O Vermelho e o Negro

O Vermelho e o Negro Stendhal




Resenhas - O Vermelho e o Negro


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Laís Suelem 09/11/2024

Intrigante
Não sei se amo ou odeio nosso protagonista Julien Sorel. Mas, sem dúvidas, é um personagem fascinante. Nele, Stendhal reflete as contradições do ser humano.
O enredo é brilhante, a escrita excelente. Mas não gosto muito desse estilo psicológico. Prefiro leituras com mais diálogos e ações. Então, não foi uma leitura que me prendeu do início ao fim!

Apesar disso, a obra é muito boa! Realismo, com crítica social e exploração da psicologia humana, mas com um toque de romance.
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Lucas 27/10/2024

Realismo romântico
Considerado o princípio da literatura realista na França, o livro conta a história de Julien Sorel, camponês que convive com a aristocracia francesa e reflete sobre ela. Com traços românticos, mas com grande reflexão social, o autor constrói personagens com várias camadas e reflexões psicológicas importantes. Grande livro!
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rodrigo.porpino 16/10/2024

Esse livro é uma mistura perfeita de romance, ambição e crítica social. Começando pelo Julien Sorel, que é um protagonista fascinante ? um jovem pobre, mas super ambicioso, que usa tanto a paixão quanto a política para tentar subir na vida. O mais interessante do livro é como o Stendhal explora o conflito entre as emoções e as expectativas da sociedade francesa da época, que, em geral, é muito bem ambientado. Muito bom mesmo, um livro inteligente, cheio de ironia, que te faz refletir sobre como o poder e o amor moldam nossas escolhas como fruto da humanidade.
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Fabianne 14/10/2024

Quem vence a luta entre paixão e religião?
Apesar de ter demorado para finalizar essa leitura, a culpa foi da vida, não da escrita maravilhosa do autor. É um livro para ler rapidamente.

"O Vermelho e o Negro" (Le Rouge et le Noir), escrito por Stendhal, é um dos grandes clássicos da literatura francesa e do realismo europeu. A obra retrata a França pós-napoleônica e oferece uma crítica mordaz à sociedade e à hipocrisia da época, com um foco particular no conflito entre ambição pessoal e as restrições sociais.
A obra conta a história de Julien Sorel, um jovem ambicioso de origem humilde que tenta ascender socialmente em uma França dominada pela aristocracia e pela burguesia emergente. Ele se encontra dividido entre duas forças representadas pelas cores do título: o vermelho, que simboliza a paixão, a ambição militar e o espírito revolucionário, e o negro, que representa o clero, a religião e o conservadorismo da sociedade da época.
Julien, filho de um carpinteiro, é extremamente inteligente e sonha em se destacar na sociedade. Inicialmente, ele se prepara para seguir a carreira militar, inspirado nas memórias da era napoleônica, mas acaba sendo aconselhado a ingressar no seminário, uma vez que a carreira religiosa oferece maior estabilidade e prestígio na nova ordem restaurada após a queda de Napoleão.
Na trama ele se envolve em dois grandes casos amorosos. Primeiro, com Madame de Rênal, onde trabalha como tutor de seus filhos. Mais tarde, ele se apaixona por Mathilde de La Mole. Esses casos amorosos mostra um personagem dividido entre seus sentimentos pessoais (representados por suas paixões amorosas e sua admiração por Napoleão) e as expectativas sociais, que o forçam a seguir um caminho religioso e conservador.
"O Vermelho e o Negro" é um romance sobre ambição, amor, poder e a luta por ascensão social em um mundo que impõe realidades intransitáveis. Julien Sorel, representa a figura do homem comum que desafia seu destino, mas acaba sendo esmagado pelas forças que ele não consegue controlar. Com sua crítica social afiada e sua profunda exploração da psicologia humana, a obra permanece relevante e continua a ser estudada e admirada até hoje.

A obra escrita em 1830 é uma crítica social afiada e profunda que merece ser lida e admirada até os dias atuais.
Max 31/10/2024minha estante
Livro marcante! ?




KiraLunna 28/09/2024

Mais do que um livro que opõe duas ideias (o vermelho e o negro), esse é um livro complexo e que fala sobre complexidade.
Um romance psicológico de fato, disposto a abordar as grandes contradições do ser humano sem se preocupar em fazê-lo parecer uma coisa coesa, porque não o somos.
Acho incrível como o autor mostrou o impacto do momento histórico em que se está inserido em todos os âmbitos da vida, o como a composição da sociedade e da cultura influencia o que você pode ser, sua imagem e onde você pode chegar.
Um livro político na medida que a política abarca nossas vidas, trazendo reflexões sobre as diferenças de classe.
Julien de maneira muito única é o protagonista da história e de sua vida, assumindo a responsabilidade e vivendo sem arrependimentos, bom, pelo menos na maioria das vezes, quando não está com pena de si mesmo, desejando ter nascido em outra época ou acreditando que não é digno de nada. Toda essa fragmentação do sujeito psicológico, essa dualidade de passado idealizado e presente distópico, esse hiperfoco em questões específicas e depois a perda desse ponto único de vista, tudo isso torna essa leitura tão completa.
Algum desavisado pode passar por uma leitura desatenta e só enxergar um romance, mas o livro está muito além disso e o narrador personagem está sempre disposto a nos mostrar isso, dando várias cutucadas e rindo conosco das contradições dessa intensa sociedade.
Uma leitura muito prazerosa, entende-se porque essa esse livro é um clássico!
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Luan416 12/09/2024

Cansativo
Demasiado lento, além de que em muitas situações, é repetitivo.
A trama do livro é inteiramente ancorada em um romance que beira o juvenil.
Definitivamente o livro mais cansativo que li em toda a minha vida.
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Ana Paula 02/09/2024

Uma história que poderia ser verídica
Os vinte e poucos anos de Julien Sorel em um romance dinâmico com pano de fundo o retrato da sociedade francesa da época em todas as nuances. Desde a aristocracia emproada de Paris até a simplicidade burlesca do interior, passandobpela hipocrisia e ganância do Clero.
Retrato de um tempo de rivalidades entre bonapartistas e monarquistas; jansenistas e jesuítas.
A vida de um rapaz pobre e ambicioso, odiado por seu pai e amado por duas mulheres.
Nota 10.
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LhOf 31/07/2024

Desde o início da leitura, fiquei muito entusiasmado, pois, Julien me lembrou muito Dorian Gray. Talvez seja uma comparação um tanto desconexa, mas foi essa a minha primeira impressão.
O livro é mais que um clássico, é quase uma perfeição literária. Com incríveis capítulos e uma história que traz amor, paixão e dor.
O romance entre Julien e a Sra de Renal me despertou sentimentos e emoções e apreensões, principalmente quando o próprio quase foi assassinado por estar escondido com a Sra.
A outra parte do livro traz a ascensão de Julien à grande sociedade francesa. Me irritou bastante a forma que ele foi mudando, claro que é entendível, pois todo ser humano se transforma e se modifica. Mas eu detestei a forma arrogante e requintada como ele estava agindo.
Fico a imaginar o que eu faria se eu fosse o Se se la mole. Moldar uma filha para ser duquesa e ela simplesmente aparecer grávida seria um choque perturbador para mim. Ele não perdeu a amizade com a filha, isso foi uma coisa interessante.
Fiquei abismado com o final, talvez não teria forma mais incrível de se encerrar uma historia como essa. Julien sendo guilhotinado por um crime que não se concretizou mas mesmo assim foi sentenciado. Mathilde beijando a cabeça decapitada e a enterrando enquanto está grávida é de partir o coração.
5??
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Liz 28/07/2024

"Amei a verdade... Onde ela se encontra?"
Esse livro é simplesmente sensacional. Minha leitura favorita do ano até agora. Li uma edição bastante antiga (1995, 512 páginas) dessa mesma editora, mas não achei aqui para registrar, por isso podem ocorrer algumas dissensões entre as páginas referenciadas.

Primeiramente, a história é muito bem construída, personagens bem desenvolvidos, narrativa envolvente, muitas reviravoltas. E o final da história: absolutamente imprevisível. Mesmo no último capítulo, eu não conseguia afirmar como terminaria e fiquei totalmente sem rumo quando terminou. Maravilhoso! E que escrita do Stendhal!

Para além da história, gostei demais de certas nuances do livro. Há, em muitas passagens, críticas à hipocrisia, da qual ninguém escapa nem mesmo Julien e, se analisarmos bem, nem mesmo nós, leitores.

No mais, achei profundas as reflexões de Julien no decorrer da obra e, principalmente, nas últimas 50 páginas. E as inconstâncias dos sentimentos dele em relação ao que o cerca, o modo como em alguns trechos ele se sente ingrato por essas inconstâncias. Incrível! Apesar de ocorrerem mudanças bruscas no rumo da história devido a essas alterações no humor de Julien, nenhuma mudança me pareceu forçada e eram todas completamente compreensíveis.

A obra traz ainda algumas reflexões no que diz respeito às diferenças de classes, a revolta de Julien me conduziu em muitos trechos, especialmente, devido ao momento em que realizei a leitura. Destaco: "Têm razão, nunca os homens de sociedade se levantam pela manhã com este pensamento envenenador: como almoçarei? E elogiam a sua probidade! E, chamados ao júri, condenam orgulhosamente o homem que roubou um talher de prata porque se sentia a ponto de desmaiar de fome." (p. 502).

Apesar das nuances de classe e das relações políticas entre os personagens serem destacadas em vários trechos, o livro traz a política na medida certa, sem que a leitura se torne arrastada ou insuportável.

No desenrolar da história e, principalmente, nas páginas finais, eu tive constantes reflexões sobre a superficialidade das coisas, de algumas relações, de certos desejos. E é interessante como fiz algumas descobertas junto com o protagonista.

E, ainda, a riqueza de detalhes com que algumas cenas são descritas, assim como a profundidade das descrições dos sentimentos internos dos personagens, me lembraram aspectos muito presentes na literatura russa.

Não minto, é uma leitura comovente e um pouco deprimente, mas que obra completa! Com certeza, relerei mais algumas vezes no decorrer da vida. E, sem dúvidas, recomendo a leitura.
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Bea 22/07/2024

A ambição de Julien Sorel
Aqui vou escrever a minha curta opinião e complementa-lá com trechos mais elaborados e coerentes dos posfácios de Leyla Perrone-Moisés e Henrich Mann.
Dos poucos livros da literatura francesa que li, três de Hugo e um de Dumas, O vermelho e o Negro se firmou como o livro mais complexo de todos. Apesar de capítulos curtos, tenho que confessar que achei a leitura muito densa, contraditória e as vezes, maçante. O que mais me marcou foi a contradição de pensamentos e ações dos personagens, pois não me permitiam formular uma opinião sobre os acontecimentos narrados. Apesar disso, achei genial o autor construir seu livro com essa linha psicológica x ação. Ademais, foi um livro difícil de concluir.
De acordo com Leyla Perrone-Moises « Stendhal pode não ter tido uma visão clara da modernidade: a obra como esboço, o enfoque fenomológico do real, a perda do ponto de vista monocêntrico, a fragmentação do sujeito psicológico, a sinceridade como máscara, o nome como pseudônimo, o passado como prazer de reconstituição e o presente como vertigem de perda. São esses traços que constituem, para nós, nosso contemporâneo Stendhal.
Julien Sorel é o melhor exemplo do herói infeliz do romance ocidental, aquele que busca a totalidade e a autenticidade num mundo degradado em que esses valores estão ausentes. » De acordo com Heinrich Mann « Esta é a história de uma força tremenda, porém reprimida. Essa força vive e age a despeito de toda a autoridade da ordem estabelecida, que não lhe abre espaço nem lhe dá direitos. Vive ilegitimamente e age como explosivo. Julien Sorel, um dos jovens mais aptos de sua geração, precisa se fazer padre, mesmo sem ter fé, pois só assim um burguês comum pode alçar a cargos elevados. Precisa tornar-se secretário de um ministro, mesmo odiando o sistema dominante. Com a filha do ministro, tem um caso sem perspectivas, mas tempestuoso - em termos sociais, ele é doméstico. Ele também ama, de outro modo mas com toda a intensidade, a doce mulher de um industrial da província, para o qual ele é um pedinte. Julien cobiça tudo o que está acima dele mesmo, sua paixão é sempre mesclada de ódio. É ardente, precisa ser astuto; odeia seu destino, e por isso odeia a todos os outros. Luta da única maneira possível, debatendo-se. E nesse debate desesperado está a ponto de perder a autoestima quando, por fim, comete um assassinato. Uma espécie de morte voluntária, à qual arrasta a doce sra. de Rênal. E acaba na guilhotina.
Neste romance, leva-se a julgamento a ordem que permitiu que tudo chegasse a tal extremo. Um dos jovens mais aptos de uma geração teve de passar sua curta existência na hipocrisia; o resultado foi um assassinato. É a mais terrível acusação jamais levantada contra uma era. Tanta paixão, uma força de vontade capaz de grandes feitos: tudo sacrificado em vão, consumido com violência. O abuso e o desprezo renitente com que o poder dominante trata a força humana são aqui mostrados em tempos de paz. Desde então, sabemos qual é o resultado disso em tempos de guerra: o mesmo. Julien não foi mais bem tratado do que a juventude estralhaçada na guerra, com seus corpos voando pelos ares. Já abusaram muito de nós, na guerra e na paz.
Os contemporâneos acolheram Victor Hugo; ao contrário de Stendhal, nos prefácios a seus romances ele não precisava advertir ao leitor que não o confundissem com seus heróis criminosos. Pois, enquanto o criminoso de Hugo era vítima da sociedade, o de Stendhal assumia a responsabilidade por si mesmo, sem arrependimento. Stendhal foi tido sobretudo por associal, e esse é o principal motivo da desconfiança e do fracasso que experimentou. É exatamente isso que volta a ser compreensível nos tempos de hoje, quando se abusa da tendência à congregação espiritual. Para um escritor, dispor de um espírito comunitário não significa nada; tanto para ele como para a sociedade, só interessa saber se ainda será lido pela posteridade. Nesse caso, esse indivíduo isolado, mais forte que qualquer constituição comunitária, esse indivíduo terá lançado pontes entre gerações que, caso contrário, não se conheceriam. Sem Stendhal, quantos aspectos da sociedade e que viveu não pareciam obscuros e impenetráveis a nossos olhos? Muitos de seus personagens já antecipam nossa própria vida, porque sabem quem são. »
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Ruth 22/07/2024

Livro chato, de leitura complicada, só fica melhor já perto do final. A conclusão da história nem sei dizer se gostei.
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Cristiane 03/07/2024

O vermelho e o negro
Julian Sorel é filho de um comerciante de tábuas. Seu pai e seus irmãos o humilham o tempo todo. Seu sonho é integrar o exército de Napoleão (que foi derrotado) ou ser padre e ficar muito rico. É dono de uma memória prodigiosa, sabe a bíblia de cor, sabe latim... Um dia é chamado para trabalhar como professor dos filhos do prefeito. É sua oportunidade de sair de casa, mas se envolve com a esposa do prefeito. O que é muito arriscado.... Recebe outra oportunidade, ser o secretário de um político muito importante. Aceita. Neste lugar se envolve com a filha do patrão.... Ela engravida e começa a confusão...
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