anjapsi 07/09/2010
Meu Deus... é muito bom!
"PROGRESSO e NACIONALISMO -essas foram as duas grandes idéias que Ele lhes incutiu... Progresso - a teoria de que você pode ganhar num terreno sem pagar pelo seu ganho num outro...a teoria que a Utopia se encontra um passo à frente e, desde que fins idéias justificam os mais abomináveis meios, é seu previlegio e seu dever roubar, defraudar, torturar, escravizar e assassinar todos aqueles que, na sua opinião (que é por definição, infalível) obstruem a marcha avante para o PARAÍSO terrestre... Progresso parteiro da força... Força é a Parteira do Progresso (Marx e Huxley)" (p.114)
Duplamente parteira... o progresso técnico fornece instrumento de destruição indiscriminada, enquanto o mito do progresso político e moral serve de pretexto para o uso desses meios até o último limite. Eu lhe afirmo, meu amigo, um historiador incrédulo é um louco. Quanto mais se estuda a história moderna, tanto mais evidente se encontra da Mão guiadora... Depois houve o NACIONALISMO [item que incluo no meu tcc sobre IDENTIDADE!) a teoria de que o estado do qual por acaso vc é súdito é o único deus verdadeiro, e de que todos os outros estados são deuses falsos; de que todos os deuses, quer verdadeiros, quer falsos, têm a mentalidade de delinqüentes juvenis; e de que cada conflito por prestígio, poder ou dinheiro, é uma cruzada pelo Bom, pelo Verdadeiro e pelo Belo. O fato de que tais teorias vieram, num dado momento da história,a ser universalmente aceitas é a maior prova...(115)
"a característica peculiar do parasitismo... é que o organismo vive às expensas de outro... A relação entre o homem moderno e o planeta do qual, até tão recentemente, ele se considerou o senhor, foi não a de parceiros simbióticos, mas a que existe entre a tênia e o cão infestado, entre o fungo e a batata pragada. (p.150)"
"Amor inextinguível/ que através da trama do ser, cegamente tecida/pelo homem, pela besta, pela terra, pelo ar e pelo mar,/ arde brilhante ou débil, pois cada qual é o espelho/ da chama por que todos anseiam, fulge agora sobre mim,/ consumindo as derradeiras NUVENS DA FRIA MORTALIDADE (P.B.Shelley - Adonais, est. LIV). (N. do T.) Há um silêncio..." (Huxley, p. 175)
terminado em 07 de setembro de 2010!