Viagens na Minha Terra

Viagens na Minha Terra Almeida Garrett




Resenhas - Viagens na Minha Terra


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Mad28 26/08/2016

Opinião completa no site em baixo

O livro tem demasiadas referências literárias e históricas que requerem muito mais que o simples conhecimento geral e que acabam por, mais uma vez, dificultar a leitura.
Entretanto surgiu algo que para mim fez realmente sentido: apareceu uma história de romance, entre o Carlos e a Joaninha, que eu achei que estava a ser mesmo boa e que me deixou a pensar que este era mais um daqueles livros que a ação demora para acontecer mas quando acontece é incrível. Infelizmente, não foi o caso. No entanto, ao fim de alguns capítulos a ação voltou a abrandar e depois o autor volta a perder-se em pormenores desnecessários e aborrecidos. Além disto, eu achei que o Carlos era realmente uma péssima pessoa.

site: http://presa-nas-palavras.blogspot.pt/2016/08/viagens-na-minha-terra-resenha.html
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Ivan Fonseca 14/07/2016

Simplesmente incrível.
"Viagens na Minha Terra" é um dos melhores livros que já tive o prazer de ler. Usa uma linguagem um pouco difícil e no começo é complicado, mas com o costume a leitura fica mais fácil. História envolvente... e maravilhosa. Uma história dentro de um livro... contada de forma magnifica por Almeida Garett. Nunca esqueci da " menina dos rouxinóis".
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José Ailton 26/03/2016

Não rolou!!!
Esse sem dúvida é um livro que tem boas intenções, além de fundar um movimento literário em Portugal, traz inovações nas suas páginas quanto ao estilo de escrita. Tais afirmativas podem em principio, como aconteceu comigo, chamar muito a atenção do leitor e encher de expectativas a leitura. Embora a leitura tenha muitas digressões - essa é a marca do livro aliás, a leitura acaba sendo truncada não fluindo muito bem e sendo monótono em grande parte, a mistura de ficção e realidade também não tem, na minha visão, uma liga consistente . Ainda me pergunto o porque deste encabeçar a lista de leituras de grandes vestibulares, teve ser por pura nostalgia. O não rolou é unânime com todos que conheço por favor, alguém seja o diferentão dessa história,pode não parecer, mas atá entendo os objetivos do autor, mas definitivamente não rolou!
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Mirelle.Oller 14/02/2016

Adorei - me julguem
O livro é antigo, possui muitas digressões sim, palavras em latim, inglês e alemão. As referências incríveis que Garret faz só chegam ao leitor se ele souber do que se trata. Obra prima. História linda de Joaninha. Me apaixonei por Carlos e pelo seu modo de descrever como são os homens. Chorei com a história de amor incompreensível. Para quem gosta de literatura, vale a pena.
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Lista de Livros 24/01/2016

Lista de Livros: Viagens na Minha Terra, de Almeida Garrett
“- A misericórdia de Deus cansou-se; a da terra não sei onde está nem onde esteve nunca.”
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“- Não sei o que é, mas quando não trabalho eu, trabalha não sei o que em mim que me cansa ainda mais. Bem dizem que a ociosidade é o pior lavor.”
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“Quem tem uma ideia fixa, em tudo a mete.”
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“Formou Deus o homem, e o pôs num paraíso de delícias; tornou a formá-lo a sociedade, e o pôs num inferno de tolices.”
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Mais do blog Lista de Livros em:

site: www.listadelivros-doney.blogspot.com.br/2015/07/viagens-na-minha-terra-almeida-garret.html
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Washington.Santos 05/01/2016

excelente livro
ótimo livro, além de ser pedido em inúmeros vestibulares nos faz perpassar por um momento histórico que marcou nossa realidade.
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Isabella Pina 01/10/2015

Mais um clássico vencido
CLÁSSICOS! OH! CLÁSSICOS!

Gente, aproveitem que estou animada pra resenhar um livro que nem curti tanto assim. Ah, vou fazer uma pequena introdução também, porque, como já ouvi um professor dizendo, “é sempre bom saber o contexto em que as coisas aconteceram/foram escritas/foram compostas/etc”. Eu sou uma aluna do ~ENSINO MÉDIO~, portanto em breve estarei prestando o tão temido ~VESTIBULAR~. E, caso vocês não saibam (por diversos motivos, como ser mais novo, não se importar, ser desligado, ter esquecido), Viagens na minha terra é uma das leituras “obrigatórias” do vestibular da FUVEST e da UNICAMP. Obrigatórias em parênteses porque, cá entre nós, pouquíssima gente lê de fato todos os livros da lista, que, claro, só contém clássicos. Então, como eu não sou nenhum superdotado que já garantiu a vaga, eu tenho que ler os clássicos. Além disso, minha escola me obrigou a fazer uma prova sobre esse livro e odeio fazer provas cujo conteúdo eu desconheço. E foi assim que Viagens e eu nos conhecemos. Uma relação conturbada, meio bipolar (amor/ódio) e que no final das contas me fez bem.

Pra vocês que não conhecem a história, é mais ou menos assim: o autor, que se acha um máximo em relação a sua escrita, resolve fazer uma viagem de Lisboa a Santarém. Conforme ele faz essa viagem, ele comenta sobre as paisagens, seus pensamentos e acaba tendo as famosas “digressões”, que é quando ele começa a falar de um assunto e se desvia totalmente (somos dois, Garrett!). Posso ser daquelas que não consegue ver a “beleza de um clássico”, mas as descrições do Garrett eram intermináveis e sua narração, cansativa. O vocabulário também afetou a minha leitura, mas, depois de um tempo, você acaba se acostumando com isso. Eu até gostei de umas digressões que ele fez, principalmente sobre uma em que ele comenta “quantos pobres foram necessários para fazer um rico”.

O mais legal é que há uma história dentro de outra história! Garrett, quando está chegando a Santarém, começa a comentar sobre uma janela em mais uma de suas divagações e acaba nos contando a história de Joaninha, a menina dos rouxinóis, e Carlos, seu primo e um soldado que serviu na Guerra Civil de Portugal. Essa história é bem interessante e, apesar de não ter gostado nem um pouco da conclusão, não dá negar que eu acabei me envolvendo com a história por causa da Joaninha e do Carlos.

Outra coisa boa do livro é que o Garrett usa a história para expressar sua opinião sobre a Guerra Civil que, ele ainda comenta, não gerou vencedores porque, no final das contas, ambos os lados (liberais e conversadores) saíram feridos da guerra. Além disso, os próprios personagens do romance contado por ele representam isso. Eu gostei disso e foi uma das coisas que me motivou a ler (além de que eu querer saber o que acontecia com a Joaninha e o Carlos).

Num geral, não é um livro que eu gostei, mas também não odiei. Foi algo necessário, mas quando digo isso, não quero dizer que foi ruim. Eu aprendi com Viagens, além de que, se eu enfrentei um clássico complicado assim, isso me dá motivação para ler os outros.

site: http://meuportaldoslivros.blogspot.com/2013/02/resenha-viagens-na-minha-terra-de.html
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Tiago sem H - @brigadaparalela 16/09/2015

Originalmente publicada em diversos folhetins entre 1845 e 1846, Viagens na Minha Terra só foi editada como livro em 1846. A obra que é considerada por muitos como a prosa mais importante do autor, marca uma nova fase da literatura portuguesa, o Romantismo e pode ser vista como a única obra de Portugal nesse estilo. Talvez esse seja o motivo para diversos vestibulares, exigirem a leitura do livro para suas provas.

O livro é narrado em primeira pessoa pelo próprio autor que assume o papel de personagem e se destaca dos livros da época por mesclar textos de caráter jornalísticos, ficcionais, relatos de viagem e em certos momentos até mesmo ensaios.

Outro ponto de importância para a obra está na descrição de Portugal que Garrett realiza, com fatos históricos e sociais, como por exemplo, a guerra civil que ocorria na época. Havia uma tendência dos autores da época de escreverem sobre viagens, mas Almeida utiliza desse quase "diário de viagem" para nos apresentar essa Revolução Liberal no país. Um reflexo dessa situação caótica, está nos abandonos aos monumentos históricos descritos na obra.
No entanto, nem tudo são flores... Uma das coisas que mais me incomodou durante a leitura foi o autor assumir que estávamos diante de uma obra primorosa, que o livro que estávamos na mão era o mais importante de todos que até aquele momento existiam. Só que o leitor olha para as páginas, para o texto e se pergunta: Cadê essa obra sublime que Almeida tanto fala?

A funcionalidade de narrador-protagonista gera certo desconforto, uma vez que, toda a informação que temos dos outros personagens, bem como dos próprios acontecimentos são retratados de um ponto fixo e tendenciados a sofrerem mudança à vontade do narrador, principalmente se esse narrador tiver características egocêntricas. Somos obrigados a confiar nele.

A leitura do texto é uma das mais difíceis que já realizei na vida!!! Acredito que seja por conta de suas divagações. Ao invés dele simplesmente narrar a viagem feita, ele se atenta a outros pormenores e começa a comentar sobre fatos aleatórios. Contudo, é nessas divagações que ele comentará sobre política, vida social e outros fatos importantes, mas que quebram o raciocínio de leitura que já estava comprometido pela escrita do autor. E é em uma dessas divagações que temos a melhor parte do livro... "a menina dos rouxinóis".

Durante sua viagem, ele relata avistar uma casa onde uma senhora cega vive com sua neta, Joaninha. Almeida deixa então de narrar suas passagens e passa a contar a história que permeia a senhora e sua neta. O primeiro capítulo em que essas personagens aparecem é de uma delicadeza tão grande que chega a ser reconfortante. Depois, quase metade do livro será focado no amor de Joaninha por seu primo, Carlos e todo um dramalhão envolvendo o casal e Frei Dinis, um personagem que também surge nessa parte da história. Esse núcleo da história envolvendo a "menina dos rouxinóis" é considerada a parte ficcional da obra.

Enfim, a obra é sem dúvidas uma das mais importantes da literatura portuguesa, pois permitiu um desvencilhamento da literatura clássica, porém, é um livro muito difícil de ser lido, dificuldade essa que é aumentada exponencialmente pela obrigação de ter que ler para o vestibular e pela antipatia que pode-se pegar do narrador-protagonista devido a sua falta de humildade. Um ponto positivo foi o núcleo da Joaninha que me agradou muito, porém, apenas essa passagem não sustenta um livro inteiro para que ele me conquiste.

site: http://brigadaparalela.blogspot.com.br/2015/09/bora-ler-12-viagens-na-minha-terra.html
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