Resenhas - O Velho e o Mar

Breno205 26/01/2024

Hm
De tantas avaliações que eu vi e de tanta gente falando achava que seria algo grandioso, mas é algo mais simples. O livro é bem descritivo na parte da pesca e ensina algo sobre motivação e esperança, mas não é tudo isso. Além de que é bem curto.

Aline221 25/01/2024

O Velho não apenas sonhava com leões, ele também era um.
O velho e o mar, de Hemingway, pode ser lido a partir de múltiplas perspectivas, pois é uma obra essencialmente humana, ou seja, traz  muitos dos nossos conflitos, forças e fraquezas. Santiago, o velho pescador que dá título ao livro, é um panteísta: Ele se vê como parte da natureza, os peixes que pesca são seus irmãos. O mar, o sol, a lua e as estrelas são a sua casa e lhe dão sustento. Ele sonhava muito com leões, os mesmos que avistou nas praias da África quando era um menino. Mas o que significa sonhar com leões? Seria o esforço em se manter na vida?  Seria o peso das dificuldades que precisava enfrentar em tão avançada idade? Seria um reflexo de si mesmo?  Santiago estava há 84 dias sem conseguir pescar nenhum peixe. As pessoas de sua vila começaram a tachá-lo de azarado. Por causa desse ?azar?, ele perdeu seu ajudante, Manolin, um garoto a quem ensinou a pescar e que o adorava, mas que teve que trabalhar em outra embarcação por exigência dos pais. Sem dinheiro, o velho mal tinha como se alimentar e se vestir, contando apenas com a ajuda do Manolin. Apesar disso, Santiago não sente pena de si mesmo, não se queixa e não espera que os outros garantam a sua sobrevivência. Todos os dias ele tenta sozinho pescar seu sustento no vasto mar, assim como o leão busca sua caça na vasta savana. Ambos têm a mesma persistência, coragem e resiliência. Santiago leva três dias para derrotar o maior peixe que já viu, no entanto mal pode descansar,  pois precisa lutar contra os tubarões que surgem atrás  do seu majestoso peixe, preso na lateral do barco por conta do enorme tamanho. Santiago não desiste, apesar da dor, dos ferimentos, da exaustão. Luta como um leão. Vence e perde como um leão, sem euforia ou lamentação. Segundo ele, ?tudo mata tudo de uma maneira ou de outra. Pescar mata-me tal como me faz viver?.Tem quem ache que o velho perdeu sua batalha, outros que ele, no fundo, ganhou. Essa é a grandeza da obra, pois podemos interpretá-la de muitas maneiras. E como termina a história? Não posso contar para não estragar a experiência de quem vai ler, mas acho que posso deixar escapar que os leões voltam à cena na última linha.

anarontani 25/01/2024

Amoo esse livro?
o velho,o menino, o mar!
a solidão!!

como ele é solitário.

apesar de ter uma forte ideia moralista, de continuar apesar de tudo e de toda a dor, de se provar homem?

msm assim, é um livro muito tocante e emocionante!

Luwwi 25/01/2024

O Velho e o Mar
Sempre tive curiosidade por essa história por me interessar muito pelo mar. E essa, bem, nunca teria imaginado que um coisa tão simples para mim (que é pescar) me despertaria um interesse tão grande só para saber o que aconteceria com o peixe, mas não tanto quanto saber o que aconteceria com Santiago.
Tive alguns surtos com pequenos acontecimentos e isso foi mas um passo para que eu gostasse da leitura. Me senti muito satisfeita por ter iniciado a leitura de Clássicos com esse livro.

holorat 25/01/2024

"Mas, afinal, nada há que seja fácil na vida.?
O Velho e o Mar é uma leitura fluída, porém não tão cativante quanto imaginei.
A história que relata as dificuldades do Velho Santiago ao decorrer de sua maior pesca acabou sendo um tanto tediosa.
Senti falta de uma maior interação entre o personagem e o leitor, pois não muito é dito sobre Santiago e seu passado, apenas pequenas lembranças.
Entretanto, devo admitir a beleza que há dentre as páginas desse livro.
Os devaneios do velho Santiago muitas das vezes te leva a ver as dificuldades da vida de outra forma. Além da emoção que é transmitida através de seus diálogos com o grande peixe.
Durante o enredo, o leitor se torna capaz de sentir a solidão e as angústias de Santiago em seu barco.
É um belo livro, capaz de passar uma mensagem de perseverança para o leitor. Mostra uma vitória evidentemente pouco satisfatória, mas suficiente.

Helô 25/01/2024

Muito poético e simbólico! Foi o livro de janeiro da Leitura conjunta do Literature-se e minha primeira experiência com Hemingway.
Me encantei com o estilo de escrita super fluído e inexplicavelmente poético. A história é repleta de simbolismos e a forma como a "esperança" é retratada me pegou demais... Quase chorei em vários momentos (sou manteiga? Claro que sim, mas esse livro pega qualquer um no seu ponto fraco).

É o tipo de livro que a gente nunca esquece!

Bárbara 25/01/2024

Eu tinha muita expectativa com esse livro, então fiquei chateada por não gostar tanto. Obviamente é possível fazer várias análises:

1. Sobre a amizade do velho Santiago com o jovem Manolim, em que um está no fim de sua trajetória como pescador e o outro apenas no começo. Mestre e aprendiz.
2. Sobre a resiliência e paciência exigidas da profissão. A espera pelo peixe é solitária, silenciosa, exaustiva e não há garantias de resultados.
3. O respeito que Santiago tem pelo peixe e pela natureza. O entendimento da dinâmica da batalha. As dores?

Mas mesmo com tudo isso a leitura não me pegou. Achei a descrição da luta do velho com o peixe enfadonha e repetitiva. O livro melhora no final. Mas eu esperava mais.

Thayamaral 25/01/2024

Tudo o que nele existia era velho, com exceção dos olhos...
Na minha experiência de leitura, o livro me fez refletir, acima de tudo, sobre a perseverança e força de vontade para alcançar um objetivo, independente do que passamos. De fato é angustiante acompanhar a trajetória do velho Santiago; apesar de relatar uma amizade verdadeira( o que é lindo de ler), também relata a solidão dele, na verdade a solidão do ser humano na fase da melhor idade, a necessidade de ter que pescar algum peixa para provar que ainda era útil.
No trecho: "Qualquer homem poderia ter feito o mesmo. Mas teria o estado das minhas mãos sido tão desvantajoso como as tais esporas do osso? Não tenho como saber. Nunca tive nada no calcanhar,..." ele faz uma comparação dele com o jogador DiMaggio, nos deixando refletir sobre nossas dores individuais; nossas angústias, anseios, nossas frustrações.
Mesmo que não tenha chegado à ilha com o peixe inteiro, será que não valeu a pena todo o percurso? Porque acima de ter que provar aos outros do que somos capaz, temos que provar a nós mesmo.
O essencial desse livro não é a estória em si, e sim tudo que refletimos sobre a vida enquanto lemos!

Deixo essa resenha desejando muita força para todos nós, velhos Santiagos da vida ????

venusy 24/01/2024

Não é sobre o velho, não é sobre o mar
Conheço muito pouco da biografia do Ernest Hemingway, mas como todo mundo que sabe como ele morreu, posso presumir que teve uma vida difícil. Não é atoa que esse livro consegue espelhar tão bem o emocional humano e trazer tantas reflexões sobre nossa índole.

Quando criança, eu costumava jogar joguinhos de celular, especialmente os que tinham desafios ou tinham como objetivo alcançar algum nível, eu na maioria das vezes não conseguia descansar até cumprir o que me propunha a fazer, passava horas e horas jogando, mas não conseguia parar. Um dia quero poder aplicar toda essa persistência e perseverança que tinha em coisas tão fúteis em coisas realmente importantes pra mim. Nesse livro, o que mais impressiona na personalidade do velhinho que temos como protagonista são essas duas qualidades, e são elas que nos fazem desejar ser um pouquinho do que ele foi durante todo o livro.

Santiago tem muito a nos ensinar sobre garra, persistência, perseverança, fé, esforço e determinação. Mesmo tão velhinho, se encontrando em uma situação decadente e miserável, e menosprezado pelos outros pescadores e pessoas que moravam na mesma vila que ele, nunca deixou de acreditar que era possível voltar a pescar um grande peixe. Santiago, depois de 84 dias sem pescar nada de valor expressivo, finalmente se viu diante de um ?peixão?, um espadarte, e ele não desistiu daquele momento em diante de conseguir o peixe.

O interessante desde o primeiro momento em que Santiago e o peixe, que viria a se tornar seu amigo e irmão, se conhecem, é que em nenhum momento o velho enxerga aquilo como uma competição entre ele e o peixe, o mar ou mesmo a natureza. Para santiago aquilo não se trata de mostrar que é superior ao mar ou provar seu valor para os outros pescadores, mas sim para si mesmo. Em nenhum momento ele pensa no que irão pensar dele quando chegar em terra e mostrar o peixe que capturou, porque para ele a batalha sempre foi entre a parte dele que desacreditava em si mesmo e aquela fagulha dentro dele que dizia que podia vencer. Nem preciso dizer que essa já é uma baita lição.

No entanto, o que impressiona mesmo são as últimas páginas do livro, o confronto com os tubarões. Quando a única coisa que sobra do espadarte é a carcaça e Santiago diz que o barco está mais leve, me peguei pensando: quantas vezes na vida não gastamos nosso sangue e nosso suor tentando alcançar algo e quando finalmente conseguimos, estamos desgastados e com um baita peso a ser carregado? E quantas vezes não nos deparamos com um problema que parece destruir tudo o que construímos, mas na verdade está nos tirando aquele peso? Não significa que foi em vão ter lutado com tanto afinco, porque é a prova de que podemos ir tão longe quanto quisermos se tivermos persistência, mas que nem sempre precisamos voltar à terra firme com um peso nas costas só pra provar nosso valor.

E na verdade essa é a maior lição desse livro porque, afinal, nenhum daqueles pescadores teve noção da batalha de santiago no mar, eles viram a carcaça do espadarte, mas não todo o sofrimento físico e psicológico, não viram os 6 tubarões que ele enfrentou. As pessoas podem enxergar nossos resultados, sejam eles bons ou ruins, mas o mais importante, o progresso e a caminhada, só nós podemos compreender verdadeiramente.

Cristiane 24/01/2024

O velho e o mar
Santiago é um velho pescador que está sem pescar a dias, a mais de oitenta dias, a comunidade de pescadores já afirma que a sorte o abandonou.
Manolim é seu único amigo, é um garoto que aprendeu com ele os segredos do mar e da pescaria, mas sua família fez com que ele deixasse de acompanhar Santiago nas pescarias.
Durante este período de má sorte, Manolim sempre encontra Santiago, ajuda com seu material de pesca, providência, alimento e apoio moral.
Aquela madrugada era como todas as outras, Santiago vai até a casa de Manolim, os dois seguem juntos até a beira do mar e se despedem.
No mar finalmente Santiago fisga um peixe enorme, por quase três dias, pescador e pescaria travam uma luta... É impressionante o respeito que Santiago sente pela sua presa. Durante estes dias mergulhamos nos pensamentos e desejos daquele homem simples, forte, amante de beisebol que só deseja sobreviver e levar aquele peixe para casa.
Ele vence, pesca e captura o peixe, apesar da fome, do cansaço, das costas e das mãos feridas, mas isto não é tudo, ele precisa voltar para casa e precisa navegar muito, está longe, muito longe da costa e enfrentar tubarões.

Aline Parreira 23/01/2024

"O Velho e o Mar" era uma leitura, à muito, esperando sua vez. E finalmente chegou sua vez.

Muitas vezes criamos muitas expectativas ao redor de um livro, e acabamos nos decepcionando. Esse felizmente não foi o caso desse livro.

Uma escrita clara, direta, bem característica de Hemingway, mas ao mesmo tempo com um tempero poético.

A história do velho Santiago, sua busca por um peixe que tirasse dele a estigma de azarado é emocionante.

Solidão, superação, amizade, propósito, respeito e conhecimento da natureza são alguns dos sentimentos que não chegam.

O autor nos faz acompanhar Santiago mar à dentro e sentir tudo que ele sente é uma experiência que vale cada página lida.

evf684 23/01/2024

O velho e o mar
Essa foi minha primeira leitura do Ernest Hemingway, sabia muito pouco dos seus livros, e como essa leitura nao é longa resolvi ler ela.

Mesmo sendo um livro curto e fluído, ele consegue ser cativante, além do mais eu me apeguei muito aos personagens do Santiago e do menino.

A mensagem que esse livro trás sobre a natureza da vida humana, persistência e os problemas pelo caminho é incrivel, fora aquele sentimento de solidão do protagonista.

Por fim, adorei essa leitura e recomendo muito pra quem nunca leu nada do Hemingway mas quer conhecer a obra do autor.

eduarda 23/01/2024

Uma ótima história de perseverança
Livro curto e fácil de ler com uma história cativante. O livro inteiro é uma só lição de vida, senti uma pegada um tanto fábula, o que dá uma importância enorme para ele.

Persistência e perseverança mas entenda que haverão tubarões no caminho.

laiscunhaf 23/01/2024

Baita livro
O Velho e o Mar conta a história de Santiago, um velho pescador cubano, e sua épica batalha com um peixe-espada no Golfo do México.

A narrativa explora temas de coragem, solidão e resistência, destacando a luta humana contra as adversidades da vida e da natureza. Hemingway utiliza uma prosa precisa para transmitir emoções, resultando em uma obra muito impactante, eu pessoalmente chorei muito.

[2023]

Natália 22/01/2024

"Um homem pode ser destruído, mas nunca derrotado."
Quarta leitura de janeiro concluída ?

Resenha:

Pescador de longa data, o velho Santiago enfrenta um grande problema: está há 84 dias sem pescar um único peixe. Apesar de acreditar que esteja em um período de má sorte, Santiago lança-se ao mar sozinho e com um objetivo em mente: pescar um grande peixe. No meio do oceano, Santiago mal pode acreditar que enfim consegue pescar o peixe capaz de mudar sua vida. No entanto, o que não esperava é que passaria pelas maiores dificuldades para conseguir trazer esse grande peixe-espada para casa.

"O velho e o mar" é um livro curto, linear, de história simples, com poucos personagens e cuja narrativa nos apresenta a um velho pescador solitário e sua luta pela sobrevivência. Fiquei tocada pela fraternidade, solidariedade e amizade entre o garoto (Manolin) e o velho (Santiago).
Adorei o livro e recomendo muito a leitura.