Poesias Completas de Álvares de Azevedo

Poesias Completas de Álvares de Azevedo Álvares de Azevedo
Álvares de Azevedo
Álvares de Azevedo




Resenhas - Poesias Completas de Álvares de Azevedo


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Yuririn 19/05/2022

Infelizmente achei o livro chato. Tem várias características da 2ª fase do Romantismo mesmo e é até interessante ver isso, mas foi muito repetitivo. Na parte da "Lira dos vinte anos" me senti lendo a mesma coisa por 80 pág seguidas, tem muita repetição de termos e uma das coisas que mais me incomodou foi a constante menção de "seio", "peito" e seus sinônimos. Contudo, achei bom o jeito como o autor conta as histórias pelos poemas e os textos que mais gostei foram o "glória moribunda", os cantos do "conde lopo" e a parte que introduz "Poesias diversas", pq é um trecho de um estudo do Edgard Cavalheiro que fala mais sobre o Álvares de Azevedo e teve informações bem legais sobre o autor, seu cotidiano e o modo como ele pensava/encarava a vida. No geral, o livro não prendeu tanto minha atenção, achei diversas partes entediantes e não gostei muito das epígrafes não serem traduzidas na edição, o que me fez pular várias delas. Reconheço a importância do Álvares de Azevedo pra literatura, ainda mais com suas condições de vida e período de escrita, mas até agora não é um dos meus autores preferidos do Romantismo.
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Marcinhow 01/05/2021

A doce sinceridade de quem esta morrendo cedo.
Com grande alegria terminei esta coletânea de poesias de Álvares de Azevedo.
Encontrei muitas poesias sobre morrer jovem, virgens lindas e pálidas, e por vezes também mortas.
Muitas poesias, podem se dizer que são verdadeiras cartas de amor a Lord Byron, de quem o autor é muito fã e não nega, além dele, encontramos muitas referências a poetas e bardos clássicos.
Uma verdadeira jóia da literatura nacional.
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Renan Caíque 20/04/2021

Maneco
"Poesias Completas" reúne toda a obra poética de Álvares de Azevedo. Além do clássico “Lira dos Vinte Anos” que apareceu aqui no último post, apresenta também “Poesias Diversas” e poemas dramáticos byronianos “O Poema do Frade” e “O Conde Lopo”.

“Poesias Diversas” conta com poemas belíssimos do mesmo estilo “Lira dos Vinte Anos”, e há algumas poesias famosíssimas, principalmente “Se eu morresse amanhã”, um dos seus poemas mais conhecidos.

"O poema do frade" (publicado em 1855) é uma narrativa inacabada em cinco cantos, em versos decassílabos. Nos cantos I e II as estrofes são em oitavas, e nos III, IV e V em sextetos. A premissa do poema parte de um frade devasso que narra a história do infausto amor entre um poeta libertino chamado Jônatas e a bela cortesã Consuelo.

"O Conde Lopo" (publicado em 1886) é uma longa narrativa também incompleta, dividida em oito cantos, e conta uma história trágica, envolvendo amor, traição e morte, que é encontrada num livro em versos de um poeta morto, o Conde Lopo. O protagonista guarda um segredo do passado, o que o faz viver melancólico: a donzela que ele amara, Madalena, havia se casado com o seu irmão em sua ausência, e por isto ele se torna um sedutor que corrompia e destruía as donzelas que o amavam.

Ambos os poemas, "O poema do frade" e "O Conde Lopo", são tipicamente byronianos, estando repletos da ironia ácida, a morbidez sombria e o satanismo romântico de Lord Byron. Esta edição é bem simples e em alguns momentos a formatação pode incomodar um pouco a leitura, mas é uma publicação de grande relevância por conter “O Poema do Frade” e “O Conde Lopo”, duas obras que são quase desconhecidas e foram publicadas poucas vezes. O que é explicável, talvez por serem considerados rascunhos, que não tiveram tempo de ser revisados, e encarados muitas vezes pela crítica como meras tentativas confusas de imitação de Byron. Mas os poemas tem o seu valor para fãs da obra azevediana e são essenciais para conhecer o lado mais obscuro do poeta.


site: https://www.instagram.com/renan_tempest/
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Oliveira1189 10/06/2017

Poeta da segunda geração romântica, Álvares de Azevedo foi influenciado pelo Mal-do-Século principalmente por franceses (Chateaubriand, Musset, George Sand, Lamartine, Victor Hugo, Gautier, Dumas, Vigny, Turquety, Marot, etc ) assim como britânicos (Byron, Shakespeare, Cowper, Shelley) e alemães (Goethe, Heine, Uhland). O livro é dividido em: Lira dos Vinte Anos, Poesias Diversas, O Poema do Frade e O Conde Lopo.
Na Lira dos Vinte Anos, sofre o poeta com seus vinte anos! A noite é o background para o amor ("Não vês que gemo,/Que desmaio de paixão", p. 10) e para a grande desilusão com a morte ("Anjinho", p. 11; "Virgem Morta", p. 31).
"O poema então começa pelos últimos crepúsculos do misticismo, brilhando sobre a vida como a tarde sobre a terra": a morte agora é acompanhada do íntimo ("Ideias íntimas", p. 44). Em "Boêmios" e "Spleen e charutos" o poeta diz entrar no misticismo pelo contraste com sua vida: um mundo devasso, cheio de vícios. A Terceira Parte é marcada pela redenção: lágrimas e lembranças.
"O Poema do Frade" tem um apelo ao sonho e "O Conde Lopo" à loucura.
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