Polaquini 22/12/2021
Quando escrevi sobre o livro do medo, também do Osho, eu esclareci sobre dois aspectos importantes que devem ser entendidos para se ler qualquer obra do Osho, a definição sobre o ego e a definição do vazio para o Osho. Antes de escrever sobre o livro eu queria esclarecer outro aspecto importante para leitura de qualquer livro do Osho, a vida. Para Osho a vida é dinâmica e não estática, ela é como um eterno encher-se e esvaziar-se assim como a respiração, portanto quando o autor fala para irmos para o vazio é para irmos por um momento e não ficarmos presos nele, pois a vida é um eterno encher-se e esvaziar-se.
Agora sobre a obra. O autor divide o livro em três partes, a primeira parte ele escreve sobre as diferenças entre o instinto, intelecto e intuição, vai explicar sobre o passado e futuro e por fim esclarecer sobre os três degraus para se chegar a intuição. Na segunda parte o autor vai explicar quais são as barreiras que a sociedade coloca para o uso da intuição. Na terceira etapa Osho ira expor ideias de quais seriam os métodos para você encontre e desenvolva a sua própria intuição.
Curiosamente achei um paralelo entre esse livro do Osho e o livro escrito pela sobrevivente ao holocausto Edith Eva Eger, autora do livro "A liberdade é uma escolha" e "A bailarina de auschwitz", para ambos a única maneira de lidar com um sentimento destrutivo, como o medo ou a raiva, seria através da expressão desse sentimento e não por meio da repressão.
Por fim gostaria de recomendar o primeiro livro do Osho que eu li e que eu considero o melhor dele, "O barco vazio", nesse livro ficara mais claro o que eu escrevi no começo sobre não permanecer no vazio.