O conto da ilha desconhecida

O conto da ilha desconhecida José Saramago




Resenhas - O Conto da Ilha Desconhecida


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Aline 15/10/2024

A busca
Saramago, como sempre brilhante, conseguiu em um livro bem curto ser denso e profundo, escondendo nas entrelinhas diversos temas, e possibilitando uma grande reflexão. Maravilhoso!

?(?) todas as ilhas, mesmo as conhecidas, são desconhecidas enquanto não desembarcarmos nelas?.

?Gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar?.

?Se não sais de ti, não chegas a saber quem és?.
pmartins.md 16/10/2024minha estante
Não conhecia esse livro!! Amei!!




amandafffdo 08/01/2023

"É preciso sair da ilha pra ver  a ilha. Não nos vemos se não sairmos de nós."

Sobre conseguir o que queremos e descobrir quem somos.

Saramago... ?
Marcelo 09/01/2023minha estante
??????




Sauana 25/06/2020

Todo o homem é uma ilha
Saramago faz o conto da Ilha Desconhecida ser uma reflexão do que se busca e do que se encontra.

Simples, mas não deixa de ser profundo!
Lais544 25/06/2020minha estante
Interessante! ?




Tati 18/07/2018

"Não nos vemos se não saímos de nós.”
Belíssimo, O Conto da Ilha Desconhecida fala sobre certo rapaz que se dirige ao rei para pedir um navio com o objetivo de procurar "a ilha desconhecida", de onde se iniciam jogos de argumentação sobre a possibilidade ou impossibilidade do desconhecido, sobre a certeza do que é, do que não é e do que pode vir a ser. Em meio a metáforas e a sonhos, esse conto nos faz atracar em sentidos diversos, ampliando o horizonte da interpretação para uma busca sobre si mesmo ou para algo além.

Escrito no estilo bastante próprio do autor, os diálogos e o fluxo de pensamento se dão de forma corrida dentro dos parágrafos e separados quase sempre apenas por vírgulas, dispensando pontos de interrogação, travessões etc., à semelhança do que ocorre na comunicação oral. Daí que, apesar de ser sempre uma surpresa para o leitor acostumado a estilos um pouco mais tradicionais, a leitura em si acaba se tornando familiar, como se fosse, de fato, alguém que conta um conto.

Grandioso como é, em meras sessenta e poucas páginas, Saramago consegue deslumbrar e fazer refletir a tal ponto que o primeiro reflexo após uma primeira leitura parece ser o de reiniciá-la, pois se cria - para dizer o mínimo - um verdadeiro apego a tamanha preciosidade.
Vi, Verônica. 24/10/2018minha estante
essa frase foi o que me marcou também, amei sua resenha!




Marci 26/01/2021

Eu gostei bastante desse livro, apesar da escrita ser um pouco diferente e para quem quer ler um livro em pouco tempo ele é ideal.
Maria.Alice 26/01/2021minha estante
??




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Simone.Shoji 21/01/2023minha estante
Leitura fácil (por ser Saramago) e rápida. Conta a história de um plebeu que pede ao rei que lhe dê um barco para encontrar uma ilha desconhecida, sem saber navegar. Com o argumento de que todas as ilhas eram desconhecidas até serem conhecidas, o rei concede o pedido do plebeu. Junto com a limpadora do castelo, que tem maiores ambições, vão tomar posse de seu barco. Dois seres que parecem inicialmente tão insignificantes no reinado, mostram-se protagonistas das próprias histórias e iniciam uma relação de parceria, admiração e respeito.
Eu sou uma ilha desconhecida, perdida algures neste oceano. Não me conheço, não me sinto, não me tenho e quando me procuro, não me encontro. Tento dar um pouco de mim, todos os dias. Tento libertar-me e gritar quem sou. De que me serve tudo isso? Sou uma ilha desconhecida, igual a qualquer outra. E como qualquer outra, espero um barco que me mostre, afinal de contas, quem sou eu e o que faço perdida no oceano, no meio de tantas ilhas todas diferentes, todas distantes

?Somos todos uma mera ilha desconhecida. Partilhamos o mesmo oceano, mas não partilhamos os mesmos rumos. Somo-nos desconhecidos. Não nos conhecemos a nós próprios, muito menos aos outros.?




jjuniorig 06/09/2020

Se encontre
O conto é simples e rápido de ler, mas é como sempre Saramago consegue transformar o simples, básico em uma memorável história que transborda conhecimento e essência.
Dtorreshp 30/10/2020minha estante
??????




Dada 30/06/2021

Impecável
Quando peguei o conto ontem à noite, queria apenas a leitura rápida para antes de dormir. No entanto, escolhi muito mal, já que, ao cabo da história, eu estava completamente desperta. E como poderia ter sono? O livro tinha acabado de mudar a minha vida!
Alê | @alexandrejjr 22/08/2021minha estante
Que comentário bonito, Dada! Parabéns.




Mateus 28/11/2011

O Conto da Ilha Desconhecida foi o primeiro livro que li de Saramago, mas sem dúvida o primeiro de muitos outros. Sua forma de narrar é tão simples, tão pura, que nos toca de uma maneira que nenhum livro consegue fazer igual. Mesmo tendo poucas páginas, acaba passando uma mensagem tão bonita e profundo que muitos livros grandes não conseguem passar.

De maneira rápida e ágil, o livro narra a história de um homem que pede um barco ao rei para sair em busca da ilha desconhecida. Mesmo que ninguém lhe desse crédito, consegue o barco e percebe que talvez a ilha desconhecida esteja mais próxima do que ele imagina.

Uma moderna história de amor, em que a maior lição é não desistir de nossos sonhos e lutar por aquilo que queremos. As metáforas e sátiras de Saramago são tão intensas que é difícil não se encantar por suas palavras e almejar todos os seus outros livros. Uma leitura notável e singular, que realmente vale a pena conferir.
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João Falcão 24/05/2011

O conto da ilha desconhecida
O conto de uma ilha desconhecida, escrita por José Saramago faz-se pensar o qual sentido a palavra viver possui. A metáfora de um homem a procura do desconhecido, ao qual ele mesmo é o desconhecido que está à procura de si, serve de ironia para aqueles que se preocupam apenas em sobreviver em um mundo em forma de selva.
É necessário que se perceba o sentido da palavra viver. O mundo perdeu vários valores importantíssimos e em retribuição ganhou outros que nos aprisiona em um competitivo capitalismo desigual. Subjugamo-nos a marcas, produtos que não nos melhoram, mas que agora nos identificam como “pessoas”. A questão familiar não é mais prioridade. Esqueceu-se do campo e da sua incrível capacidade de nos reconciliar com a natureza.
No livro de Saramago, um homem pede um barco ao seu rei para que ele pudesse procurar ilhas desconhecidas em uma época que todas as ilhas já eram conhecidas. O homem insiste e ganha sua chance de buscar pelo que tanto deseja. Será que também não precisamos nos desprender de valores pré-estabelecidos e ir á procura do novo? Somos ilhas desconhecidas ambulantes que precisam ser encontradas. É necessário que se perca esses princípios consumistas que nos tornam senhores sem razão.
Estar no mundo é muito mais que nascer e morrer. Não precisamos ser expectadores da nossa passagem na terra e sim os protagonistas dessa existência. Preocupemo-nos em deixar marcas como a dos antigos poe-tas,marcas indeléveis e deixemos de lado esse rotulo de geração “coca-cola”. Procuremos a nossa tão desconhecida ilha chamada vida.
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Vitor850 22/01/2014

O conto da ilha desconhecida
Este é a minha primeira leitura de José Saramago, e mesmo que seja muito complicado e difícil a leitura, eu gostei demais do ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1998, e espero ler todos os livros dele, já estou lendo Ensaio sobre a cegueira, que já é um começo. Mas vamos às minhas opiniões, que cá entre nós, está atrasada.
Como já foi dito na sinopse, um homem chega até o rei e lhe pede um barco para ir até a ilha desconhecida. O rei fica curioso e o pergunta para que ele quer ir a uma ilha que talvez nem exista. E o homem responde que todas as ilhas são desconhecidas até que alguém desembarque nelas. A mulher da limpeza, que foi quem atendeu o homem que pediu o barco, sai pela porta das decisões e diz que nunca mais voltará, e vai ao encontro do homem que pediu o barco, que se encontra no porto, entregando uma carta do próprio rei o homem do porto. Aqui já dá para perceber que os personagens não possuem nomes, mas sim são reconhecidos pelas suas funções ou atos.
O conto tem sete parágrafos, mas são parágrafos muito grandes, no estilo saramaguiano, ou seja, só possui pontos finais e vírgulas, não existe travessões nem qualquer outro ponto. Assim, a leitura é difícil, sem contar que é o português de Portugal que se está escrito o conto, ou qualquer outro livro dele, uma vez que Saramago pediu que seus livros respeitassem o português de Portugal.
A pequena história se passa todo em volta de como o homem consegue o barco e de como ele e a mulher da limpeza vão navegar até a ilha desconhecida sem uma tripulação. O otimismo que o homem tem é de uma grandeza impressionante. Ele faz de tudo para conseguir um barco e, mesmo sem tripulação, ele sai a caminho da ilha desconhecida. Uma passagem que eu achei muito legal foi essa: "Que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não saímos de nós...". Mesmo sendo um pouco complexo e de difícil entendimento, conseguimos entender o que Saramago queria passar para nós neste conto, que todos devemos sair de nós mesmos para poder encontrar o que mais se deseja.

site: http://guardiaodamuralha.blogspot.com.br/2014/01/o-conto-da-ilha-desconhecida-de-jose.html
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gabz 20/11/2024

Ilha desconhecida
Livro curto, conhecido por ser uma metáfora para o desconhecido, contém diversos questionamentos, apesar de gostar da escrita do autor esse livro não me interessou como imaginei.
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Art 14/12/2009

Fonte da Juventude
O homem pede ao rei dum país tradicinalíssimo, um barco para achar a ilha desncohecido, a qual nenhum mapa, cartógrafo conhece, assim como a fonte da juventude que se acredita que também esteja numa ilha desconhecida, saramgo faz-se da metáfora e da alegoria para descrever com perfeição a busca humana, comgratulando mais sentido ao meio que ao fim, a busca é mais importante que o que é buscado, o viver a vida mais coeso do que a morte. Saramago em seu estilo repleto de metáforas metafísica da ao leitor momentos de reflexão que se estedem suas obras à universalidade. Os diálogos é demarcado por inúmeras perguntas, mas sem um único ponto de interrogação, que para o leitor desatento pode no começo gerar confusão, mas para os acostumados às obras de Saramago, transmiti um comlemento para seu livro Todos os Nomes, na qual ocorre uma citação desta ilha. Fascinante, e no final instiga o leitor a desvendar todos as mensagens subliminares numa afirmação que pertuba a alma humana: "Sim, tem algo a mais aqui...".
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Pedro Cortat 23/08/2014

Decidi começar a ler mais autores clássicos em língua portuguesa, uma vez que até então minha experiência de leitura era predominantemente de traduções ou autores contemporâneos Brasileiros mais ligados à fantasia.
Todos falam de Saramago, e na escola eu fugi desse pequeno livreto com um conto, dessas coisas que temos que ler para provas. Nesse sistema abissal de forçar a leitura, para pessoas que no geral não desenvolveram o paladar literário, e deveriam ser apresentadas a obras que primeiro cativem as mentes juvenis, para então ir para toda a sofisticação literária dos clássicos, que diferentemente do preconceito básico podem sim ser muito divertidos.
Também fiquei com medo de ler Saramago, parecia ser bem complicado, e de fato exige bastante atenção pois ele escreve naquele jeito diferente dele, mas isso não é de modo nenhum uma perturbação, ele é intimista e envolvente, com algumas passagens tão pitorescas que te arrancam risadas, esse conto se tornou uma das minhas histórias favoritas, e logo que puder lerei mais do autor.
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