Uma Viagem à Índia

Uma Viagem à Índia Gonçalo M. Tavares




Resenhas - Uma Viagem à Índia


5 encontrados | exibindo 1 a 5


Silvana (@delivroemlivro) 11/01/2018

"As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos." Fernando Pessoa
É prosa mas parece poesia, é James Joyce, é Camões, é Homero, é Shakespeare. É Fernando Pessoa. É sobre nosso tempo, é sobre nosso passado. Verdades inconvenientes sobre a (sempre previsível) natureza humana da forma mais bela possível. Recomendo muito!!
comentários(0)comente



ThelioFarias 05/09/2017

Lusíadas de nosso tempo
Gonçalo Tavares repete Camões e escreveu seus Lusíadas, nesse excelente livro que narra as aventuras de uma viagem a Índia.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



*Carina* 07/02/2011

Melancolia contemporânea (um itinerário)
Não posso começar essa resenha de outra forma que não seja dizendo que Gonçalo é um gênio da literatura. Transformar um Épico sobre uma viagem à Índia, dividido em cantos e estrofes, num tratado sobre a vida contemporânea é quase inimaginável; mas foi exatamente o que ele fez.

O subtitulo do livro "Melancolia contemporânea (um itinerário)" é perfeito, e diz muito mais do livro do que o título em si. Porque muito mais do que viajar até a Índia, o que Bloom faz é um percurso de vida. Ele busca, como buscamos todos, respostas, sabedoria, amor, algo que lhe traga paz ao mesmo tempo que o empurre para a vida. Ele sai de Portugal fugindo de uma situação trágica e acredita que na Índia, tão mística e antiga, encontrará o que em casa não conseguiu. Acompanhamos Bloom então durante sua jornada, esperando e torcendo que ele encontre a paz e a felicidade - e a cada estrofe percebendo que a vida não é bem assim. O que me restou do livro é que não há esse Éden que buscamos. Preocupamo-nos muito com o que é a vida, com a busca da felicidade, com grandes acontecimentos importantes, e acabamos paralisados de tanto pensar, não percebendo que a cada dia a vida passa, e somos nós que não damos peso ao que nos acontece.

Através de Bloom, Gonçalo traça genial e minuciosamente o itinerário que nós, maníacos e melancólicos "pós-modernos" vivemos. E tudo isso com uma escrita ao mesmo tempo crua, irônica, leve e acolhedora. Como esses quatro adjetivos podem representar uma mesma escrita? Só lendo Gonçalo para sentir.
Mag 07/02/2011minha estante
Excelente resenha! :)


Paula 07/02/2011minha estante
Linda sua resenha, Carina, fiquei com vontade de ler! bjs! =]


Ana 30/04/2011minha estante
Carina
já tinha gostado da sua resenha antes. Agora que estou totalmente hipnotizada pelo Bloom, vejo que ficou melhor ainda do que pensei na época. Parabéns.
esse livro tem um ritmo muito diferente, e provoca uma leitura em outro compasso também. Estou enchendo de marcadores (setinhas coloridas, dica sua! rs) e tenho certeza que irei relê-lo. Coisa rara. Talvez porque a história, extremamente bem contada, vá ficar na memória em detalhes, mas as divagações da viagem vão me trazer de volta.
E como percebi um certo sentido no que ouvi ontem, ao dizer que prefiro avião a ônibus: 'então vc não gosta de viajar, gosta de chegar'.
Nesse caso, a viagem parece ser melhor que a chegada. Acho que vale a pena prestar mais atenção aos percursos ...


DIRCE18 01/10/2011minha estante
Que resenha envolvente e apaixonante, Carina.
Deois de lê-la, com certeza, esse livro irá para minha Estante.
Tenha um feliz final de semana.


Renata CCS 12/03/2013minha estante
Instigante a sua resenha. Gostei da proposta do livro.




5 encontrados | exibindo 1 a 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR