@vcdisselivros 04/06/2021"Só as pessoas que têm algum lugar para ir podem desaparecer"O COMEÇO
Óscar Drai é o solitário aluno de um internato que fica em Barcelona dos anos 1980. Certa noite, ao se aventurar pelo bairro, o garoto escuta uma melodia e envolvido, adentra os muros da casa.
Assustado com uma figura alta, Óscar foge e quando chega ao internato percebe que pegou por engano um relógio de ouro muito antigo. Se sentindo culpado, ele retorna ao endereço para devolver o item e nos portões conhece Marina, uma jovem misteriosa que vive com o pai nesse casarão antigo.
O PASSEIO
Após explicar a confusão e se desculpar, Óscar explora a cidade com Marina e juntos eles acabam indo parar em um cemitério, onde vislumbram uma mulher de negro visitando uma lápide sem nome, o que instiga a curiosidade dos jovens.
Curiosos, eles seguem a estranha mulher e acabam cercados por um enigma que remonta aos anos 1940.
"Em maio de 1980, desapareci do mundo por uma semana. No espaço de sete dias e sete noites, ninguém soube do meu paradeiro. "
O PASSADO SEMPRE RETORNA
Tentando escapar da própria memória, Óscar vai embora de Barcelona, acreditando que a distância irá mantê-lo seguro do passado. No entanto, quinze anos mais tarde, as lembranças retornam e fazem o homem regressar à cidade natal para exorcizar a macabra aventura que viveu ao lado de Marina.
"Todos temos um segredo trancado a sete chaves no sótão da alma. Este é o meu. "
POR FIM
Escrito por Carlos Ruiz Zafón, Marina aborda o amor em suas muitas formas, deixando os olhos de muitos marejados com seu desfecho emocionante.
Apesar do terror que cerca a história, a obra é uma leitura sobre amor juvenil, mas que funciona para todas as idades.
"Eu estava tentando escrever o tipo de romance que gostaria de ter lido na infância, mas que também continuaria a me interessar aos 23, 40 ou 43 anos de idade. "
Embora carregue um clima sombrio, torna-se belo acompanhar os dois jovens se aventurando em algo maior do que eles e ainda assim ir preenchendo com cor as páginas de uma vida que era levada tão preto no branco.