O Idiota

O Idiota Fiódor Dostoiévski




Resenhas - O Idiota


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Nicolas29 03/12/2021

Com certeza merece uma releitura!
Recomendo a leitura! O livro apesar de confuso para mim em muitas partes, possui uma história envolvente, sem contar pelo título que também atrai essa curiosidade. Com ctz irei reler para compreender melhor algumas partes!
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Marcelo.Alencar 25/11/2021

Formidável
Entre no mundo psicológico de Dostoiévski. Em
O Idiota vc vai perceber a luta de um ser bom e leal gratuito, sem pretender nada em troca! Por muitas vezes confundido como um idiota por uma legião de aproveitadores!
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Dernhelm 31/10/2021

O Idiota
Este livro foi meu primeiro contato com a literatura russa, e confesso que estava com certo medo de começar, mas achei uma leitura bem fluída.
Amei como o livro retrata vários "barracos" envolvendo todos os personagens e o complexo relacionamento entre o Príncipe Míchkin, Nastácia Filíppovna, Rogójin e Aglaia Ivanovna até chegar aos acontecimentos finais. E que final! Criei várias teorias sobre o final mas o que de fato aconteceu me deixou surpresa.
Recomendo muito, e com certeza lerei outros livros do Dostoiévski.
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Igor 30/10/2021

Perfeito
Com uma narrativa quase que frenética e impulsionando a curiosidade do leitor, o autor constrói um dos seus grandes livros. É maravilho ver a construção dos personagens nessa obra e como o psicológico deles se mostram complexos. Excelente livro, estou encantado.
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Zaqueu 25/09/2021

Até que ponto vai a maldade humana
Em mais uma história de impactar a gente, vemos a que ponto a maldade humana chega. Particularmente sinto que vivemos num mundo onde nossas compulsoes nos leva a fazer coisas que não queremos fazer.
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Ludmila 18/09/2021

Adorei! O ritmo de leitura é diferente dos outros livros do Dostoievski, achei mais fluido porém mais denso. Não recomendo como primeira leitura do autor.
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Alana 11/09/2021

"O Idiota" é mais uma obra de Dostoievski que tive a oportunidade de ler, e se mostrou uma das minhas preferidas. O romance relata o retorno à Petersburgo do doce Príncipe Míchkin, de um sanatório na Suíça (o príncipe tem epilepsia). Já no caminho nosso Idiota começa a encontrar os demais personagens importantíssimos para o desenrolar da narrativa. Nosso príncipe se depara com a sociedade Russa e seus diferentes nichos, transitando por eles com sua singularidade.
Não é uma obra maçante de ler, apesar de denso, e a edição conta com desenhos de Oswaldo Goeldi que ajudam no deleite da leitura. Ao final, a edição também apresenta, a identificação de cada personagem, recomendo o uso pois pode parecer um pouco difícil lembrar todos eles (pelo menos eu sempre tenho essa dificuldade nas obras do Fiódor).
O príncipe é certamente um personagem que vale a pena conhecer, o livro possui diálogos ricos demais e a atmosfera da cena final é surpreendente e bem construída!

?[...] aqui existe a sentença, e na certeza de que não se vai fugir a ela, reside todo o terrível suplicio, e mais forte do que esse suplício não existe nada no mundo. Traga um soldado, coloque-o diante de um canhão em uma batalha e atire nele, ele ainda vai continuar tendo esperança, mas leia para esse mesmo soldado uma sentença como certeza, e ele vai enlouquecer ou começar a chorar.? (p.33)

?Olhem para uma criança, olhem para a alvorada de Deus, olhem para a relva do jeito que cresce, olhem para os olhos que os olham e os amam...? (p.621)
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Jean781 02/08/2021

Ser um idiota ou não ser?
É fascinante a forma com que Dostoiévski perscruta a psicologia humana, investigando a sociedade russa da época, mostrando como os indivíduos acabam estabelecendo relações entre si, que com frequência são muito conflituosas, há de ser dito e recheando estas relações em construção com variadas discussões sobre inúmeros temas, passando pelo clima político e intelectual, pela fé e religião entre vários outros. Nestes profundos diálogos, é analisado também escritores russos, o que acho muito interessante, principalmente pela forma que Dostoiévski faz a análise. Há alguns aspectos históricos e questões patrióticas, discute-se amiúde o que é "ser russo". É fascinante como ele nos mostra as paixões e loucuras que movem estes indivíduos. Muitas loucuras diga-se de passagem. Ou como a vida de quase todos gira em torno de opiniões alheias, status, riquezas ou a falta delas. O que ainda se vê hoje em dia, diga-se de passagem, ok parei. Há também os sujeitos que estão, digamos, caídos de forma qualitativa na opinião pública, os miseráveis, os bêbados, em suma os indesejáveis para a alta sociedade. O livro traz personagens realistas, profundamente humanos, com uma gama de defeitos de caráter só equiparável à própria realidade. O protagonista é a encarnação de um ideal de bondade e honestidade, um santo Quixotesco, que porém, sente que lhe é mais apropriado a solidão dos alpes suiços do que viver em meio a alta sociedade russa. O que a mim é nada surpreendente, ter relações com as pessoas é algo que demanda esforços titânicos. Na minha opinião apenas uma nota é possível para um clássico desses, a máxima."
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Laianny Almeida 23/07/2021

Um romance interessante
A história gira em torno do príncipe Michkin que após anos de internação por ter ataques de epilepsia, aos 24 anos volta a sua cidade natal para reencontrar pessoas próximas de sua família. É quando conhece a jovem Nastacia pela qual desenvolve um enorme sentimento de compaixão, sentimento esse que é expressado com vários outros personagens. Sendo uma pessoa de personalidade maleável, bondoso e modesto o príncipe passa a ser comparado com personagens famosos conhecidos pela sua facilidade em perdoar e aceitar a chateação, daí sem chamado se IDIOTA.
É uma narrativa envolvente que reúne personagens de várias famílias que tem a finalidade de realizar o casamento das filhas, sendo a mais nova Aglaia de interesse do príncipe.
Fica evidente o forte interesse da sociedade da época pelo dinheiro, poder e cultura, sendo esses critérios indispensáveis para serem aceitos.
Em meio a uma tragédia o livro finaliza reforçando a personalidade do príncipe como a pessoa que faz tudo pelos outros sem pensar uma única vez em si.

Vale a pena a leitura!
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Caroliny 19/07/2021

Que edição de bosta
Que tortura ler uma tradução tão ruim dessa. Desatualizada, mal feita, suja, incompreensível. Edição tenebrosa! Nem revisão teve. Vi cada erro grotesco? Pior coisa que eu já li, com total certeza. Levei
q u a t r o (04) anos pra concluir a leitura. Foi penoso! Quanto à história nem posso opinar, posto o tanto que a tradução e ausência de revisão estragaram o livro.
Roberto 28/07/2021minha estante
A edição que leu foi da Martin Claret , da Nova Fronteira ou 34?




Edna 11/07/2021

Idiota ¿
"A ideia central do romance é representar um homem positivamente belo" Dostô

Diferente das obras conhecidas esse sem dúvida foi o que me exigiu mais, obra escrita em uma das piores fases do autor, que entre crises de eplepsia registrava sua indignação pelo homem, e esse reflexo é bem presente desde o protótipo de atingir o grau supremo da evolução do indivíduo, quando ele é capaz de sacrificar-se em benefício de todos.

A história tem inicio quando quase em farrapos segurando uma trouxinha, dado a circustâncias provenientes de sua vida de  orfão que viveu boa parte de sua juventude em um sanatório onde tratava de um quadro muito elevado de eplepsia;  Liev Nikoláievitch Míchkin,  um nimguém como é  taxado desde o inicio da história   pelos personagens fanfarrões, bonachões e ardilosos que se julgam superiores,  entre Eles Parfen Rogogin e Liébediev, que recepciona o jovem  na estação de trem,  e já o tratam como a um  Idiota, mas desconhecem suas origens e a grande fortuna que herdará em breve que até o próprio  príncipe desconhece.

A primeira visita Ele faz à familia de Lisavieta Iepántchin,  uma parente distante, e conhece as tres filhas cada uma com sua excentricidade.

Mas o tema central sem spoiler algum é um belo e complexo triângulo amoroso entre o Principe que se apaixona no momento em que vê a foto da misteriosa Nastácia Filíppovna a qual está comprometida de uma forma muito estranha com o terrível Rogójin e ao final muda o triângulo de uma forma muito tensa, e serão 710 páginas com personagens atormentados, para pesarmos o valor de um ser humano, uns tão nobres e outros com ações inimagináveis e  mesquinhas, reflexões e o massacre psicológico vivido pela culpa como em "O último dia de  Condenado" de Victor Hugo, o personagem Hippolit, enfrenta  seu fim carregado de dor, ódio, e muito tormento.

Tem um capítulo dedicado ao suplício de Cristo, não como Ele é retratado em tantas esculturas e quadros famosos mas Dostoiévski nos faz sentir que tão falsas são estas representações com um Cristo com um semblante suave, e em um quadro na casa de Rogójin que retrata a dor, muito sinistro mas uma representaçao de Cristo recém-retirado da cruz após seu terrível suplício na forma plena da tortura, o artista captou na íntegra todo o real martírio.

A obra é reflexiva e cheia de referências  à grandes Autores como Cervantes, Gogol , Turgueniev e trás à vida personalidades históricas como Napoleão; Pedro o Grande; o livro de Apocalipse, no que refere aos simbolismo, fonte da vida . " Aquele que tem sede, venha, e quem quiset receba de graça a água da vida" Apocalipse, 22;17.

Leiam e não percam essa oportunidade de caminhar ao lado de Míchkin, um raro exemplar da alma humana com um coração puro e sentir que ainda podemos acreditar na bondade humana como a pequena Anne Frank escreveu em seus diários.

Dostoiévski diz que para ele só Cristo é uma pernonagem positivamente bela e vê Dom Quixote como personagem mais bem-acabada da "literatura cristã" e ressalta a comicidade de Dom Quixote e a de Pickwick de Dickens também ser cômico, eis a consideração pelo humano o apego à justiça e à bondade.
Leiam?

#amudezdomeugrito
#Oidiota
#Dostoiévski
#Literaturarussa
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Flávio 03/07/2021

Prícipe Míchkin, mistura maravilhosa de Dom Quixote e o cristão
A bondade do protagonista parecendo ser ingênua, acreditem, não é, acho que isso que o torna meio Dom Quixote, meio Cristo. O essência do sentimento religioso não está de forma alguma na razão, e portanto não necessita e não passa pela racionalidade ocidental. Resenhar Dostoiévski, seria muita pretensão da minha parte. Mas como sempre, personagens marcantes e auto bibliográficos. Muitos diálogos e enredo marcante e por vezes cansativos, mas muito interesante e filosófico: seria Michkin um niilista?
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Gabriel Alencar 30/06/2021

Fascinante!
Galera, vamos começar falando dessa edição. Pra ser bem honesto com vocês, assim que eu peguei o livro e vi que era da Martin Claret me deu um frio na espinha. Não precisa ser muito literato pra saber que essa editora é ruim que dói e tem umas edições deploráveis de clássicos. Mas, para minha surpresa, dessa vez ela acertou! Não sei quem foi contratado por lá, mas deu certo. Edição maravilhosa!

A tradução foi muito bem trabalhada, inserindo aí traços de coloquialismos que são tão importantes para a obra de Dostoiévski, que decididamente não escrevia para elites. Temos palavras simples e até algumas expressões que soam estranhas quando lemos histórias "de época", mas que são totalmente verossímeis e se encaixam como uma luva na obra.

Mas eu me adianto, vamos voltar um pouco. Em linhas gerais e à guisa de sinopse, este livro conta a história do príncipe Míchkin e suas aventuras na sociedade russa do fim do século XIX. Ele é um cidadão simples, embora tenha título real não é rico e acaba se relacionando com personagens como a belíssima mas imprevisível Nastássia Filíppovna, o dúbio amigo-rival Rogójin e a família Epantchín.

Embora Míchkin seja doente e epilético, nosso herói é chamado de "idiota" porque, no fundo, é uma pessoa boa e não faz joguinhos de segundas intenções igual aos outros. "Idiota" porque é alguém simples, ingênuo e (por causa disso) com pouco tato social. Nas palavras do próprio autor:
"Mas Michkín não via nada pela outra face, não sabia reconhecer correntes submarinas." (p. 677)
Quanto à estrutura do livro, ele é divido em quatro partes. Lembro que assim que terminei a parte I do livro, me peguei pensando que se Dostoiévski tivesse vivido na época do capitalismo, tê-lo-iam acusado de burrice. Acontece que essa primeira parte é tão boa, tão completa e termina de um jeito tão impactante, que teria sido mais inteligente fazer uma série ou trilogia, em lugar de juntar tudo num lugar só. É brilhante, é fascinante. É um absurdo de bom. As outras partes nem tanto, mas esta primeira foi sensacional.

Passando à resenha, no quesito de técnica literária, interessante como, com o passar do tempo, nossos olhos se abrem para algumas coisas que não conseguimos ver antes. Não é a primeira vez que leio Dostoiévski e tenho certeza de que esta não foi a primeira vez que ele fez isso: um monte de "tell" em vez de "show", ou seja, em vez de mostrar as cenas, ele simplesmente passava por alto, inclusive sem mostrar exatamente o que os personagens falavam.

Já é a segunda vez em pouco tempo que vejo um escritor renomado fazendo isso (a primeira havia sido Emily Bronte, resenha AQUI) e novamente eu fico aqui me perguntando até que ponto a máxima "mostre, não conte" deve ser levada como absoluto em todos os casos. Não digo que eu tenha cacife pra quebrá-la assim de chofre, mas que, pelo menos, possa ousar de leve quando a situação permitir.

Até agora não consegui descobrir o que há em Dostoiévski que fisga a gente de um jeito tão certeiro. No fundo, acho que é seu realismo combinado com uma linguagem franca, como nós realmente entramos nas cenas dos personagens e seus sentimentos. Aquela descrição que ele fez do cadafalso, nossa!, foi de arrepiar e ao mesmo tempo capturou minha atenção de modo que não tive escolha senão ler tudo. Veja só esses trechos:
"Ficou tão desconcertada que nunca mais abriu os lábios. Naqueles outros tempos o povo ainda era bom com ela, mas quando voltou, escangalhada e doente, ninguém mais teve pena." (p. 90)
"Despojado de tudo, e de tudo carecendo, outra coisa não sendo aqui embaixo senão miserável átomo no vórtice da circulação humana, natural é que ninguém me respeite e que eu não passe de um joguete para o capricho alheio, sendo apenas pontapés a vantagens que de tudo isso me resulta." (p. 255)
Ah, e outra coisa! É reviravolta atrás de reviravolta! A trama fica cada vez mais complexa a cada capítulo. Impressionante! Na verdade, tem vários capítulos que terminam praticamente num cliffhanger, ou seja, força você a continuar a leitura pra saber o que vai acontecer. Tática velha, mas eficaz.

Existe uma coisa que Dostoiévski e Érico Veríssimo fazem que é uma espécie de contrassenso literário: eles contam histórias e causos que em nada contribuem para o enredo; mas que são terrivelmente fascinantes e se não estivessem no livro, seria um buraco. Histórias simples, causos de personagens, mas que fisgam e dão trechos interessantes como esse:
"E em seguida, de uma vez para sempre, completo vácuo, tudo acabara, fora deixada sozinha, como... mosca execrada desde o começo do tempo." (p. 191)
Não é sempre que um autor faz referência a seus heróis por meio de seus livros. Aqui, ouso dizer que Dostoiévski mostrou uma de suas influências: tão somente, Dom Quixote de La Mancha, por Miguel de Cervantes.

Mas o que mais apaixona no livro é o estilo e o conteúdo do próprio Dostoiévski. Cheguei a comentar isso em outra resenha dele (creio que foi nos Irmãos Karamazov): não canso de me assustar como os dilemas trazidos pelo autor podem ser tão contemporâneos. Ele fala da Rússia czarista, eu falo do Brasil do século XXI e tanto eu como ele não temos escolha senão concordar com Lizavéta Prokófievna e dizer:
"Arre! Tudo está de pernas para o ar, tudo está de cambalhotas!" (p. 360)
Ou então o trecho o herói do história, o príncipe Mitchkin, comenta:
"— Apenas quis significar que uma perversão de ideias e de concepções — conforme se expressou Evguénii Pávlovitch — com a qual nos defrontamos muitas vezes, é, infelizmente, muito mais a regra geral de que um caso excepcional." (p. 426)
Temos aqui, como não poderia deixar de ser, vários personagens doentes. Aliás, me parece que a grande doença de Michkin é a bondade em excesso, o auto-sacrifício não saudável, que leva à perdição. E temos aqui uma abordagem sociológica bem interessante: quem pode delimitar com clareza os limites desse auto-sacrifício? O que é loucura pra um pode ser um grande ato de amor para outro? Eis a questão.

O livro traz muito bem os melindres da sociedade russa do fim do século XIX. Como falar ou abordar um assunto, o que é considerado digno ou não. Problemas da high society mas de um jeito muito humano e introspectivo: uma verdadeira aula para Jane Austen, que tenta fazer o mesmo mas que tem como resultado só um sono inesgotável pro leitor.

Assim como Veríssimo, Dostoiévski traz o que a sociedade realmente tem pra mostrar, passando pelas camadas mais baixas e mostrando também a vileza e futilidade das mais altas. Interessante notar que, muitas vezes, a ficção parece exagerada, mas quando se fala da realidade, descobre-se que ela é ainda pior. Érico falou sobre isso, mas o próprio autor deixa seu parecer:
"Se qualquer autor o inventasse, os críticos e aqueles que sabem a vida do povo gritariam imediatamente que era falso e inverossímil; lendo-o nos jornais, como coisa que acontece mesmo, a gente só tem de, através desses fatos, ir estudando a vida russa, em sua múltipla realidade." (p. 626)
Sou muito suspeito pra falar, porque eu simplesmente amo Dostoiévski. Não creio que tenha lido nada dele e não tenha gostado (e olha que já li um bocadinho). Engraçado que toda vez que leio algo dele, eu penso no fim: "Este é meu livro favorito dele". Não foi diferente com este aqui.

"O idiota", no fim das contas, é uma história com a qual a gente pode se conectar – muito embora não sejamos russos, tampouco vivendo no fim do século XIX. E é justamente isso que torna a obra mais atemporal e impressionante. Um livro magnífico, de um autor que um dia terei lido todas as obras. Mal posso esperar por isso.

site: https://escritoraoacaso.blogspot.com/2021/06/resenha-o-idiota.html
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Marcio 29/06/2021

Dom Quixote russo
Uma triste história mas que demonstra que a bondade e o amor são vistos como loucura pela sociedade hedonista.
Assim como dito por diversas resenhas não é uma leitura muito fácil, e em vários momentos você se sente cansado diante de tantos "mexericos" e picuinhas. No entanto uma reflexão posterior nos faz questionar se a vida de muita gente não é mesmo assim? Perdem tempo e a paz cuidando da vida dos outros em picuinhas e coisas que não lhes dizem respeito.

Sobre a edição da Martin Claret
A tradução é feita de forma indireta do francês. Não entendo russo e muito menos francês, então não posso opinar sobre a qualidade da tradução, no entanto posso afirmar que caso Dostoievski tivesse escrito em português ele seria muito bem escrito e agradável de ler. O emprego moderado de uma linguagem mais formal e até arcaica em alguns momentos deixa a história mais poética e reforça a ambientação de época. Com certeza é um livro que desafia o leitor na sua forma e exige aprender palavras novas e até mesmo novas formas de emprego de palavras conhecidas, ou seja, para além da história ele possibilita ver a língua portuguesa sendo empregada de forma agradável e enriquecer o conhecimento da mesma.

Em termos físicos o livro é bem encadernado e bonito. A fonte marrom não atrapalhou a leitura e a diagramação do livro é bem feita e favorece uma boa experiência de leitura.
No entanto é necessário uma urgente revisão por parte da editora pois contém muitos erros de digitação e formatação em algumas frases ao longo de todo o livro. Esses erros não condizem com a robustez dessa edição, tem-se impressão que foi uma edição feita as pressas.
No geral vale a aquisição por tratar-se se uma edição de luxo de uma obra importante da literatura universal.
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Bruce 17/06/2021

O maravilhoso príncipe Míchkin
O carisma do protagonista é o melhor do livro. Como aspecto histórico, é muito curioso notar a consideração sobre doenças mentais no século XIX. Achei o roteiro da história um pouco prolixo e por vezes monótono, mas seu enredo é sem dúvida interessantíssimo.
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