A Tulipa Negra

A Tulipa Negra Alexandre Dumas




Resenhas - A Tulipa Negra


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Julio.Argibay 31/01/2024

Tulipa
A Tulipa Negra, autor Alejandro Dumas. Em 1672, na regência de Guilherme de Orange, os políticos e irmãos: João e Cornélio de Witt, ambos republicanos, foram mortos, brutalmente, pelos Burgueses de Haia. Destarte, em Dordrecht, conhecida como a cidade risonha, onde as flores são admiradas por todos, morava o dr Cornélio Van Baerle, afilhado de João. O filhado era rico e tinha como robe a cultura das tulipas. Esta cidade oferecia um prêmio de cem mil florins para quem conseguisse produzir a lendária tulipa negra. O jovem médico tinha um vizinho, chamado, Isaac Boxtel. Este senhor, já idoso, era burguês e também colecionador de tulipas. Assim, ele invejava o sucesso do jovem e de cólera, tentou destruir as flores do jovem doutor. Neste período, o padrinho de Cornélio, o Sr Witt, o visitou e entregou alguns documentos importantes a Baerle. Destarte, do outro lado do quintal, O Sr Boxtel acompanhava de longe essas relações e não perdeu tempo, denunciou Cornélio as autoridades locais. Assim, pouco tempo depois, o Juiz Van Spennen adentrou a casa de Baerle a procura dos tais documentos, que o Sr Witt havia levado. Diante dos fatos ocorridos, o jovem foi levado para ser ouvido em Haia. Não satisfeito, o invejoso, ainda tentou furtar os bolbos do vizinho. Porém, não obteve êxito, pois Cornélio já havia levado as plantas com ele para Haia. Sabedor deste fato, o Sr, Boxtel, resolveu se mudar para àquela cidade, com o objetivo de se apossar dos bolbos. Pouco tempo depois, o jovem Cornélio foi considerado culpado e preso. A Srta. Rosa, filha do Sr. Gryphus, se apaixonou pelo doutor. Cornélio, na eminência de ser morto, doou os bolbos para Rosa. No dia da execução do jovem, o Príncipe de Orange, perdoou o jovem e ele recebeu a pena de prisão perpétua, em Loevestein. A jovem, depois de algum tempo, conseguiu transferir o pai Gryphus, para a mesma prisão do condenado. Na fortaleza, os enamorados conseguiram se relacionar e plantaram dois bolbos. Um deles é destruído pelo pai dela e o outro consegue se desenvolver, pois foi cuidado no quarto da jovem. Por outro lado, o Sr Boxtel fez amizade com o carcereiro e estava na espreita da moça. Assim, ele consegue roubar a flor e viajou, em seguida, para Haia. A jovem, ao descobrir o furto, sai em seu encalço. Ela consegue falar com o presidente da sociedade hortícola, Van Herysen. A jovem consegue se explicar ao presidente e depois ao príncipe. Assim, como prova de tudo que falou, ela apresenta o terceiro bolbo e o bilhete que Cornélio recebeu de seu padrinho, o isentando de qualquer envolvimento político atribuído a ele contra o príncipe. No final da estória, no dia da premiação da flor na cidade e na presensa de Cornélios, o príncipe ficou de julgar os fatos levantados. No final das contas, o príncipe anuncia o veredicto e o destino dos jovens ficou nas mãos de vossa majestade.
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Núbia Cortinhas 17/01/2024

Valeu a pena vencer os primeiros capítulos!
Holanda, séc. XVII, os holandeses estavam no auge da paixão pelo cultivo e comercialização das tulipas. E essas flores mais do que uma paixão nacional, eram também um ótimo negócio para os produtores holandeses.
     Ter uma flor como esta no jardim era sinônimo de luxo e status social. Os preços eram tão altos que os milionários da época chegavam a pagar o valor de uma casa na capital por uma única tulipa, para você ter uma ideia do quão importante e o luxo que representavam as tulipas.

   Então, imagine ter a honra de criar uma tulipa negra, sem manchas, o que a tornava raríssima... A partir daí, você já pode imaginar a trama intrincada que será desenvolvida. Um enredo repleto de paixões, obsessões, inveja, ciúmes, intrigas, amor, heroísmo, tudo isso através de um pano de fundo político que realmente aconteceu na Holanda daquela época.

   E esse fundo político que nos é apresentado de uma maneira inicialmente confusa, Dumas vai narrar a que ponto chegou a intolerância política de um povo, o total estado de cegueira e neurose onde é impossível pensar diferente ou até mesmo manter o vínculo com alguém perseguido, o que dirá receber ou guardar algo deste alguém, correndo o risco assim de ser delatado como um traidor.

   E vencidos esses primeiros capítulos confusos na sua escrita, e que vale muito a pena insistir e não abandonar o livro, entraremos no romance em si. Aí, a fluidez dominará a leitura, a curiosidade em querer saber o que acontecerá com as personagens reinará até o fim.

   E vou parando por aqui, pois é muito fácil escapulir um spoiler! E já deixo aqui a minha recomendação deste grande clássico; e uma coisa é certa, é impossível não se apaixonar pelas tulipas, que flor linda! Pesquisem as suas variedades. ? ?
auroras 17/01/2024minha estante
Ótima resenha, Núbia. Despertou a minha curiosidade para ler esse livro.


Núbia Cortinhas 18/01/2024minha estante
Obrigada, Aurora! Leia sim, esse livro foi uma grata surpresa. ?


AndrAa58 19/01/2024minha estante
Esse estava completamente fora do meu radar. Obrigada pela resenha, Núbia. Agora vou ter que ler ?


Núbia Cortinhas 19/01/2024minha estante
Obrigada, Andrea. Kkk, espero que goste desse romance tulipeisco. ??


@tigloko 19/01/2024minha estante
Sua resenha me instigou demais a ler, já vai pra lista??


Núbia Cortinhas 20/01/2024minha estante
Tiago, muito obrigada pelo elogio, se quiser ficar mais por dentro da trama leiam a sinopse, escrevi no trabalho essa resenha apressadamente, daí os primeiros parágrafos são só para situá-los no contexto histórico do que representava a tulipa para o holandês.




Juju 11/01/2024

A Tulipa ou a Rosa?
Uma leitura cativante, história bem rápida e deliciosa de ler!
Primeiro contato com Dumas e já recomendo muito! Escrita impecável!
Só no início é um pouco confuso, mas logo começa a fluir.
A Tulipa Negra de Cornélio e sua Rosa, são bem preciosas e dão muita emoção a leitura!
Núbia Cortinhas 16/01/2024minha estante
Adorei a resenha! ?




Alex 11/01/2024

Um pequeno tratado da injustiça
Dumas é brilhante no retrato social de sua época e da pretérita. Me agrada muito a forma que ele expressa, rememora e tece suas obras, com essa tecitura da sociedade que ele vivia ou que o antecedeu.

Em A Tulipa Negra não é diferente, ele trata de temas universais, a injustiça, a inveja humana, o amor e a fé. Durante todo o percurso desse curto romance, esses elementos irão surgir, se entrelaçar e findar de alguma forma, feliz ou não.

Quanto à injustiça, ele nos apresentará através da transição do antigo regime político e os desdobramentos cruéis e insensatos... não falo mais que isso para não entregar nada da trama. Mas, sem prejudicar um futuro leitor, posso dizer que o ser humano, com irracionalidade e ira, comete injustiças já no início do livro. Mas também, retrata a injustiça penal, tema que lhe é muito caro, e estava em voga pelos autores dessa época. Dumas, denuncia a ausência de um julgamento justo, a ausência de um juiz natural, a execução de forma indiscriminada, entre outros temas.

A inveja é retratada do começo ao fim. Sem folga, de forma genial e convincente. A inveja é sempre direcionada à alguém muito próximo e, a vítima, geralmente não sabe nada do que se passa. No livro isso é magistralmente retratado, carrega toda a trama.

O amor, está presente, surge como os amores mais leves, inesperadamente, cresce com o cuidado e a rega e, floresce de forma peculiar.

E por fim, a fé, que, aqui foi utilizada como um recurso literário mesmo, Deus ex machina, a fé salva, resolve e até diminui o trabalho do autor. Eu não gosto desse recurso, parece coisa de preguiçoso, mas tudo bem, ficou muito bem encaixado no livro.

Por fim, apesar de tudo, não vale 5 estrelas por ter final feliz, feliz demais. E na vida, não há finais felizes. Logo, perde uma estrela por esse motivo, mas é ´pura opinião pessoal, há aqueles que irão amar o desfecho.

Recomendo a leitura, é muito diferente Do conde de Monte Cristo, mas ainda assim, é muito parecida à forma com que Dumas conta a história e tece seu retrato social de época.
Núbia Cortinhas 16/01/2024minha estante
Adorei a resenha! Disse tudo! ?? ?? ??




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Amanda 14/12/2023

Simples, fácil e interessante
Se não fossem tantos os obstáculos ao longo da narrativa eu diria que o livro é um conto de fadas, não só por ter aquele ar de "era uma vez", mas por ter os heróis e os vilões muito bem marcados (os personagens ou são do mal ou são do bem), então não há uma profundidade muito grande no que se refere aos pensamentos deles, o que faz com que o livro, apesar de ter sido publicado em 1850, seja muito fácil de se compreender.
Em contrapartida, pelo fato do interior dos personagens não ser muito aprofundado, eu não me envolvi tanto com a personalidade deles e não consegui me identificar, mas entendo que isso seja uma característica dos livros da época.
Gostei muito do jeito em que o autor conseguiu explorar aventura, romance, drama e até elementos históricos em uma só narrativa, me prendeu bastante e fez com que tudo ficasse ainda mais interessante e envolvente.
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anna3795 16/11/2023

Amei !!
Eu li esse livro sem pretensão nenhuma, julguei bastante ele no começou, mas no final eu amei achei ele um livro incrível, a linguagem é bastante fácil, tem um romancezinho bem leve e bem fofo
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clamsqtt/ 05/11/2023

Sofremos tanto na vida que ninguém pode dizer que é feliz.
Já dizia, Rosa. O livro é uma história de amor e dificuldades que a inveja pode trazer na vida do invejado, a inveja de Boxter causou a prisão, a morte e até o ódio ao protagonista, Van Baerle, aquele ser humano puro de coração, calmo e amado por todos de sua cidade, ele é apenas um herdeiro louco por flores, que passou pelos males de ser invejado. Rosa é aquela mulher que faz de tudo pelo seu amor, a mulher que o ama da maneira mais dócil, e Van Baerle é o homem que pode amá-la do jeito que Rosa merece. Tulipa Negra, não é só uma história de amor e sim uma aula sobre a inveja e a raiva que um ser humano pode ter de outro, e que é melhor tomar cuidado com isso e escolher bem com quem você deve andar. A história da flor da Tulipa Negra vai te trazer um misto de raiva e alegria...e vai te fazer pensar "tudo isso por uma flor..? Todo esse sofrimento..por uma flor?" E sim. Tudo isso por uma flor.


"Sofre-se tanto na vida que ninguém pode dizer que é uma pessoa feliz."
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flavinhou 26/10/2023

O melhor romance clássico que li até hoje
Comparando o morro dos ventos uivantes com esse outro clássico, percebi a simplicidade na escrita, enquanto no livro de Emily Brontë temos narrativas mais eruditas e um pouquiiiinho complicadas na minha opinião, nesse livro do Alexandre Dumas as coisas são mais diretas e simples de entender. Isso foi o que mais me atraiu no livro e me deixou mais fascinado. Arrisco dizer que como história de romance esse foi o mais bonito de ser construído, foi realmente muito interessante ver a aproximação de Van Baerle com Rosa. O desfecho também não poderia acabar de outra forma. Enfim, excelente livro, recomendo mt.
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rafaianser 07/10/2023

Uma das obras brasileiras que mais admiro
Gostei muito desse livro, achei que seria ruim por ser antigo mas me surpreendi, achei que os personagens tem um bom desenvolvimento e adorei o romance do livro e me apaixonei pela protagonista, com certeza é um livro incrível
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erica424 03/08/2023

Impecável
Li esse livro há 6 anos atrás, tinha gostado, e sempre me lembrava dele já que foi ali onde iniciei a leitura na minha vida. Agora tenho a certeza que é um dos meus livros favoritos! No livro já resume muitas coisas: ?Outras ficarão na sua memória por anos e anos. No entanto, você poderá reencontrá-las, não somente nas prateleiras, mas dentro de si mesmo. Como um tesouro que ninguém nem nada jamais tirará de você.?

A história está adaptada para ficar descomplicado, mas agora quero ler a ?verdadeira? por curiosidade.
Leiam esse livro, apenas LEIAM! Tem poucas páginas e uma história impecável que vai valer a pena.

Rosa e Van Baerle são os melhores pais de tulipas?
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Nu e As 1001 Nuccias 31/07/2023

Bonzinho
Assim, é um livro que foi escrito muito, muito antigamente. Então tem aqueles ares de "era uma vez".

A leitura é rápida fluida, mas não dá pra gente entrar na história, ou se apegar a personagens. Parece muito superficial. Claro, certamente tem a ver com o estilo de escrita da época.

Mas no geral é um livro intrigante, fala de romance, com fundo histórico real e de flores lindas.

Recomendo p quem está curioso.
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Lariely 26/07/2023

Este era um dos livros que eu fui obrigada a ler no colégio e eu lembro de o ter amado, mas fui meio receosa para esta releitura, afinal, outros na mesma situação me decepcionaram, felizmente fui surpreendida.
É um deleite, super fluido, li em apenas um dia, estava tão imersa que resolvi terminar logo de tão ansiosa que estava pelo desfecho.
E o romance é uma graça, é simples e meigo.
Recomendo muito!
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Leticia 20/07/2023

Tulipa negra
A Tulipa Negra é um romance leve, água com açúcar, daqueles que dá uma aquecida no coração. Apesar de todos os desencontros e todas as dificuldades Rosa manteu-se fiel a Van Baerle, sentimento correspondido pelo homem, tanto para sua amada rosa quanto oara seus amados bulbos de tulipa negra.
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