O Macaco e a Essência

O Macaco e a Essência Aldous Huxley




Resenhas - O Macaco e a Essência


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gatoviski 05/05/2024

O ousado plano do diabo
Um dia, dois homens encontram um roteiro de um filme que caiu de um caminhão de descarte. Os dois acham o roteiro maravilhoso e tentam entrar em contato com o escritor.

O macaco e a essência é dividido em duas partes, a busca por esse escritor e a segunda parte se trata do texto integral do roteiro, e pessoal? Que roteiro incrível!

Em um mundo destruído após uma guerra nuclear, os Estados Unidos vivem em um despotismo religioso; O culto de Belial, uma entidade diabólica. Acompanhamos o Doutor Poole que é um australiano que acompanha com horror tudo o que os Estados Unidos se tornou: Sacrifício de bebês, sexo como um ritual ao diabo, as mulheres são tidas como profanas e apelidadas de ?vasilhas?... Tudo isso descrito com um senso de humor obscuro.

E olha, se você estiver em um bar, bêbado, e escutar toda essa explicação do ?plano infalível? do diabo, com certeza você vai ficar com uma pulga atrás da orelha. 

Segundo esses preceitos malignos, o mundo passou por uma era de ?orgia de imbecilidade criminal?. Após a revolução industrial, os homens se tornaram soberbos com a própria tecnologia e perderam o senso da realidade.

 As grandes ideias que permeiam a destruição do homem foram o Progresso e o Nacionalismo. Segundo o script, o progresso tecnológico abastece o povo com os instrumentos de destruição ainda mais discriminados. Já o nacionalismo, faz-se crer que o Estado é um Deus e todos os outros Estados são falsos deuses.

Esses dois elementos foram centrais para que toda a história do século passado decaísse com a ajuda do diabo. Ele cita que todas as coisas como; O holocausto, a revolução comunista, a revolução fascista de Mussolini, a fome etc? Aconteceram porque o diabo permitiu, e o diabo faz despertar o pior em cada ser humano, e para esses elementos  emergirem, o modus operantis do diabo é o mesmo em todos os casos:

?Se se deseja solidariedade social, é preciso ter ou um inimigo externo ou uma minoria oprimida?

Apesar de todo o horror, o texto tem uma filosofia positiva no final. Um esclarecimento do porquê o mal não vence sempre. 

?(...) Porque Ele não poderá sempre resistir à tentação de levar o mal até o limite. E sempre que o mal é levado até o limite, ele se destrói. Após o que a Ordem das Coisas volta de novo à superfície?

Acho que alguns atributos do livro ecoarão comigo por muito tempo. 
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Fernando Almeida 26/01/2024

"Os macacos escolhem os fins, só os meios são dos homens"
O livro narra a história de dois amigos que encontram um roteiro rejeitado por uma produtora, e o resto da história é a apresentação dele.
O roteiro inicia com uma guerra entre macacos, que são usados no sentido figurativo para nos remeter à ideia de bestialidade na qual o homem foi subemetido pelo uso irresponsável da ciência e de outros intrumentos de poder. O ápice da crítica de Huxley ao uso irresponsável da ciência se dá na cena em que Albert Einsten aparece como um animal de estimação enjaulado pelos macacos.

Após o fim da guerra, a história foca em Dr. Poole, que adentra na cultura dos homens que restaram após a Terceira Guerra Mundial, deformados e alterados pela radiação do solo e dispersão das armas químicas. Assim, procurando justificar as atrocidades cometidas pela humanidade, é que essa nova raça passa a responsabilizar e cultuar o Diabo pelo que aconteceu. Mais críticas são tecidas, sobretudo a religião e a misoginia instaurada no cerne da maioria delas. Assim como Padonra nos mitos gregos, e Eva no Cristianismo, a mulher do culto ao Belial aqui, é responsável por dar à luz a bebês deformados, pois se deixa possuir pelos desejos do Diabo. E todas as explicações sobre a genética alterada pela radiação são abandonadas em prol da culpabilização das mulheres.

Huxley apresenta uma história que parece extremamente pessimista em relação ao futuro e que ao mesmo tempo não se situa tão distante da realidade do mundo atual.
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Laishvenvs 13/01/2024

?NÃO, NÃO, NÃO?
??????? ???? | ????????- 4/5.?[?]-Se eles tivessem ficado no pessoal e no universal, teriam estado em harmonia com a Ordem das Coisas, e o Senhor das Môscas estaria liquidado. Mas felizmente Belial teve aliados em quantidade - as nações, as igrejas, os partidos políticos. Ele se aproveitou dos seus preconceitos. Ele explorou as suas ideologias. Ao mesmo tempo em que foi produzida a bomba atômica, Ele tinha os homens de volta ao estado mental anterior a 900 A. C.?

?O Macaco e a Essência ? (Ape and Essence) - 3ª Edição, 1969
- Editora Civilização Brasileira S. A.
Aldous Huxley

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Huxley, autor da magnífica - e não distante da realidade - distopia ?Admirável Mundo Novo?, traz uma possível sequencia da estória futura da humanidade após a ?Coisa?, referência à Terceira Guerra Mundial (que durou apenas 3 dias), e o emprego de armas atômicas e bacteriológicas, no qual, devastou toda forma de vida na face da Terra que já fora conhecida.

Em forma de um roteiro audiovisual, com planos, efeitos e narrações descritas, o livro nos traz uma sociedade de Macacos que possui seus próprios rituais e um sistema convertido à adoração de Belial (que, no estudo de demonologia, é o antigo Anjo da Virtude, transformado no demônio da arrogância e da loucura), com oferenda de sacrifício de bebês que nascem deformados após a ?Coisa?. Sendo as fêmeas, também açoitadas por serem ?Vasos? amaldiçoados por Belial. E, por que eles adoram a um demônio? Porque se o que os aguarda (após a destruição causada pela 3ª Guerra Mundial) é um futuro de miséria, eles preferem crer que o deus do caos assim se agrade de seus atos.

Provocativo, não?!

Huxley nunca mediu esforços pra descrever a ?desumanização? do homem pelo próprio homem, em todos os esquemas que o ser humano se mete para servir à MÁQUINA. E esse livro demonstra bem a sua capacidade de declarar, com humor, seu inconformismo com o progressismo que levou o homem a construir uma bomba atômica.

É uma leitura muito fácil, divertida e breve. Indico a todos!

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Já deu pra aquecer pro resto do ano! ???
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Caroline132 25/10/2023

Lido em 2018
Uau! Que livro foi esse? Se tornou um favorito. Huxley mostra sua genialidade (e loucura) em apenas 160 páginas.
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Diego Rodrigues 31/03/2022

"Mas o homem, o orgulhoso homem, munido de breve e pouca autoridade - muito ignora o que ele mais assegura. Sua vítrea essência - qual um raivoso macaco prega peças tão fantásticas perante o alto firmamento, que aos anjos faz chorar."
Nascido no condado de Surrey, Inglaterra, em 1894, Aldous Huxley foi um dos maiores escritores e pensadores de seu tempo. Antes de se dedicar a escrita, formou-se em medicina. Uma doença oftalmológica o tirou da Primeira Guerra Mundial, experiência essa que acabou sendo fundamental para que, enquanto assistia de longe aos horrores da guerra, o autor desenvolvesse seu senso crítico político e social. Publicou sua primeira obra em 1921 e, entre contos, poesias, ensaios e romances, deu a luz a clássicos como "Contraponto" (1930) e "Admirável Mundo Novo" (1932). Foi nomeado nove vezes para o Nobel de Literatura, mas não chegou a levar o prêmio. Faleceu em 1963, depois de uma luta contra o câncer. Em sua hora fatal, pediu para que a esposa lhe injetasse uma overdose de LSD.

Publicado originalmente em 1948, "O Macaco e a Essência" capta o exato espírito de sua época: uma geração que havia recém-descoberto o poder da bomba atômica e que vivia sob a sombra da Guerra Fria. "Nada de novo", você pode estar pensando. Mas Huxley consegue, mesmo nesse breve romance, trazer muitos elementos diferentes. O livro abre com dois amigos caminhando pelos estúdios de Hollywood, quando são surpreendidos por um caminhão carregado de roteiros à caminho do incinerador. Após um incidente, alguns desses roteiros ficam pelo chão e entre eles está "O Macaco e a Essência", de um certo William Tallis. Intrigados com a obra, os amigos decidem ficar com ela e começam a investigar suas origens. Mas a busca se mostra infrutífera e o roteiro nos é apresentado na íntegra.

"O Macaco e a Essência" se trata de uma distopia pós-Terceira Guerra Mundial, na qual o mundo foi devastado por uma guerra nuclear. Poucas regiões foram poupadas e uma delas foi a Nova Zelândia. No século XXII, uma expedição é organizada e um grupo de cientistas parte rumo ao redescobrimento da América. Chegando lá, encontram uma terra desolada e dominada por símios, onde os poucos sobreviventes sofrem com os efeitos da radioatividade e praticam o culto a Belial. Não vou dar muitos detalhes aqui, pois é interessante irmos desvendando os segredos dessa terra junto com o grupo de exploradores, mas é como se a humanidade houvesse mergulhado em uma nova Idade das Trevas ali naquela região.

Mesmo em poucas páginas, Huxley tece suas críticas com maestria, e ninguém escapa: o avanço tecnológico desenfreado, a ciência a serviço da política, o uso imprudente dos recursos naturais, a superpopulação, a histeria coletiva política e os dogmas religiosos; sua lista de alvos é extensa. A obra traz ainda inúmeras referências artísticas, como a pintura de Goya, a ópera de Wagner e o poema de Shelley, compondo um rico fundo cultural. Referências bíblicas também podem ser observadas. Não bastasse tudo isso, Huxley ainda nos presenteia com uma experiência de leitura completamente diferente. Em formato de roteiro, o livro apresenta elementos de cinema, como de cortes de câmera, fotografia, trilha sonora, narrador integrado, etc. Com isso, a leitura se torna extremamente visual e sensorial. Um verdadeiro deleite para os amantes de cinema!

Apesar de não tão famoso quanto seu irmão mais velho ("Admirável Mundo Novo", publicado 16 anos antes), "O Macaco e a Essência" é uma leitura tão impactante quanto. Huxley mais uma vez escancara os podres da nossa sociedade e nos convida a uma profunda reflexão sobre a condição humana e aquilo que chamamos de "progresso". É um livro curtinho, mas muito rico e denso em conteúdo. Leitura mais que recomendada!

site: https://discolivro.blogspot.com/
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Clara 28/01/2022

Distopia hegeliana
Com um formato de roteiro cinematográfico, "O macaco e a essência" retrata um futuro pós-apocalíptico - depois da Coisa, um desastre de natureza incerta, que representa a vitória do Diabo sobre o mundo.
Escrito em 1947, a obra critica diretamente os valores científicos do século XX: o progresso e o nacionalismo. Além disso, temos a oportunidade de ler sobre Einstein acorrentado por um babuíno - tamanha é a acidez de Huxley para com o cientista responsável pela bomba atômica.
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May 22/12/2021

Pessimismo e crítica
É um livro curtinho, que prende o leitor de tal forma... Mas o que mais me chamou atenção foram as digressões sobre a ciência e essa vontade do progresso a qualquer custo, essa prosa entra muito nesse tema e parece ser bem ligada aos horrores da primeira metade do século XX, mas se encaixa perfeitamente ainda em 2021, com a pandemia, a crise econômica, a fome, o lucro, os debates contra a ciência...
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natália rocha 01/05/2021

Mais um livro escrito por Huxley que me deixou completamente extasiada. São tantos pontos que julguei interessantes que tenho dificuldade de organizar as ideias e colocá-las nos papel.

O enredo do livro tem início no dia 30 de janeiro de 1948 – dia em que Gandhi foi assassinado. Não é por acaso que Huxley escolhe essa data: o autor já começa o livro engrenando discussões sobre política e sobre a índole humana. Como pretexto, ele usa a conversa de dois amigos cineastas que andam pelos estúdios de cinema.

Nessas andanças, a dupla quase é atropelada por um caminhão que levava roteiros cinematográficos rejeitados para a incineração, o que resultou em vários desses manuscritos derrubados pelo caminho. Curiosos, eles começam a lê-los e deparam-se com um intitulado ‘’O macaco e a essência’’, escrito por William Tallis. Esse roteiro particularmente os interessou muito, e a dupla resolve fazer uma viagem – infrutífera – em busca do autor.

Assim começa e termina a primeira parte do livro. Parece algo banal, mas Huxley conseguiu encaixar tantas referências – artes de Goya, Gandhi, elementos bíblicos – que fizeram com que essas poucas páginas se tornassem interessantíssimas.

A segunda parte do livro é o enredo do roteiro de O macaco e a essência sendo contado para nós, leitores. Utilizando termos do cinema sobre enquadramento e movimentos de câmera – como travelling, plano médio, plano americano – e com o auxílio de um narrador estilo filme antigo, Huxley nos conta a história do nosso mundo no ano de 2108, pós 3º Guerra Mundial, completamente devastado por armas nucleares.

Alguns milhões de seres humanos sobreviveram e sofreram por décadas os efeitos das radiações que por ali pairavam – o que resultou em uma espécie humana com mutações, que Huxley chama de babuínos. Esses seres vivem em uma sociedade caótica e crente em Belial – sim, pois é.

Um lugar do mundo não sofreu as consequências desse evento catastrófico – devido à distância e a pouca relevância geopolítica no ocorrido – que foi a Nova Zelândia. Assim, um grupo de cientistas resolve partir rumo aos EUA para uma expedição de redescoberta do mundo, deparando-se com o show de horrores mediados pelos ‘’sobreviventes da consumação do progresso tecnológico’’.

O trecho acima deixa clara a crítica do autor presente nesse livro: o progresso tecnológico desenfreado e egoísta, mediado pela ganância, sem considerar o meio ambiente e a humanidade.

É um livro de poucas páginas, mas de uma genialidade difícil de colocar em palavras.
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Alex 11/03/2021

Me surpreendi bastante com a forma como o livro foi elaborado,estruturado como roteiro de um filme hollywoodiano. Inicialmente, encontrei muita dificuldade em acompanhar o raciocínio, os mecanismos de escritas e as citações inseridas pelo autor,entretanto, o enredo traçado por Huxley ,como em Admirável Mundo Novo, é ,extremamente, viciante,pelo fato de ser abordado,novamente ,características distópicas ,fazendo com que eu me interessasse ,cada vez mais ,pela história atemporal abordada.
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Isis.Borges 28/12/2020

distopia - pós 3ª guerra
A história de sobrevivência da humanidade depois da guerra nuclear e suas consequências horríveis. Miséria, solo infértil, deformidades e uma nova religião (macabra) dominante.
Huxley escreveu este livro logo após as explosões de Hiroxima e Nagasáqui, não admira tamanho pessimismo na humanidade, mas é como toda distopia, uma advertência sobre o destino do homem.

"Toda vez que o mal é levado até ao limite, ele destrói-se a si mesmo. Após o que, a Ordem das Coisas retorna à superfície."
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Helena Solo 30/11/2020

O Macaco e a Essência
Gostei bastante do livro. Eu sempre adorei as críticas que Aldous Huxley faz sobre nossa sociedade e esse livro é a prova disso. Suas críticas sobre o futuro da humanidade e as crenças nessa obra são muito bem elaboradas.
Sinceramente acho que para algumas pessoas pode ficar confuso algumas partes, pois por ser um "roteiro" (pq não tem a estrutura de um) os termos de enquadramento e movimentos de câmera que tem na obra podem fazer o leitor ficar perdido (como travelling, plano americano...), mas nada que uma rápida pesquisa no Google não resolva
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Layla.Ribeiro 12/08/2020

Somos inseridos nesse livro em um futuro pós-apocalíptico causado por uma bomba atômica na qual apenas a Nova Zelândia não foi atingida e é de lá que nosso protagonista vem sem saber o que se passa ao resto do mundo. A escrita do livro é em formato de roteiro cinematográfico um jeito bem diferente e interessante, sendo assim esse roteiro que nos é apresentado é inserido na história como um real roteiro encontrado por trabalhadores de Hollywood, sendo assim a primeira parte do livro vai nos explicar como foi encontrado esse roteiro e quem foi o que escreveu e somente na segunda parte que vamos conhecer o roteiro, no caso, a história principal do livro. Devo alerta-los que assim que o roteiro é finalmente exibido a narrativa fica bastante confusa, com reflexões do autor bem surrealista o que me fez se perder e imaginar que a história seria ruim, porém posteriormente isso não acontece e o livro me surpreende positivamente, carregado de critica a sociedade, sobre o meio ambiente e o fanatismo religioso que é a essência principal do livro. Destaque para o narrador do roteiro que fazia criticas e reflexões maravilhosos. Até o momento foi a melhor distopia que li, super recomendo.
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FabioFilgueira 10/07/2020

Criativo e inesperado
Huxley possui uma excelente visão crítica dos nossos costumes e cultura.
Em o macaco e a essência o autor nos faz refletir sobre a "natureza humana", a religião e como o homem reage em situações extremas, com enfoque nas táticas de controle social.
Os assuntos abordados com certeza são interessantes, mas o diferencial do livro é a forma em que foi escrito: um roteiro de filme.
Ao ler, por causa das descrições dos movimentos de câmera, é possível ter a impressão de estar assistindo filmes antigos retratando futuros distópicos, como as primeiras versões de Mas Max, por exemplo.
Essa é uma boa leitura para quem está em busca de uma ficção apresentada de forma não convencional!
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Laura 03/04/2020

Qual é a verdadeira essência do ser humano?
O Macaco e a Essência de Aldous Huxley se passa em um cenário pós Terceira Guerra Mundial, onde o mundo foi quase completamente devastado por armas nucleares e bacteriológicas. Escrito em 1947, teve fortes influências dos então recentes acontecimentos pós Segunda Guerra (bombas em Hiroshima e Nagasaki), e por isso, reflete todo o pensamento violento e cruel sobre a capacidade humana. Neste mundo, questões como certo ou errado, amor, medo, sobrevivência e natureza serão questionados. O livro inteiro é escrito em formato de script de cinema, achei muito interessante observar como o autor conseguiu visualizar todas as passagens de cena e movimento de câmera de cada acontecimento como um filme. As falas do narrador foram particularmente significativas para mim, elas são uma mistura de pensamentos filosóficos com ironias jogadas ao ventilador. É assim, na verdade, que Huxley trabalha durante todo o livro, nos cercando de ironias absurdas e surpreendentemente reais sobre o mundo em que a história se passa e sobre o mundo em que vivemos.

“Uma orgia de imbecilidade criminosa. E a isso eles chamavam Progresso. Progresso.”
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