Dani Sousa - @eulieulerei 14/09/2020Terroristas bascos, um coronel vingativo e um convento. O que estas três coisas tem a ver?Gente seguindo aqui com umas resenhas que estão atrasadas, temos em Areias de Tempo história sobre os bascos que tem uma lingua própria e exclusiva, que não se liga nem se parece com nenhuma outra conhecida, seja atual ou morta, o que intriga tendo como plano de fundo a guerra na Espanha.
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O livro conta o confronto entre o terrorista basco Jaime Miró, que liberta da cadeia dois companheiros condenados à morte, e seu perseguidor, o coronel Ramon Acoca, que invade o esconderijo dos fugitivos, um convento na região rural de Àvila. Miró tem o destino entrelaçado a quatro freiras, arrancadas da paz e da clausura para a agitada Madri, onde descobrem seus medos e revivem memórias do passado e conhecem a paixão e o amor.
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O livro foge do padrão Sidney Sheldon de a heroína x dinheiro x poder que está sempre presente, aborda um pouco sobre a cultura dos conventos da ordem mais duras que se conhece as freiras que são isoladas do mundo exterior e fazem voto de silêncio, contextualiza as reivindicações do ETA - Euskadi Ta Askatasuna - grupo terrorista que quer a separação do povo Basco do resto da Espanha.
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Tem ação, suspense e alguns romances e um final totalmente inesperado, ou talvez obvio e muitas reviravoltas que já é básico do autor.