim virtuoso, o mais possível,não é assim? Vamos, diga-me!
E então, o príncipe disse em voz baixa:
- Passar por nós... E ao passar nos perdoar a nossa felicidade...'
Eu preciso perdoar a felicidade dos que não se indignam com as mesmas coisas que me doem e me afetam.
Ivy 07/08/2016minha estante
"Eu preciso perdoar a felicidade dos que não se indignam com as mesmas coisas que me doem e me afetam."




PC_ 12/01/2013

qual será a melhor obra de dostoiévski?

a única dúvida que me restou ao término da leitura deste livro
foi se o autor de "os irmãos karamazov" e de "crime e castigo"
conseguiu se superar.

não dá pra resumir um livro de 600 páginas em alguns parágrafos, mas posso ajudar a quem pretende realizar essa árdua, mas compensatória, tarefa.

observei que o ritmo de leitura acelerado auxilia a compreensão, leia algumas falas em voz alta, rapidamente, imagine os personagem com os nervos a flor da pele... o livro é muito teatral... os personagens são tensos.

o livro é um romance sobre um personagem doente,princípe Mínchkin, um epilético recém saído de uma clínica de tratamento, que tenta se encaixar na sociedade russa do séc xix. para complicar o personagem é um idealista cristão. figura quixotesca, mas adorável. sua bondade e resignação chegam a nos causar revolta. a trama se desenrola em torno desta personalidade complexa e ao mesmo tempo amável, carismática...

Nastássia Filipovna - é a essência da mulher, emoção a flor da pele,
ela não quer só vingança, qdo tem a possilidade de entrar para a sociedade que a despreza, ela destrói essa possibilidade como quem afunda seu navio em terra estrangeira. orgulho, emoção, imprevisibilidade, em suma , o espirito feminino retratado em sua essência...

Míchkin - dom quixote, cristão russo. de uma compaixão que chega a causar repulsa, ele testa não apenas sua fé, mas a do leitor,
que acompanha aflito as desaventuras do personagem. um idealista cristão metido no complexo inferno das relações humanas...

bom, se fossemos resumir todos os personagens já daria um livro.

o livro exige disciplina, esforço, mas é altamente compensador.

há tb várias reflexoes de dostoievski sobre a rússia de sua época, mas
que para mim pareceram atemporais, e algumas se encaixam perfeitamente a nossa realidade....

por fim, há no youtube um trecho de um corajoso grupo teatral que interpretou uma peça baseada no livro. vale a pena ver.

http://www.youtube.com/watch?v=twxl-KKFkfM

espero que tenham boa leitura
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Leonardo 05/11/2012

O Príncipe Liév Nicolaievitch Michkin (o idiota) é o protagonista desta história.

Epilético, ele é vítima da incompreensão da doença por parte da sociedade em que se insere. Após fazer um tratamento na Suíça, regressa à Rússia, onde vive toda uma trama de paixão e ódios.

Como é peculiar nos grandes romances de Dostoiévski, aqui se encontram retratados os traços essenciais da sociedade russa do século XIX, com todas as suas contradições e conflitos.

Mais uma vez, realça-se a extrema complexidade psicológica das personagens, como se o seu mundo interior fosse maior que tudo o que constitui o mundo. O Homem é, para Dostoiévski, um emaranhado complexo de sentimentos e pensamentos, de tal forma que o encontro com a identidade é uma quimera para a generalidade dos mortais.

O leitor, esse, inquieta-se permanentemente com a aflição das personagens. Neste mundo interior complexo, ninguém é “normal; a loucura não é atributo do idiota; é denominador comum dos seres humanos.

O próprio autor, quando aborda assuntos que o inquietam nunca deixa uma afirmação definitiva; tudo fica a pairar no limbo da incerteza: a dúvida sobre a pena de morte, a perplexidade perante a figura de Jesus Cristo que não venceu a morte, a hesitação entre liberalismo e socialismo versus conservadorismo, enfim, nada é definitivo nem definido.

Perante tantas incertezas, afinal, quem é o idiota? Será o doente Michkin ou qualquer um dos personagens perdidos e incertos que povoam este magnífico romance?

Ser idiota é, acima de tudo, uma definição social. Michkin é bom, ingênuo, generoso, logo… idiota. O mundo das aparências burguesas em que se afundou faz dele idiota sem culpa formada; na maior parte das situações ele é bode expiatório, bobo da corte ou instrumento de interesses. No entanto é nele que reside a humanidade; ou melhor, o resto de humanidade no universo social em que se insere.

Neste romance, talvez mais do que em qualquer outro está bem franca a decepção de Dostoiévski perante a humanidade. O formalismo nas relações sociais disfarça a hipocrisia e uma quase repugnância por qualquer espécie de sentimento.

Exemplo disso é a total frieza como é encarada a tentativa de suicídio de Ipollit. Este afirma: “Vou olhá-los nos olhos. Vou despedir-me do Homem”. Aos poucos, durante a longa descrição deste episódio, a “humanidade” se vai restringindo a Liebedev, o bêbado e a Keller, o ignóbil pugilista. Os outros, os socialmente bem-aceitos afastam-se e riem de Ipollit.

Trata-se de uma obra muito profunda e, ao mesmo tempo, bem humorada, onde o autor procura pôr em relevo as grandes contradições do ser humano, questões que para sempre ficarão sem resposta: a natureza do bem, do belo, do mal, do ódio, da aversão, do amor, etc
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Pam 20/02/2012

O melhor Livro que eu já li!
Embora o autor tenha inúmeras obras fascinantes, com certeza essa é a melhor novela que eu já li. Trata da corrupção do homem puro pela sociedade e seus inúmeros fantoches. A questão destacada no livro rodeia o limite do homem puro, anteriormente difundido por Rosseau, e sua possível destruição, que direciona o livro para um final completamente imprevisível. Puramente filosófico!!
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Poliana Calazans 26/01/2012

SPOILER o_O
Dizer que esse livro é prolixo é quase um clichê. O começo é promissor, Míchkin - até seu primeiro encontro com as irmãs - consegue realmente passar a impressão de alguém realmente inteligente, apesar do que os outros pensavam. Ele mesmo diz isso em determinada passagem. Depois... Parece que tudo sai dos trilhos e vira uma confusão só. É como se todos os personagens enlouquecessem e quisessem nos enlouquecer junto com eles. Definitivamente angustiante! Chega ao ponto de não querermos terminar a leitura e, ao mesmo tempo, querermos terminá-la na esperança de que as coisas finalmente se acertem. E o que acontece? Decepções atrás de decepções, afinal a realidade muitas vezes é assim mesmo; nossas escolhas impensadas ou mal pensadas podem nos levar a situações trágicas que mudam completamente todo o curso da nossa história. Em suma, o livro parece não ter final... De alguma forma nos faz pensar que a vida deles continua; não só a vida, mas as preocupações desmedidas com as "aparências" e com aquilo que "os outros pensam de nós mesmos".

Alguém já disse aqui em outra resenha que a idiotice em Míchkin está justamente no fato dele querer agradar a todos e é óbvio que isso é impossível. Uma grande idiotice, por sinal. Bondade e ingenuidade? Não percebi. Talvez, como já disse, só no início. O que vi foi uma mente doente por aceitação, por querer fazer parte do "grande coro" e que, por isso, se faz passar por ridícula e perde as estribeiras.

Dostoievski ao longo da história nos apresenta algumas categorias de pessoas, de amores, pensamentos... Mas é quase impossível localizar Míchkin em uma delas. O que é de se esperar, vindo de um personagem construído nos moldes fantasiosos de D. Quixote e no amor sacrificial de Jesus Cristo; se é que isso de fato ocorreu, uma vez que, no fim, "no amor abstrato pela humanidade você quase sempre ama apenas a si mesmo" (p. 509).

De qualquer forma, "O idiota" é uma obra inteligente e repleta de significados, como eu já imaginava; e vale a pena ser lida, senão pela história, ao menos pela INDIGNAÇÃO que nos provoca.
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Vinícius 28/01/2012minha estante
Três estrelas? É o fim do mundo! Que horror! Pelo menos quatro, é uma obra perfeita!


Poliana Calazans 28/01/2012minha estante
Está de bom tamanho, sr. VSS! E você é o culpado! rs




Kennedy 31/12/2011

Apesar de toda a prolixidade, vale a pena ser lido
CUIDADO COM OS SPOILERS. CUIDADO COM OS SPOILES.CUIDADO COM OS SPOILERS. CUIDADO COM OS SPOILES.CUIDADO COM OS SPOILERS. CUIDADO COM OS SPOILES.



Foi publicado em 1868 “O Idiota”, o segundo livro da trilogia das obras-primas supremas de Fiódor Dostoiévski – trilogia essa composta respectivamente por “Crime e Castigo”, “O Idiota” e “Irmãos Karamazóvi”. O romance do qual este texto se trata foi escrito em meio a vários problemas de saúde de Dostoiévski, mais precisamente crises epilépticas.

Esse é o livro que podemos perceber com mais clareza que quando Dostoiévski estava escrevendo havia algo errado. Isso pode ser visto pelo ritmo da estória. Não raro nos deparamos com cenas de 30 páginas, passando-se numa sala ou num quarto. Temos impressão que não vai acabar nunca, pois, se não bastasse várias frases são quase que repetidas. A prolixidade está presente em “O Idiota”. Provavelmente esse era o momento que o autor estava com problemas. Mas, conta a história, quando se recuperava, Dostoiévski voltava a escrever que nem uma metralhadora. Isso é perceptível em alguns momentos da estória. Em alguns momentos as tramas e situações dão uma guinada incrível.

Mas é aí que mora o problema. “O Idiota” torna-se um livro gangorra.

A crítica, porém, não vai ficar limitada a isso. Precisamos analisar, mesmo que rapidamente o enredo da estória.

O personagem central é o príncipe Liév Nicolaievitch Michkin, ou simplesmente Michkin. A estória começa quando ele volta da Suíça, onde estava passando por tratamentos médicos, devido à sua idiotia. O príncipe tem epilepsia e, além disso, durante todo o desenrolar dos acontecimentos é conhecido como um idiota, pois se deixa levar fácil pela conversa dos outros, principalmente por Agláia, que faz do príncipe um verdadeiro fantoche, e por conseguir ver nas pessoas mais pérfidas qualidades que os outros não conseguem enxergar.

O príncipe chega a São Petersburgo e vai à casa de Lizáveta Prokofievna, pois essa é uma parenta muito próxima sua. Foi a única que restou de sua família – não temos muito informação sobre sua família.

Durante a estória conhecemos várias figuras, como a família Epatchin e também a família Liébediev. Conhecemos o chato e tuberculoso Ipollit – que passa a estória inteira dizendo que vai morrer, que quer morrer, e até tenta se matar com um tiro, mas quando aperta o gatilho o revólver não dispara, pois estava vazio.

A melhor e mais intrigante personagem, porém, é Nastássia Filíppovna. A mulher é uma completa louca, mais louca que Emma Bovary. Passa a estória inteira enganando o príncipe Michkin e Rogójin. O príncipe apaixona-se por ela. Ela também o ama muito, e é justamente por isso que não se casa com ele, pois ela é uma mulher impura de sentimentos, ao contrário dele. Em outras palavras, ela não queria corrompê-lo e nem fazê-lo sofrer, por isso casa-se com Rogójin. Na reta final da estória, porém, ela procura, junto com Rogójin, o príncipe, e propõe casamento. Veja bem: ela pede para se casar com um homem, ao lado de uma pessoa que ela já tem um relacionamento há muito tempo, apesar de não ser um relacionamento feliz – pelo contrário, ela só faz criticar Rogójin e esnobá-lo (ele é rico, não é!). Porém, na hora de ir à igreja, ela, com medo, foge com Rogójin novamente. E quanto mais Nastássia pisa na bola, mais intuímos que a estória não vai acabar bem para seu lado. Aliás, para o lado de ninguém.

A narrativa do romance, como já dito, é cheia de rodeios e certa prolixidade. Outro defeito que o faz não receber cinco estrelas, é a quantidade de personagens inúteis para a trama central.

No mais, apesar de todos os defeitos e arrodeios, mas de cenas incríveis, a estória acaba de uma forma bem seca mas impressionante. No final, concluímos com convicção: Michkin é um completo idiota!!
Cristopher 31/12/2011minha estante
Bem bacana a sua resenha, só alerto para a questão dos spoilers, sei que resenhar sem adentrar no enredo é difícil e torna a resenha bem superficial, mas em sua resenha você descreveu várias passagens avançadas da história que eu, particularmente, detestaria ter lido antes de realmente ler o livro. Mas por sorte já o li hehe

Só discordo da sua resenha em alguns pontos, como com relação a quantidade de personagens secundários, acho que isso contribui ainda mais para a beleza dramática da obra, pois assim permite aqueles momentos eufóricos, bagunçados e apaixonantes que fazem um contraste absurdo em relação a outros textos dostoievskianos, como "Notas do Subterrâneo" que é ultra intimista e solitário. Achei um diferencial bem bacana dessa obra. É claro, há momentos cansativos com cenas desnecessariamente longas, mas acho que essa era justamente a intenção do autor, para contrastar ainda mais forte com as passagens alegres e eufóricas.

E sou fã incondicional do maravilhoso Michkin. Não gosto de vê-lo como um idiota, coitado, ele simplesmente era bondoso demais, me identifiquei demais mesmo com ele...


Ingrid 07/12/2012minha estante
O aviso "cuidado com Spoilers" me deixou com vontade de ler a sua resenha, mas prefiro ler o livro.
Por isso tive que pular.




Priscila856 26/12/2011

Vou recomeçar a leitura desse livro, pois em algum momento me perdi e passei a nao compreender mais nada. Acabei deixando ele de lado algumas semanas e qd retornei ja nao me lembrava mais os nomes dos personagens de modo que nao sabia mais de quem o autor estava falando, fazendo a maior confusao. Resolvi retornar num outro momento em que pudesse ler de uma tacada so. Literatura russa sempre mt profunda, excelente pedida sem dúvida por isso resolvi "economizar" a leitura desse. Recomendo!
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Cristopher 18/10/2011

Intenso!
Que história impressionante! Peguei este livro para ler despretensiosamente, é o primeiro que leio de Dostoievski, queria ver se conseguiria ver na obra do autor tudo aquilo que ouço dos amigos que já a leram. E só o que posso dizer é que esta obra "O Idiota" é infinitamente melhor do que eu poderia imaginar.

A beleza dramática do texto é absurda. As situações vividas pelas personagens são muito vivas, envolvem sempre muita paixão. Este livro conseguiu, ao longo de suas diferentes passagens, despertar em mim os mais diversos sentimentos, como intensa alegria (que risadas gostosas eu não dei ao ler as trapalhadas do maravilhoso príncipe!), ansiedade para que tudo desse certo nas idas e vindas amorosas do protagonista, terror diante das situações mais nefastas, e um profundo sentimento de tristeza pelas personagens em alguns momentos...

O livro é intenso, muito intenso. Terminei de ler ontem a noite e até agora não consigo parar de pensar no final. As passagens eufóricas e alegres fazem um contraste absurdo com esses trechos lúgubres. Fiquei realmente pasmo, definitivamente eu não estava preparado para um final desses!!

É realmente difícil resenhar esse livro, pois assim como ele causou em mim uma avalanche de sentimentos durante a leitura, ao relembrar das passagens esses sentimentos retornam e se embaralham na mente.

A dica que eu posso dar é: leiam o livro!! Vale MUITO a pena! Até agora estou muito impressionado com a história. Uma das melhores leituras que já fiz. Leiam, leiam!!
Kennedy 31/12/2011minha estante
"definitivamente eu não estava preparado para um final desses"

Sério?! Tipo, que ele ia voltar para lá eu fiquei surpreso - nem tanto. Mas o que aconteceu com Nastássia foi meio que inevitável - impressionante , porém.


Cristopher 31/12/2011minha estante
Kennedy, é meio complicado comentar isto aqui no skoob devido a questão dos spoilers (realmente às vezes pareço chato em relação a isso, mas só quem já leu acidentalmente um spoiler que estragou um bom livro sabe o quanto isso é ruim! hehe), então só o que posso dizer é que o fim da Nastássia e ainda mais especialmente o fim da Agláia me surpreenderam bastante. Eu já havia imaginado vários desfechos no decorrer da leitura, mas nada passou perto do final dessas personagens. Inclusive esse pra mim é outro ponto forte da obra, pois a história teve uma reviravolta muito grande nas últimas 100 páginas mais ou menos, de momentos extremamente eufóricos para esse final absolutamente lúgubre e cinzento.


Katsumi 12/03/2013minha estante
Tirou toda a minha necessidade de fazer uma resenha. Descreve perfeitamente o que eu senti!


Vivi 08/10/2014minha estante
Doida pra ler, e depois dessa apresentação vai pra minha lista. Li Crime e Castigo e achei fantástico!


Guy 23/02/2016minha estante
Valeu pela dica, comentário bem escrito e expressando o sentimento perante o livro.


Lenicio 02/04/2020minha estante
O Príncipe reúne todos os atributos virtuosos: bondade, honestidade, gratidão, generosidade, indulgência, humildade, paciência.
Exatamente por isso não se encaixa na sociedade e é tido como um idiota.
Essa contradição central se espraia em inúmeras situações ao longo da obra, numa narrativa envolvente que nos leva a refletir sobre o que realmente importa em nossas relações.


Marli.Ramires 06/04/2021minha estante
Então espero que vc já tenha lido Crime e Castigo e Os Irmãos Karamazov, que são, ao meu ver (ou melhor, ao meu ler) muito superiores! Estou nos 52% ainda e estou sim querendo pegar esse príncipe no colo e imaginando o tanto que essa sociedade julgadora e egoísta ainda não vai aprontar com ele.
Sigamos!


Ju.Meneghel 07/08/2021minha estante
Estou lendo "Maravilhosa graça" de Philip Yancey, ele cita o livro ", depois dessa resenha vou ler com certeza!


Marcos.Azeredo 09/08/2021minha estante
O escritor que eu mais gosto.


Marcos.Azeredo 18/10/2021minha estante
Eu estou O idiota pela editora Nova Fronteira e estou gostando.




Gláucia 09/07/2011

O Idiota - Fiódor Dostoiévski
Dos livros do autor, um dos melhores e o que mais me impressionou. Personagens completamente perturbados e extremamente complexos, deve ser um prato cheio para qualquer estudioso da psiquê humana. É a história da destruição de um homem por causa de sua bondade (ou ingenuidade, sei lá).
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Letícia 20/11/2010

Não sei se foi porque foi o primeiro livro do Dostoiévsky que eu li, mas para mim esse é o melhor livro dele. Achei a história muito envolvente e também supreendente. Adorei a forma que o autor desenha os personagens e como o protagonista vê os outros personagens. Foi um livro que me fez pensar muito sobre mim e sobre as outras pessoas.
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ReiFi 13/08/2010

O Idiota - Dostoievski
Imaginem a junção dos personagens Dr.House, Dr. Wilson (melhor, e único amigo de House), Jesus de Nazaré e Dom Quixote. E então, o que temos? O Príncipe Liév Nikoláievitch Míchkin, da obra “O Idiota”, de Dostoievski (sim, o gênio está de volta ao blog).

Lidos, aproximadamente, 25% do livro, e com uma narrativa em terceira pessoa, Dostoievski nos conta uma estória de um personagem que consegue condensar bondade, honestidade e sabedoria – sem, no entanto, magoar uma só alma viva (acaba aqui a semelhança com Dr. House).

Passados 4 anos vivendo na Suíça, Míchkin volta à Rússia apenas com a roupa do couro e um pequeno pacote com mantimentos. Resolve, então, visitar alguns conhecidos com o intuito de “se localizar” em seu país. Foram duas casas, sendo a primeira, constituída por um general, esposa e adoráveis 3 filhas – onde fica sabendo que a mais nova delas está sendo “convidada” a casar-se com um rapaz...

Para saber mais acesse:
http://catalisecritica.wordpress.com/2010/06/06/o-idiota-dostoievski/
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Paulo 12/04/2010

Agora não
Interrompi a leitura na p. 276!

A tradução não está ajudando nada. A história tem alguns momentos profundos de reflexão do personagem principal, mas, fora isso, acredito que as intrigas malucas acabam se sobrepondo ao que poderia haver de mais "humano".

Enfim, não está me interessando neste momento.
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Lima Neto 05/05/2010minha estante
A Martin Claret nunca ajuda nas traduções...




Têco 17/03/2010

Obra de Dostoiévski e das boas, retratos de uma obra típica.
Fabuloso! Fantástico! Estória muito bem contada, trama cativante aliado a enredo rico, significativo (da vida, sobre a vida, pessoas, famílias, sociedade, cultura, ódio, amor, ganÂncia, cobiça, poder, ego pessoal e pressão social... religião, críticas a igreja católica, círculo social e crítica a vida de aparÊncias sem base e profundidade de amizade... fofocas... ,humilhações, orgulho, vaidade, maturidade imatura(sem inocÊncia e verdade, ou sem centro) e fraquezas (mudanças, de comportamentos, externas, sem consolidações internas), bajulações, confiança, desconfiança, vícios (principalmente no álcool mas também relacionados a questões pessoais, características pessoais, falta de moralidade e preguiça), pedidos de dinheiro emprestado. Personagens fascinantes como o Mickin (bem elaborados a estória é bem elaborada, congruente, profunda, bem trabalhada, precisa de sentido).

Receitas de um grande livro e ainda com o encanto de se tornar um clássico e jamais ser esquecido por quem o lÊ excelentemente escrito e com riqueza de conteúdo e detalhes muito grande, com destaque ao aspecto psicológico dos personagens (que é INCRÍVEL) configurando uma grande obra com o encanto de marcante..a leitura é muito gostosa e cativante, pela qualidade e riqueza de detalhes apresentada, sobretudo no aspecto psicológico dos personagens, e a estória é muito bem contada.

É o terceiro livro de Dostoiévski que leio (Crime e Castigo e Os Irmãos Karamazovi), e nele, assim como nos outros, trata também de desiquilíbrios (psíquicos) das pessoas, relacionando o álcool e a degradação moral e social. Também paixões desenfreadas aliadas a ansiedades. De outro lado uma busca por algo maior, ou apenas sua constatação, de algo divino. De um lado a sucumbência, de um lado o lado frágil e de outro a saída do religioso.

Muito boa a leitura, experiência indescritível.

Excelentemente escrito, inteligente, vivo, sagaz, seriam características dadas a obra, sua escrita e leitura.

É impressionante como é bem torneado o personagem do príncipe Mickin, o qual lido jamais esquecido. Há uma beleza no personagem, no tocante ao espírito, razão, emoções, anseios, algo bem humano e com uma beleza relacionada a ele, assim como em outros personagens, no tocante as mesmas emoções e anseios e o lado humano, frágil, mas vivo, encantador, imortal e terreno de imperfeições. Os vícios e agruras são muito bem relatados e com um lado mágico, de imperfeição, mas com algo de superações e humano, com um bem e um carne e osso por trás das ações e relações, um imortal e um carne e osso, levando nessa obra ainda a se pensar na singularidade de cada indivíduo, a aceitação de que coisas são besteiras frente a discriminação e preconceito, se considerado também um lado singular, e de que a vida passa, e o que nos resta é o mistério dela assim como nossas angustias e fragilidades, torneados, rodeados, surpreendidos, mexidos, duvidosos mas tocados, por nossa transcendentalidade.

Realmente um romance típico de Dostoiévski, que escrito no século XIX continua atual.
Kennedy 31/12/2011minha estante
Concordo com tudo, menos isso: " 'precisa' de sentido".

As aspas foram ironia ou não? Pois, apesar de ótimo, "O Idiota" é muito prolixo - se bem que isso não o prejudica tanto, as vezes até ajuda.


Têco 04/01/2012minha estante
E aí, o "precisa" quer dizer precisão.. Você me pegou num ponto em que uso e tenho usado bastante as aspas e isto para determinar, precisar um ou uns termos. Que seja um "louvor" (e aí vem as aspas, novamente) a importância e dificuldade da comunicação, da literalidade dos termos (e sua importância também), e de uma maneira um pouco distinta com as aspas (alertando pra palavra e seu significado) Neste caso, do "precisa", o motivo parece um tanto desnecessário (sendo que você e pode houver de outras pessoas não ter entendido algo importante e de muito fácil entendimento na sequência do colchete), então, acho que as aspas foram mal colocadas, confirmando sua opinião, e a minha de que umas das maiores propriedades desta obra acho que é a sua precisão.
Também quero ser mais criativo, intuitivo, oral, com menos prolixidade; longo, mas no ponto. Com estas características que surgem os tratados. Algumas pessoas dizem que esta obra de Dostoiévski é prolixa, eu realmente não acho; não veria, enxergaria, obra de melhor qualidade, com cortes e denominada assim como sucinta, positivamente.


Têco 04/01/2012minha estante
Não sei se essa precisão é completa, mas mira pra este lado, chega pra lá e perto, direciona em essência e em um mundo de vícios e virtudes, nesses aspectos tocados no livro, quantidade e parcelas da vida, que não é um esgotado e completo, mas pra sua obra é muito coadunente, significante (se for ver quantos aos anseios dos personagens e moralidade, então).

As aspas dizem respeito a interpretação também, e para uma interpretação mais precisa, existem as várias que "estou sem o estudo", lógico, filológica, mas o que quero dizer é que é muito importante e não é fácil como pode parecer a comunicação em geral. À realizando bem é de grande valia e apreciação.
Não veria esta obra mais sucinta. Tudo nela é muito vivo, cheio, instigador.


RaphaellaKaoana 28/09/2012minha estante
Mew senhor... por essa resenha TENHO q ler esse livro, já me apaixonei!! :D


Bruno Trindade 09/10/2012minha estante
cara, você realmente gosta de adjetivos.


Teco 03/08/2014minha estante
Tipo de beijar o pé do padre, algo da saída do religioso e degradação.


Matheus.Cardoso 14/10/2023minha estante
As várias páginas dedicadas e destinadas ao apredejamento da moça na vila é umas das partes mais fascinantes e verdadeiras do livro. O encanto do coronel e a "dupla de dois" que fez com Mickin mentindo para ele quanto ao destinado da noite também é incrível. Já fiz essa dupla com uma pessoa com o manto de Jesus. Acredito muito que esse livro é a melhor coisa escrita e não só da história da humanidade.


Matheus.Cardoso 14/10/2023minha estante
* General. Essas páginas mostram o momento do ego medo social pressionado e dessas pessoas da vila "juntas". O comportamento de Mickin é totalmente o oposto.


Matheus.Cardoso 14/10/2023minha estante
Todo o explícito é muito marcante. Quando Mickin pode cantou Aglia, foi tentado ali por um algo maior de atração.




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