A Insígnia de Claymor

A Insígnia de Claymor Josiane Veiga




Resenhas - A Insígnia de Claymor


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LetAcia927 24/08/2024

Uma boa história
É uma boa história. Algo que eu admiro nessa autora é a criação de mundo. O misto de realidade com um ar místico e ao mesmo tempo carregado de história. Sem falar na linguagem usada no livro que eu acho apaixonante. Alexei e Jehanie são protagonistas que te deixam em dúvida se devemos amar, odiar ou achar estranho. Mas GOT nos treinou bem, no fim das contas. O problema do livro está no final, tem uma nota da autora avisando sobre o fim do livro, mas é bem decepcionante, a gnt passa de uma história envolvente e que nos deixa de cabelos em pé pelo que vem depois, para uma história corrida e difícil de acreditar, sem desfecho para personagens que esperávamos ver como ficariam após os acontecimentos finais. Enfim, o final não anula a história ser boa, mas tira um pouco do seu brilho.
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Ed.Costa 29/07/2021

Razoável
O livro trás um tema bastante tabu? o incesto.
Alexey nutre um amor impossível pela própria irmã, Jehanie.
Em uma viagem de retorno à Inglaterra, Jehanie é sequestrada, perde a memória, sendo salva por Daniel, Barão de Trent, que tem por objetivo de vida vingar-se de Alexey.
O livro aborda um tema interessante, que não é comum vermos em romances de época, como o incesto. Porém, em alguns momentos, torna-se bobo? com uma protagonista tola, que não sabe tomar banho sozinha ou como proceder quando está menstruada? por essas razões, achei o livro razoável.
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Aisha Andris @AishandoBooks 18/11/2018

Uma história intensa e marcante
Este era um dos livros da Josiane que eu mais queria ler, mas que acabei adiando um pouco por prever uma história mais complexa e mais profunda do que os livros que já tinha lido dela. E não me arrependi de ter esperado, acho que li no tempo certo e pude apreciar toda a beleza e intensidade da obra.
Esta história chama a atenção pela complexidade dos personagens, que são cheios de camadas variadas, ora mostrando lados considerados bondosos e outros, nem tanto. E eu, particularmente, adorei isso. Todos os personagens são interessantes e marcantes, mesmo aqueles que são considerados secundários, como o Allan, o Richard, a Marie e a Sophie.
A Jehanie é uma mulher que cresceu amada e protegida por todos, acostumada a ter todas as suas vontades atendidas. É inteligente, voluntariosa e esperta desde sempre, no entanto, só descobre como o mundo é de verdade quando sai do casulo protetor de sua família. Desmemoriada, é quando precisa superar os testes impostos em sua jornada e descobrir sua força. É também quando encontra um grande amigo, Richard, e descobre o amor nos braços de Daniel, um barão próximo à sua majestade, a rainha Elizabeth I, que costuma ajudar valdenses perseguidos na França a chegar à Inglaterra. Numa dessas jornadas, quando está ajudando uma família a sair da França, seu caminho se cruza com o de Jehanie, que é encontrada ferida e sem memória. Assim, sem saber, ele acolhe a irmã de seu maior inimigo, Alexei Claymor, responsável por seduzir e abandonar sua irmã grávida, o que a levou a se suicidar por culpa e vergonha.
Embora os protagonistas do livro sejam o Daniel e a Jehanie, o personagem mais emblemático é sem dúvidas o Alexei. É o tipo de personagem que você espera odiar, mas que, sem perceber, entra no seu coração e te conquista. Ele é sim culpado por um amor incestuoso e por ludibriar mulheres inocentes, mas também é protetor, intenso, apaixonado e fiel à sua palavra, o que o torna, de certa forma, um homem honrado. A relação dele com a irmã, com o pai, com o “padre” da família, Allan, e, principalmente, com as amantes, Sophie e Marie, mostram o seu melhor lado, ao menos o que fez eu me encantar por ele.
Enfim, é um livro marcante, com uma história linda, envolvente e apaixonante. Adorei ler.

site: https://aishando.home.blog/
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Silvia.Souza 09/01/2018

Muito bom!!!
Um livro incrível, como todos da autora... Odiei Alexei, Marie e Sophie... a própria Jehanei é muito mimada no início do livro mas depois ela melhora... Super recomendo a leitura....
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Laine 13/03/2017

A Insígnia de Claymor
Uma leitura perturbadora e ao mesmo tempo envolvente, é uma temática bem polêmica que eu nunca tinha lido com esse ponto de vista, Alexei é loucamente apaixonado pela irmã, é um personagem complexo, cheio de facetas, a falta de senso de moral dele é chocante, não imaginava outro final para ele, ao mesmo tempo que ele é carismático, ele se aproveita da inocência da irmã sobre isso, é sutil? Sim, mas isso me irritou muito e os personagens em volta não fazem absolutamente nada. Jehanie e Daniel tiveram um relação que poderia ser melhor trabalhada, são almas que precisavam se encontrar, mas queria mais deles, enfim gostei do livro mais não sentir nenhuma paz ao terminar a leitura, me fez questionar muitas coisas e ainda estou questionando. A autora trouxe uma tema para nos fazer pensar, a posição da igreja na idade média é muito interessante mostrando a divisão das religiões cristãs em católicos e protestantes e o impacto disso em muitos povos, gosto muito desse tema, então foi um deleite.
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crislane.cavalcante 06/01/2017

Garreth <3
Josiane parabéns por escrever um livro com um tema tão polemico com maestria, confesso mais uma vez (como te disse anteriormente) que você mexe de verdade com o leitor de um jeito tão louco que no começo você começa a entender esse amor doentio do Alexei e fica até torcendo por ele, depois você quer matá-lo, é uma relação de amor e ódio rs
O Daniel não me conquistou de primeira, confesso que torci pelo lindo do Garreth até o último minuto do segundo tempo, mulher porque que eu torço pro cara "errado"?
Amei o desfecho da estória, apenas uma coisa não gostei: do fim do Garreth ficou algo meio sei lá vago, você irá fazer um livro apenas dele no futuro? rs
Super recomendado pra quem quer sair um pouco da mesmice você vai se surpreender com essa brasileira desenrolada!
Josy-chan 09/01/2017minha estante
Infelizmente, Marie o traiu no final, e deixou claro que a lealdade dela sempre foi para Alexei, ne? Infelizmente, Garreth ficou sozinho. É super triste, ele merecia mais, mas aconteceu...




Maravilhosas Descobertas 16/10/2016

A INSÍGNIA DE CLAYMOR, DE JOSIANE VEIGA
A Insígnia de Claymor, da autora brasileira Josiane Veiga, está disponível em eBook na loja da Amazon. Se trata de um romance histórico, passado na Idade Média, em que a protagonista Jehanie Claymor é uma jovem rica. bonita. e tratada com todo o zelo, pelo pai e pelo irmão Alexei, um futuro duque. Jehanie é muito apegada ao irmão e ao contrário de todos ao seu redor, ela desconhece que os sentimentos de Alexei por ela são mais profundos do que apenas de irmãos.

Ao realizar uma viagem com o irmão após ficar noiva de um conde, Jehanie é atacada e perde a memória, longe de sua família. É então que ela conhece o barão de Trent, Daniel, que está ajudando a levar uma família protestante, clandestinamente, da França para a Inglaterra. Mais do que isso, Daniel possui um ódio incomparável por Alexei Claymor, que seduziu sua irmã, a abandonou e a fez cometer suicídio para fugir de um escândalo. Apesar de um começo conturbado, Daniel e Jehanie se apaixonam, sem saber sobre o passado dela, e que Alexei está a procura da irmã, e que não desistirá até tê-la do seu lado.

No passado, eu já havia ouvido falar da Josiane Veiga, e visto os seus livros na Amazon, mas nunca tive a oportunidade de ler algo dela até agora. E como a fã de romances históricos que sou, me apaixonei totalmente por A Insígnia de Claymor. A relação de Jehanie e Alexei, o envolvimento de todas as pessoas ao redor, como sabiam do segredo de Alexei e o guardavam, me chamou muito a atenção no começo do livro.

Jehanie sempre foi tratada como uma rainha pelo irmão, mas ele nunca teve nenhum comportamento que parecesse mais do que um grande amor fraternal pra ela. Criada de uma forma bastante liberal para a época, ela sabia ler, conversava sobre a bíblia (que era lido quase exclusivamente por pessoas da Igreja naquele período), e sempre teve liberdade para falar o que pensava e etc.

Apesar de desmemoriada, ela ainda guardava esse comportamento, o que espantava muito Daniel, que era mais puritano, e se irritava com o desejo que sentia por ela. Particularmente, como personagem, eu gostei bem mais de Alexei, que era imponente, astuto e loucamente apaixonado pela irmã. Quando ela desaparece, é como se o mundo dele saísse do lugar.

Mas não me levem a mal, ainda assim torci muito por Daniel e Jehanie que eram apaixonantes juntos. Uma outra coisa interessante no livro é como ele trata da questão histórica da época, com a Inglaterra cortando com a Igreja e assumindo a religião protestante. E também me chamou a atenção como a cada personagem que vai surgindo na história, a autora nos apresenta um pouco dele, de seus pensamentos. E o fato de que ninguém aparece na história em vão. Assim que terminei a leitura, tinha certeza que precisava indicar aqui o livro. Espero que aproveitem tanto quanto eu.

site: http://www.maravilhosasdescobertas.com.br/2016/10/a-insignia-de-claymor-de-josiane-veiga.html
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Cailes Sales 11/08/2016

A Insígnia de Claymor foi o segundo livro que li da Josiane Veiga. Esmeralda, meu primeiro contato com a escrita da autora, eu simplesmente adorei e já fiz resenha (clique aqui para ler). Com Insígnia não foi diferente, novamente me vi cativada por uma história, mais uma vez singular, escrita pela Josi.
O livro é ambientada na época Medieval e narra a história da família Claymor, composta pelo Duque Albert e seus dois filhos, Alexei e Jehanie. A trama tem como foco os sentimentos não fraternais que o futuro Senhor do Clã, Alexei Claymor, tem em relação a irmã. Desde menino, o amor que ele nutria por Jehanie não era apenas de irmão e com o passar dos anos, tais emoções se tornaram uma paixão quase impossível de ser ocultada. Albert conhece os sentimentos do filho e se vê angustiado perante a situação, pois repudia a ideia de um incesto em sua própria casa. A única que permanece ignorante é Jehanie Claymor, que tem uma relação muito próxima com o irmão, este muito possessivo e protetor, mas aos olhos da jovem é somente o modo de ser de Alexei, sempre carinhoso e cuidadoso.
Em paralelo, conhecemos Daniel, o Barão de Trent, que busca vingança contra Alexei Claymor, o qual seduziu e engravidou sua irmã, esta devido ao desespero de ser mãe solteira e trazer vergonha ao nome da família, acabou cometendo suicídio. Assim, Daniel promete destruir o homem responsável por lhe tirar a pessoa que mais amava, arrancando dele o que também lhe é mais precioso. Contudo, o Barão não imagina que o destino entrelaçará sua vida ao dos Claymor de forma definitiva, pondo à prova seu plano de vingança.
Josiane Veiga traz, novamente, uma história única, com personagens complexos e intrigantes. Alexei é o principal deles. Durante toda a narrativa, sentimentos conflitantes me assolavam em relação a ele, partindo da raiva à indignação, da compreensão à pena; pois suas atitudes são, muitas vezes, revoltantes, mas a partir de determinado momento, vamos entendendo seu amor pela irmã, não que eu tenha torcido pelos dois, porém, percebi que Alexei não teve culpa de ter se apaixonado por Jehanie, ele não escolheu tal sentimento.
Em relação à Jehanie, inicialmente a achei extremamente mimada e irritante, e o que mais me incomodou foi o seu incentivo, mesmo que sem intenção, aos sentimentos do irmão, justamente por causa de todo o mimo e atenção dada a ela não só por parte de Alexei, mas também pelos outros que a cercam. Contudo, após um importante acontecimento ela amadurece e passa a ser admirável e forte.
Desde o início gostei de Daniel e já tinha uma ideia formada sobre o mesmo, a qual foi confirmada durante a narrativa. Assim como os protagonistas, os demais personagens são muito bem trabalhados, adorei o Richard e seu jeito único de ser, ri várias vezes com ele. O “padre” Adam e as acompanhantes de Jehanie, Sophie e Marie, também são bastante peculiares e interessantes.
Houve apenas dois pontos que me incomodaram um pouco. O primeiro em relação ao final, que achei um pouco corrido, mas até entendo a razão de ser, pois Insígnia foi publicado inicialmente em 2008 com outro final (na verdade a história terminava em um capítulo importante e impactante presente nesta edição), já que este seria o primeiro livro de uma duologia, porém, devido a problemas pessoais, a autora acabou por não escrever a continuação e, apenas quando resolveu manter a história em um único livro, publicando novamente a obra, a Josi decidiu que ele teria uma conclusão distinta. O outro ponto, não posso dizer exatamente, pois acontece na última página e seria um super spoiler! Na verdade não é bem um acontecimento, mas uma possibilidade que é deixada no ar para o leitor e eu, particularmente, não gostei.
Apesar das ressalvas acima, que não prejudicam em nada minha visão da obra, gostei bastante do livro. A Josi com sua escrita mega envolvente e seu jeitinho próprio de conduzir a narrativa, não deixa o leitor, em momento nenhum, se desinteressar pela história, aliás, o que você jamais encontrará nos livros dessa escritora, será tédio. A Insíngia de Claymor tem uma trama que envolve romance, amizade, drama, amor, temas polêmicos, crenças e a reflexão sobre as mesmas. É perceptível também, o trabalho de pesquisa realizado pela autora, aspecto que enriquece ainda mais a história.
Espero que gostem do livro assim como eu e busquem conhecer as outras obras da Josiane Veiga.


site: http://bloghistoriasliterarias.blogspot.com.br
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Van Tourinho 26/11/2015

Dentro de uma França do início do Renascimento, em uma época de conflito entre católicos e protestantes, a história de Jehanie Claymor começa a ser escrita.
Órfã de mãe, Jehanie cresce sem a devida atenção do pai, Albert, que sempre deixou claro a todos que seu filho preferido sempre será Alexei, filho da única mulher que amou. Jehanie foi um descuido, um ser não planejado e não desejado. E assim a menina cresce, sem o amor do pai, até que ele a nota, pela primeira vez, como sua filha. E divide com ela sua paixão pelo conhecimento, pelos livros.
Diferente das jovens de sua época, Jehan recebe educação dada somente aos homens. E se torna uma mulher cheia de opiniões e atitudes.
Alexei ama Jehan desde a primeira vez que a vê. Sempre carinhoso e protetor com a irmã, engana-se quem pensa que isso é prova de seu amor fraterno, na verdade, Alexei ama Jehanie como um homem ama a uma mulher, com desejo, com paixão, sem se importar com o laço de sangue que os une.
Quando Jehanie encontra um noivo que finalmente a agrada, seu irmão enlouquece, e começa a conspirar (como uma vadia ultrajada) para que esse casamento não se realize.
E assim consegue uma viagem de volta à Inglaterra, ganhando tempo para poder assassinar o noivo de sua própria irmã.
As coisas começam a dar errado quando, durante a viagem, Jehanine é sequestrada por um mercenário contratado para matar ninguém menos que o desprezível Alexei Claymor.
Jehanie tenta fugir do sequestrador, mas acaba caindo, batendo com a cabeça e perdendo a consciência. Logo ela é encontrada por um grupo de viajantes que estão fugindo da França por serem Waldenses (protestantes).
O líder do grupo é um nobre inglês chamado Daniel Trent, que não tem nenhuma empatia por Jehan, e que gosta ainda menos da jovem ruiva quando descobre que ela perdeu a memória. Ainda assim, acompanhado da ruiva desmemoriada, Daniel e seu grupo segue viagem. O que Daniel não faz ideia é que a moça sem memória, por qual nutre antipatia, é a irmã de Alexei Claymor, seu maior inimigo.
A Insígnia de Claymor é um livro impactante. Parece que a versão física dele tem 400 páginas, não sei ao certo porque li em e-book, mas o fato é que a leitura é fluída e te prende até o final da história.
Se você for agora no site da Amazon, ou no Skoob mesmo verá que o livro é muito bem recomendado, que sua classificação é alta. E não é para menos, a escrita de Josiane Veiga te prende, te envolve.
Não sou fã de romances históricos, sinceramente, passo longe deles, mas A Insígnia de Claymor é minha exceção. O livro é espetacular, divinamente bem escrito, me atrevo a dizer que é quase impossível alguém não gostar dessa leitura.
ODIEI Alexei do inicio ao fim do livro (tá, não quando ele era uma criança inocente, mas a partir daí). A obsessão dele pela irmã, Jehanie, é doentia.
As duas servas que cuidam de Jehan, Sophie e Marie, são usadas por Alexei para satisfazer suas frustrações sexuais. Ambas fingem ser Jehanie quando estão na cama com o patrão.
O pai de Alexei, Albert Caymor, aceita de modo conformista e acomodado a paixão de Alexei pela irmã.
Como resultado de tudo isso, não poderia ficar outro sentimento além do meu eterno desprezo por esse doente.
A autora deixou a dúvida sobre o amor incestuoso de Alexei, pois nas entrelinhas Jeahnie parece corresponder de forma não consciente a este sentimento.
Concluindo todo meu “falatório”, A Insígnia de Claymor é um livro impactante. O final dele é surpreendente.
Muitos leitores, inclusive eu, questionaram a autora quanto ao final “aberto” e que nos deixa boquiabertos.
Em resposta, Josiane disse que o livro terá uma continuação, mas não agora. Ela passou por uns momentos complicados, e agora está focando em outros livros, mas ela retornará a continuação de Insígnia de Claymor, sim!
Não sei se ficou claro, gente, em todos os casos repito o que eu disse ao concluir a leitura do livro: A Insígnia de Claymor" é um livro ESTUPIDAMENTE FANTÁSTICO. O MUNDO precisa saber disso.
E com isso, preciso reafirmar meu subentendido pedido de COMPREM ESSE LIVRO JÁ! Vocês não têm ideia de o quanto este livro é incrível. IN-CRÍ-VEL! Uma das minhas melhores leituras deste ano.
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Cassia 19/09/2013

Uma pequena pérola da nova literatura nacional
Algumas vezes, me pego pensando sobre como determinadas coisas da humanidade aconteceram. Tipo: a primeira vez que o homem descobriu que podia fazer fogo; ou quando teve a ideia de dançar para celebrar algo... Em determinada circunstância, me peguei imaginando como o primeiro ser humano reagiu quando descobriu a pérola. Ele pegou uma simples ostra – por si só, uma coisa muito bonita – decidiu abrir para ver o que tinha dentro, e foi surpreendido por aquele delicado corpúsculo, arredondado, lindo, dotado de um brilho suave e encantador.

Acho que me aproximei muito da sensação que essa pessoa deve ter sentido ao ler “A Insígnia de Claymor”.

Num primeiro momento, fui cativada pela belíssima capa do livro – um trabalho primoroso da Editora Modo. Mas, como dizem, não se deve julgar um livro pela capa. Assim, iniciei a leitura, e descobri dentro daquele lindo invólucro uma pequena pérola.

O livro conta a história de Jehanie Claymor, uma jovem nobre que cresce cercada pelo afeto de sua família e servos, em especial o amor incestuoso de seu irmão, Alexei – um homem frio, que só consegue mostrar o seu melhor lado para essa irmã tão amada – e que devido a seu comportamento no mínimo questionável, acaba despertando um enorme desejo de vingança por parte de Daniel Trent. Ela se apaixona por um rapaz, Garreth De Vesey, e durante uma viagem para resolver assuntos relativos a seu noivado, sofre uma emboscada, perde a memória, e se vê envolvida em uma série de situações estranhas, principalmente a convivência com Daniel.

Falando assim (é, eu sou péssima para resumos), não parece grande coisa. Mas não se engane. Poucas vezes tive a oportunidade de ler uma história tão profundamente provocadora e questionadora, com personagens tão ricos, intensos e, acima de tudo, criados com uma imensa coragem – indo diretamente contra essa corrente atual de escritores de romances históricos/de época que se agarra a clichês de dramalhões baratos e pieguice para produzir narrativas que, ao término de sua leitura, a única coisa que trazem ao leitor é uma profunda decepção pelo tempo perdido.

E, principalmente, em nenhum momento há a polêmica gratuita, apenas pela polêmica. Através de personagens como Adam, o padre ateu, somos levados a pensar sobre o que seria a verdadeira fé, e sobre o papel muitas vezes reprovável que a Igreja teve no passado. Ou Alexei, um personagem que, num primeiro momento, pode chocar devido ao amor carnal que sente pela irmã – mas, que, muitas vezes, ao longo da obra, apesar de um tanto quanto perturbado, se mostra a pessoa mais honesta e coerente com relação aos seus sentimentos, com momentos de uma ética mais honesta e correta do que a de muitos que o rodeiam. Ou mesmo, Daniel e Garreth, em tese, os mocinhos da trama, e que nos fazem questionar o que seria o verdadeiro heroísmo, o verdadeiro caráter, ou o quão estúpido é, por vezes, seguir crenças e convicções sem questionamentos ou uma maior reflexão a respeito.

Usando um complicado momento da história (os primórdios da reforma religiosa), a autora mostrou-se imensamente corajosa quando, em muitas passagens, força-nos a refletir sobre muitas de nossas crenças (não só num sentido religioso, mas em todos os sentidos) e, principalmente, ao não fazer concessões, oferecendo ao seu leitor personagens complexos, fora dos estereótipos, pessoas que – assim como nós – não são completamente boas ou más, mas tentam levar a sua vida da melhor maneira possível, equilibrando dentre desses dois extremos, mesmo que, por vezes, pareçam pender mais para um determinado lado da balança.

Ah, e Jehanie é aquela personagem que agarra a gente pelo coração; é impossível não se apaixonar por sua doçura, inocência, perspicácia e coragem.

É o tipo de livro que, ao seu término, nos leva a nos perguntar duas coisas: 1) Cadê a continuação? (sim, não é um romance fechado, terá uma continuação que, acredito, quando vier, será tão ou mais grandiosa que a primeira parte); e 2) Por quê uma autora dessa categoria não tem a divulgação que merece, enquanto nossas livrarias estão abarrotadas de livros muito inferiores comparados a ele (alguns até mesmo escrito por “medalhões” da literatura nacional e internacional)? É. São os mistérios do nosso mercado editorial.

A Insígnia de Claymor é um livro recomendadíssimo se você procura uma excelente história fora dos padrões, narrada de um modo cativante, inteligente e desafiador. Realmente, uma pequena pérola da nova literatura nacional.
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Maristela 07/03/2013

Ambientado na França, o livro primeiramente apresenta a família de Claymor e depois mostra a viagem da protagonista à Inglaterra para conhecer o seu noivo. Nesse meio tempo, vemos o amor possessivo e doentio que Alexei tem pela irmã, que chega ao ponto de prejudicar a relação dela com outros homens.
O livro é ótimo, o romance é envolvente e vale a pena ler. Eu queria ter mais palavras para descrever esse romance fabuloso, mas não estou conseguindo me expressar . Realmente estou sem palavras, pela beleza da história e seu desenrolar.
Josy-chan 07/03/2013minha estante
Muito obrigada!




Virginia Barros 28/11/2012

Adorável!
A história é um romance ambientado na França do início do Renascimento. A autora retratou uma época de transição e conflito entre católicos e protestantes, sabendo ser neutra e deixando claro que é contra violência e guerras, ainda mais em nome da religião (daí meu interesse ninguém perguntou). O destaque fica para Jehanie Claymor, uma mocinha bastante incomum para a época, que cresce sob forte amparo do pai, do padre ateu Adam e... bem, do seu irmão, Alexei, que é um caso à parte.

O menino tem um amor bastante incomum pela irmã mais nova. É bastante carinhoso e protetor, mas todos sabem que ele tem segundas, terceiras e quartas intenções quanto a Jehanie, embora tenham o mesmo sangue. Ele simplesmente surta quando ela finalmente encontra um noivo que a agrade, conspira para estragar o casamento e tanto faz que consegue levá-la de volta à Inglaterra, onde espera ganhar tempo e planejar o assassinato do noivo da própria irmã. No caminho, a menina é sequestrada por um mercenário contratado para matar Alexei pra vocês verem como ele sabe ser querido.

Jehanie tenta fugir do vilão, bate com a cabeça e aí a história começa de verdade. Ela é encontrada por um grupo de viajantes que estão fugindo da França por serem waldenses (protestantes). O líder é um nobre inglês chamado Daniel Trent, que não vai com a cara dela, ainda mais quando a menina descobre que perdeu a memória. Eles seguem juntos a viagem, sem desconfiar que a amnésica de língua solta é a irmã de Claymor, o maior inimigo de Daniel. Entre tantos encontros e desencontros, a confusão está garantida e a leitura flui facilmente quando vi já tinha acabado.

O livro traz cenas fortes de tortura e principalmente de sexo. No geral, o humor, piadinhas leves, algumas envolvendo sexualidade, emprestam um clima de anime mesmo à história, o que na minha opinião que não conta nada combinava com a capa antiga.. Eu gostei muito, fazia tempo que não lia nada tão "leve" e divertido. O destaque fica com os personagens, muito envolventes, embora eu não tenha torcido particularmente por nenhum. Tudo gira em torno de Jehanie que, como já disse, é uma garota incomum, reclusa e estudiosa, quase uma especialista na Bíblia. O pai permite que tome suas próprias decisões, algo anormal para a época, a preocupação dele é protegê-la de Alexei. Durante a história, o que me chamou mais a atenção foram as relações que Jehanie desenvolveu com seus quatro "homens" ai que sortuda.

Alexei: esse tem prob's. Aos cinco anos de idade, consegue se apaixonar à primeira vista pela irmã recém-nascida. A relação entre os dois se torna cada vez mais próxima e íntima. Ele é ultra-possessivo com Jehanie e com as duas empregadas com quem se deita, fingindo que são a irmã como ele faz com todas as mulheres. Apesar de ser agressivo e violento com meio mundo, dedica tamanho carinho e proteção a Jehanie que fica impossível detestar esse cara. Quando a irmã desaparece, o estado em que ele fica é de dar pena. Preciso falar ainda que não acho que esse clima incestuoso seja unilateral. Jehanie chega a agredir uma moça por ciúmes de Alexei e o enche de tapa na cara quando ele a irrita. É compreensível que ela sempre caia em seus braços, afinal ele é lindo, um porto seguro, um poço de compreensão e afeto, embora use uma verdadeira máscara quando está com a irmã. No início da história ela ainda é bem inocente, não consegue enxergar malícia, e quando descobre as intenções do irmão, é sequestrada e perde a memória. Assim, não ficamos sabendo no que vai se tornar esse relacionamento.

Lorde Garreth: esse sobra na história, coitado. É o noivo apaixonado e carismático de Jehanie, mas sua alegria dura pouco. Pena, porque é o único que desenvolve uma relação mais convencional e espontânea com a garota. Encanta-se por ela em um baile, trocam algumas palavras, paixão à primeira vista. Tinha tudo para dar certo, se não fosse o enciumado futuro cunhado embaçar o namoro. Garry tenta convencer a amada a se mudar com ele para a Índia, na intenção de cortar essa relação possessiva e doentia do Claymor. Jehanie quase cai pra trás. Ficar longe do irmão? Poooonto negativo!

Richard: apesar de ter dons paranormais, arrisco dizer que ele é o mais normal do livro inteiro. Encontra Jehanie quando ela está desmemoriada e ferida. Cuida dela com tamanha humanidade que pensei: ESSE sim, age como um verdadeiro irmão, que protege, consola e ajuda, sem precisar se controlar para não atacá-la. É um verdadeiro anjo da guarda.

Daniel: segundo Jehanie, ele tem "olhos de demônio". Mas é quem finalmente consegue calçar o sapatinho na Cinderela. A relação entre os dois a princípio é do tipo "gato e rato", ou seja, sucesso garantido. Sem se lembrar de noivo, irmão e quem quer que seja, Jehanie logo descobre que o ama de um modo diferente de tudo que já sentiu . Ele está meio perturbado, afinal acaba de perder Riana, sua irmã, e a culpa é de adivinhem quem, Alexei Claymor. Seu plano é manchar a honra da irmã de seu inimigo, assim como ele fez com Rianna. O alvo de sua vingança é Jehanie Claymor, e ele nem imagina que ela está andando a seu lado o tempo inteirinho. Ele se vê dividido entre a fé, o amor e a honra que impulsiona seu ódio.

Achei a história bem pensada, fácil de ler e adorável. Os personagens são carismáticos e tão fofos que parecem mesmo de desenho, mesmo quando ficam bravos. Não sei se é por nostalgia de anime ou se a capa me influenciou, mas o livro me matou muito as saudades de um bom shoujo. Ficamos agora aguardando a conclusão da série. Vamos ver se a autora se anima...
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Sergio Carmach 20/05/2012

Antes de mais nada, deve-se dizer que A Insígnia de Claymor é um livro diferente e corajoso, que reflete a personalidade dada a controvérsias de sua autora. Na história, Josiane não polemiza apenas ao narrar o clima incestuoso envolvendo a protagonista e seu irmão, mas também ao abordar questões que algumas pessoas ainda podem considerar incômodas (o machismo da sociedade, os absurdos cometidos, muitas vezes de forma hipócrita, em nome da religião...).

Mas nenhum leitor se sentirá atraído por um livro, mesmo que repleto de cutucadas interessantes no sistema e no senso comum, se ele não trouxer uma boa história. E é nesse ponto que eu queria chegar: a trama de A Insígnia de Claymor, além de instigante, é extremamente bem elaborada.

Após a leitura, percebi que o livro pode ser dividido em três partes:
(obs.: antes de iniciar A Insígnia de Claymor, zanzei pela blogosfera à cata de resenhas. E as que li me deixaram confuso quanto à história. Por isso, acho importante estender um pouco a sinopse antes de continuar. Não se trata de spoiler, mas de uma forma de situar melhor o leitor e deixá-lo mais interessado no livro, que oferece bem mais do que as resenhas me fizeram crer)

A primeira parte tem como principal foco apresentar a família Claymor e seus agregados (o pai Albert e seu casal de filhos, o padre ateu Adam etc.), mostrando o surgimento do amor incestuoso de Alexei por Jehanie e o início do noivado desta com Garreth. Também conhecemos o clã dos Trent, o drama de Rianna e o surgimento do desejo de vingança no coração de Daniel, que planeja fazer mal à Jehanie para retribuir na mesma moeda o sofrimento que lhe foi causado por Alexei.

A viagem em comitiva da protagonista para encontrar o noivo na Inglaterra marca o início da segunda parte. Nesse trecho do livro, os Claymor são atacados e Jehanie, desmemoriada após ser raptada e abandonada, acaba sendo achada pelos Trent (Daniel e seu servo-irmão, Richard), que escoltavam a família da bela Claire Vardin até a Inglaterra para livrá-la do perigo de perseguição religiosa. Os Trent não reconhecem Jehanie, pois eles, em um momento anterior, haviam se convencido de que uma das amas da jovem era a própria. Nessa segunda parte, a narrativa se alterna entre a incursão de Alexei à procura do raptor da irmã e a viagem de Jehanie (que passa a ser chamada de Rousse por Daniel e Richard) com o grupo comandado pelos Trent.

A terceira parte é o defecho de toda essa “confusão”.

A perfeita construção da história faz o enredo se desenrolar de forma bem coordenada, o que torna a leitura prazerosa e envolvente. Diversos acontecimentos essenciais para o bom funcionamento da trama são colocados e manipulados pela autora com um timing incrível. O erro dos Trent ao tentarem identificar Jehanie; a amnésia da protagonista; o interesse da família Vardin em casar Claire com Daniel, ao mesmo tempo em que Rousse e o jovem se envolvem: esses e muitos outros detalhes, inseridos com talento e sempre na hora certa por Josiane, tornam o livro emocionante como um todo. Não é qualquer escritor que possui a capacidade de imprimir essa dinâmica à sua obra. Isso envolve técnica narrativa e dom.

Os personagens são bem construídos e cada um tem razão para existir. Mas seus atos devem ser julgados com cuidado pelo leitor, pois a história, como dito, é passada na Idade Média. Assim, no livro, comportamentos aparentemente absurdos nada mais são que o retrato fiel de uma época, não podendo ser encarados como simples vilanias ou falta de caráter. Por outro lado, atitudes aparentemente normais acabaram soando deslocadas no contexto medieval (o temperamento arrojado de Jehanie, comum em mulheres de nossa época, seria encarado de forma tão complacente por homens de séculos atrás, ainda que nobres?).

Apesar de A Insígnia de Claymor ser uma série (tendência que detesto), a trama possui início, meio e fim. Aliás, se eu fosse a Josiane, não faria qualquer continuação, pois o final foi perfeito. Daniel teve a oportunidade de escolher entre o amor e a vingança; Alexei amargou uma (metafórica) justiça poética (cabe ao leitor julgar se o fim dado ao jovem Claymor trará ou não felicidade ao personagem); Jehanie viveu experiências fora de sua redoma que poderão fazê-la crescer... Enfim, não há mais o que dizer ou mudar, sob pena talvez de estragar o que está ótimo. Lembram do filme Highlander? Pois é! Ele é muito bom! Mas, então, o estúdio resolveu ganhar mais dinheiro e produziu continuações, transformando em lixo uma história originalmente excelente.

A Insígnia de Claymor é um dos melhores livros da nova literatura nacional que li até o momento. Recomendo inclusive aos que possam julgá-lo mal pela capa (leiam no link abaixo). Garanto que terão uma excelente surpresa!
http://sergiocarmach.blogspot.com.br/2012/05/resenha-insignia-de-claymor.html
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