Eu Não Sou Cachorro Não - Musica Popular Cafona e Ditadura Militar

Eu Não Sou Cachorro Não - Musica Popular Cafona e Ditadura Militar Paulo César de Araujo




Resenhas - Eu Não Sou Cachorro Não


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Cibele 25/04/2024

Maravilhoso
Achei esse livro maravilhoso, além de entender sobre a música do Brasil é uma aula de história é muito bom muito interessante.
comentários(0)comente



juliamoedo 22/03/2024

Viva o brega!
Li esse livro para o meu TCC e foi essencial! O PC, além de escrever muito bem, conta detalhes sobre o brega, levanta discussões sobre an elite intelectual brasileira e ainda da um background sobre a ditadura. Só tirei meia estrela pela falta de mulheres :(
comentários(0)comente



Jonathan153 25/06/2023

Obra-prima para quem deseja entender como funcionava o mercado fonográfico na Ditadura Militar e como o rótulo "brega" é algo muito menos musical e mais ligado ao preconceito e a um elitismo cultural.
comentários(0)comente



Sergio21 08/08/2022

Um pequeno tratado
Livro fundamental para quem gosta de música, para quem se interessa em entender o Brasil e sua história e principalmente ler com todas as letras e fatos como a intelectualidade brasileira é preconceituosa e suspeita.Por anos os artistas tido como "caronas ou populares " foram apontados como adesistas, alheios ou colaboradores do regime militar. O autor demole essa tese e lança luz sobre fatos e obras nunca antes analisados por nenhum crítico ou historiador brasileiro. Considero uma obra seminal .
comentários(0)comente



Matheus Bonfim 17/09/2021

Uma homenagem aos excluídos
Paulo Cesar de Araújo nesse excelente e transgressor trabalho mostra a importância aos artistas denominados "cafonas", que fizeram músicas que embalaram e deram voz as classes marginalizadas da nossa sociedade.
comentários(0)comente



Ricardo 25/11/2018

Resgate em respeito a memoria do povo Brasileiro.
Em toda a história existe um grande abismo entre o desejo do povo e o das elites. Não poderia ser diferente em relação a musica. Neste livro Paulo César chama atenção para essa diferença e como consequência resgata uma parte desvalorizada da música Brasileira. Uma obra indispensavel para quem conviveu com a música popular dos anos 70, mas também agradável para que apenas gosta de música em suas mais diferente manifestações. Parabéns pela produção.
comentários(0)comente



toninho 17/07/2013

Este não é um livro apenas sobre música. Paulo César de Araújo defende uma causa que nunca ninguém defendeu, abordando assuntos perigosos, documentos comprometedores, revelações surpreendentes sobre um importante capítulo da história do Brasil e da música popular brasileira. O autor mostra como os cantores considerados cafonas dos anos 70, foram censurados, apanharam da direita, enfrentaram o exílio. Ele escolheu a música popular daquela época para descrever o clima da época, a ditadura militar. No livro aparecem comentários de Waldik Soriano sobre a tortura, Odair José falando sobre maconha, além de contar com relatos de outros artistas da época como Agnaldo Timóteo, Lindomar Castilho, Dom e Ravel
comentários(0)comente



MARIA7444 29/12/2012

Excelente livro. Apesar de ter quase 500 páginas, o autor envolve e encanta o leitor falando sobre fatos da história recente brasileira enquanto apresenta aspectos pouco conhecidos ou desconhecidos sobre a chamada música brega. Quem viveu o período da ditadura militar e ouviu a música brega no radio, ficará encantado, surpreendido, chocado, irritado com a maneira com que os cantores desta ala musical eram tratados pelo poder e pela classe dominante. Quem não viveu essa época, terá uma excelente oportunidade de conhecer sobre um estilo de música que encantou e continua encantando pelo romantismo até exagerado, pela luta de seus cantores e compositores em serem reconhecidos, luta também contra a censura implacável que queria uma imagem de país perfeito. Surpreende pelos questionamentos feitos sobre os cantores e compositores que a mídia apresenta como tendo sido os perseguidos pelos militares e sua censura. Em suma, trata-se de um valioso material onde se percebe o envolvimento e o carinho que o autor tem pelo tema; o leitor interessado pela história recente brasileira e sua expressão na música popular terá momentos empolgantes de leitura.
comentários(0)comente



Luis 26/08/2010

A outra face da MPB.
A música do rádio de pilha que inundava a área de serviço, fazendo a trilha sonora dos sonhos acalentados por milhares de empregadas domésticas Brasil afora, no auge da Ditadura militar, seguramente, nunca esteve entre as preocupações dos nossos estudiosos e teóricos da música popular.
A sigla MPB, tal como foi consagrada, não abrigava a música das feiras, dos circos e dos programas de auditório. Era exclusiva da elite proprietária dos modernos aparelhos estereofônicos, frequentadora das casas noturnas das áreas nobres, ouvinte dos cassetes dos carros de luxo. Paulo César de Aráujo, o biográfo censurado de Roberto Carlos, estreiou em livro contando a saga dos cantores e compositores da chamada música brega. Através da vida e da obra de Odair José, Waldick Soriano, Nelson Ned, Evaldo Braga, a dupla Dom e Ravel, Carmen Silva, Agnaldo Timóteo, Fernando Mendes, Benito de Paula e, principalmente, Paulo Sérgio, temos , pela primeira vez, uma aproximação despida de preconceitos entre o mundo acadêmico e a face obscura da música brasileira.
Paulo César promove um verdadeiro inventário do universo do disco popular entre 1968 e 1980, expondo, inclusive, insuspeitas subversões dos "bregas" em relação à realidade política e social do Brasil de então. Uma realidade que só chegou à intelectualidade pelo viés das classes mais abastadas, que desqualificavam qualquer inciativa artística que não se abrigasse sob o seu guarda chuva cultural.
Não se pode entender um país sem entender seu povo, suas manifestações, seus valores, sua música.
Ler "Eu não sou Cachorro Não" pode ser um bom começo.
comentários(0)comente



9 encontrados | exibindo 1 a 9


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR