Pedro 23/09/2024
Ok, tô escrevendo contra meu gosto essa "resenha" no skoob ao invés de um comentário no meu progresso de leitura. Mas o comentário que tinha postado tava com uma escrita tão feia que decidi apagar, e agora tô com preguiça de refazer toda essa manobra. E, de fato, é horrível escrever textos longos nesses comentários porque eles têm um espaço minúsculo, de forma que é preciso scrollar pra ler o que você já escreveu.
Enfim, finalmente acabei essa leitura! Tava cansado já porque é um texto longo, e a explicação sobre alguns filósofos que eu já conhecia me deixava enfadado. A leitura é leve e tudo, mas é monótona, ou melhor, monóloga; literalmente o Alberto falando unilateralmente sobre filosofia e a Sofia escutando e confirmando: "compreendo". Mas, assim, realmente é ""didático"" (preciso aprender uma palavra pra susbtituir essa nesse contexto) em alguns momentos, mas no geral é uma grande simplificação e redução da filosofia, que eu quase colocaria como desnecessária se não fosse útil pra quem nunca ouviu falar de alguns pensadores ocidentais. Se não fosse a sociedade em que vivemos, acho que todo mundo já saberia, desde a escola ou da vida, do que o livro coloca acerca dos pensadores e muito mais. O fato é que a filosofia cai, cada vez mais, como uma matéria inútil porque a produção filosófica não está em alta como mercadoria atualmente, e é precarizada, desvalorizada e de difícil acesso portanto. Por isso, não diria que o livro é totalmente denecessário. Eu mesmo não conhecia algumas coisas sobre o helenismo e, principalmente, o período romântico da Alemanha, do qual Hegel foi filho. Foi mágico pra mim situar Hegel nesse momento histórico, interessante por si só, mas, que sei agora que está intimamente relacionado com a sua filosofia, e ganhou um sabor a mais.