Resenhas - Quem é Você, Alasca?

Etiene 14/12/2010

Em busca de um grande talvez
Existem livros que te fazem ver que a vida é engraçada e você morre de rir de situações imprevisíveis e hilárias.

Existem livros que vão te fazer morrer de amores por um garoto ou por uma garota e ver que a vida é uma eterna busca pelo grande talvez, aquela possibilidade intrinseca de ver que a vida valhe a pena, que você tem amigos, familia e pessoas que você ama e que te amam.

Existem livros que vão fazer você se debulhar em lágrimas, vão fazê-lo ficar horas se perguntando qual é o real sentido da vida, se existe esperança e qual o objetivo em continuar vivendo.

Existem livros que vão te encher de duvidas em relação a tudo em que você tinha convicções fortes e formadas e te deixarão perplexo diante da sua incapacidade de compreender tudo.

Existem livros que não vão te dar uma resposta mas vão te mostrar um caminho para ela, um caminho de esperança em construir um sentido e não se sentir tão perdido assim no labirinto da vida.

Existem livros que vão te encher de esperança na possibilidade de não se desesperar para sair do labirinto rápido e diretamente e sim fazer com que você lute pela busca de um grande talvez e a partir dele encontre sua saída do labirinto.

Existem livros, vários livros. Este livro do John Green foi o que melhor me mostrou tudo isso e muito mais.

Então, ignore o fato de achar a capa ou o nome feios ou incompativéis, a beleza da história está a partir da primeira página, quando você é convidado para juntamente com Miles ir em busca do grande talvez, e acaba indo para Culver Creek, um internato onde conhece seus melhores amigos - Coronel, Takumi, Lara - e o amor da sua vida - Alaska.

Então amigos, o que estão esperando? Corram, corram, corram.

Beatriz 01/10/2013

Meu favorito
Há algum tempo eu li o melhor livro de todos, pra mim pelo menos, ele não tem 500pg, e não tem uma aventura sobrenatural. Mas me deixou uma lição que eu vou levar até meu ultimo folego de vida, ou mais alem, quem sabe. O livro é do John Green, meu autor preferido, Desculpe J. K. Rowling.
Mas esse infeliz fala de coisas que é impossível você não parar pra ficar matutando, quem já leu uma obra dele sabe muito bem do que eu estou falando.
Quem é você, Alasca? é um ouro que eu tive a oportunidade de ler, a historia no inicio não achei lá muito promissora, Mas depois...

mas no blog avante:

site: http://revistaavante.blogspot.com.br/2013/09/resenha-quem-e-voce-alasca.html

rayssa b 03/06/2022

fiquei em dúvida em quantas estrelas dar para esse livro.
ele é um livro entediante, mas bom e emocionante, que me fez chorar e refletir em diversos momentos, e mesmo achando entediante, gostei bastante de acompanhar a amizade e momentos dos 5.
MAS ME ARREPENDO DE TER LIDO ELE, ESSE ACONTECIMENTO DO MEIO N FOI O QUE EU PEDI ?

ka mcd 06/03/2013

Quem É Você, Alasca?
Bom, esse é um livro difícil. Por que, não é aquele tipo de livro que te encanta pela história. Me atrevo até mesmo a dizer que ele é feito de sua... O que? Lição de vida? Filosofia alternativa? Inteligência sagaz? Ou de seu drama completamente real? É difícil dizer, mas esse é o tipo de história que vale mais por sua inteligência e sinceridade do que pela trama em si. Principalmente por que nem mesmo os personagens são apaixonantes como em outros livros que vemos por aí.

Alasca é inconstante, excessivamente impulsiva, um tanto egocêntrica e extremamente inteligente, o que faz dela alguém completamente irritante e impossível de amar. E o Miles (ou Gordo) não fica muito atrás. Ele também é egocêntrico, sente auto-piedade demais e não consegue viver sem criar uma fantasia para fingir que sua vida é mais interessante do que na verdade é. E, mesmo os dois sendo tão imperfeitos, é impossível não sentir certa simpatia por eles ou por qualquer outro personagem. Todos eles são completamente humanos com seus problemas, sonhos, medos e inseguranças. Exatamente como eu ou você. E é assim que vemos toda a grandeza do livro.

Ele é tão real, tão honesto, com situações que podem estar acontecendo neste exato momento em algum lugar do mundo. Nenhuma escolha, nenhum personagem e nenhum acontecimento é perfeito. Exatamente como a vida é para todos nós. E, com isso, você sente como se fizesse parte daquele grupo de amigos que gostavam de fazer trotes, beber para se divertir e fumar escondido. Tanto que você se sente tão abalado quanto eles conforme os acontecimentos vão se desenrolando.

John Green escreveu uma história que deixa sua mente saturada dela mesmo depois de terminá-la. Ele conseguiu amarrar todas as pontas, mas deixa pequenos detalhes que incomodarão o leitor e os próprios personagens sempre que se lembrarem da história. E, para isso, ele usou a filosofia de ícones para criar sua própria filosofia que engloba lindamente todas as outras, te fazendo pensar nesse livro por muito tempo depois de terminá-lo.


http://blogminha-bagunca.blogspot.com.br/2011/08/resenha-quem-e-voce-alasca.html

Bia 23/12/2021

Diferente! ??
Tenho que confessar que essa não é a obra mais audaciosa do John Green, é fato que a inconsistência dos personagens e o mistério acerca da Alascas são responsáveis, quase sempre, pelo descontentamento do leitor, (o que não aconteceu no meu caso) mas acredito, também, que esse é o motivo de algumas pessoas gostarem do livro.
A imperfeição explícita em cada página, em cada escolha ou ação inconsequente dos personagens trata com proximidade da vida real.
Não entender como as coisas acontecem ou como a nossa vida se enrrola e se perde é o ponto chave do livro, traspassando as barreiras da narração e despertando o lado mais irracional do ser humano. Mas tenho que admitir, não tive reconhecimento com nenhum dos personagens.
Sendo um dos meus autores preferidos, John Green tem um lugar especial na minha estante e boa parte do meu apego com essa obra se deve a isso, porém, me permitir sentir as nuances do livro foi essencial para uma boa leitura!

any!¡ 07/12/2021

As últimas palavras
? Looking for Alaska, 2005.
?As últimas palavras de Thomas Edison foram: ?É muito bonito aqui.? Não sei onde fica esse ?aqui?, mas acredito que seja em algum lugar, e espero que seja bonito.?

Eu realmente fiquei encantada por essa leitura, houveram diversos momentos, sejam eles frases ou lições que me deixaram muito emotiva, mas ainda assim é uma leitura fluída e tipicamente jovem, o que faz com que o livro não fique maçante.

Particularmente, amei a maneira na qual o John Green deixou para interpretação do leitor o que realmente aconteceu naquela noite. Além de ter dado um toque super realístico para a história, eu não conseguia parar de criar teorias e pensar mais sobre aquilo, mas na verdade, a graça é que nunca saberemos.

carolbpetry 10/01/2022

?? Você nunca me entende. Essa é a questão.?
Eu amo tanto esse livro! Desde a primeira vez que li, lá em 2008, ele virou instantaneamente um dos meus livros favoritos da vida. Dois anos atrás, final de 2019, eu o reli pela primeira vez, depois de assistir a estréia da minissérie, que eu estava há anos - diga-se de passagem - esperando pela adaptação. E, meu deus, o quanto eu fiquei satisfeita com o resultado, só me fez amar ainda mais o livro e aumentar o carinho especial que tenho por ele.
E só agora, depois de quase sete anos que saiu essa edição comemorativa, que eu enfim li pela primeira vez o conteúdo extra e, pela terceira vez, essa história que marcou minha adolescência e continua sendo uma das minhas favoritas, mesmo eu já estando nos meus mid-twenties kkk
Uma das coisas que eu mais gosto nessa história é como o John Green não responde a pergunta do acontecimento central do livro, deixa para os leitores, junto de Bujão, Coronel e Takumi, juntar as pistas e desvendar o que aconteceu. Eu, desde a primeira vez que li, acredito que a Alasca estava extremamente vulnerável e sofrendo imensamente, e naquele momento aproveitou a chance de sair do labirinto ?direto e rápido?, como ela mesma escreveu no seu livro, não foi uma decisão premeditada, nem pensada com afinco, ela simplesmente decidiu ali na hora.
Mas, mesmo eu acreditando que foi suicídio, isso importa, afinal? Sendo acidente ou ela escolhendo se matar, não muda o que aconteceu, a culpa que eles sentem não muda, a forma como eles lidam com o luto não muda. Alguns mistérios nunca tem solução, e Alasca é um deles, mesmo em sua morte ela continua um mistério, nós nunca saberemos a fundo sobre ela e quem ela realmente era.
Como diz o John Green ao ser perguntado se a Alasca se matou: ?Para mim, a questão interessante é: você consegue continuar uma vida de esperança diante da incerteza insolúvel? Precisamos encontrar uma maneira de conviver com ambiguidades sem sermos consumidos pelas grandes ausências de resposta.?

Bru Samos 13/02/2022

"Como sairei desse labirinto ?"
Quem é você Alasca ?

Miles é um adolescente que vai para um colégio interno em busca de "Um grande Talvez"
Lá ele conhece a Alasca uma garota inteligente bonita e principalmente problemática.

Primeira coisa que eu gostaria de ressaltar e que eu admiro a escrita do John Green é leve e fluida.
Me incomodei um pouco com o fato do Miles sempre ficar correndo atrás da Alasca, sendo que era nítido que ela não queria um relacionamento sério com ele além da amizade. A amizade dos dois é uma coisa incrível. E eu acho que ela estava confusa dos seus sentimentos em relação a tudo.
Ela algumas vezes ficava dando expectativas para o Miles sendo que nunca acontecia nada.

Alasca é uma adolescente problemática por vários motivos, não estou falando que só ela é problemática nesse livro!!
Eles são adolescente, e eu acho que o autor trouxe muitas das coisas que acontecem na vida real com adolescentes.
E quando o livro vem com essa frase na capa
"O primeiro amigo
A primeira garota
As últimas palavras"
Descreve exatamente qual  é a história desse livro.
Os primeiros amigos reais do Miles
A primeira garota que ele beija e que se apaixona.
E as últimas palavras que ele tanto é fascinado.

Oque aconteceu no final acho que nunca vamos descobrir.
Creio que cada um vai tirar sua própria conclusão do que realmente aconteceu.

Isa.Noronha 07/01/2022

O que dizer de Alasca? Poderia ser tantas coisas como, uma jovem de muitos sonhos.
... "eu fumo para morrer", um problema social que diz tanto sobre os dias de hoje. John Green nos supreende durante a leitura, trazendo tematicas importantes para o aprendizado na adolescencia, emocionei com o decorrer da leitura, recomendo para quem estiver com um lenço na mão, pois, a historia é foda e muito bonita!

Guilherme Braga Alves 29/06/2011

Alasca, quem sou eu?
Uma livraria, uma dúvida, um o que ler. Dei de cara com "Quem é Você, Alasca?" algumas vezes, buscando títulos sobre o 49º estado americano. Era só mais um livro bobo se intrometendo numa pesquisa séria. No entanto, um dia, sem saber o que comprar ou o que ler dei uma chance a Alasca. E dei uma chance a mim mesmo de ler um dos melhores livros da minha vida, o melhor quando se trata em livros juvenis.

Gordo é genial, Coronel é intrigante, Takumi é coadjuvante, Lara é "bonitééénha", e Alasca... bem, a pergunta do título mostra: Alasca é indefinível.

Não vou falar da história ou tentar definir Alasca, não vou tentar te convencer a ler o livro (na verdade imploro para que o faça), ou contar os motivos que fazem com que ele seja tão especial. A única coisa que tenho a dizer é: Toda pessoa, principalmente adolescentes devem ler "Quem é Você, Alasca?". Por favor, leiam. Eu tenho certeza que essas páginas vão mudar sua vida.

E se no fim o "The End" não seja do modo que você esperava, não fique chateado com o livro, como fiquei da primeira vez que o li. A vida é assim mesmo.

Ivan 23/05/2022

Afinal, como sair desse grande labirinto da vida?
John Green é um romancista e vlogger norte-americano, autor de livros para para adolescentes e jovens, como “A Culpa é das Estrelas” e "Quem é você Alasca".

O livro "Quem é você Alasca" conta a história de Miles Halter, um adolescente com poucos amigos e que tem como hobby aprender sobre as últimas palavras ditas por pessoas importantes. Ele mora com os pais, mas está cansado da sua vida chata e sem graça. Decide então mudar de escola e deixar a sua cidade, em busca de algo diferente, um sentido para a sua vida. Ele chama de “O grande talvez”, devido as últimas palavras de François Rabelais (“Saio em busca de um Grande Talvez”).

Miles encontra em Culver Creek, sua nova escola, um mundo novo e cheio de possibilidades. Faz amizade com seu colega de quarto Chip Martin, mais conhecido como Capitão, que logo lhe dá o apelido de "Bujão", uma ironia pelo fato dele ser muito magro. E, através do Capitão, Miles conhece Alasca Young, Takumi Hikohito e Lara Buterskaya. Alasca é a garota mais legal e descolada da escola. Takumi é um japonês que manda bem no Rap, viciado em investigações. Lara é uma imigrante romena, amiga de Alasca. Todos eles são jovens que estão em uma fase onde se julgam invencíveis e vivem em meio a dúvidas, dilemas, questionamentos e emoções a flor da pele.

Um ponto importante da história é a forte personalidade de Alasca, que vive tudo intensamente e, muitas vezes, de forma imprudente. Misteriosa e imprevisível, ela é tudo que Miles não é: espirituosa, destemida, engraçada, sarcástica, confusa, sensual e apaixonante. Alasca está em busca da resposta para as últimas palavras de Símon Bolívar: "Como sairei deste labirinto?".

Em meio a cigarros, bebidas e trotes , Miles se vê finalmente levando a vida empolgante que jamais havia conhecido, e Alasca parece aproximá-lo cada vez mais de seu “Grande Talvez”, até que um acontecimento muda completamente as vidas de todos em Culver Creek, e eles tem que aprender a lidar com as consequências de atos que nem ao menos haviam se dado conta serem relevantes.

Narrado em primeira pessoa pelo Miles, o livro é separado entre o antes e depois. O nome dos capítulos são a quantidade de dias relacionados ao acontecimento. O antes funciona como uma espécie de contagem regressiva. O depois reinicia a contagem a partir do acontecimento.

A sensação que fica para o leitor é de que voltou para a época do ensino médio, com acontecimentos que parecem ser o fim do mundo quando se é adolescente. Um livro é intenso e envolvente, cujo enredo nos mostra de uma forma bem particular o impacto que uma vida tem sobre a outra e nos leva a refletir sobre que tipo de marcas nós deixamos naqueles que passam pela nossa vida. Uma trama envolvente onde cada um pode encontrar a saída do seu próprio labirinto por si mesmo.

Sim, é um livro juvenil, mas que nos diverte e nos conduz para uma reflexão. O ritmo da leitura é ótimo, tudo acontece a todo momento ao redor dos personagens, a linguagem e as estruturas são muito boas e é repleto de passagens de bom humor, o que suaviza e equilibra os aspectos mais pesados do livro.

Emanuel.Sena 21/01/2022

"Invencíveis"
Livro muito bom, super recomendo.
Nos faz pensar como a vida é um sopro e que somos invencíveis!

Me identifiquei muito com a história e o estilo de vida deles, a cada página me dava mais vontade de ler e ao chegar no final uma pena enorme de terminar.

Welliton.Moreira 07/01/2021

Minha primeira experiência com John Green - Simplesmente Incrível
GREEN, John. Quem é Você Alasca?. Ed. WMF Martins Fontes. 2010

A capa dele já me chamou muito a atenção, quando vejo o nome John Green automaticamente associava o mesmo com o seu sucesso A Culpa é das Estrelas, não li esse ainda e resolvi experimentar esse autor nesse livro com uma pegada bem adolescente onde os hormônios estão a flor da pele. O livro conta a história de Miles, um jovem magricela que tem o curioso hábito de sempre decorar as últimas palavras de algumas pessoas famosas, como presidentes, físicos, entre outros, e não tinha nenhum amigo em sua escola e decide entrar para o colégio interno de Culver Creek, onde conhece seu primeiro e melhor amigo "O Coronel" e o ás da história a jovem Alasca por quem ficou completamente apaixonado desde o momento em que a viu e como esperado dos alertas que recebi sobre esse autor sempre tem uma tragédia, porém não direi kk. A história aborda assuntos muitos interessantes, e mostra fielmente diversos tipos de problemas que todo adolescente passa. Os personagens me conquistaram de tal forma que eu não conseguia parar de ler, me lembra um pouco de minha época de escola, me vejo um pouco em Miles e pra mim foi fascinante, eu recomendo a todos por que é uma leitura prazerosa e pretendo ler muitas outras histórias de John Green.

carol 04/08/2021

pior livro que eu já li [*****] merda só de pensar nele da vpntade de morrer viu depois da metade fica uma bosga mas dei uns pontinhos já q tem uns bglh legal

bellanacul 06/04/2021

?????+?
Eu não esperava que ia gostar tanto desse livro quanto eu gostei. Livros que filosofam = perfeitos!!

"Eu sei que ela me perdoa, assim como eu a perdoo. As últimas palavras de Thomas Edison foram: 'O outro lado é muito bonito.' Eu não sei onde fica esse outro lado, mas acredito que seja em algum lugar e espero que seja bonito."

O modo como o livro passa a ideia que depois de uma perda você vive para aquilo até realmente aceitar que a pessoa se foi é muito bonito.

Fiquei muito triste com o plot twist :((