Memorial de Maria Moura

Memorial de Maria Moura Rachel de Queiroz




Resenhas - Memorial de Maria Moura


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Michele 21/04/2021

Literatura nacional é muito bom
Que satisfação ter contato com esse tipo de história, que mostra, mais uma vez, o quanto nossa literatura é rica e grandiosa. Gostei muito dos conflitos que cada uma das personagens carregava consigo, apesar de achar que, no geral, algumas situações se desenrolaram muito facilmente em favor da protagonista. Nada que tenha diminuído a experiência de leitura que foi muito boa, e a vontade de ler mais Rachel de Queiroz num futuro próximo.
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Sylvia 19/04/2021

Maravilhoso!
Excelente livro!
Foi uma grande surpresa e eu não esperava um livro tão bom assim!
Rachel é musa!
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Jéssica 04/04/2021

RACHEL NÃO DECEPCIONA!
Já tinha lido esse livro na época da escola, e lembro que gostei a bessa. E agora não foi diferente foi uma otima proposta do clube de leitura que eu participo.
Sobre o enredo é bem regional, com termos da minha cultura e por vezes era como se minha vó ou tias estivessem falando por caua da linguagem. É empolgante e muitas vezes me peguei pensando na historia doida para chegar a hora de ler o restante.
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Adriana261 03/04/2021

Maria Moura, não é somente a Maria Moura. A narrativa nos permite conhecer outros personagens e sua evolução ao longo do tempo e dos acontecimentos. Um belo livro que conta as agruras do sertão na época do império. A Maria Moura é um personagem incrível. Vale a leitura.
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Rodriguinho @literario.rojo 12/03/2021

Memorial de Maria Moura consagra a escrita da autora Rachel de Queiroz, que nesse título marca o último romance da autora cearense publicado em 1992. 
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Encontramos aqui nessa obra a personagem Maria Moura, que após perder sua mãe e ter que ser obrigada a viver com o padrasto abusador e o mesmo quer tomar todas as terras da mesma, Maria consegue esquematizar um plano para se livrar dessa desgraça de homem e consegue executa-lo com ajuda de aliados. Porém, quando achamos que está tudo certo a mesma tem que dar um jeito nos primos Tonho e Irineu que como Liberato, seu padrasto, quer tomar as terras da moça e em meio a uma tentativa de posse das terras os primos são recebidos por Maria Moura e seus aliados com uma saraivada de tiros e para se ver livre ela coloca fogo em tudo e foge tomando rumo ignorado e assim nas brenhas do sertão nordestino vamos acompanhar o desenvolvimento dessa mulher de pulso firme que comanda seu bando ali junto de si no laço. 
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Maria Moura é uma personagem que ao mesmo tempo é forte, aguerrida e destemida também demonstra sua fragilidade interior, e temos na narrativa vários momentos desse da nossa heroína. 
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A história se alternam também com outros importantes personagens que aqui é pouco para poder descreve-los mais que alternando com a saga de Dona Moura, que passa assim a ser conhecida pelos populares, temos um livro de leitura fluida e ótimo para entender mais sobre nossa história.
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Elvira.Leal 11/02/2021

Ótimo Romance Regionalista
Obra que coroou a produção literária de Rachel de Queiroz. A narrativa é fluida e prende nossa atenção. Há alternância de narradores e isso traz uma dinâmica interessante de leitura. Traz a história de uma mulher forte, que em pleno século XIX, no sertão nordestino, se rebela contra o destino que lhe seria imposto após uma tragédia familiar e reconstrói sua vida comandando um bando de cangaçeiros.
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Mika 09/02/2021

Maria Moura a bandida do sertão
Maria Moura uma mulher cheia de orgulhos e sempre fiel aos seus prazeres. Uma pessoa capaz de fazer tudo para conseguir o que almeja, muitas vezes sem que suje suas próprias mãos, manipuladora e controladora. Mas um livro incrível, muito bem construído pela incrível e aclamada escritora Raquel de Queiroz. Super recomendo!
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Karamaru 01/02/2021

MULHER DE FIBRA
“Memorial de Maria Moura” trata-se do último romance escrito por Rachel de Queiroz. Em 1994, foi adaptado para a televisão, no formato de minissérie, obtendo sucesso de audiência. Coube à atriz Glória Pires interpretar Maria Moura, em um dos papéis mais icônicos de sua carreira. Provavelmente, muitos devem se lembrar.

Por meio de uma linguagem fluida e de um regionalismo leve, Rachel de Queiroz conduz o leitor à saga dessa mulher: de órfã aliciada a uma mandatária temida no sertão cearense. Nesse longo percurso, muitas personagens cruzam o caminho da “Dona Moura”. Algumas figuras bem interessantes, como Duarte e Libânia, ambos negros forros, que têm participação decisiva na vida da protagonista.

Os fatos do livro são narrados por diversas personagens, entre as quais se destacam: Maria Moura, Beato Romano e Marialva. Mas não se enganem com o título: apesar de predominarem memórias sobre a “heroína”, existem tramas paralelas – que necessariamente não se conectam à trama central – ocupando uma boa quantidade de páginas.

Um dos grandes méritos dessa narrativa é o oportuno painel histórico do Brasil imperial oferecido ao leitor, especialmente no que diz respeito aos escravos “alforriados”: há cenas aterrorizantes sobre as condições de penúria a que eles ainda eram submetidos.

Em contrapartida (infelizmente), a nosso ver, erros crassos permeiam a obra, e a seguir comentamos alguns deles.

O primeiro diz respeito à construção das personagens: com exceção do Beato Romano, todas as demais (principais) ou são rasas ou controversas. Vez por outra, fomos “assaltados” por algum tipo de atitude incoerente delas, inclusive de Maria Moura!

Além disso, algumas personagens simplesmente desapareceram! E as pistas e os prognósticos iniciais levaram-nos a crer que sua participação seria cabal para o desenrolar dos fatos. Inclusive, isso repercute em outro grave entrave: não há um antagonismo suficiente aqui – a protagonista obtinha o que desejara como num passe de mágica.

Por falar nisso... Quantas coincidências! Muitas, inúmeras. Registramos uma delas: a certa altura, Maria Moura demonstrou preocupação com o fato de os seus jagunços estarem necessitados de sexo. Simultaneamente, numa cena quase idílica, surgiram, a poucos metros de onde o grupo se encontrava, índias esbeltas colhendo frutos... Adivinhem o resto da história.

Para se ter uma ideia dos disparates, o livro é narrado, de forma intercalada, por diferentes vozes; nas últimas cento e poucas páginas da narrativa, entretanto, há uma sequência de capítulos narrados por Maria Moura de forma praticamente açambarcadora.

Por tais razões, admitimos que “Memorial de Maria Moura” é um projeto audacioso, cuja força talvez resida mais no imaginário que se criou em relação a essa narrativa ao longo das duas últimas décadas. Mas, lamentavelmente, as variadas inconsistências esparsas ao longo do texto fizeram com que ele se tornasse, para nós, uma obra olvidável.

Leitura e microrresenha feitas em parceria com Carlos (IG: @o_alfarrabista).
Daniel 15/02/2021minha estante
Também achei a ?Moura? um tanto problemática.
Gostei mais de ?Dôra, Doralina?.


Karamaru 16/02/2021minha estante
Olá, querido! Temos as mesmas impressões - muitos probleminhas mesmo, infelizmente. Abraços!!!




Geovanna.Faleri 24/01/2021

Maria Moura: uma mulher à frente de seu tempo
Confesso que esse tipo de livro, com bastante aventuras, reviravoltas e personagens distintos, não seja o meu tipo favorito. Apesar disso, a alternância entre as narrativas conforme o passar dos capítulos me agradou demais, pois deixava o livro menos monótono e o leitor tem acesso aos pensamentos de personagens diferentes. Além disso, a própria Maria Moura, protagonista desse livro, demonstra ser uma mulher forte, que organiza uma quadrilha, se impõe perante a sociedade e luta por aquilo que ela acredita. Um ponto fortíssimo apresentado por Rachel de Queiroz, considerando-se que esse livro foi publicado em 1992.

Enfim, essa é uma obra boa!! Digna de uma novela das 21h bem produzida e com um toque de aventura nesse Brasilzão, demonstrando a capacidade da rachel em escrever diferentes histórias em diferentes contextos. Vale a pena para quem gosta da temática ambientada no sertão, com a presença de personagens emblemáticos, como Maria Moura ou o Beato Romano.
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Andressa 22/01/2021

Incrível!
Literatura brasileira que deveria ser leitura obrigatória. Que escrita muito bem feita, muito bem elaborada. Rachel de Queiroz é incrível. Recomendo muito que todos leiam!
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crislane.cavalcante 19/01/2021

“E eu gosto de ser a senhora deles. Eu gosto de comandar: onde eu estou, quero o primeiro lugar.”
É dessa forma que somos apresentados à Maria Moura. Uma mulher cheia de facetas que não se pode deixar-se resumir apenas em um adjetivo, podemos vê-la como uma mulher inteligente, sem escrúpulos, guerreira, cruel, vulnerável, sim também vemos sua vulnerabilidade principalmente no ser mulher, uma mulher que tem anseios, que também deseja ter um homem para si mas sabe que na vida que escolheu levar nenhum cabra que se preze iria querer se relacionar com ela. Além de Moura, somos apresentados também a mais dois personagens O Beato Romano e a Marialva, esses personagens em um determinado momento da trama têm seus destinos cruzados com a Moura e o processo para se chegar até lá é bastante interessante. Eu simplesmente comecei e terminei a leitura completamente extasiada com o roteiro e os personagens, a escrita única e característica da Rachel de Queiroz é de longe sua marca registrada. Se esse livro tivesse sido a minha primeira obra tendo contato com a narrativa e a escrita da Rachel com certeza ela teria entrado de primeira na minha lista de autores favoritos, assim como O Quinze tem seu charme, e é sem dúvidas a obra prima da autora, Memorial de Maria Moura me conquistou e me prendeu desde a primeira página até a última.
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Mari 19/01/2021

Escrevendo com os pés, porque com as mãos, estou aplaudindo
Rachel de Queiroz foi a primeira escritora brasileira a ser realmente reconhecida. Aos 20 anos, surpreendeu público e crítica ao escrever uma história sobre a seca no Nordeste, "O Quinze", que ainda é seu romance mais famoso, porque não imaginavam que uma mulher conseguisse escrever tão bem sobre um tema tão sério e, ainda mais, sendo tão jovem. Mas, Rachel não parou por aí, continuou escrevendo livros de grande sucesso, como "As Três Marias" e "Memorial de Maria Moura". Este último, talvez tenha sido seu último grande romance. E, que livro, que obra-prima! Por esse livro, a senhora Rachel não merece Palmas não, merece é o Tocantins inteiro. O que mais gostei nele foi sua capacidade de prender o leitor, principalmente, quando começa a chegar no final. Pelo menos foi assim comigo, não conseguia parar de lê-lo por nada nesse mundo.

Logo, percebe-se que só uma mulher nordestina e guerreira poderia ter escrito tal romance, pois é exatamente isso que sua protagonista, Maria Moura, é. Quer dizer, Dona Moura, pois ninguém diz seu nome sem lhe mostrar respeito. Ainda jovem, ela ficou órfã de pai e mãe e ainda foi abusada pelo padrasto, Liberato, um pilantra que queria lhe usar para ficar com suas terras. Por isso, ela teve que mandar um homem matá-lo, mas antes, ela foi se confessar ao Padre José Maria, nem ela sabe exatamente o porquê, porém, essa confissão ligaria os seus destinos.

Como se não bastasse tudo isso, ainda lhe aparecem os primos Tonho e Irineu, tentando lhe roubar as terras, alegando que eram deles, pode até ser que fossem deles mesmo, mas ninguém ia tirar Maria Moura de sua casa. Eles tentaram assustá-la e sequestrá-la, chegando lá com um monte de homem armado, contudo foram recebidos com um intenso tiroteio. Aproveitando a confusão, ela ainda incendiou a própria casa antes de fugir com seus homens, para não deixar nada para aqueles dois. Cortou os cabelos, vestiu as roupas do pai e, assim, morreu a sinhazinha e nasceu Dona Moura. Aos poucos, foi conseguindo mais homens, mais armas, mais munição, mais cavalos e mais poder, tornando-se temida na região.

Achei muito interessante a forma como Rachel divide o livro, porque os capítulos são dedicados a personagens específicos que narram seu ponto de vista da história de forma não linear. Apesar de não ser uma técnica inovadora, por ser muito comum em livros de fantasia, seu uso no livro me surpreendeu, já que ainda não a tinha visto ainda em livros mais sérios. Por isso, pode-se concluir que o livro possui 3 personagens principais: Dona Maria Moura, Padre José Maria e Marialva, a prima de Maria Moura, que é mantida presa pelos irmãos, Tonho e Irineu, e pela cunhada, Firma, para impedir que ela se case e que o marido cobre sua parte nas terras. Porém, a protagonista mesmo é Dona Maria Moura, não só por ser a dona da maior quantidade de capítulos, mas também, porque a história dos outros personagens acaba girando ao redor da sua própria.

Além disso, como a história se passa no meio do século XIX, há a presença da escravidão e Rachel não perde a oportunidade de criticar o racismo.

"Eu sentia (e sinto ainda) que não nasci pra coisa pequena. Quero ser gente. Quero falar com os grandes de igual para igual. Quero ter riqueza! A minha casa, o meu gado, as minhas terras largas. A minha cabroeira me garantindo...
Quero que ninguém diga alto o nome de Maria Moura sem guardar respeito. E que ninguém fale com Maria Moura ? seja fazendeiro, doutor ou padre, sem ser de chapéu na mão."
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Thay 18/01/2021

Cultura brasileira
O clássico de Rachel de Queiroz nos remete ao sertão com toda a sua cultura e dificuldades, obre prima brasileira. Só não gostei do final.
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Lima Neto 01/01/2021

Um livro ímpar de uma escritora extraordinária
Muitas vezes não olhamos com o devido respeito e amor à literatura brasileira como deveríamos. Não é incomum desconhecemos mesmo determinados livros e autores da nossa literatura.
Dentro da literatura brasileira vivemos uma espécie de Era de Ouro na segunda geração modernista, que teve, entre outros, Graciliano Ramos, Jorge Amado, José Lins do Rêgo, Érico Veríssimo e Rachel de Queiroz - esta, a primeira mulher a ingressar na ABL e a a ser laureada com o Camões, maior honraria da literatura em Língua Portuguesa.

A literatura de Rachel de Queiroz pulsa de vida, de dor, de lágrimas, de poesia e de beleza. Impressionante como, em suas palavras, em meio a um ambiente tão rude pode haver tanta beleza e delicadeza. Não há julgamentos, culpados ou santificados, o que há é vida sem idealizações, sem herois e sem vilões. Seus personagens vibram de vida, suas narrativas cativam e prendem o leitor desde as primeiras páginas.
Em "Memorial de Maria Moura" vemos o ápice, a maturidade intelectual e criativa dessa magnífica escritora. Impossível não se envolver e se deixar conduzir pelas veredas da narrativa de tão hábil escritora.
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Garcia 31/12/2020

"Eu queria ter força. Eu queria ter fama. Eu queria me vingar. Eu queria que muita gente soubesse quem era Maria Moura. Sentia que, dentro da mulher que eu era hoje, não havia mais lugar para a menina sem maldade, que só fazia o que a mãe mandasse, o que o pai permitisse."

Maria Moura é uma jovem corajosa que perde a mãe cedo, é violentada pelo padrasto, vê suas terras serem cobiçadas por primos oportunistas e, mesmo tendo uma vida difícil onde poderia sucumbir a tantas adversidades, consegue tornar-se uma das mulheres mais poderosas e conhecidas do sertão nordestino do século XIX, líder de um bando de homens armados.
Assim que perde a mãe e vê-se sozinha com o padrasto Liberato, Maria Moura percebe que a única maneira de se ver livre é matando-o. Antes de conseguir homens que façam o trabalho por si, se confessa com o Padre José Maria e essa confissão ligará os destinos dos dois. Com a morte de Liberato, primos por parte de sua mãe se veem no direito de tomar posses das terras de Maria Moura e ela, não aceitando tal absurdo, prefere destruir o local onde vive a ter que se submeter aos parentes. Fugindo dos primos e com o objetivo de finalmente resgatar as terras perdidas de seu avô paterno, viaja pelo sertão brasileiro acompanhada de seus capangas e vão fazendo pequenos assaltos até chegarem na lendária Serra dos Padres, local onde estabelece sua fazenda e seu nome é respeitado.
Esse livro é incrível! A ambientação é perfeita, os personagens são muito bem construídos, a jornada de Maria Moura é cheia de percalços, mas tudo está ali para mostrar o quão forte ela é. O modo como lida com as situações em que vivencia, mostram como ela é persistente em seus objetivos e não deixa que a subestimem por ser uma mulher.
O livro é uma delícia de se ler, a narrativa é dinâmica com lutas e momentos de mais ação, mas também tem seus trechos cômicos que estão ali para dar equilíbrio ao texto. Não poderia ter finalizado o ano com uma leitura melhor. 5/5.

site: https://www.instagram.com/p/CJeaUwcDSKf/
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