A Vidente

A Vidente Hannah Howell




Resenhas - A Vidente


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Giro Letra 04/06/2011

A vidente
"De repente, Chloe se viu no corredor com a porta do quarto de Julian fechada atrás de si. Ela balançou a cabeça, numa tentativa de recuperar o raciocínio. Quando passou a língua sobre os lábios, percebeu que o gosto dele ainda estava lá e sentiu um aperto no fundo do estômago. Ele tinha razão em ter posto um fim naquilo, mas ela desejou que ele não tivesse recuperado os sentidos tão rapidamente.
Ajeitando os cabelos distraidamente, ela começou a descer a escadaria. Aquele beijo tinha conseguido muito mais do que disparar seu coração e fazer com que o juízo escapasse pelas orelhas. Ele tinha feito com que ela tomasse uma decisão. Depois de vinte e dois anos sem nunca ter se interessado por um homem, agora ela estava disposta a ver até onde este interesse poderia levá-la. Não importavam as consequências."

Na Inglaterra, no século XVIII, Beatrice Kenwood dá à luz um menino, o herdeiro do conde Julian Kenwood. No entanto, o nascimento dessa criança ia de encontro aos planos de Beatrice e seu amante, Arthur, tio de seu marido. Arthur, há muito tempo, desejava herdar o título e os bens da família e estava disposto a retirar de seu caminho todos que pudessem impedi-lo de conquistar seu objetivo. Diante disso, os dois maquiavélicos personagens tramam um plano cruel e mesquinho: eles mandam trocar o forte e recém-nascido herdeiro dos Kenwood por uma criança morta, antes que Julian pudesse retornar à sua casa e conhecer seu filho.

Assim, o mais recente membro da família Kenwood é deixado aos braços de Laurel, a mãe da criança morta que foi levada para ser apresentada como o filho de Beatrice e Julian. Mas os dois vilões não contavam com os dons da irmã de Laurel: Chloe Wherlocke tinha visões e uma delas a alertou sobre o terrível plano que envolvia sua irmã e seu sobrinho. Por esse motivo, quando o primogênito de Julian Kenwood foi abandonado para morrer ao lado de uma mulher cuja morte era certa e ocorreria em breve, dado o frágil estado de saúde de Laurel, Chloe estava escondida no casebre em que a irmã deu à luz e pôde acolher a criança, a quem deu o nome de Anthony.

Chloe, então, percebe que sua missão não se restringiria a cuidar de Anthony... Beatrice e Arthur planejavam matar Julian. E Chloe, com a ajuda de sua família, repleta de pessoas com dons mediúnicos, precisava ajudar o conde. Todavia, tendo em vista a intensidade da paixão que Julian sentia pela esposa, paixão essa que o cegava para as atitudes pífias da mulher, Chloe sabia que de nada adiantaria tentar revelar ao nobre toda a verdade. Ela teria que esperar o momento oportuno.

Dessa maneira, passam-se três anos e muitas transformações ocorrem, sobretudo em Julian, que, ao descobrir o verdadeiro caráter da esposa, entrega-se a uma vida boêmia e desregrada, enquanto seu tio e sua esposa cometem as piores atrocidades contra quase todos que viviam nas terras da família.

Mas a apatia de Julian Kenwood estava com os dias contados: em um dos ataques planejados por Beatrice e Arthur, Julian é salvo por Chloe e seus aliados. Com isso, ele tem a oportunidade de conhecer o seu filho, que estava sendo criado por Chloe, e descobre que as maldades da esposa e do tio eram muito maiores do que ele poderia supor. Com a ajuda dos Wherlocke, o conde decide lutar contra seus malfeitores e reverter seu trágico destino. Para tanto, irá contar com as premonições e visões de Chloe, que, à medida que convive com Julian, percebe que seu desejo de proteção está se transformando em algo muito mais intenso... e proibido. Afinal, Julian era um homem casado.

Poderão Chloe e Julian dar vazão ao sentimento que estava surgindo entre eles? Como provar que Anthony era o filho legítimo do conde? Conseguirão lutar contra as perversidades de Beatrice e Arthur? Conseguirão manter suas vidas e a de Anthony a salvo da crueldade sem limites de seus inimigos? Esses são alguns dos principais enigmas de A vidente.

Gostei do livro, mas confesso que esperava um pouco mais... A trama é cativante, apresenta boas doses de suspense e romance, contudo, em diversos momentos, achei a narrativa cansativa, principalmente no período da recuperação de Julian após o ataque, o que representa quase metade do livro... Este foi um período de pouca ação, em que os acontecimentos ficaram quase completamente restritos ao quarto em que o convalescente estava hospedado.

Além disso, a linguagem da autora é tão comum que deixa a desejar em diversos momentos. Por exemplo, quando Julian sofre o ataque e é salvo pelos Wherlocke, ele fica escondido na casa de seus novos amigos e é dado como morto para o resto da sociedade, o que faz com que sua esposa e o amante dela comecem a tomar atitudes precipitadas. Por isso, o retorno de Julian é um momento bastante aguardado e gera uma expectativa acerca da surpresa que irá causar. Entretanto, o reaparecimento do conde é narrado de uma maneira tão simplória que essa revelação acaba sendo destituída de todo impacto e emoção que poderia causar.

Os momentos interessantes do livro realmente ocorrem apenas próximo ao final, quando a trama torna-se envolvente, a ação ganha um ritmo mais acelerado e o suspense se intensifica, à proporção que crescem os perigos a que os personagens são expostos. Portanto, ouso afirmar que A vidente é um livro interessante, porém não é indispensável. É uma obra comum, mas que, embora não tenha uma trama admiravelmente criativa ou uma linguagem magistral, pode até nos divertir por algumas horas.

Marcela Vasconcelos

P.S.: A vidente é o primeiro livro de uma trilogia que visa narrar aventuras de membros da família Wherlocke. No final do livro, há uma prévia do próximo, cujo título é A sensitiva.
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Books Friends & News 24/05/2011

Romance Alucinante
CONFIRA A RESENHA DUPLA, EU E A RESPONSÁVEL PELO BLOG A SCHEILA POSTAMOS NOSSAS OPINIÕES PESSOAIS DO LIVRO ACESSEM E COMENTEM
--->>> http://www.guardiadameianoite.com.br/2011/03/resenha-vidente-hannah-howell-editora.html

Confira também resenha completa com citações ilustradas no blog
http://fotoselivros.blogspot.com/2011/05/resenha-vidente-de-hannah-howell.html
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Nathália 20/05/2011

Essa capa é simplesmente linda, não é?! Além do nome da autora, ela foi uma das primeiras coisas que me chamou a atenção para o livro, antes mesmo de eu ler a sinopse. E na mão, vendo a fitinha que amarra como se fosse um diário, fiquei ainda mais encantada! Mas foi um pouco decepcionante logo nas primeiras páginas descobrir que a protagonista tem cabelos pretos e lisos e não se parece em nada com a mulher da foto... Foi uma pena!

Hannah Howell é uma autora famosa no mundo dos romances de banca e vários de seus livros foram publicados aqui pela Nova Cultural. Confesso que li poucos livros dela, mas mesmo assim virei fã. Seus romances históricos têm sempre uma pitada de intriga e dons especiais, com personagens fortes e irresistíveis!

E A Vidente é uma delícia! O prólogo já é pra lá de instigante e assim conhecemos Chloe, que possui um dom especial. Ela tem visões sobre o futuro. Em uma dessas visões, Chloe descobre que uma trama está sendo armada e apesar disso não ajudá-la a salvar a irmã e o sobrinho, ela consegue salvar a vida do herdeiro do conde de Kenwod.

Chloe e Leopold, seu primo, resolvem cuidar da criança e esperar a melhor oportunidade de avisar a Julian, o conde, tudo o que sua esposa e o amante planejaram contra ele o tempo todo e que seu filho não morreu.

Três anos depois, com a ajuda de outra visão, Chloe salva a vida do próprio conde e com a ajuda de alguns parentes fazem de tudo para Julian enxergar a verdade, além de ajudarem na recuperação de seus ferimentos. Mas essa convivência forçada acaba fazendo Chloe se envolver mais do que deveria e daí começa o romance.

Chloe é uma personagem forte e bem moderna para o seu tempo. Gostei dela! Julian, apesar de andar fora dos eixos nos últimos tempos e ser desconfiado, é um homem honesto e apaixonante. Alguns dos personagens secundários são bem interessantes e deu vontade de ler mais sobre eles.

A história tem muitas mentiras, traições, intrigas... Ou seja, o livro é cheio de suspense e ação. Sem contar que o romance em algumas partes pega fogo, com cenas bem quentes! Mas teve horas que achei que a história estava andando rápido demais e os personagens poderiam ter sido mais desenvolvidos. Sei lá...

O livro é rapidinho e gostoso de ler, mas não é o melhor que li da autora. E algumas coisas nele me lembraram bastante um outro livro dela, O Pecador das Terras Altas, que é ótimo! Talvez eu tenha ficado comparando muito os dois e por isso A Vidente não tenha entrado para os favoritos.

Mesmo assim, pelo pouquinho que li no final dele, fiquei curiosíssima com a sequencia, A Sensitiva, que será lançado ainda esse mês. Oba!!!

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neli 11/05/2011

Que decepção
Quando vi a capa desse livro, fiquei doida para comprar. Parecia demais com as capas dos livros que compro em Portugal, fechado com a fitinha de cetim. Linda demais.
Eu devia saber que ia me arrepender. Já li alguns livros dessa autora e nenhum deles me entusiasmou, com exceção, talvez, do A noiva das terras altas.
Achei muito fraco, e apesar de ser fininho, parecia que ela estava enchendo "linguiça".
Mas, fiquei feliz em ver uma autora, que até agora só tinha seus livros lançados no Brasil em versão de banca, ganhar uma edição tão bem cuidada.
O segundo volume está saindo, A sensitiva. Vamos ver se é melhor.
neli 13/05/2011minha estante
Esse livro é ruim demais. E o próximo está saindo.




Eli 03/05/2011

Nem precisava ser vidente para descobrir...
Toda adoradora de romances se encantou por esse livro. Antes mesmo de lê-lo. Isso porque o trabalho editorial para a construção da capa é simplesmente impecável. Não tem como não se apaixonar pelo livro. As fitas azuis simulando a exarpe mostrada aí do lado são simplesmente encantadoras. Se a Lua de Papel continuar por esse caminho, pode ter certeza que os romances históricos terão um cantinho guardado aqui em casa (amo a estética desses livros).
Falando da trama em si, não posso dizer que foi decepcionante, mas também não tinha nada de extraordinário. O livro conta a estoria de Chloe, filha de nobres que foi expulsa de casa quando resolveu ajudar a irmã no parto. Essa também foi banida pela mãe, ao se casar com um simples pescador. Nesse interím, a vida de Chloe se entrelaça com a de Julian, um conde que descobre que sua esposa vinha colocando vários pares de chifres em sua cabeça, até mesmo com seu próprio tio. O que o nosso ingênuo conde não sabe é que ambos (esposa e tio) estão tentando matá-lo, para ficar com o título, já que para eles, ele não tem um herdeiro, pois a esposa traidora deu a luz a um menino, mas o deixou para morrer. Mas nossa heróina Chloe estava lá, e logo deu um jeito para remediar a situação.
Para quem conhece a autora dos romances publicados pela Nova Cultural, suas tramas costumam ser muito apreciadas pelas românticas de plantão, mas "A Vidente" ficou um pouco atrás. Se você está a fim de ler algo sem grandes complicações, com um casal bonitinho e fofo, "A Vidente" é uma boa pedida. Mas nada além disso...
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Isabela 01/05/2011

A vidente é um romance clássico, um livro de condes, duques, e ladies, cheio de tramas e traições. Embora inevitavelmente passe por alguns raros pontos mornos a narrativa tem um começo instigante. Um detalhe peculiar é que quando Julian e Chloe descobrem juntos uma paixão meio louca, o livro narra traços realmente íntimos dessa paixão. A leitura é fácil e os personagens, assim como a história, acabam sendo envolventes, principalmente quando tudo ruma para o desfecho bem inusitado. O livro, que é um prato cheio para quem gosta de romance (...)

Continua aqui:
http://contandohistoriasempre.blogspot.com/2011/05/resenha-vidente.html
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Sam 25/04/2011

Pra começar, o livro é lindo, capa muito bem feita e têm até um q de diário antigo com direito a laço para amarrar e tudo...As letras são miúdas e o texto têm poucos erros de digitação, sem falar têm alguns desenhos de rodapé e tal q dão um toque bem especial.
A estória bom, é muito boa tbm, confesso q acho q os dons descritos no livro poderiam ou melhor deveriam ser melhor explorados, mas têm muito romance, pouquíssimo pudor rsrsrsrsrsr e a estória é justamente o q está descrito no resumo, sem grandes reviravoltas e emoções, mas muito legal se vc é pelo menos um pouco romântico;Estória como os contos de fadas, onde menina humilde se apaixona pelo bonitão riquinho q só tem olhos pra garota mais bonita do reino mas q literalmente não presta rsrsrsr, e aí a coisa se desenrola qd a garota simples é levada a cuidar do filho renegado do Conde que por sinal desconhece sua existência e eu diria q a autora para apimentar em pouco este romance de época, coloca os dons que aparentemente todos da família Wherlocke e Vaughn se não me falha a memória possuem, bom o resto não é preciso muito pra desvendar, mas vale ler , e me parece q a continuação vai ser melhor, alguns clichês como sempre, mas quem resiste a um grande romance não é mesmo?!!!
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Delly 23/04/2011

Sempre que vamos comprar um livro a primeira coisa que nos chama a atenção nele é a capa e o laço que parece dar continuidade a estampa da capa no livro deixa A vidente com uns pontos a mais conosco. Além disso o fato de Jane Austen ser citada já nos deixa saltitando de vontade de colocarmos nossas mãos nele. Porém não se deixe enganar. A vidente pode se passar na mesma época que Orgulho e Preconceito, mas Chloe não tem nada de Elizabeth Bennet.

Órfã de pai e expulsa de casa pela própria mãe, Chloe é uma mulher da Inglaterra Georgiana que pensa como uma mulher do século XXI, ou seja, que homens e mulheres têm direitos iguais. Isso levou vários blogs a difamar o livro por ele ser meio “para frente” de sua época e ter cenas bem adultas; um leitor mais observador teria notado a diferença de o autor ser sem noção e de o personagem ser sem noção.

Hannah Howell escreve sobre uma faceta diferente da mulher geogiana; aquelas mulheres (e homens, por que não?) que por muito tempo foram queimadas por serem consideradas bruxas o por não ser o arquétipo da mulher ideal. Mulheres que não pensavam apenas em casamento, roupas e filhos. Ela escreve sobre traição, cobiça e luxúria. Independente da época pecados capitais sempre estiveram presentes na nossa realidade, por mais que alguns tentam romantizar certos períodos da história.

O desenrolar dos fatos começa quando a irmã e o sobrinho de Chloe morrem no parto. Dois homens levam o bebê e em seu lugar deixam outro recém nascido saudável, o filho de um lord, a pedido da própria esposa do seu senhor. Mas Chloe já esperava por isso porque ela é uma Wherlocke e todos os Wherlocke têm dons especiais. O de Chloe é a capacidade de prever o futuro.

Ela logo descobre que a condesa na verdade é uma mulher fútil que só pensa em dinheiro e sexo (Sim, os personagens desse livro não tem tanto receito sobre o sexo quanto os personagens dos livros de Jane Austen.) e que ela tentou dar um fim no próprio filho para que o conde não tivesse um herdeiro e ela pudesse ficar mais rica e com mais amantes (o que mostra a sua faceta burra. Ela já era rica com ele, já tinha um titulo e já tinha muitos amantes.). Com a ajuda - e um pouco de pressão - do tio do Conde, Betrice tentava matar o marido e teria conseguido se Chloe e seu primo não tivessem intercedido.

Depois que o conde Julian Kenwood entra como ativo e não mais como alvo no jogo as coisas começam a ficar boas. Prepare-se para muita ação estilo faroeste e para duelos de espadas próprias do período do livro. Além de um romance que fará Chloe ter mais um motivo de querer ser mãe de Anthony além do de já amá-lo como uma.
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Mandy 22/04/2011

#Resenha: A vidente
"Não se pode prever uma grande paixão...
e amar é sempre arriscado"

Em " A vidente" vamos viajar para o século 18 e conhecer Chloe, uma garota que pode ver as coisas em um ângulo mais avançado... No futuro.
Eu gostei muito do livro, mas a minha opinião e a minha resenha desse livro você pode conferir no meu blog:
http://hi-books.blogspot.com/2011/04/resenha-vidente.html

Entrem, comentem e sigam se gostarem :D

Bjs.
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Martelinhos 14/04/2011

Cabreiro...
Assim que comprei este livro, liguei para minha melhor amiga para contar a novidade, afinal eu estava querendo ler o livro há algum tempo...
Como é de costume, minha amiga foi logo investigar e viu o comentário de alguém, em algum lugar, dizendo que Chloe e Julian formavam um casal 'hot'...
E... de fato... acho que esta palavra é adequadíssima a este livro...
A história começa bem interessante e tudo... mas acho que depois de um tempo a autora começa a apelar exageradamente. Mas o que fazer se este é o estilo dela?
Vou começar a seguir o conselho de minha amiga e pesquisar os títulos anteriores dos escritores antes de comprar livros... Se tivesse feito isto antes, tenho certeza de que perceberia que "A Vidente" é quase como um livro de banca sob uma edição e capa melhoradas...
Além disso, acho que para a tal época - 'a Inglaterra georgiana de Jane Austen', como li em alguma propaganda do livro - em que se situa a história, as coisas estão bem liberais...
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Sthaelle 05/04/2011

Confira a resenha aqui:
http://thataeoslivros.blogspot.com/2011/03/vidente-hannah-howell.html
Lu 14/04/2011minha estante
Sthaelle, eu li a resenha no blog e está até legal. Por que vc não posta um pedacinho dela e depois dá o link do blog? Passa uma péssima impressão esse tipo de propaganda.




Karol 01/04/2011

Eu não sou muito fã de romances históricos, mas resolvi dar uma chance a esse, que é o primeiro volume de uma série sobre os Wherlocke, uma família cheia de dons.

A história se passa na Inglaterra do final do Séc. XVIII, e por isso logo pensei em um respeitoso cavalheiro e uma mocinha indefesa. Bem, eu posso afirmar que me enganei redondamente. O romance é recheado de cenas um tanto quentes e o sexo antes do casamento não é visto como algo tão errado. Realmente me surpreendi!

Quanto a história, posso dizer de um modo sucinto que a mocinha Chloe Wherlocke tem o dom de prever o futuro e assim ela salva o filho recém-nascido do Conde Julian Kenwood e tempos depois a vida do próprio Conde, que tem sua vida ameaçada por conta dos planos de sua cruel e infiel esposa e do amante dela.

P.S.: A capa do livro é linda e tem duas fitinhas fechando o livro, como em um diário antigo.

A história é interessante e portanto, eu recomendo.
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Nany 25/03/2011

A Vidente (http://up-brasil.com/?p=54081)
Romances históricos sempre me chamaram a atenção. O livro A Vidente além de tudo envolve o tema sobrenatural. E eu admito, não esperava muito dele. O surpreendente do livro é que você se envolve na história de maneira lenta e gradual. E pra quem acha que 207 páginas é pouco, vá lê o livro é veja como elas se multiplicam.

A Vidente conta a história de Chloe Wherlocke, uma jovem expulsa de casa pela própria mãe e, como todos em sua família é agraciada com um dom específico: a vidência. Chloe pode sentir e as vezes ver o que irá acontecer em um futuro próximo, além de possuir uma premonição fortíssima. É através desse dom que ela se envolve com a família Kenwood e suas tramas. Ao ter uma visão da sua irmã grávida de um menino morto e a Lady Kenwood arrancando o menino dos braços da irmã e colocando uma criança sadia em seu lugar, ela compreende que a vida desse herdeiro está em suas mãos. Após a morte de sua irmã, Chloe leva o menino para Londres e se instala na casa de Sir Leopold Wherlocke, seu primo e protetor.

Por três anos ela e seu primo criam a criança enquanto tentam manter são e salvo o seu pai, Lorde Kenwood que está sendo vítima de diversos atentados pela sua perversa mulher que desde sempre tramou a sua morte junto ao tio, Arthur, para que ele pudesse se apossar do título de lorde. Quando a situação fica insuportável e o lorde quase perde a vida, Chloe e o primo decidem que é hora de contar a verdade a ele e mostrar que seu herdeiro está vivo, e não é aquele bebe morto que ele viu nos braços de sua esposa.

Uma luta começa quando Sir Leopold, Chloe e Lorde Julian se juntam para poder proteger o lordezinho e destruir os seus inimigos. O que Chloe não esperava era se apaixonar pelo seu protegido e agora aliado. Mas as forças do destino fazem com que os dois se sintam cada vez mais interessados um no outro e um romance aflora em meio a guerra.

O livro é fofo e possui cenas fortes como só um livro de romance adulto pode ter. A história é concisa e não foge a realidade, o que é louvável em se tratando de um romance meio sobrenatural. Os acontecimentos são muito bem narrados e se passam de maneira rápida, apesar do livro ser de leitura um pouco mais demorada. O que realmente gostei nesse livro, é que apesar da trama principal se desenrola no relacionamento entre o mocinho e a mocinha, a autora conseguiu envolver o leitor com conspirações e armadilhas, adicionando ação as páginas e não deixando aquela melação sem graça que enfeitam certos romances.

A única ressalva que eu possuo para com o livro é sua previsibilidade. Você meio que sabe de tudo que está pra acontecer... mas isso não tira o seu valor. A narrativa é tão envolvente e os momentos tão fortes que mesmo sabendo do desfecho você faz questão de ler para desfrutar um pouco mais.

Gostei bastante da forma de escrever de Hannah. Ela é direta, mas sem tirar a beleza... crua e ao mesmo tempo lúdica. O melhor de dois mundos para fazer seu livro chegar a um bom patamar e valer o dinheiro gasto. Espero ansiosamente que possua uma continuação a altura, pois se trata de uma saga e a autora definitivamente já mostrou pra que veio.

No fim das contas se você gosta de romances adultos e históricos, vai se encantar com A Vidente. Uma leitura farta, que mistura suspense, amor, sexo ação e conspirações com muito respeito e qualidade.
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