As Pirâmides de Napoleão

As Pirâmides de Napoleão William Dietrich




Resenhas - As Pirâmides de Napoleão


6 encontrados | exibindo 1 a 6


Misaelbrits 30/12/2022

Mix
Misturando fantasia com a realidade, o livro é interessante, nada muito espetacular, quem gosta de história e quer saber mais curiosidade sobre o Egito eu recomendo.
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Rosem Ferr 09/12/2012

Muito além de Indiana Jones


Com um enredo repleto de aventuras e desventuras, William Dietrich nos apresenta Ethan Gage:

“ O problema todo começou com a sorte nas cartas. Assim como, com a decisão de me alistar no exército a caminho de uma invasão maluca que parecia ser a melhor solução para a enrascada em que me envolvi. Ganhei uma joia e quase perdi minha vida; então, aprenda uma lição: jogar é um vício.”

Ethan é um “Americano”, com “A” maiúsculo mesmo; sua arrogância temperamental e seu rifle tornam incontestável sua nacionalidade, refletida em um ego descomunal que coloca todos seus coadjuvantes em perpétuo risco.

Atrevido, abusado, destemido, inconsequente, mas tantas vezes ingenuo, Ethan esta mais para Macunaima que para Indiana Jones, o que não o torna menos encantador e carismático diante das situações absurdamente perigosas e insanas que enfrenta no decorrer de suas peripécias.

É sob o ponto de vista dele que vamos desde a França pós revolucionaria :

“Durante o reinado do Terror, o fio da guilhotina fazia da existência em si uma questão de pura sorte. Então, com a morte de Robespierre, veio um alivio insano e casais felizes dançavam sobre os túmulos do cemitério de Saint Sulpice ao som de um novo passo alemão chamado valsa. Agora, mais de três anos depois, a nação mergulhou em guerras, na corrupção e na constante busca pelo prazer.”

Até o Egito mediante a invasão napoleônica:


“ O contraste entre campos fartos e a desolação da areia poderia ser a origem da ideia de expulsão do Éden? Essa sensação deve ter servido como lembrete da breve duração da vida e alimentou sonhos de imortalidade. Com certeza, o calor seco mumificava os corpos naturalmente mesmo antes de os egípcios fazerem isso religiosamente. Imaginei alguém encontrando minha carcaça daqui alguns séculos e vendo minha expressão de arrependimento”

Neste ponto, temos que felicitar Monsieur Dietrich, porque são descrições geniais que passam o verdadeiro clima do instante, é como estar na cena, diante da riqueza imagética que ele estabelece em cenários de sonho.

Ethan, nos cativa a acompanha-lo nesta viagem, seu relato é impar, ele é irônico, despojado, contestador, crítico, impressionável com o inusitado, o que nos rende descrições vividas e encantadoras.

É desta forma que ele, nos fala de Napoleão, ou melhor nos mostra o homem sob o uniforme de General, sob o seu ponto de vista, mas ainda assim o desnuda.

Tendo em vista que a maior parte das personagens foram baseadas na história real, somos convocados a descobrir o quanto foi omitido pelos livros oficiais de história, ou seja :

As relações nada diplomáticas entre a Inglaterra e a França, o segredo sobre a Pirâmide de Gizé, a dificuldade de uma invasão bem sucedida diante do contraste de culturas entre invasores e invadidos e as situações nada heroicas no campo de batalha, ou seja os segredinhos mais secretos de uma guerra, tudo com muita ironia, light sim, mas mesclado de um interessante humor negro.

“Homens surtavam, entravam em colapso, tinham delírios e atiravam neles mesmos . Eram atormentados por um novo fenômeno que os sábios nomearam como miragem, na qual um ponto distante no deserto parecia conter lagos de agua brilhante. A cavalaria avançava em carga máxima até o lugar para apenas encontrar areia seca e, novamente, viam o “lago” no horizonte. Era tão ilusório quanto o fim do arco-íris.”

No decorrer do caminho em busca do segredo do medalhão, somos iniciados em simbologia maçônica, mitologia egípcia e geometria sagrada.

Será Astiza, uma sacerdotisa que Ethan “ganhou” de Napoleão, como serva, que o conduzira através dos mistérios da Grande Ísis, sendo este o elo para ele obter exito em sua busca.

No entanto, o verdadeiro herói da trama , sem dúvida é Ashraf, um descendente dos Ptolomeus ou seja: Cleópatra, Alexandre e César; é ele quem salva Ethan de todos os perigos repetidamente, com entradas triunfais a ponto de quase vermos o americano gritar : “Meu heroi!

E claro, também temos dois mega vilões, Silano e Bin Sadr que são absolutamente insanos.

Assim, decorrem 24 capítulos em 364 paginas de pura aventura, boas risadas, uma linguagem gostosa feito conversa de fogueira, mas sobretudo surpreendente diante de seu valor cultural e histórico.

Apesar de fazer parte de uma coleção de aventuras, tem um final redondinho e bem amarrado, o que não nos prende a sequencia, entretanto para quem ficar fã de William Dietrich, o próximo volume é A Chave De Roseta.

Amei ! E já fiquei Fã.

Recomendo aos amantes de literatura com conteúdo.

Rosem Ferr
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@APassional 22/11/2012

As pirâmides de Napoleão * Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
Muito além de Indiana Jones

Com um enredo repleto de aventuras e desventuras, William Dietrich nos apresenta Ethan Gage:

“O problema todo começou com a sorte nas cartas. Assim como, com a decisão de me alistar no exército a caminho de uma invasão maluca que parecia ser a melhor solução para a enrascada em que me envolvi. Ganhei uma joia e quase perdi minha vida; então, aprenda uma lição: jogar é um vício.”

Ethan é um “Americano”, com “A” maiúsculo mesmo; sua arrogância temperamental e seu rifle tornam incontestável sua nacionalidade, refletida em um ego descomunal que coloca todos seus coadjuvantes em perpétuo risco.

Atrevido, abusado, destemido, inconsequente, mas tantas vezes ingênuo, Ethan está mais para Macunaima que para Indiana Jones, o que não o torna menos encantador e carismático diante das situações absurdamente perigosas e insanas que enfrenta no decorrer de suas peripécias.

É sob o ponto de vista dele que vamos desde a França pós revolucionaria :

“Durante o reinado do Terror, o fio da guilhotina fazia da existência em si uma questão de pura sorte. Então, com a morte de Robespierre, veio um alívio insano e casais felizes dançavam sobre os túmulos do cemitério de Saint Sulpice ao som de um novo passo alemão chamado valsa. Agora, mais de três anos depois, a nação mergulhou em guerras, na corrupção e na constante busca pelo prazer.”

Até o Egito mediante a invasão napoleônica:

“O contraste entre campos fartos e a desolação da areia poderia ser a origem da ideia de expulsão do Éden? Essa sensação deve ter servido como lembrete da breve duração da vida e alimentou sonhos de imortalidade. Com certeza, o calor seco mumificava os corpos naturalmente mesmo antes de os egípcios fazerem isso religiosamente. Imaginei alguém encontrando minha carcaça daqui alguns séculos e vendo minha expressão de arrependimento”

Neste ponto, temos que felicitar Monsieur Dietrich, porque são descrições geniais que passam o verdadeiro clima do instante, é como estar na cena, diante da riqueza imagética que ele estabelece em cenários de sonho.

Ethan nos cativa a acompanhá-lo nesta viagem, seu relato é impar, ele é irônico, despojado, contestador, crítico, impressionável com o inusitado, o que nos rende descrições vívidas e encantadoras.

É desta forma que ele nos fala de Napoleão, ou melhor, nos mostra o homem sob o uniforme de General, sob o seu ponto de vista, mas ainda assim o desnuda.

Tendo em vista que a maior parte das personagens foram baseadas na história real, somos convocados a descobrir o quanto foi omitido pelos livros oficiais de história, ou seja :

As relações nada diplomáticas entre a Inglaterra e a França, o segredo sobre a Pirâmide de Gizé, a dificuldade de uma invasão bem sucedida diante do contraste de culturas entre invasores e invadidos e as situações nada heróicas no campo de batalha, ou seja os segredinhos mais secretos de uma guerra, tudo com muita ironia, light sim, mas mesclado de um interessante humor negro.

“Homens surtavam, entravam em colapso, tinham delírios e atiravam neles mesmos. Eram atormentados por um novo fenômeno que os sábios nomearam como miragem, na qual um ponto distante no deserto parecia conter lagos de água brilhante. A cavalaria avançava em carga máxima até o lugar para apenas encontrar areia seca e, novamente, viam o “lago” no horizonte. Era tão ilusório quanto o fim do arco-íris.”

No decorrer do caminho em busca do segredo do medalhão, somos iniciados em simbologia maçônica, mitologia egípcia e geometria sagrada.

Será Astiza, uma sacerdotisa que Ethan “ganhou” de Napoleão como serva, que o conduzirá através dos mistérios da Grande Ísis, sendo este o elo para ele obter êxito em sua busca.

No entanto, o verdadeiro herói da trama, sem dúvida é Ashraf, um descendente dos Ptolomeus ou seja: Cleópatra, Alexandre e César; é ele quem salva Ethan de todos os perigos repetidamente, com entradas triunfais a ponto de quase vermos o americano gritar: “Meu herói!”

E claro, também temos dois mega vilões, Silano e Bin Sadr que são absolutamente insanos.

Assim, decorrem 24 capítulos em 364 paginas de pura aventura, boas risadas, uma linguagem gostosa feito conversa de fogueira, mas sobretudo surpreendente diante de seu valor cultural e histórico.

Apesar de fazer parte de uma coleção de aventuras, tem um final redondinho e bem amarrado, o que não nos prende à sequência, entretanto para quem ficar fã de William Dietrich, o próximo volume é A Chave De Roseta.

Amei ! E já fiquei Fã.
Recomendo aos amantes de literatura com conteúdo.
Rosem Ferr.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 21/11/2012:

http://www.arquivopassional.com/2012/11/resenha-as-piramides-de-napoleao-de.html
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HCard 22/02/2010

Insuficiente.
Não gostei, e aprendi que mesmo livros publicados podem conter mais erros de português do que redações do ensino médio. Mas isso é com a editora, não com a história.

Enfim, é cheio de clichês e não me prendeu. Demorei uns 20 dias pra ler quando normalmente demoro apenas 5 pra ler 400 páginas. Devo admitir que o fim foi muito bom comparado ao resto, e quase valeu a pena pelo livro todo, mas não.
Uma coisa que me intrigou foi a forma como a história terminou, me deu a impressão de que vai ter uma continuação. Espero que não, senão vou ter vontade de ler só por causa do meu orgulho.
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wndl 06/01/2010

O livro conta a história de Ethan Gage, um aventureiro americano perdido na Paris em plena Revolução Francesa. Nessa época, Napoleão Bonaparte acabava de se tornar um grande general e pretendia invadir o Egito. Gage arruma alguns problemas por conta de um medalhão que ganhou em um jogo de cartas e para escapar da acusação de um crime que não cometera, ele consegue se juntar à expedição ao Egito.
Como toda história de aventura, o medalhão ganho por Gage esconde um grande segredo que se descoberto poderia mudar a história do mundo e blá, blá, blá... Por isso, o americano começa a ser perseguido por todo tipo de pessoas interessadas no medalhão. Esse é apenas um dos clichês encontrados no livro. O livro é recheado deles... Apesar disso, a história é interessante, é um bom passatempo bem ao estilo Indiana Jones.
Apesar de ser um romance histórico, a ficção e a parte da aventura é que se sobressaem, o que deixa a parte histórica em segundo plano.
Um bom livro para uma leitura descompromissada. Agora, para os leitores mais exigentes, aqueles que ao se interessarem por um romance histórico esperam que esse seja o tema principal do livro, eu não o indicaria.
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Shaftiel 13/01/2009

As Pirâmide de Napoleão contam a história de Ethan Gage, um americano aventureiro meio que perdido na Paris da Revolução Francesa, quando Bonaparte se tornara um grande general e resolvera invadir o Egito. Gage, maçom e metido em problemas, consegue, através de seus contatos, escapar de acusações de um crime que não cometeu para participar da expedição ao Egito.

Seus problemas na verdade começaram ao conseguir um medalhão que poderia revelar muitos segredos, daqueles típicos segredos e mistérios dessas aventuras, cosias como “os egípcios eram muito mais espertos e avançados do que nós”. Nisso, ele encontra uma mulher para ajudá-lo (advinha o que acontece?) e por aí segue a aventura pelo Egito no maior estilo Indiana Jones.

O livro é bem escrito, mas o grande problema é o excesso de clichês. É um clichê por página. Se você já assistiu a todos os filmes do Indiana, então não terá nenhuma, repito com letras maiúsculas, NENHUMA surpresa durante o livro todo (muito menos no final dele).

Não tenho nada contra os clichês. Tenho contra a maneira como são usados. Meu autor predileto, o Cornwell, usa clichês, mas o faz tão bem que os torna ótimos e viciantes para o leitor. Aqui isso não acontece. Mas é um bom livro, para uma leitura sem compromisso.
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