Elaine Miranda 02/10/2024
Uma leitura angustiante, mas profunda
"Mas eu prefiro fazer as coisas sempre bem. Então, se a sorte me sorrir, estou preparado.”
Trata-se de um livro de Ernest Hemingway, escritor norte-americano que trabalhou como correspondente de guerra em Madrid durante a Guerra Civil Espanhola, se instalando em Cuba após a segunda grande guerra.
Em "O velho e o mar", o autor nos apresenta a história de Santiago, um velho pescador que após ficar 84 dias sem pescar nenhum peixe, sai ao mar para uma nova tentativa.
Finalmente, ele consegue pescar um peixe enorme, porém, a luta para matá-lo exige dele todas as suas forças, machucando as mãos, as costas, e debilitando bastante seu estado físico, levando-o cada vez mais para o alto mar.
Dias depois, ao retornar a praia, após enfrentar muitos tubarões, ele possui apenas a espinha do seu grande peixe, porém, conquista o respeito de todos os pescadores, inclusive de Manolin, um jovem pescador que o admira muito.
É uma leitura angustiante, mas nos traz profundas reflexões sobre amizade, experiência, resiliência, persistência e dedicação.