Kassem.Abdalla 06/10/2021
Ouvi o audiobook.
Bom, acabei de terminar minha primeira experiência com o audiobook, e antes de falar sobre o livro, quero fazer algumas observações sobre o ato de escutar uma história.
Primeiro, da sono. Tenho certeza q isso se dá não pela história em si,mas por ser uma história. Não dá pra escutar sem estar fazendo nada, vc precisa estar sei lá, comendo, escovando os dentes, arrumando a casa. Alguma outra coisa você precisa estar fazendo. Senão vai dormir sem nem perceber.
Segundo, eu gostei. Acho que ao menos uma vez no mês vou tentar ler um audiobook, acho q pode funcionar. Eu curti a temática, e se eu fizer isso, vou poder me poupar de assistir séries. Já q eu só assisto enquanto almoço ou janto, e com o audiobook eu vou poder ler enquanto almoço, ou janto.
Agora o livro. Bom, o protagonista - no qual a gente n sabe o nome - é um persosngem atolado em uma depressão profunda que caça constantemente uma nova razão para viver. Depois de conhecer Tyler, sua vida passa a mudar quando o mesmo propõe a ideia de um clube da luta.
Não estamos falando de violência gratuita, caso vc pense nisso. Estamos falando de razões, mais precisamente, razões pra viver. Esse livro faz uma crítica impecável á vida pacata que muitas pessoas têm por estarem presas no sistema. Por fazerem o que não gostam para comprar coisas que não precisam.
E o clube da luta surge exatamange para um "escape" para essas pessoas. Lá, eles estão em um lugar que podem ser quem realmente são. Sem ligar para nada que o sistema impõe. Lá ninguém tem nome, ninguém tem identidade, ninguém é ninguém.
Eu pensava assim até assistir a resenha do Otavio Ugá sobre o filme, e isso me fez ter outras reflexões. Ele me mostrou que, o clube da luta também é um SISTEMA. E eu n tinha percebido isso. Lá é o Tyler quem dita as regras, e no fim; ter regras=sistema.
Outra observação que o Otavio fez que me fez refletir, foi no que diz respeito a uma filosofia, mais precisamente a do Sigmund Freud a respeito da pisique humana. Como o "Id", nós temos o Tyler, já que ele é representado como um persosngem instintivo e está ligado a uma ação mais imediata. O "superego", é a representação do que seria a sua "moral" por assim dizer, é ele quem te faz ficar na realidade e não sair por aí matando e fazendo o que quer. Ele é representado pelo protagonista até antes de conhecer o Tyler.
E tem o "ego" que é o juiz de tudo. Ele é quem controla a dose do "id" e do "superego". E quando o "ego" pesa para um dos lados, temos ou um personagem que não liga pra [*****] nenhuma e vive a vida de qualquer jeito, ou temos um personagem que a moral fala mais alto em todas as atitudes, e isso o torna perfeito demais, e conseguetemente; sem vida, já que ele acaba por se tornar uma espécie de robô.
E esse livro representa isso muito bem.
Acho q é isso, n tenho mais observações. Vou por fim apenas deixar uma frase do Tyler;
" As coisas que você possui acabam possuindo você"