Memorial de Maria Moura

Memorial de Maria Moura Rachel de Queiroz




Resenhas - Memorial de Maria Moura


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Émilly 07/04/2015

Memorial de Maria Moura
O memorial de Maria Moura é dividido em 3 historias, com personagens diferentes e cada um conta a sua própria história. As personagens são: Maria Moura, o beato Romano e Marialva,
Na história de Maria moura conta que ela perdeu seu pai muito cedo e com um tempo sua mãe de uma forma misteriosa e intrigante morre e que para Maria Moura foi uma morte que a deixou sozinha no mundo, não deu muito tempo e os seus primos vinheram reclamar a casa e as terras onde ela morava. Como ela era uma mulher corajosa que tinha se tornado devido ao acontecimento com seu padrasto depois da morte de sua mãe, ela se juntou a homens e numa trama engenhosa escapou de seus primos em grande estilo a partir dai começou a se vestir de homem e liderar um grupo de homens pelo o mundo a fora em busca de umas terras que ouvia falar quando era criança pelo o seu avô.
Na historia do beato romano afirmo que ele era um padre de uma pequena cidade, homem estudado e muito temente a Deus, ate que dona belinha uma fiel da igreja mulher bonita e sedutora que era casada com um homem muito bravo. E então uma tragédia aconteceu ele e sumiu no mundo, sendo perseguida pelo marido de belinha, passou muitas dificuldades uma delas o sentimento de culpa e saudade da batina.
Passando mais adiante conto a história de Marialva que era uma moça calma e educada, sendo prima de Maria Moura vivia com o seu irmão e não tinha nenhuma ambição por terras como eles, na verdade ela não gostava da vida presa que a mesma levava, ate encontrar um valente trapezista de um circo ambulante e eles se apaixonaram e tiveram que fugir juntos para viver esse amor.
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Karolyne 31/03/2015

Memorial de Maria Moura
O livro é dividido em varias historias, com vários personagens dentre eles , os mais importantes são Maria Moura , Marialva e Beato Romano.
A historia de Maria Moura começa com a confissão dela ao Beato Romano dizendo que seu padrasto a tinha estrupado e que ela ia mata-lo , com a morte de sua mãe , Maria Moura deixou de ser uma mocinha delicada e virou uma mulher guerreira , corajosa e destemida pelos homens que trabalhavam com ela .
Depois de um certo tempo , o padre chega , e te pedi o favor , para que ela o ajudasse porque ele como todos sabiam era padre , e cometia o pecado da carne com uma mulher casada , logo após o marido dela descobriu , o romance do padre e da mulher acabou numa maior tragedia .
Marialva era a prima de Maria Moura e apaixonada por valentin , com o passar do tempo o amor deles dois aumentava cada dia mais e ela resolveu fugir de casa com o seu amor , porque sua família não aceitava o seu namoro com ele , e foi dái que Marialva se juntou a sua prima Maria Moura.
Sirino era uns dos cara bem safado que se metia em diversas confusões, um dia conheceu Maria Moura e começou a namorar com ela , bom a historia deles acabou como um acontecimento que houve tragedia .
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Ana Risia 19/03/2015

Memorial de Maria Moura
Raquel de Queiroz dividiu o livro entre os principais personagens, o Beato Romano, Marialva e Maria Moura, um capitulo para cada personagem, histórias que se entrelaçam no de correr dos fatos.
A história são relatos de anos anteriores, em uma época ainda de cagaço, e na região nordeste. A característica principal desse livro é que cada personagem em seu capitulo conta sua própria experiência.
Maria Moura é uma mulher guerreira que depois que sua mãe morreu se viu praticamente sozinha e começou a se virar sozinha, se livrou do padrasto e depois teve que fugir com um bando de “cabras” armados, por causa de seus primos que queriam a posse da sua casa, ela perambulou muito tempo com seus cabras que a respeitavam como líder, e ela pra garantir o respeito se vestia de homem. E na sua história a muitas aventuras, decepções, lutas e glorias.
Marialva era uma moça calma, prima de Maria Moura, e assim irmã dos primos de Maria Moura que queria tomar sua casa. Mas Marialva era diferente e só queria se ver livre de seus irmão autoritários e viver um grande amor. O grande amor veio e seu nome era Valentin que também se apaixonou por ela. Amor à primeira vista só não se sabe se ela abrirá mão de tudo por esse amor.
O Beato Romano era o padre chamado Jose Maria que se apaixonou por uma fiel da igreja que era casada comum valentão. Eles viveram esse amor até que uma tragédia aconteceu. Por fim as histórias tomam um só rumo, se cruzam de uma forma surpreendente e linda.
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Clio0 14/03/2015

"Nunca vi rastro de cobra, nem couro de lobisomem, se corrê o bicho pega, se ficá o bicho come"

Esse definitivamente vai para a estante. Num mundo fantástico em que hoje as meninas são soterradas por avalanches de heroínas insossas e submissas, temos Maria Moura - ops, Dona Maria Moura - que não permite que nenhum cabra lhe falte ao respeito.

Alguns ainda se lembram da minissérie com Glória Pires, mas se não é do seu tempo, não se preocupe, o livro vale ser lido por si só, quer com aceno ao feminismo ou não. A história, passado no sertão, retrata a vida de um povo que praticamente nada sabe além daquilo que acontece em seu quintal...

No pequeno espaço em que se situa a história, famílias se matam por pedaços de terra, crimes de morte acontecem para lavar a honra e o cangaço adquire não a forma do ativismo político que hoje tantos historiadores e jornalistas parecem abordar, mas sim a uma confluência de política e miséria - mas principalmente da última - pois, como diria o Beato Romano, que sabem eles da vida do imperador?

Há vários personagens no livro que são assim, simples em relação ao que acontece em seu próprio país, porém não há, nem por um instante, a ideia de que os personagens são simplistas. O sertanejo é um ignorante, mas não um bruto.

E voltando novamente a Maria Moura, esse é o tipo de mulher que basicamente todas as leitoras deveriam conhecer. Forte sem ser cruel, firme sem ser insensível. Não confundam Maria Moura com um Virgulino de saias, você não vai ter a impressão de estar lendo sobre um homem ou pior ainda, uma personagem desexualizada - praga que domina a literatura e o cinema, pois aparentemente, para uma mulher ser levada a sério, ela não pode ser sensual.

Recomendo.
Renilde 15/02/2022minha estante
Comecei a ler, e já estava encantada, depois que li sua resenha não quero mais parar... Que escrita! Que povo! Meu povo!


Aline221 13/08/2023minha estante
O livro é maravilhoso e a resenha também!




Amanda Miranda 14/08/2014

Ou ele ou eu
Não tendo o mesmo pulso de Moura, eu digo, quem sou eu, na minha pequenez, para resenhar esse maravilhoso deixado de Rachel de Queiroz ¿ A alternância de narradores foi de uma maestria que me marcou profundamente.
A áurea selvagem e instintiva de Maria Moura transcreveu toda a minha frenesi em ser mulher. O pungente desejo do santo padre José Maria me fez reiterar que, no mundo de carnes, de santificado só o corpo humano.
E ainda não me sai da cabeça que a citação ‘’Tempo não apaga, tempo só adormece, mas quando desperta de novo é aquele febrão violento, com frio e dor de cabeça’’ foi de alusão a dor com insônia depois de 55 anos da morte da sua filha de quase dois anos de idade.

Claro que daria cinco estrelas e ainda estraria nos meus favoritos.
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cris 29/07/2014

Maria Moura tinha apenas 17 anos quando perdeu, as razões da sua existência. Primeiro, encontrou sua mãe morta. Depois, foi seduzida pelo padrasto e provável assassino da sua mãe. Finalmente, teve a posse de suas terras ameaçadas por primos gananciosos.
Maria Moura foi uma menina apaixonada pelo pai perdido na infância, seduzida pelo padrasto e enganada pelo amante. Diante disso,ela passou, então, a fazer o jogo violento dos homens, não sendo perfeita nem estando sempre do lado certo.
Maria enfrenta uma jornada até a Serra dos Padres para tentar impedir a invasão do seu sítio pelos seus primos Tonho, Irineu e Firma, pessoas extremamente gananciosas. No caminho, que se juntam ao seu bando, está o galante Cirino, por quem ela se apaixona e descobre ser um mau-caráter. Mas ela tornou-se uma mulher extraordinária, uma guerreira, porque, apesar de ter perdido tudo, não permitiu que o mundo interferisse nas sua vontade.
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Regislânia 14/04/2014

Memorial de Maria Moura,editora Siciliano, 1992, com 482 páginas em que a consagrada Rachel de Queiroz aborda questões como problemas com a região, sociais, culturais entre outros aspectos. O romance é uma narrativa, que trata de citar os valores éticos, fraqueza, defeitos, amor e ódio.
Maria Moura é uma mulher jovem, diferenciada das outras na época, entra num conflito com seus primos(Considerados inimigos),por conta de heranças,após a morte de sua mãe(suicida), tem também um padre que pecou e virou beato, em que ambos se aventuram deixando para traz todos os valores, e passa a ser uma mulher vulgar, rouba, mata e comanda um grupo de homens.

site: http://www.skoob.com.br/grupo/3816-3-contabilidade-2014-eeep-avelino-m
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DIRCE18 18/11/2013

Avant première
“Memorial de Maria Moura” promoveu minha avant première no universo literário de Raquel de Queiróz, uma avant première que, no início, parecia fadada ao fracasso, porém, assim que deixei de lado as comparações da Maria Moura com outras heroínas nacionais: Ana Terra, Bibiana, Diadorim, e também de comparar o romance com um outro que retrata nosso nordeste – “A Costureira e o Cangaceiro” - , essa minha avant première se constituiu em um sucesso total.
A minha comparação do livro “Memorial de Maria Moura” com o livro “A Costureira e o Cangaceiro” era totalmente descabida, pois Maria Moura era uma sinhazinha, morava bem, tinha escravos para servi-la, porém, quando se tornou órfã de pai e mãe, para não cair nas "garras" dos primos, tomou uma atitude radical que a transformou em fugitiva. Já as duas irmãs protagonistas do “A Costureira e o Cangaceiro” eram filhas da caatinga e da miséria.
E a comparação das protagonistas? Por que Maria Moura levou desvantagem na minha comparação Porque aos meus olhos ela era do MAL. Entretanto, algo chamou minha atenção: o comportamento da Maria Moura e tive que buscar alento na famosa frase: Freud explica. É..., talvez Freud explicasse o porquê de Maria Moura, ao contrário da maioria das meninas que imitam e se espelham nas suas mães, espelhou-se em seu pai. Ela se apossou da arma do pai, despiu–se das suas vestes feminina, cortou seus cabelos, vestiu a roupa do pai, despindo-se, dessa forma, da sua feminidade. Mas não é que, à medida que eu me aprofundava na leitura, fui percebendo que o comportamento de Maria Moura era decorrente da sua negação em se manter sob o jugo de uma sociedade patriarcal ( machista) na qual as mulheres tinham que ser submissas aos Liberatos e Tonhos da vida?
Diferentes personagens cujas existências caminham, quase forçosamente rumo à Moura são os narradores:o Padre que mais a frente se transforma no Beato Romano, a própria Moura, Marialva – prima de Moura e minha heroína mor do romance(ela que era tão submissa ao conhecer o amor enfrenta a megera da cunhada, enfrenta as facas e uma vida de privações com muita valentia) e Tonho– irmão de Marialva, portanto também primo de Moura.
Raquel de Queiróz faz, no romance, uma dedicatória a Elizabeth I – sua musa inspiradora. Essa dedicatória me instigou e, claro que mais uma vez, fui consultar meu velho e, a essa altura do campeonato, meu amigo intimo: o Dr. Google. Essa consulta resultou em uma grande admiração pela escritora. Ela conseguiu trazer para o “nosso mundo”, para o nosso regionalismo, aspectos atrelados ao reinado da rainha Elizabeth I sendo um deles o poder decorrente de conquistas. É pela conquista que Moura impõe sua força, mantém sob seu jugo inúmeros jagunços o que faz dela uma espécie de mito. Porém, assim como os brutos, as brutas também amam, e a bruta Maria Moura também foi vítima do amor. Totalmente rendida, o que lhe restou foi o de encontrar um meio para perpetuar sua fama (má fama, quero dizer, mas justiça seja feita, ela também se prestou ao papel de anjo protetor) e o meio encontrado foi o de enfrentar de “peito aberto” o perigo iminente.
Uma obra brilhante e não seria eu que iria ofuscá-la – 5 estrelas, claro.
Ladyce 28/01/2014minha estante
Gostei muito da sua resenha. Maria Moura me marcou muito. Excelente romance!




Carina 11/09/2013

Mulheres sob uma ótica feminina
Memorial é um livro marcante do ponto de vista narrativo - a alternância entre diversos narradores é uma atitude ousada, que coloca em risco a coesão da própria obra. Entretanto, Rachel de Queirós não se rendeu ao medo e apostou todas as fichas em uma narrativa diferente, difícil, perigosa.

O efeito da troca de vozes, até metade do livro, enriquece notadamente o enredo. Não conseguimos nos desprender da leitura, pois, além de trazer um ponto de vista novo, cada personagem-narrador acrescenta a sua própria história pessoal ao fluxo narrativo.

Do meio para o final, o livro se perde um pouco em meio ao emaranhado de vozes: algumas informações são repetidas várias vezes (a cada momento na fala de um personagem), tornando o ritmo da leitura menos intrigante. É como um freio em uma obra que, até então, deslizava por entre os acontecimentos.

De qualquer forma, trata-se de um livro surpreendente, que, mais que atestar a força das personagens femininas, é uma declaração da força de nossas escritoras.
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Luiza 21/02/2013

O Nordeste segundo Rachel
* MEMORIAL DE MARIA MOURA retoma alguns dos temas básicos de Rachel de Queiroz: o Nordeste problemático, a preocupação social, a força da autora como criadora de figuras femininas singulares.
Publicado em 1992, é escrito em primeira pessoa. Assim, a história é contada por quem a viveu, e o leitor se delicia com a mudança constante de ponto de vista: ora fala a personagem Marialva, ora o Beato Romano, e, no mais das vezes, a própria Moura conversa com o leitor. É quase possível vê-la, sentada no batente da fazenda, dentro de suas calças de homem, contando os "causos" de sua vida.
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emília 22/01/2013

Um desafio: alguém que comece a ler esse livro e consiga largá-lo antes de terminar. Uma obra perfeita. Não é à toa que tem tantos críticos rendidos a ela. Rachel de Queiroz dispensa muitos comentários; mas, sem dúvida, Maria Moura ficará eternizada por aqueles que a conheceram.
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José Vítor 23/10/2012

3 visões distintas do nordeste
Aham, 3 visões distintas do Nordeste. Maria Moura, O Beato Romano e Marialva.
Rachel de Queiroz escreve com maestria esse fantástica narrativa sobre o nosso nordeste brasileiro, e o jogo de pontos de vista que ela faz é muito bom. Você começa lendo o que Maria Moura acha sobre "isto" ou "aquilo", aí quando você termina o capítulo e vira a página, você descobre o que o Beato Romano também achou sobre o mesmo fato que Maria Moura, aquele que você leu no capítulo anterior. Muitas vezes são distintos: Maria Moura vivencia uma coisa, no outro capítulo ja é Marialva vivenciando outro fato totalmente distinto, e por aí vai esse maravilhoso conto. As "bases" históricas do livro é muito boa e elas se entrelaçam com o fictício. A história do nordeste é muito bem contada por Rachel e muito bem representada pelas suas personagens.
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Murilo 05/08/2012

excelente!
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Juan 04/05/2012

Magnífico
Não vou entrar muito em detalhes, pois quero que quem não leu, tenha o imenso prazer de ler esta obra sem saber de spoilers, essa obra tem que ser desbravada, página a página. É a coroação do legado de Rachel de Queiroz, dama do regionalismo modernista. Já li três vezes, e vou reler quantas vezes a vida me deixar, pois uma obra como esta merece mil leituras. Recomendadíssimo.
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