BelaBelli 01/08/2009
O Cazuza foi um cara que simplesmente queria viver. Não se importava com os outros e seus amigos eram tudo que ele tinha.
Mesmo sabendo que iria morrer sem saber quando, nunca deixou que isso o abatece, impedisse-o de cantar, beber, fumar... Mesmo que os médicos iam contra quase tudo que ele fazia, pois sabia-se pouco sobre o HIV naquela época.
Nasci um ano depois que ele morreu, e fico inconformada de não poder tê-lo conhecido, ter visto alguma de suas apresentações ou simplesmente acompanhar sua luta afavor da vida.
Adorei o livro, achei a vida dele - mesmo que fácil (os pais faziam todas as suas vontades)- fascinante. Ele deu valor à coisas que eu dou: amigos, família, show, festa, fotografia, viajar, apenas não curto drogas, mas naquela época, quem não curtia? Seu pai mesmo disse que havia esperimentedo.
Ele foi um grande poeta... Como eu já não gostava da revista VEJA, não preciso dizer que odeio mais ainda não é? Jornalistas também não são meu forte, falam muito mal da minha profissão (publicitária). Que quebrem aqueles que um dia disseram que o Cazuza não era um bom cantor e que suas músicas não seria regravadas. São regravadas, lembradas e cantadas até por jovens como eu, que não nasceram na sua época.
A única coisa que eu não gostei do livro foi da mãe dele. Vamos combinar que a Lucinha era uma mãe fora da casinha. A desculpa de querer cuidar, protejer e querer que seu filho fosse um homem do bem, é horrivel. Podemos combinar, que mesmo sendo revoltado, drogado, e qualquer outra coisa, cativou muitas pessoas que com certeza sentem falta dele até hoje. Pois eu? Sinto!
Adoro várias de suas frases (parte bem interessante do livro também):
"Não estou correndo atrás da morte, mas da vida."
" Eu não conto historinha, é coisa pra parar e pensar na vida.
"Homem que é homem volta atrás, mas não se arrepende de nada."
"Pra essa gente careta e covarde lhes dê grandeza e um pouco de coragem"
"Fique livre do mundo, aproveite a dor, ame de olhos fechados e se divirta na Terra"