Dhewyd 05/03/2024
Resiliência
“Cada dia é um novo dia. É melhor ter sorte. Mas eu prefiro fazer as coisas sempre bem. Então, quando a sorte chegar, estarei preparado.”
Ao término da leitura, somos confrontados com a melancolia diante de todos os infortúnios enfrentados pelo ancião, nosso protagonista. Ele se aventura diariamente em busca de peixes para vender, visando garantir sua subsistência. Apesar de passar vários dias sem sucesso em sua empreitada, não se deixa abater e mantém-se firme no propósito de capturar o maior peixe da região.
A trama se desenrola na atmosfera vibrante da cidade de Havana, onde somos apresentados a uma comunidade de pescadores, composta por indivíduos humildes, porém esperançosos. O velho reside solitário, mas conta com a ajuda de uma criança, a quem ele ensinou a arte da pesca. Por isso, o menino permanece leal ao velho, cuidando dele e auxiliando-o em sua jornada marítima.
Entretanto, há tempos o velho se aventura no mar sozinho. Em um dia ordinário, ele consegue fisgar o maior peixe já visto, iniciando assim uma batalha de dias e noites contra a criatura, na qual ele precisa empregar toda a sua força, apesar de sua idade avançada, e, além disso, manter sua mente forte, utilizando toda a sua sabedoria e fé.
Podemos extrair a mensagem de que devemos confiar em nossas próprias habilidades e vocação, e estar preparados para os desafios de nossa jornada pessoal. É necessário confiar no conhecimento adquirido e saber controlar nossos instintos.
A resiliência do nosso protagonista é notável. Mesmo após estar esgotado tanto física quanto psicologicamente, sua primeira reação é voltar ao mar e desta vez buscar alcançar seu objetivo, pois aprendeu com seus erros.
A narrativa enfatiza a conexão íntima entre o homem e a natureza. O mar é retratado como um elemento poderoso e implacável, mas também como um local de beleza e mistério, refletindo a complexidade e a beleza da relação entre o homem e seu ambiente natural.