A Tulipa Negra

A Tulipa Negra Alexandre Dumas




Resenhas - A Tulipa Negra


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Anne 18/06/2012

A Tulipa Negra
- Para quem gosta de romances adocicados, este é um prato cheio, o autor conta a história de um cultivador de tulipas que está em busca de seu maior feito. Cornélio é um homem que vai injustamente preso por causa da inveja de seu vizinho, lá ele conhece o seu grande amor, a filha do carcereiro Rosa, entre fatos e feitos, eles lutam para fazer florescer sua almejada tulipa negra que lhe daria um bom prêmio, em meio as adversidades, ele consegue isso e mais.

O que achei do livro: Achei-o muito mamão com açúcar, esse livro se assemelha muito a O Conde de Monte Cristo, aquela história de conspiração, ser preso e liberto e gozar da felicidade eterna.
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Nícolas 19/02/2012

A tulipa e a Rosa...
Um livro de simples enredo porém recheado de sentimento e beleza. Do mesmo escritor de Os três mosqueteiros e O conde de Montecristo, a tulipa negra, um dos clássicos de Alexandre Dumas, certamente é uma obra agradável e degustável do começo ao fim.

A história se passa na Holanda, século XVII, com Cornélius Van Baerle um apaixonado floricultor de Dordrecht que aceitando o duvidoso desafio de produzir uma legítima tulipa negra enfrentará desgostos que nunca imaginaria passar em sua vida, mas que o levará aos mais felizes afetos.

Com uma escrita simples e clara, Dumas consegue prender a atenção do leitor sem impedir os bons detalhes de um romance "palaciano". Aliás, consegue transmitir todos os sentimentos de um condenado, um apaixonado, um esperançoso e um vitorioso.

De mesmo modo, personagens de caráteres bem definidos, como virtuosos ou viciosos, proporcionam uma boa compreensão dos acontecimentos e são facilmente assimilados pelo leitor, o que torna a obra perfeitamente compreensível desde crianças.

Enredos descomplicados, personagens característicos e ambientação agradável tornam a A tulipa negra um livro interessante e eterno. Uma boa opção de leitura e um ótimo entretenimento.
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Beatriz 01/07/2011

A tulipa negra
história é um romance e se passa no sul da Holanda em uma cidade chamada Dordrecht.Nessa época Holanda e Portugal davam grande importância ao cultivo da tulipa.Muita gente cultivava tulipa e a flor era a mais especial para todos.As tulipas de Van Baerle se destacavam pelas cores,ele havia se tornado um grande plantador de tulipas após a morte de seu pai,fez disso um estilo de vida.Dedicava todo seu tempo ao cultivo da flor e não permitia que ninguém chegasse perto de suas flores (nem os empregados).
Um dia a Associação Hortícola de Haarlem ofereceu um prêmio para a pessoa que produzisse a primeira tulipa negra.A flor devia ser totalmente negra sem um risco de outra cor.Van Baerle ficou animado com o concurso e resolve tentar.Depois de muitas tentativas frustradas,e algumas confusões pelo caminho ele finalmente consegue criar um bulbo que acredita ser inteiramente negra.Mais quando consegue o pobre Van Baerle é preso injustamente,e pede ajuda a filha do carcereiro da prisão para poder cultivar a primeira tulipa negra.A pobre moça não sabia ler nem escrever,então disse que não poderia ajuda-lo,pensando nisso e vendo que a moça era sua única chance de criar a tulipa negra,ensina todas as noites,escondido a pobre moça a ler e escrever.
Então com o passar do tempo eles vão se unindo cada vez mais para a criação da flor,ela lhe contava tudo sobre a flor que crescia em seu quarto escondido.A flor finalmente cresce,mais é roubada por um invejoso que seguiu Van Baerle e levou a flor para receber o prêmio.Rosa enfrenta todos (incluindo o pai) para impedir essa injustiça e consegue.Depois de muita consfusão,brigas e disputas Van Baerle consegue provar que é o verdadeiro criador da tulipa negra e ganha o prêmio.Van Baerle e Rosa se unem no cultivo ficando assim,juntos e dedicando todo o tempo para novas cores e tipos da flor.
Marlene 20/03/2012minha estante
Li este livro há 20 anos atrás e gostei de lembrar de todo o enredo através de sua resenha. Valeu.


Celso 20/01/2018minha estante
Aprendi muitas coisas sobre a Holanda e as tulipas lendo esse livro. Alexandre Dumas era realmente um grande escritor.




Claire Scorzi 17/12/2010

Já não se escrevem livros assim....
O que diferencia este folhetim de Alexandre Dumas dos besta-sellers da hora e das telenovelas de enésima qualidade (não seja preconceituoso: há telenovelas acima da média)?
Em primeiro lugar: estamos diante de um contador de histórias. E isso não é pouca coisa. O autêntico contador de histórias nos faz vibrar, torcer, temer, nos apresenta heróis e heroínas com os quais nos identificamos e a quem amamos. Uma boa história - vá lá, é possível. Mas de quantos livros de aventura se pode dizer que fazem vivos seus protagonistas?
Em segundo, um pano de fundo histórico pouco divulgado - as escaramuças entre França e Holanda no século XVII, enquanto o país de Rembrandt e Van Gogh cultivava a mania das tulipas. O linchamento sanguinolento narrado nas páginas iniciais aconteceu de fato.
Em terceiro: um herói apolítico, um precursor dos cientistas Oexcêntricos que grassaram e ainda surgem no cinema americano dos séculos XX e XXI - alguém que ama suas flores, dedica-se a elas e em criar a sonhada e então inexistente "tulipa negra", e nada mais. Inocente, Cornelius Van Baerle é vítima de inveja e calúnia. Como já apontou Umberto Eco a propósito de outro sucesso de Dumas, "O conde de Monte Cristo", a inocência injustiçada é sempre cativa os leitores. Ver um justo sofrer por intrigas é tema que conquista e atrai de imediato as simpatias do público.
Quarto, uma narrativa que equilibra diversos elementos: política, ação, violência (mas sem excessos; Dumas, que devia ensinar isso aos escritores de hoje, guarda a descrição de violência na medida, nunca a banaliza), humor, diálogos românticos, pitadas de ironia (a começar do título do primeiro capítulo: um povo agradecido...), sem cansar e sem parecer apressada: perfeita.
O romance é um excelente exemplar da escola do Romantismo, evidente na caracterização dos herói e heroína e ao descrever o amor entre eles. Vale dizer ainda que Dumas, colocando-se no lugar do leitor, de vez em quando nos 'alivia' das injustiças contra Van Baerle, ridicularizando o invejoso inimigo deste.
Ah, Dumas sabia das coisas...
Lela Tiemi 17/12/2010minha estante
Vou colocar na lista de prioridades de leitura, pelo oq vc escreveu acho q tb vou gostar mto deste livro! Ainda não li nada de Dumas, acho q está mais do na hora...rs. Bj.


Nícolas 19/02/2012minha estante
Uma ótima resenha a sua. Meus parabéns!


Silvana Barbosa 02/06/2013minha estante
Boa resenha , Claire ! Vi esse filme faz séculos (produção da BBC - coisa boa)e tinha me apaixonado , agora procurando o livro , achei seu comentário e animei tbm procurar o livro .


Vera 14/07/2013minha estante
Preciso ampliar minha biblioteca depois da excelente resenha desse livro. Esta na minha lista.


kakau 16/09/2013minha estante
alguem tem o livro e poderia me passar o capitulo 13 e 14


claryzc23 27/08/2021minha estante
vc acha que da para um pessoa que 14 anos ler?




Mariane 16/12/2009

O Conde de Monte Cristo e A Tulipa Negra se parecem muito.

É uma história que possui um fundo político, na qual o personagem principal, que modifica as tulipas, é vítima de inveja e traição, é preso, sofre e também deseja justiça [ou vingança].
Alexandre Dumas nunca deixou, pelo menos nas histórias que eu já li ou conheço, de tocar nesses assuntos. É uma coisa até meio óbvia, pois morar na França na época de Napoleão e não se interessar por política era difícil.

A estrutura de O Conde de Monte Cristo é a mesma, mas infinitamente melhor, talvez porque eu o li primeiro, mas A Tulipa Negra também é um livro bom.
Anne 18/06/2012minha estante
- Concordo plenamente com você. A estrutura é muitíssimo parecida com O Conde de Monte de Cristo.




Ledz 26/07/2009

Muito romance. Não é um livro de grandes emoções, bem "cara de novela". Todavia eu gostei bastante (não sei porque, mas sempre gosto dessas coisas).
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Inlectus 07/05/2009

Bom texto.
Uma leitura realmente criativa, e instigante. Com o toque de ciência. Gostei.
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Raquel Lima 19/01/2009

Romance " Capa e espada"
Muito simples no enredo, puro romance " capa e espada"...ou pior ...para enrendo de novela da Record.
Nícolas 19/02/2012minha estante
Pois é Raquel, nesse aspecto devo concordar contigo, embora adore o estilo de Dumas, realmente, seus enredos são pouco profundo, na verdade, isso é que me agrada nele, mas que é simples é.




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