Viagens na Minha Terra

Viagens na Minha Terra Almeida Garrett




Resenhas - Viagens na Minha Terra


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marcondess 18/08/2013

As partes que fogem da história central - Carlos e Joaninha - são maçantes, que provavelmente é causada pela linguagem empregada pelo autor, contudo, quando você pega o ritmo, elas passam fáceis e boas lições podem ser retiradas.
E o que mais me chamou atenção, é que no fundo, não sei se essa a intenção - ou mesmo é a opinião geral - mais do que a menina dos rouxinóis a história é sobre Carlos, e a degradação do amor, dos que amam de mais. No geral,depois de ler o romance e passar por um período de reflexão, entende-se o seu valor, mesmo que em um primeiro momento exista aversão pela obra.
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Mary D. 07/01/2014

O livro foi o mais difícil que li até hoje, a história é confusa e em alguns casos chega a não ter nexo, não em uma leitura rasa.É preciso analisar todas as partes da história, o período histórico e os problemas da sociedade da época, porque o autor não deixa esses assuntos muito claros no texto.
Acho que nessa primeira leitura a única coisa que entendi foi 90% da história de Carlos, D. Francisca, Joana, Georgina e Frei Dinis, percebi que não entendi 100% da história, quando li análises da obra.
Sobre a viagem do narrador, pouco compreendi, ele faz referência a acontecimentos políticos e a autores literários, aí é necessário pesquisar sobre o acontecimento e sobre a obra dos autores, o que acabou me confundindo ainda mais. Futuramente pretendo reler ele, e quem sabe compreender melhor o enredo.
Recomendo esse livro para quem deseja um desafio literário, porque se for iniciante no mundo literário ou não tiver muita afinidade com livros antigos, corre o risco de desanimar e desistir da leitura do livro e talvez de outros.
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Camis 19/04/2014

Viagens na Minha Terra
Achei esse livro muito maçante, por causa das longas descrições que o autor faz e das digressões. As digressões fazem com que a estória fique confusa e você tenha que ficar voltando no texto para entender o que ele estava falando anteriormente e isso fez eu ficar um pouco dispersa durante a leitura. Fora que esse não é o estilo de livro que geralmente leio, então isso colaborou um pouco para que eu gostasse menos ainda do livro.
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Luiza 02/09/2016

Fundamental
Poderia ser mais interessante se não fosse pesado
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Juliana 07/09/2014

tor.tu.ra
Um dos livros mais difíceis que já li. Almeida Garrett fez um relato de sua viagem de Lisboa a Santarém. Com muitas reflexões sobre acontecimentos da época esse livro torna-se um tesouro para pessoas que se interessam pela história de Portugal. Acredito que Garrett pecou ao afirmar que sua obra seria um "mito", mas como está na lista de leitura obrigatória da fuvest quem sou eu para julgá-lo. O que achei realmente interessante foi a "apresentação" que relata brevemente a vida do autor, seu estilo, e uma boa análise de sua obra que é indispensável para um vestibulando.
Nota 3 para a propaganda enganosa da sinopse que diz ser uma prosa "fluida" e "espontânea";
"Nota 7" para Garrett por introduzir recursos inéditos pra sua época;
"Nota 8" para a história de Carlos e Joaninha, por me salvarem de uma crise de sono e choro;

site: http://jbdevorandolivros.blogspot.com.br/
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Ana Beatriz 30/10/2014

Viagem à Minha Terra
O livro narra a viagem de Garrett a convite de Passos Manuel, ele vai de Lisboa a Santarém.

Junto a viagem se entrelaça a história amorosa de Carlos e Joaninha.

Um clássico da literatura portuguesa quem gosta deve ler.

site: ultragirlandstuffblr.tumblr.com
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Rafa Pavão 16/11/2014

Por mais viagens de Garret...
Não consegui fazer resenha do meu último livro, Til, por falta de palavras, mas voltemos...
Como deu pra perceber não me apaixonei por esse livro como em Til _ e também não como em Capitães da Areia, ou quanto em Vidas Secas, ou alguns outros dessa magnífica literatura obrigatória da Fuvest.
Mas dar qualquer nota abaixo das 5 estrelas, seria puro egoísmo.
Egoísmo pois essa é uma literatura completamente filosófica, um campo onde ainda estou me adentrando a passos pesados, e eis a minha recomendação para quem for ler essas viagens, se prepare, pois não é um livro comum, ele não conta uma história, ele abre a porta de um sentimento de Garret. Sentimento muitas vezes confundido com amor, outras tantas com decepção.
E mais ainda, durante toda a metalinguagem que vocês deliciosamente presenciarão nessas viagens, é visível também como o sentimento de um artista interfere em uma obra de arte... Digo que o final dessa história teria sido completamente outro, caso o nosso querido Garret tivesse... Ops, spoilers... Não vamos nos adiantar, primeiro pegue o livro, e leia-o, mas saiba, o que você está lendo são, antes do que fatos, sentimentos.
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Lucas Guevara 18/08/2015

O livro é muito difícil de ler, que fique avisado! Muitas digressões e horas que você fica tipo: "Por que ele tá falando isso?".
Porém a história da menina dos rouxinóis consegue deixar o livro menos "chato".
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Tiago sem H - @brigadaparalela 16/09/2015

Originalmente publicada em diversos folhetins entre 1845 e 1846, Viagens na Minha Terra só foi editada como livro em 1846. A obra que é considerada por muitos como a prosa mais importante do autor, marca uma nova fase da literatura portuguesa, o Romantismo e pode ser vista como a única obra de Portugal nesse estilo. Talvez esse seja o motivo para diversos vestibulares, exigirem a leitura do livro para suas provas.

O livro é narrado em primeira pessoa pelo próprio autor que assume o papel de personagem e se destaca dos livros da época por mesclar textos de caráter jornalísticos, ficcionais, relatos de viagem e em certos momentos até mesmo ensaios.

Outro ponto de importância para a obra está na descrição de Portugal que Garrett realiza, com fatos históricos e sociais, como por exemplo, a guerra civil que ocorria na época. Havia uma tendência dos autores da época de escreverem sobre viagens, mas Almeida utiliza desse quase "diário de viagem" para nos apresentar essa Revolução Liberal no país. Um reflexo dessa situação caótica, está nos abandonos aos monumentos históricos descritos na obra.
No entanto, nem tudo são flores... Uma das coisas que mais me incomodou durante a leitura foi o autor assumir que estávamos diante de uma obra primorosa, que o livro que estávamos na mão era o mais importante de todos que até aquele momento existiam. Só que o leitor olha para as páginas, para o texto e se pergunta: Cadê essa obra sublime que Almeida tanto fala?

A funcionalidade de narrador-protagonista gera certo desconforto, uma vez que, toda a informação que temos dos outros personagens, bem como dos próprios acontecimentos são retratados de um ponto fixo e tendenciados a sofrerem mudança à vontade do narrador, principalmente se esse narrador tiver características egocêntricas. Somos obrigados a confiar nele.

A leitura do texto é uma das mais difíceis que já realizei na vida!!! Acredito que seja por conta de suas divagações. Ao invés dele simplesmente narrar a viagem feita, ele se atenta a outros pormenores e começa a comentar sobre fatos aleatórios. Contudo, é nessas divagações que ele comentará sobre política, vida social e outros fatos importantes, mas que quebram o raciocínio de leitura que já estava comprometido pela escrita do autor. E é em uma dessas divagações que temos a melhor parte do livro... "a menina dos rouxinóis".

Durante sua viagem, ele relata avistar uma casa onde uma senhora cega vive com sua neta, Joaninha. Almeida deixa então de narrar suas passagens e passa a contar a história que permeia a senhora e sua neta. O primeiro capítulo em que essas personagens aparecem é de uma delicadeza tão grande que chega a ser reconfortante. Depois, quase metade do livro será focado no amor de Joaninha por seu primo, Carlos e todo um dramalhão envolvendo o casal e Frei Dinis, um personagem que também surge nessa parte da história. Esse núcleo da história envolvendo a "menina dos rouxinóis" é considerada a parte ficcional da obra.

Enfim, a obra é sem dúvidas uma das mais importantes da literatura portuguesa, pois permitiu um desvencilhamento da literatura clássica, porém, é um livro muito difícil de ser lido, dificuldade essa que é aumentada exponencialmente pela obrigação de ter que ler para o vestibular e pela antipatia que pode-se pegar do narrador-protagonista devido a sua falta de humildade. Um ponto positivo foi o núcleo da Joaninha que me agradou muito, porém, apenas essa passagem não sustenta um livro inteiro para que ele me conquiste.

site: http://brigadaparalela.blogspot.com.br/2015/09/bora-ler-12-viagens-na-minha-terra.html
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Isabella Pina 01/10/2015

Mais um clássico vencido
CLÁSSICOS! OH! CLÁSSICOS!

Gente, aproveitem que estou animada pra resenhar um livro que nem curti tanto assim. Ah, vou fazer uma pequena introdução também, porque, como já ouvi um professor dizendo, “é sempre bom saber o contexto em que as coisas aconteceram/foram escritas/foram compostas/etc”. Eu sou uma aluna do ~ENSINO MÉDIO~, portanto em breve estarei prestando o tão temido ~VESTIBULAR~. E, caso vocês não saibam (por diversos motivos, como ser mais novo, não se importar, ser desligado, ter esquecido), Viagens na minha terra é uma das leituras “obrigatórias” do vestibular da FUVEST e da UNICAMP. Obrigatórias em parênteses porque, cá entre nós, pouquíssima gente lê de fato todos os livros da lista, que, claro, só contém clássicos. Então, como eu não sou nenhum superdotado que já garantiu a vaga, eu tenho que ler os clássicos. Além disso, minha escola me obrigou a fazer uma prova sobre esse livro e odeio fazer provas cujo conteúdo eu desconheço. E foi assim que Viagens e eu nos conhecemos. Uma relação conturbada, meio bipolar (amor/ódio) e que no final das contas me fez bem.

Pra vocês que não conhecem a história, é mais ou menos assim: o autor, que se acha um máximo em relação a sua escrita, resolve fazer uma viagem de Lisboa a Santarém. Conforme ele faz essa viagem, ele comenta sobre as paisagens, seus pensamentos e acaba tendo as famosas “digressões”, que é quando ele começa a falar de um assunto e se desvia totalmente (somos dois, Garrett!). Posso ser daquelas que não consegue ver a “beleza de um clássico”, mas as descrições do Garrett eram intermináveis e sua narração, cansativa. O vocabulário também afetou a minha leitura, mas, depois de um tempo, você acaba se acostumando com isso. Eu até gostei de umas digressões que ele fez, principalmente sobre uma em que ele comenta “quantos pobres foram necessários para fazer um rico”.

O mais legal é que há uma história dentro de outra história! Garrett, quando está chegando a Santarém, começa a comentar sobre uma janela em mais uma de suas divagações e acaba nos contando a história de Joaninha, a menina dos rouxinóis, e Carlos, seu primo e um soldado que serviu na Guerra Civil de Portugal. Essa história é bem interessante e, apesar de não ter gostado nem um pouco da conclusão, não dá negar que eu acabei me envolvendo com a história por causa da Joaninha e do Carlos.

Outra coisa boa do livro é que o Garrett usa a história para expressar sua opinião sobre a Guerra Civil que, ele ainda comenta, não gerou vencedores porque, no final das contas, ambos os lados (liberais e conversadores) saíram feridos da guerra. Além disso, os próprios personagens do romance contado por ele representam isso. Eu gostei disso e foi uma das coisas que me motivou a ler (além de que eu querer saber o que acontecia com a Joaninha e o Carlos).

Num geral, não é um livro que eu gostei, mas também não odiei. Foi algo necessário, mas quando digo isso, não quero dizer que foi ruim. Eu aprendi com Viagens, além de que, se eu enfrentei um clássico complicado assim, isso me dá motivação para ler os outros.

site: http://meuportaldoslivros.blogspot.com/2013/02/resenha-viagens-na-minha-terra-de.html
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Washington.Santos 05/01/2016

excelente livro
ótimo livro, além de ser pedido em inúmeros vestibulares nos faz perpassar por um momento histórico que marcou nossa realidade.
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Lista de Livros 24/01/2016

Lista de Livros: Viagens na Minha Terra, de Almeida Garrett
“- A misericórdia de Deus cansou-se; a da terra não sei onde está nem onde esteve nunca.”
*
“- Não sei o que é, mas quando não trabalho eu, trabalha não sei o que em mim que me cansa ainda mais. Bem dizem que a ociosidade é o pior lavor.”
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“Quem tem uma ideia fixa, em tudo a mete.”
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“Formou Deus o homem, e o pôs num paraíso de delícias; tornou a formá-lo a sociedade, e o pôs num inferno de tolices.”
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Mais do blog Lista de Livros em:

site: www.listadelivros-doney.blogspot.com.br/2015/07/viagens-na-minha-terra-almeida-garret.html
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Mirelle.Oller 14/02/2016

Adorei - me julguem
O livro é antigo, possui muitas digressões sim, palavras em latim, inglês e alemão. As referências incríveis que Garret faz só chegam ao leitor se ele souber do que se trata. Obra prima. História linda de Joaninha. Me apaixonei por Carlos e pelo seu modo de descrever como são os homens. Chorei com a história de amor incompreensível. Para quem gosta de literatura, vale a pena.
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Ivan Fonseca 14/07/2016

Simplesmente incrível.
"Viagens na Minha Terra" é um dos melhores livros que já tive o prazer de ler. Usa uma linguagem um pouco difícil e no começo é complicado, mas com o costume a leitura fica mais fácil. História envolvente... e maravilhosa. Uma história dentro de um livro... contada de forma magnifica por Almeida Garett. Nunca esqueci da " menina dos rouxinóis".
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