Resenhas - O Colecionador

Mi Rubin 15/05/2021

Infelizmente para mim não rolou.
Tinha muitas expectativas, passei muito tempo desejando ler e no fim me vi diante de uma narrativa muito mais filosófica do que de suspense/investigativo.

A premissa de suspense foi interessante, mas não flui a ponto de ser marcante.

A parte filosófica do GP me saturou bastante. E acho que tirou um pouco o brilhantismo que a Miranda tinha até então.

E o final ficou bem aquém pra mim.

Não deixa de ser relevante que foi escrito em 1963, e naquela época, deve ter sido um impacto muito grande.

Pra quem curte referências de arte, teatro e música clássica, pode ser um ponto a favor.

Não deixo de indicar a leitura, pois podem ter experiências melhores :)

Lana 26/02/2022

O livro é bem interessante, ele mostra o ponto de vista da vítima × sequestrador (o que é o ponto chave da história na minha opinião) porém ele muitas vezes se perde e se torna maçante, o final da história é angustiante.

Thamar Damas 21/05/2024

EM PAUSA
Já sabia do que se tratava a história do livro, no entanto não imaginava que começaria a sentir pena/afeto pelo criminoso, em pausa então para continuar depois que diminuir esses pensamentos "dúbios" . O autor sabia exatamente o que estava fazendo!

Mily_alpes 15/11/2022

Eu gostei muito, é bem fluido porquê há a curiosidade de saber o desfecho,porém eu não senti simpatia por nenhum personagem eu só queria saber quem iria vencer,ele ou ela,mas eu super recomendo porque enquanto eu li esse livro,eu só pensava nele!

Maju 09/08/2021

Edição perfeita da Darkside
Iniciei a leitura já imaginando uma história completamente diferente. Talvez mais macabra pela edição ser da Darkside books.

A história em si não me prendeu tanto, talvez por isso demorei tanto na leitura. Conta com duas narrativas em primeira pessoa: a de Caliban e Miranda. Por isso vivemos a história com duas perspectivas diferentes.

Por momentos nos vemos sentir pena do vilão até mesmo pela visão de Miranda. E pra mim, o autor que consegue fazer isso é um artista. John Fowles me surpreendeu pelo fato da obra ser completamente atemporal? afinal, já tem 55 anos desde a primeira edição.

Além disso, a obra traz diversas referências artísticas que só é possível entender com o posfácio da Darkside, e isso achei que foi uma das coisas mais importantes na leitura pois entendemos a alusão do John.

No mais, esperei um pouco mais da leitura em si. Acredito que queria algo mais referente ao fato de Caliban ser
um colecionador. E fato: ele é, tanto de borboletas quanto de pessoas.

Marian que se cuide.

Gabi 28/08/2020

Já fazia um bom tempo que esse livro estava na minha meta, mas eu nunca conseguia me sentir pronta pra ler, já imaginava que não seria uma leitura fácil de se fazer por toda a situação retratada. Mas depois de muito enrolar comecei a ler mesmo sem estar no clima pra isso. O estilo de livro é bem diferente do que estou acostumada, mas gostei e a história me surpreendeu bastante em alguns momentos. A narrativa da Miranda foi bem mais arrastada e um pouco cansativa, e o desfecho assustador (mas que retrata bem que tipo de pessoa o protagonista é.) Não foi uma leitura incrível, mas é um bom livro e que me tirou da 'zona de conforto' na leitura.

Alexia 03/10/2021

Ele é doente e ela é a sua doença ?
Um personagem doentio e uma história muito interessante.
Leitura fluida e bem escrita. O personagem é tão maluco que as vezes eu acabei ficando com pena dele e a Miranda é uma sofredora, literalmente uma borboleta na coleção dele. Eu me apeguei bastante a ela e o final me deixou em uma mistura de pena com embrulho na barriga. Ele diz que ama ela mais ele amou mesmo é ter a sua nova coleção de vítimas, a Miranda é só mais uma das prisioneiras de um colecionador!
Muito bom indico!

Ju 01/07/2021

Ops
Nunca imaginei esse final.
Uma parte dele sim, mais caracas me surpreendeu.
Muito bom.
Arquitetar o sequestro do seu amor platônico. Para ele vale gastar cada centavo que ganhou na loteria.

Beto 29/01/2022

Esse título acabou por me surpreender, durante grande parte da leitura não imaginei que o avaliaria com mais de 1 estrela. A primeira parte até que é bem legal, apesar de achar meio arrastado. O problema é quando altera a perspectiva para a Miranda, o livro passa a ser sobre seu relacionamento com G.P, reflexões sobre luta de classes e a classe média e sua versão dos acontecimentos descritos na primeira parte. Achei em uma perspectiva geral bem moroso, no entanto a parte final acaba melhorando bastante.

gustavoorda 16/04/2021

fiquei em choque
eu to chocado com esse final, o livro em si é um pouco cansativo e repetitivo, mas tudo é recompensado pelo plot twist, foi bem do nada e eu fui pego desprevenido, eu imaginava outro final, por isso meu choque. o autor conseguiu prender a atenção no começo do livro, mas na metade ficou cansativo de se ler, ai juntou com a minha ressaca literária e eu fiquei um bom tempo com ele impacado kkkkkkk.
no todo é um livro que eu recomendo! o plot twist é uma maravilha

Nick.Quarizimi 16/04/2021

Perturbador. Mto perturbador. O jeito q o Ferdinand usa o "amor" dele pela Miranda pra justificar tudo de horrível q faz com ela mexeu cmg. E aquele final véi kkkkkkkkkk AI Q ÓDIO

Jardim de histórias 21/08/2022

John Fowles fez um trabalho genial, nessa obra. Originalmente publicado no ano de 1963, Fowles teve sua obra reeditada em uma linda edição pela editora Darkside. Editora, esta, que vem se destacando em suas publicações nada usuais e repletas de ricos detalhes. E como o próprio nome já diz, sempre olhando o lado escuro da força.
Entender porque O Colecionador se tornou um clássico e best-seller não é difícil. Afinal, a história de um homem que se vê no direito de manter uma mulher em cativeiro é revoltante e impactante até hoje. Agora, imagine em 63.

?O Colecionador?, portanto, é um romance psico-filosófico

A história de Frederick Clegg, um homem solitário com um plano para conquistar o grande amor de sua vida. ?O Colecionador? também é a história de Miranda Gray, sequestrada por um maníaco que acredita que pode obrigá-la a se apaixonar por ele. Dois narradores antagônicos, sequestrador e vítima, brilham no romance de John Fowles. 
Mas senhores, é um livro de ?suspense?? o que vocês pensam que realmente aconteceu? Miranda Grey tinha uma força única. Usava de jogos psicológicos para que Frederick a soltasse, mas eles sempre davam errados. Ora porque ela se precipitava, ora porque ele já estava preparado para suas armações. E mesmo assim, sendo humilhado, ameaçado, achocalhado? Frederick nutria de uma paixão sem precedentes por aquela mulher?

O diferencial, é que a partir de um determinado momento, a obra é recontada, entretanto em primeira pessoa, narrada por Miranda.
?O Colecionador? não é um livro fácil, mas não é impossível. Talvez seja aquele tipo de leitura que ?ou toca, ou não toca?. Mas o que custa pensar um pouco fora da caixinha?
Não apenas recomendo este livro como o indico por toda a sua carga cultural e intensa, digna de longas discussões. Se você não tem, cace-o nas livrarias e se você está com ele parado em sua pilha de livros, o comece logo.

Bia 27/08/2020

Complicado
Não sei se consigo falar desse livro mas o que posso dizer é que ele no geral foi bastante diferente do que esperava que fosse, não necessariamente de uma forma ruim. Muito sensível o cerne dessa história principalmente para as mulheres, gostei muito dos extras e do comentário do King que me ajudou a entender melhor a obra, como o King falou é um livro de suspense salpicado de reflexões filosóficas sobre política, arte, sociedade e sentido da vida na maioria das vezes eu estava muito agoniada com o suspense pra dar a devida atenção as reflexões, devo admitir. Meu sentimento de justiça foi fortemente sacaneado pelo final do livro, esperava ler uma morte sangrenta pelas mãos da Miranda mas compreendo que tudo isso tem um sentido filosófico e que ele se safando no final é um retrato muito real o que causou o incomodo desejado pelo autor. Gostei da escrita pela visão do Clegg mas não gostava como a Miranda contava a história o que me fez desacelerar a leitura, mas tudo bem. De qualquer forma ainda estou tentando digerir essa história.

null 08/04/2021

Bela obra !
Acho q TDS necessitam ler este livro para q repensem seus conceitos.Fred era um homem sozinho q acha q sequestrando a mulher "dos seus sonhos" por achar q a ama imensamente,e a realidade não é essa, pois de fato ele não conhecia o amor, ele precisava de ajuda e por mais q Miranda tente ajuda -lo ele não aceita pois ele só tinha ela, talvez ela fosse a pessoa q mais conheceu ele em TD sua vida. Quantas pessoas estão aí sozinhas e nos recusamos a ver ?
Fred só percebe q Miranda nunca o amaria qnd ela morre,e ele descobre seu diário,a partir disso ele percebe q Miranda era apenas um capricho seu.E o fato de ele deixar ela morrer, implorando por ajuda nos mostra q nossa sociedade nós faz pessoas frias, impiedosas e egoísta,pois ele não ligava para oq ela estava sentindo,ele só pensava q ele precisava dela perto dele.Apesar de Miranda ser uma personagem bem insuportável a sua morte é bem triste e comovente. Recomendo essa leitura!

PedroHarpy 10/05/2021

"Se ele me amasse, teria deixado eu ir embora."
A obra literária, "O Colecionador", narra a história de Frederick Clegg, um jovem que não consegue se relacionar muito bem com outras pessoas, vive junto com a sua tia e sua prima, sendo uma família humilde. Para escapar da solidão, Clegg coleciona borboletas, sendo que, possui várias espécies raras e ganhou até mesmo prêmios por causa da sua coleção. Clegg, trabalha no Anexo da Câmara Municipal de sua cidade, onde ele começou a observar Miranda Grey, uma jovem estudante de artes que morava em frente ao prédio em que trabalhava. Apesar de desenvolver uma obsessão pela garota, ele sempre mantinha uma distância: observava da janela, seguia ou buscava informações sobre ela. Após ganhar uma fortuna em apostas de jogo, Clegg decide usar o dinheiro para fazer um plano e, assim, conseguir conquistar a tão desejada garota. Ele imagina que não conseguiria chamar a atenção de Miranda por meios convencionais, então decide sequestrá-la e mantê-la em cativeiro para que ela possa conhecê-lo melhor e se apaixonar por ele.

O livro é narrado em primeira pessoa, em sua primeira parte conhecemos a mente de Frederick Clegg, um jovem sem muitas habilidades sociais de interação com as pessoas e que acredita estar certo sobre o crime que está cometendo. Na segunda parte, temos a narrativa de Miranda, que repentinamente se vê em um cativeiro com um homem que diz que a sequestrou para que ela pudesse conhecê-lo melhor. Percebendo a situação, aos poucos ela vai tentando entender melhor a mente de seu sequestrador para encontrar alguma forma de se libertar.