Del Amor y Otros Demonios

Del Amor y Otros Demonios Gabriel García Márquez




Resenhas - Del amor y otros demonios


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Thyago 28/03/2024

Meu primeiro livro do garcia marquez!!! gostei muchíssimo da linguagem, das descrições, da atmosfera. são expostas um zilhão de contradições com estranheza e beleza ao mesmo tempo. ganhei este de presente em espanhol uma ótima oportunidade pra entrar neste mundo cheio de simbolismos. vou atrás pra ler os outros dele.
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rapha 04/12/2023

Primeiro livro dele que eu não gosto. Não consegui me relacionar com nenhum dos personagens e achei muita coisa problemática. Pelo menos foi curto e terminei rápido.
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Gabriel 02/04/2023

Seria o amor uma forma de exorcismo ou o próprio demônio?
A protagonista - menina supostamente possuída pelo diabo advindo de uma mordida supostamente raivosa - terrivelmente injustiçada e incompreendida, já se dava por vencida quando encontra no amor uma válvula de escape para o inferno que se torna sua vida no convento em que é trancafiada.

Meu quinto livro do Gabo. Achei uma mistura interessante de Memórias de minhas putas tristes com Crônica de uma morte anunciada na entrega de um romance fantástico a-la-Lolita em que o triste final, ao invés de poder ser evitado como no Crônica (altamente recomendado caso não tenha lido) é literalmente causado pelos diferentes demônios - pessoais - dos personagens adultos (Rancor, Melancolia, Luto, entre outros)

Gabo foi impecável, como sempre.
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FAtima311 12/02/2023

O amor, o mais terrível dos demônios
O livro narra um período histórico da Colômbia do século XVII e a ficção fica por conta de Sierva María, a menina de 12 anos que é mordida por um cachorro contaminado pela raiva. O narrador habilmente mescla elementos da superstição, da religião e do colonialismo para traçar um panorama social que leva o pai da garota, a acreditar que ela está possuída por demônios ao mesmo tempo em que teme que seus sintomas demonstrem a contaminação da doença transmitida pelo cachorro. Aconselhado pelo bispo local, o marquês de Casalduero entrega sua filha às freiras do convento de Santa Maria para ser exorcizada.

No convento, a menina conhece Cayetano, o padre que deveria exorcizá-la. São as passagens mais lindas e mais tristes do livro.
O jovem padre é o único que percebe que não há raiva nem demônios em Sierva Maria, apenas os costumes que ela aprendeu na convivência com os indígenas e africanos escravizados: as línguas iorubá, mandingo e congolesa são confundidas com idiomas "satânicos", as danças com as convulsões demoníacas, os colares de santería com pactos com o demônio. Entretanto, as paredes do convento são tão espessas quanto os preconceitos, e Cayetano, ao tentar salvá-la, apaixona-se perdidamente.

A atmosférica poética e surreal com que o grande Gabo conduz a narrativa leva o leitor a tantas reflexões que é impossível enumerar quantos e quais são os ?outros demônios?: a intolerância com a cultura do outro, o viés religioso, o preconceito, os julgamentos e, nas palavras de Cayetano Delaura, talvez o próprio amor: ?Es el demonio, padre mío. El más terrible de todos.?
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Carol 26/02/2022

Gabo vem, primeiramente, criticar o preconceito que temos com outras culturas. Sierva Maria, que não era amada pelos pais e ficava "largada" com os escravos, cresceu com o conhecimento deles e graças à ignorância e a fé dos seus, quando provou que seu jeito não era doença da raiva, jogaram logo a culpa em demônios.

Em seu confinamento, de fato, encontrou um demônio poderoso e foi possuída por ele: o amor. Este a levou a ruína, de forma poética e agridoce (que é característica de Gabo) e que me levou à lágrimas não derramadas, mas estocadas nos cantos dos olhos.

Creio ser impossível não sentir as dores da pobre Sierva Maria... principalmente a dor da esperança vazia, aquela capaz de nos matar da pior forma: de dentro pra fora, lentamente.
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Isabelle 25/10/2021

Queria fazer uma resenha toda em espanhol, mas ainda não tenho confiança para isso. Este é o terceiro livro do Gabo que leio e o primeiro em sua língua original, o que com certeza foi uma experiência diferenciada. É um livro que aquece seu coração, te faz conhecer os personagens de uma forma vagarosa e interessante; todo o tempo você quer ler mais para saber o que acontecerá. O final é doce e amargo ao mesmo tempo. Recomendo a leitura.
Heloiupy 25/10/2021minha estante
É o que eu mais queria ler dos livros do Gabo...




Borges 19/07/2020

Gabo um puta de um escritor
Amo Gabriel García e como ele coloca a literatura fantástica de borges em terras latino-americanas e seus costumes.
De quebra li um livro inteiro em espanhol, por mais que não foi uma leitura fácil, tive de ver várias vezes o dicionário, me senti realizada.
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Paulo Sousa 31/05/2020

Leitura 27/2020
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Del amor y otros demonios [1994]
Gabriel García Márquez (Colômbia, 1927-2014)
Debolsillo, 2018, 176 p.
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?No se saciaron de hablar de los dolores del amor. Se esgotaban a besos, declamaban llorando a lágrima viva versos de enamorados, se cantaban al oído, se revolcaban en cenagales de deseo hasta el límite de sus fuerzas: exhaustos pero vírgenes? (pág 148).
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Há alguns pares de anos, quando fazia um curso de inglês que me levou apenas a algo mais que o ?the book is on the table?, lembro de ter dito a alguns colegas de classe sobre o certo desprezo que eu sentia pela língua espanhola. Não achava, à época, que uma ?língua secundária? merecia o investimento do aprendizado numa escola de idiomas. Ledo engano.
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Depois de ter tido a experiência de ir a alguns países de língua espanhola, de ter conversado com nativos usando plenamente essa mistura salva-vidas chamada ?portunhol?, acabei me interessando pelo idioma, a gastar algum tempo estudando-o, a sentir uma considerável melhora nas conversas que tive com motoristas de Uber e pessoas que ia encontrando pelas ?calles?, graças a essas imersões no espanhol, e de ler um livro de Montalbán em castelhano, hoje vejo a beleza musical que é este idioma tão marcante. Essa a razão de ter lido este delicioso livro de Gabriel García Márquez, o grande Gabo, escritor colombiano, autor de dois de meus livros prediletos da vida, ?Cem anos de solidão? e ?O amor nos tempos do cólera?.
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A edição que li, da editora Debolsillo, a comprei numa pequena e lindinha livraria numa ruela do bairro da Recoleta, em Buenos Aires. Não é o melhor lugar para comprar um livro colombiano (outra de minhas manias: comprar um livro do escritor local nos lugares por onde passo...), mas o preço baixo - livros só são caros no Brasil, me parece - o pus na sacola com um Borges junto, que lerei em breve.
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Del amor y otros demonios traz uma história que Gabo diz ter ouvido de sua avó e que lhe foi lembrada durante uma reportagem que fez em Cartagena de Índias, a bela cidade caribenha banhada pelo Pacífico colombiano. Na ocasião, enquanto cobria uma reportagem sobre as antigas criptas de um mosteiro, viu de uma delas ser extraído uma ossada com cabelos que mediam 22 metros! Por isso, o livro vai contar a trágica história de amor entre um padre, Cayetano Delaura e a bela Sierva María, filha de um fidalgo que, devido a uma mordida de cachorro raivoso, foi enclausurada num convento por suspeita de possessão demoníaca. Desde pequena desprezada pelos pais, acaba sendo praticamente criada por escravos, que a educaram nos costumes e rituais yorubás, sendo versada em invocações e cantigas ?profanas? daquele povo africano.
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Cayetano é escalado para presidir o ritual de exorcismo para livrar a garota da suposta possessão, mas essa ajuda lhe custa caro porque acaba se apaixonando por Sierva, um amor proibido numa situação em que ciência e cultura africana se chocam com os dogmas da Igreja. A história, ao modo de contar de Gabo, é permeada por eventos fantásticos, comuns à sua prosa, e pela tragicidade em que acabam seus personagens, fadados que estão a morrer de amor e de solidão, como o próprio Cayetano que, uma vez descoberto seu sentimento pela ?doente?, é julgado e condenado a trabalhar num hospital comunitário, onde deseja ardentemente morrer para não sofrer pela ausência de sua amada. Já Sierva, morre de amor em sua solitária cela, sendo encontrada já sem vida mas com seus cabelos a crescer veementemente...
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Reli algumas vezes o ?Cem anos...? e ?O amor nos tempos do cólera?, sempre em português. A prosa super recheada de adjetivos e dinâmica de Garcia Marquez encanta e envolve o leitor pela forma como elementos mágicos se misturam com o realismo criando uma atmosfera onírica de luzes diáfanas (palavra que aprendi lendo Gabo) e musicalidade exarcebada. Mas nada como sorver um autor em seu próprio idioma que, como disse acima, me fez me apaixonar pelo espanhol. Vale!
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guilhermismos 10/07/2015

'Del amor y otros demónios': de juzgado e favorito
No muy aclamado por la crítica así que salió a la venta en 1994, ese fue el primer libro que leí de Gabriel García Márquez y, por supuesto, despertó en mi una gran pasión que ya cumple años. Es escantador, romántico y tiene el abordaje de la esclavitud, frente a la vida de los nobles, creando un retrato de parte de la historia. Aunque no sea la mejor obra del autor, y sufra comparaciones constantes a otros libros que ya están en el patamar de clásicos, cuenta, así de la misma forma que otros libros de Gabo, con un bellísimo enredo, sino también una difícil comprensión que fácilmente exige un diccionario a su lado. A poco más de cincuenta páginas, te recuerda a un clásico portugués del romantismo, por las características del amor imposible de Sierva y Cayetano y de sus padres, el Marqués y Bernarda. El fin trágico trae una gran ligación con el lector y a mi se convierte en mi libro favorito, como prueba de que la literatura de Latinoamérica es tan encantable cuanto el género que Gabo eternizó.
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Sally.Rosalin 30/12/2014

Del amor ...
En 26 de octubre de 1949, Gabriel García Márquez recebió de su jefe la orden de ver el vaciamento del hospital que fue vendido para construir en su lugar un hotel de cinco estrellas. En una cripta descubrió una cabellera que medía veintidós metros. Es un conto inspirado en una leyenda que le fue contada a Gabriel García Márquez por sua abuela sobre una niña de doce años cuya cabellera le arrastraba, que había muerto del mal de rabia por el mordisco de un perro, y era venerada en los pueblos del Caribe.
Sierva Maria de Todos los Ángeles fue mordida por un perro con el mal de rabia. Ella es hija del marqués de Casalduero y Bernarda Cabrera. Fue criada por la negra Dominga de Adviento que gobernó la casa hasta su muerte. En la cultura que rodea a la niña, el mal de rabia es relacionado con la posesión demoníaca. Ella no presenta síntomas de mal de rabia, mismo así es recluida en el convento de Santa Clara. Le superstición primava en la sociedad en que vivia.
También es un enredo que queda al mundo de los criollos, Don Ygnácio es una caricatura de la aristocracia. Obispo don Toribio de Cáceres y Virtudes excede al de alto representante de la religión oficial y fiel ejecutos de las prácticas de la inquisición. La representación de los afrocolombianos eres como una etnia primitiva por sus costumbres. Sus personajes son ambiguos, parte de una comunidad sin rumbo cierto, inestable y confundida. Me gusta las partes que tiene História.
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