Resenhas - Marina

Junyn 06/11/2020

Zafón é incrível
Este foi o quinto livro do autor que tive o privilégio de ler, a forma que Zafón descreve os personagens, a trama, cada detalhe de forma poética é única

Meri 29/10/2020

MARINA
Que livro maravilhoso...
Envolve mistério, polícia, ficção científica, e principalmente romance ?

?O tempo não nos torna mais sábios, apenas mais covardes!?

Priscila.Freitas 26/10/2020

Marina traz mistério, ação e romance. Com certeza um dos melhores livros do autor. O clima sombrio das histórias continua presente nesse livro.

kathrein.oliveira 25/10/2020

Zafon escreve lindamente
Sou apaixonada pelos livros de zafon! E com esse não foi diferente, a escrita de zafon é poética e envolvente, amável e nostálgica.

Confesso que esperava outro desfecho para a história de Marina, mas isso não estragou minha experiência com a história.

Recomendo pra ler em dias chuvosos, pois os cenários de zafon são sempre envoltos por uma névoa que dá a impressão que estamos lendo uma lembrança.

Marcio 24/10/2020

uma história cercada de tragédias
Eu não esperava uma história permeada de mortes e tragédias que geraram mais mortes e tragédias até o fim do livro. No fim, eu não entendi que mensagem o autor queria passar, porque a visão do Óscar do mundo é bem pessimista, solitária mas ao mesmo tempo esperançosa, me deixou bem pra baixo.
Foi meu primeiro contato com esse autor e as metáforas que ele usava eram sombrias de uma maneira profunda e reflexiva. Eu não fazia a menor ideia sobre o que esse livro era, apenas que mesclava vários gêneros. O enredo é simples e sem surpresas, mas que me agradou. Acho que é mais sobre o triunfo do amor sobre a morte que qualquer outra coisa. Mas não espere um final feliz.

Carol 20/10/2020

Resenha Marina - Carlos Ruiz Zafón #dezmaisumlit
丨Resenha Marina - Carlos Ruiz Zafón #dezmaisumlit

“Todos temos um segredo trancado a sete chaves no sótão da alma. Este é o meu.”

Em maio de 1980, Óscar desapareceu por um semana. Nesse período ninguèm soube do seu paradeiro, uma semana depois um policial o encontrou na estação de trem. Quinze anos mais tarde, todas as lembranças daqueles momentos voltaram para Óscar. As lembranças com a dama de negro, com Mijail, com os bonecos e com o anjo negro. Também lembranças com Marina e Germán e os mistérios que envolveram sua juventude.

Opinião:
Primeiro livro solo de Carlos Ruiz Zafón que leio depois de ler a série do Cemitério dos Livros Esquecidos. Gostei muito do mistério que Zafón nos traz aqui, algo um tanto quanto diferente do que vi anteriormente.

Óscar mora em um internato e em uma de suas andanças pela cidade, acaba conhecendo Marina e seu pai Germán. Aos poucos, Óscar e Marina formam uma dupla e vão mais a fundo, procuram mais sobre a misteriosa dama de negro.

Gostei da forma como mistério vai se desenvolvendo em cima da dama de negro e de suas visitas ao cemitério. Onde há uma lápide sem nome algum, onde só existe um desenho de uma borboleta negra. Aos poucos os mistérios por traz dessa borboleta vão se revelando.

Logo a história nos apresenta Eva e Mijail, um casal que foram dado como mortos em um incêndio. Mas nem tudo que parece é verdade, e há muito mais mistério por trás dessa história de amor. E cabe a Óscar e Marina juntarem as pontas de tudo isso e acabar de vez com esse mistério no qual se envolveram.

Senti que esse livro foi bem mais tenebroso que a série do Cemitério dos Livros Esquecidos, inclusive teve vários momentos que senti arrepios e calafrios com as cenas contadas por Zafón. Com direito a bonecos/marionetes que parecem estar vivos, é de arrepiar só de lembrar desses momentos.

Tirando essas partes, diria que foi um livro muito bom. Ainda prefiro A Sombra do Vento, pelo simples fato de ter me enfeitiçado mais do que esse. Mas é um ótimo livro para quem quer conhecer mais da escrita do autor.

Enfim, por hoje é isso. Espero que tenham gostado. E aí, já leu Marina ou algo do Zafón?

#marina #carlosruizzafon #resenhamarina

Michelle 18/10/2020

Perfeito Que livro é esse? Simplesmente amei !!
Primeiro título que leio do autor, com certeza me deixou com sensação de quero mais, atiçando minha curiosidade para conhecer outras obras de Zafón.
Um livro que te prende a atenção do início ao fim, fazendo você devorar os capítulos rapidamente.
Oscar é um adolescente que vive em um internato e que passa suas horas de lazer explorando Barcelona. Nessas explorações invade uma casa que parecia abandonada e conhece a doce Marina e se tornam melhores amigos.
A trama reune tudo o que uma história precisa ter: amor, mistério, aventura, terror, magia, romance, solidão, ambição. Rica em detalhes o autor consegue reunir todos os sentimentos nessa leitura.
Os personagens secundários são uma atração à parte, a medida que o mistério sobre a história de Kolvenik e Eva são reveladas, tudo vai fazendo sentido, não deixando nenhuma explicação a desejar.

Amei, com certeza recomendo a leitura.

O corpo começa a se destruir desde que nasce. Somos frágeis. Criaturas passageiras. Tudo o que resta de nós são as nossas ações, o bem e o mal que fazemos a nossos semelhantes.

Gabez 18/10/2020

Um livro curto com uma história de mistério envolvente.
Dito isso, primeiramente eu achei que se tratava de uma história de fantasmas com o começo do primeiro capítulo porém apesar de se tratar de uma história envolvendo o sobrenatural não temos fantasmas aqui, temos o que deveriam ser fantasma, mas mesmo envolvendo o sobrenatural o final da história nos trás de volta para a realidade e no caso desse livro uma bem triste, o que é um ponto alto para mim, temos a apresentação de Marina que te apresenta todo um mistério com a personagem e sua família e quase logo em seguida você é apresentado para um mistério maior que é o que vemos na maior parte do livro e acabamos deixando passar pequenos detalhes que vemos fazer sentindo nos últimos capítulos que são, para mim, uma forma de mostrar o porquê da loucura de um dos personagens e o porquê dele ter chegado ao ponto que chegou.

Maria4556 17/10/2020

Puts
Nao sabia o que eu tava perdendo até ler Zafon. Escrita genial e poética

Cho 13/10/2020

Frankenstein moderno
Achei que por ser bem avaliado, o livro seria surpreendente e me acrescentaria algo. De fato foi surpreendente, a história não era o que eu imaginava, mas não foi uma surpresa positiva para mim. E a leitura não me acrescentou nada, mas é um ótimo passatempo e a leitura é fluida. Recomendo se você não tiver nada para ler.

Em virtude do título e da sinopse, imaginei que o mistério do livro giraria em torno de Marina, o que não aconteceu e me decepcionou bastante. A propósito, o mistério do livro não me despertou interesse, apesar de ter um toque de Frankenstein moderno, e também não consegui aceitar o universo "irreal" criado pelo autor, não foi convincente para mim. Além disso, o jeito que ele construiu a narrativa, de modo que Óscar e Marina participassem dos eventos narrados, foi muito forçado.

Outro ponto que não me agradou foi a forma como o mistério foi explicado: uma enxurrada de revelações despejadas de uma vez, dando um desenrolar bem rápido e culminando no clímax. E depois o anticlímax, quando Marina passa a ter alguma relevância de fato para a história que recebe seu nome. Um drama sem fim.

tragicpendragon 12/10/2020

Marina, uma ferida aberta
"Você gosta de mistérios?"

Essa pergunta marca o início das aventuras de Marina e Oscar pela Barcelona de 1979 e também por eventos de 30 anos atrás, com personagens que lentamente vão se encaixando e completando a narrativa de eventos que levaram uma mulher completamente vestida de negro a visitar um túmulo sem identificação todo último domingo do mês.

Marina é a história de um estudante de internato que gosta de perambular pela cidade em seu tempo livre. Em uma de suas andanças, adentra um casarão que parecia estar abandonado. Lá, escuta a voz mais bela que já ouviu vinda de um gramofone e, sem querer, foge com um relógio de bolso que pertencia ao dono da residência.

Oscar, o ladrão por ocasião, se vê obrigado a devolver o item usurpado e, assim, conhece o proprietário do objeto, Germán, e sua filha, Marina, duas criaturas que vivem fora de órbita em um universo coberto de penumbra do passado, luto e solidão.

Há dentro do livro, no mínimo, três histórias que desembocam no mesmo rio. Essa é a magia de Zafón: a história principal sempre canaliza antecessoras cativantes, belas e trágicas... Marina, Oscar e Germán convivendo no casarão decrépito; Marina e Oscar em busca de algo desconhecido nas ruas de Barcelona; o passado repleto de amor e tristeza de Germán; e, por fim, a história de um homem que queria vencer doenças incuráveis e a própria morte. E que conseguiu.

Mijail Kolvenik é a lenda por trás dos acontecimentos inexplicáveis. A história desse personagem poderia até mesmo tê-lo feito merecer um livro por sua própria perspectiva. Nascido nos esgotos, conheceu a morte gradativa causada por uma doença que levou seu irmão gêmeo e, logo em seguida, perdeu a própria mãe. Coberto de luto, encontrou um médico solitário que se tornou seu pai e lhe ensinou a arte da medicina, 10 anos depois, Kolvenik se achou coberto de sangue tentando desesperadamente fazer o coração de seu único familiar voltar a funcionar. Não queria aceitar o desperdício da morte para o qual o curso natural das coisas guiava todos os seres humanos.

Mijail Kolvenik cria um império em Barcelona, se casa com sua imperatriz e, no mesmo dia, perde tudo, mas seus experimentos continuam. Nas asas negras da borboleta Teufel, Kolvenik consegue seu soro da imortalidade, porém é difícil de dizer o quanto de alguém pode continuar vivo em seu corpo após a morte. Ou diversas mortes.

Há uma análise atrás do livro que afirma que a escrita de Zafón é um gênero literário em si e essa é a mais pura verdade. Após ter lido três livros dele — e estar com vontade de ler todos os outros e reler continuamente os que já li — posso dizer que, sempre que se inicia uma leitura desse autor, o ambiente ao redor se torna antigo, mágico e levemente assustador. Em determinadas páginas, ler Zafón é algo frenético para, logo em seguida, se tornar algo como a leitura lenta de uma poesia... Todas as palavras parecem encaixadas artisticamente tal qual um quadro de pontilhismo, pequenos pontinhos posicionados de forma única para formar uma obra excepcional.

Ao finalizar o livro, é impossível não se sentir como Oscar: revisitando acontecimentos de 15 anos atrás e sentindo Marina como uma ferida aberta no coração.

Mariane Slompo 12/10/2020

Este é o primeiro livro de Zafón que eu li, fiquei muito apaixonada pelo livro. Depois que li tive o desejo de querer ter todos os livros dele na minha estante. Lembro que quando soube da morte dele fiquei extremamente triste. Zafón nós deixou um grande tesouro, seus livros ?

Queila.Noemi 09/10/2020

Incrível, avassalador, triste, apavorante, há muitos adjetivos para este livro, mas nenhum sozinho resumiria tudo o que vivi com esta história. Talvez por ser o último livro de Zafón que faltava eu ler. Talvez tenha um gosto de despedida com uma vontade enorme de quero mais.

Valéria 07/10/2020

Gostei da história de uma forma geral, em alguns momentos achei apressado e pouco convincente, principalmente considerando que os protagonistas são bem jovens, achei o final muito emocionante apesar de já estar esperando por isso.

Paula 06/10/2020

Primeiro livro lido de Zafón
Gosto de certos pontos em histórias que leio, como mistério, suspense, investigação, romance, drama, histórias sobre passado de personagens e retratos de cidades, e nessa obra tinha todos! Pensei em mil teorias, sempre me surpreendendo e me empolgando a cada capítulo. Consegui imergir totalmente na trama, com personagens cativantes e torcendo para que acabasse tudo bem com todos.
Super recomendo!