Resenhas - Os Espinhos do Mal

Marina 13/04/2011

No terceiro livro da série, a saga dos Foxworth dá uma caidinha na qualidade. Ao contrário de Pétalas ao Vento, que tem um ritmo frenético, até absurdo, de tantas coisas que acontecem, Os Espinhos do Mal tenta segurar um suspense até o fim: o passado (que já sabemos) de Cathy e Chris sendo revelado à família e o segredo de serem irmãos, apesar de viverem como marido e mulher.

Desta vez o livro é narrado não por Cathy, mas por seus filhos, Jory e Bart. Jory é tão bondoso e ingênuo que parece o espelho de Chris, quando era moço e nunca duvidava da bondade da mãe que o prendeu no sótão. Já Bart é um menino com problemas de auto estima, que vai ficando cada vez mais louco e perturbado conforme vai descobrindo os podres de sua família.
Para completar também temos Corrine, que se mostra arrependida dos atos e é mostrada como "vítima" (sinceramente, não me convenceu mto).

É verdade o que dizem do livro ser um dramalhão, e realmente parece uma novela. As situações e reações exageradas chegam a ser engraçadas em certos momentos, mas mesmo assim a saga continua prendendo e atenção, é inevitável desejar saber mais sobre os destinos de Cathy e Chris, e agora também ao resto da família.

Layla.Ribeiro 27/03/2020

Chegamos a terceira aventura de percorrer a vida privada dos Foxworth , dessa vez não temos mais a nossa narradora de costume sendo narrada pelos filhos dela, algo que inicialmente foi estranho pra mim, mas foi interessante ver a perspectiva deles , nesse volume está de volta os ressentimentos do passado, o fanatismo religioso, pontas que ficaram soltas nos outros livros sendo amarrados e muita, muita misoginia explorada de forma crua , que me incomodou bastante pensando até que não iria terminar a leitura, mas a escritora me fez entender o que ela quis passar abordando essa questão, pela primeira vez me senti bem incomodada com a bola de neve que o incesto representou nesse livro e novos personagens que inicialmente tive muita raiva e com o passar dos capítulos aprendi a gostar, gostei muito desse volume , não achei melhor que o primeiro, mas continua bom e envolvente, na qual me faz querer ler mais os outros livros que restam da saga.

Adriana 02/10/2012

O Melhor da a Saga
Aqui tudo se revela.
Oh Dramãoooooooooo

Miss V 18/07/2018

A trama principal da saga era a história de amor de Chris e Cathy, que foi iniciada no primeiro livro. Porém, ela não foi desenvolvida no segundo, e sim deixada de lado enquanto a autora transformou Cathy em uma 🤬 #$%!& louca e o Chris em um paspalho que a tudo aceitava. Só no finalzinho eles ficaram juntos, mas nós não vemos isso acontecer pq tudo é resumido em poucas linhas. Então temos o salto para o terceiro livro e aqui Cathy e Chris voltaram a ser almas gêmeas, o que nos deixa com a impressão de que perdemos uma das partes mais importantes, afinal não vimos o desabrochar do romance.
A história é narrada pelos dois filhos ainda crianças de Cathy, o que quase me fez gritar de frustração. Cathy, que já não batia bem no segundo livro, agora mostra sintomas de psicose. Pior é seu filho Bart, de 9 anos, que é um pequeno psicopata e esquizofrênico. Confesso que li pulando trechos. Cadê meu romance? Eu só aguentei aquela desgraça de segundo livro na esperança de ver a história de amor que me conquistou no primeiro ser enfim desenvolvida! Frustrante.

Lívia G F 02/07/2012

Realidade
Agora com dois filhos, Chris e Cathy vivem afastados do passado para manter um novo segredo. Entretanto, não é possível fugir de todos que fizeram parte de suas vidas. A chegada de uma nova vizinha idosa com seu mordomo ao casarão do lado abala a estrutura da família. Com o rosto sempre coberto, a velha começa a bisbilhotar a vida dos vizinhos, além de mostrar um grande interesse no pequeno e mais novo dos filhos, Bart. Por meio de revelações, a vida de todos os personagens viram de cabeça para baixo e eles terão que aprender a conviver com uma das mais indesejáveis verdades. Bart, então, se torna um menino desequilibrado que resolve seguir as instruções de um velho diário, do qual o antigo dono ainda assombra os sonhos de Cathy e Chris.
O terceiro livro da saga dos Foxworth é na minha opinião o melhor, por ser mais envolvente do que os outros e ter a pitada certa de suspense para o próximo da saga.

Roselaine12 18/08/2013

Os espinhos do mal
O livro não é mais narrado por Cathy como os dois anteriores da saga, mas sim pelos filhos da mesma: Jory e Barth. Neste livro os segredos de Cathy e Cris são desvendados pelos filhos através de Corine, que tem alta do hospital e vai morrar numa mansão perto do casal Cathy e Cris, e de madame Marisha que através de uma conversa com Cathy acaba informando ao seu neto Jory o segredo de seus pais.

Juliana Madna 14/01/2016

Espinhos do Mal
Cathy e Chris criam um lar saudável para criarem os filhos de Cathy, Jory e Bart. Tudo em encontra-se em paz até que uma vizinha nova aparece e Bart conhece o seu mordomo que o entrega uma diário, Bart começa a mudar seu comportamento em relação à todos.

Ana Afonso 09/07/2017

Leia se tiver estômago
Bart simplesmente é o filho do demônio. É angustiante ler o ponto de vista dele.

Thaly 24/06/2020

Como os dois primeiros, foi um livro que amei muito. Apesar de não ser tão perfeito quanto os dois primeiros, ainda sim, é muito bom.
Perturbador, como todos dizem, mas eu gosto. Em breve lerei o quarto livro.

Leãozinho 12/01/2013

Chato. Não se compara aos dois primeiros. Serve apenas para tapar o buraco que existe entre Pétalas ao Vento e Sementes do Passado. A leitura é totalmente dispensável.

Leticia2056 24/02/2013

Não tão bom
Talvez o pior livro da saga, junto com o último deles.
Mas é sempre bom ler, para terminar com a saga dos Foxworth

Arikt 25/04/2015

Eu não abandonei esse livro por tê-lo achado ruim. Muito pelo contrário, eu o amo, assim como a toda saga dos Foxworth. Mas eu simplesmente não consegui aguentar toda a carga psicológica que ele carrega, aos meus treze anos. A narrativa de Bart é tão angustiante e pesada que me faz ficar mal a cada vez que paro a leitura. Deixa-me com sentimentos negativos e com uma sensação de sufocamento enorme. Quero tentar lê-lo até o fim, agora que sou mais velha, como fiz com os outros livros, que me deixaram com a mesma sensação de tristeza de quando os li pela primeira vez. Cinco estrelas, pois a autora conseguiu passar todos os sentimentos que ela desejava com sua escrita.

Nessa Gagliardi 23/06/2010

Minha opinião começa a, enfim, tomar forma, depois de 3 livros da saga dos Foxworth. E o verdicto é...

A autora é péssima. Pronto, falei.

A escrita é fraquíssima, irritante em suas incongruências. Há contradições absurdas no decorrer da história.
O dramalhão - que não é mexicano, mas bem que poderia ser - ainda rende mais dois volumes à história, que nada perderia se se findasse agora.

Mas vá lá, tenho que assumir que de tão idiota, a história por vezes fica interessante. Não posso dizer que falte emoção. E, sim, no fim das contas, acabarei me rendendo a "Sementes do Passado".

Amanda 10/08/2010

Ainda não ficou bom, mas melhorou...
Jardim dos Esquecidos é ruim, mas dá pra aceitar. A história é tão diferente que se sobrepõe ao fato de ser um tremendo dramalhão que te deixa com vontade de ir ver TV.
Pétalas ao Vento consegue ser pior, já que não conta nenhuma história boa, apenas uma continuação da vida dos irmãos Foxworth (mais drama e um punhado de menções desnecessárias e insistentes sobre sexo).
Mas Os Espinhos do Mal muda um pouco. Agora, quem conta a história não é Cathy, personagem principal e primeira pessoa dos outros livros. Quem conta a história é, metade seu filho mais velho, Jory, e metade seu filho mais novo, Bart. A metade que cabe a Jory é meio chatinha, lembrando os livros anteriores. Mas a metade que cabe a Bart começa a ser mais interessante.
O menino é totalmente louco, e sua loucura vai aumentando conforme o livro transcorre. O que é bom é que a loucura dele vai crescendo tão gradativamente que você até entende.
O final, como não podia deixar de ser, é dramático ao extremo. Mas isso já virou característica da leitura dessa série.

Cris 24/11/2016

Chega a ser fantasioso de tão horripilante!
Terminar "Os Espinhos do Mal" cético sobre certos acontecimentos é totalmente compreensível visto que metade desses acontecimentos fogem da normalidade e da nossa zona de conforto. Para quem não conhece, estou falando da série Foxworth escrito pela já falecida autora V. C. Andrews. A história narra em um longo espaço de tempo a vida dos quatros irmãos que foram trancafiados num sótão pela mãe e avó materna por cerca de três anos, e, ao longo desse período os irmãos mais velhos Christopher e Cathy, acabam desenvolvendo um sentimento amoroso, que para eles, é inocente e incompreendido. Não entrarei em detalhes acerca de "Jardim dos Esquecidos" e "Pétalas ao Vento", esta resenha só diz respeito ao terceiro livro que, diferentemente, dos anteriores será narrado pelos filhos de Cathy, Jory de quatorze anos, e Barth de nove.

De início teremos uma família, aparentemente, feliz e "perfeita". Com pais amorosos e filhos responsáveis que nada temem do futuro. Porém, a suposta estrutura familiar logo é arruinada com a chegada de uma nova e misteriosa moradora. Como Jory e Barth vão lidar com o assombroso segredo de seus respectivos pais, Christopher e Cathy? E esta nova moradora, que papel fundamental na história ela teria?

"Oh, os pecados de mamãe e papai formavam uma pilha que atingia o céu."

Ler a última página deste livro e ter uma opinião concisa a respeito de tudo é praticamente impossível. A contar do princípio que é o incesto, já temos milhões de conclusões e achismos embasados em diversos questionamentos e inclinações. Mas, deixando essa particularidade de lado, o que pude tirar da leitura? Nada de bom! Tudo foi dolorido e recheado de pessimismo e torturantes sentimentos. O que mais me incomodou na história foi a construção de alguns personagens, entre eles, o filho mais novo de Cathy, Barth. A todo momento me irritava com o garoto e procurava motivos para entender seu detestável comportamento para com os demais, a meu ver ele não tinha motivos plausíveis para total desrespeito. Seus problemas psicológicos e emocionais foram agentes de compreensão por minha parte e, embora eu tenha entendido e relevado muita coisa, ainda o acho totalmente cruel ( diabólico) e ingrato.

A construção da história em nada se difere dos livros anteriores, os dramalhões mexicanos presentes em cada capítulo apenas enaltece a curiosidade do leitor em continuar a ler, porém, ainda acho que seu início deixou a desejar, mostrando um enredo um tanto enfadonho e fantasioso de tão horripilante, cheguei a cogitar a sanidade da autora em nos apresentar uma história neste formato, nada termina em felicidade e tudo é doloroso e infinitamente trágico. Com o desenrolar das páginas, fui me envolvendo novamente e quando menos percebi estava atônica com o desfecho dado, em contrapartida já me vi ansiosa por sua continuação, "Sementes do Passado"

Para encerrar, mesmo gostando e sendo refém desta série, ainda me sinto muito insegura ao indicá-la. Existe sim uma coerência na história, creio que a autora quis mostrar o obscuro do amor e suas adjacentes, no entanto, ler os cinco livros lançados não é para qualquer um, já dizia o ditado: "O que começa errado, termina errado". Talvez eu encontre a felicidade para seus personagens nos demais livros e, embora não esteja confiante quanto a isso, continuarei minha trajetória junto à Cathy e Christopher.

Se fosse indicar a série, indicaria para aqueles que amam e buscam leituras diferentes, nada convencionais e absurdamente perturbadoras. Aos amantes de romances clichês, fujam! Esses livros não foram feitos para você.

"Não existe inferno a não ser o que nós mesmos criamos para nós. Não existe céu senão o que construímos juntos."