Moby Dick

Moby Dick Herman Melville




Resenhas - Moby Dick


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Laise 23/01/2024

Assim como muitos dizem não é uma leitura super fácil e fluida de se fazer, eu quase abandonei pra ter noção, mas fico feliz por ter continuado e finalizado porque é uma história que vale muito a pena fazer um esforcinho pra conhecer.
É um livro que se destacou muito por conseguir transmitir muito bem o dia a dia do caçador de baleias, eu me senti mesmo lá com o ismael, estocando espermacete e meio que se distraindo com os seus assuntos de interesse, baleias, ele discorre bastante sobre essa área, o que às vezes fica cansativo e pesa a leitura. Mas esse é um dos fatores que o fazem ser um livro tão único da sua maneira, ele mistura vários formatos para contar a história, desde a narração de eventos épicos e dramáticos para a trama, quase como uma peça teatral, até capítulos sobre navegação que mais parecem uma enciclopédia mesmo.
Enfim, gostei bastante e recomendo a leitura, principalmente para quem se interessa por clássicos.
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Nubia Gomes 22/01/2024

Não entendi por que virou um clássico
Esperava muitas reflexões, mas só consegui encontrar muitas descrições enfadonhas. O único personagem com o qual me identifiquei foi a pobre baleia que só estava lá existindo...
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Ester479 20/01/2024

Maçante!
Se algum dia eu disse que Cândido era chato, eu não me lembro. Acho que nunca li um livro tão maçante na minha vida. Foi uma decepção muito grande, estava com altas expectativas.
O pior, foi que, até eles embarcarem no navio, o livro estava fluindo muito pra mim. Eu realmente não sei o que aconteceu. Esse livro tinha tudo pra ser um favorito. Um calhamaço, meio repetitivo, meio parado, filosófico, uma mina de informações e fatos interessantes, com linguagem simples...
Vi que muita gente reclama dos capítulos mais explicativos, mas, pra mim não foi esse o problema do livro. Sou uma pessoa curiosa, adoro saber fatos aleatórios (que não tem nada a ver com a minha área), e que provavelmente nunca vou usar na vida.
Pra mim, o problema mesmo foi a escrita. Não sei explicar de que jeito estagnou minha leitura, mas, se esse livro fosse escrito por Dostoiévski, por exemplo (porque ele é um dos meus autores favoritos), eu sei que teria amado. A estória em si, é legal. Acho que foi a abordagem mesmo que deixou entediante.
Por isso, dei 2 estrelas, pelo conteúdo em si, merece mais, mas não rolou pra mim. Uma pena. Nem a edição da Antofágica fez o livro ficar fluído.
"Ou seja: através de distâncias inconcebiveis, em mar aberto, as baleias estavam se comunicando. Aqueles mamíferos particularmente inteligentes estavam transmitindo inovação e gerando uma "cultura": cuidado com os homens."
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eutone 16/01/2024

"Vocês não são homens, e sim pernas e braços da minha vingança"

Bom livro, mas meio cansativo por ficar extremamente repetitivo no meio do livro.
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3.0.3 16/01/2024

O sopro prateado: o impulso fantasma
“Senta-te sultanicamente entre as luas de Saturno, e imagina um solitário homem abstrato; e ele te parecerá um prodígio, uma grandeza, um sofrimento.”

Quando nos aprofundamos em algum livro, certamente ele perturbará o equilíbrio da nossa bússola interna. As vantagens que uma leitura potente nos confere sempre são capazes de nos surpreender. A capacidade de embarcar em grandes literaturas é um privilégio, e aquele que se dedica a esta expedição tão solitária invariavelmente é um sujeito que respeita os seus semelhantes. Cada escritor nos revela como o universo pode ser visto a partir de outros ângulos.

Em 1820, após ser golpeado por um cachalote, o navio baleeiro “Essex”, que era comandado pelo capitão George Pollard, naufragou em alto mar, e toda a tripulação ficou à deriva por três meses. Sem qualquer tipo de suprimento, os homens tiveram de recorrer ao canibalismo para sobreviver. A obra-prima Moby Dick (1851), do autor norte-americano Herman Melville (1819-1891), é um livro influenciado não só pelas experiências do escritor – que também foi marujo em navios baleeiros e mercantes –, mas também por histórias que marcaram épocas, como a mencionada, que também inspirou Nathaniel Philbrick (1956-) a escrever o livro No coração do mar (2000).

Após ver as suas finanças em declínio, O jovem narrador Ismael decide ir à cidade de Nantucket, localizada em Massachusetts, para embarcar em um navio baleeiro, mesmo tendo experiência apenas com a marinha mercante. Naquela época, a caça às baleias era abundante e rendia bons lucros. Antes de embarcar no “Pequod”, baleeiro cujo capitão era o autoritário e enigmático Ahab, que teve a sua perna arrancada por um cachalote, Ismael inicia uma grande amizade com o arpoador Queequeg. A bordo do “Pequod”, a tripulação foi apresentada a Starbuck, Flask, Stubb, pilotos responsáveis pelo comando dos botes do navio. Seus arpoadores eram Queequeg, Daggoo e Tashtego. Sem pendências, o “Pequod” estava pronto para seguir sua jornada de três anos em alto mar.

O real motivo da viagem vem à tona. Movido pela vingança, o capitão Ahab surge no convés após dias sumido de sua tripulação e diz que o principal objetivo da expedição é, na verdade, caçar a baleia branca Moby Dick, a besta marinha responsável por desgraçar vários navios e por arrancar a sua perna. Com esta ideia obsessiva em mente, Ahab persegue os rastros da baleia que o mutilou e que continua nadando livremente.

“[...] com as cartas de todos os quatro oceanos diante de si, Ahab tecia um labirinto de correntes e sorvedouros, almejando uma realização mais segura daquele pensamento monomaníaco de sua alma.”

Antes de encontrarem Moby Dick no oceano Pacífico, a expedição atravessa rotas sinuosas dos oceanos Índico e Atlântico. Assim, somos atirados em um maelstrom narrativo que desbrava os cantos do mundo. Se a narrativa começa carmesim, evocando imagens de fúria, fervor e sangue, à medida que a história se desenrola, o tom muda gradualmente, imbuindo a atmosfera da expedição com uma sensação de melancolia. Ismael retrata vividamente o terror que experimenta ao testemunhar a transformação de seu capitão na perseguição incansável de seu inimigo.

Para um escritor, a loucura serve como uma purificação da essência. Alguns artistas alcançaram com sucesso este estado e hoje ocupam posições relevantes em nossa sociedade. Poderíamos argumentar que em geral os escritores travam diálogos com a loucura e se esforçam para abraçá-la, naufragando ao canto das sereias. No âmbito da narrativa de Melville, a ausência de qualquer possibilidade de redenção para Ahab faz com que persista apenas o ódio. Embora haja uma presença de heroísmo trágico no capitão, ela é ofuscada pela dura realidade da história. O mote vingativo que Ahab sustenta ao longo de toda a narrativa é sem romantismo e calma.

A tarefa de compreender a simbologia da baleia cabe ao leitor. Moby Dick, quando se sente coagido, ataca de forma estratégica e inteligente, mas, no geral, é uma baleia que apenas segue o seu fluxo, ignorando aqueles que se aproximam dela, levando ao longo de seu corpo as cicatrizes e os arpões de todos os marinheiros que nunca conseguiram subjugá-la. As opiniões de Starbuck e Ahab não se encontram, pois, segundo este, Moby Dick é um assassino que age com perspicácia e astúcia.

“[...] e o navio silencioso, como que tripulado por marinheiros de cera pintada, prosseguiu, dia após dia, através da loucura e alegria veloz das ondas demoníacas. De noite, a mesma mudez da humanidade diante dos gritos do oceano prevalecia; ainda em silêncio, os homens balançavam nas bolinas; ainda sem palavras, Ahab enfrentou a tormenta.”

É o animal que detém o domínio. Parece-nos que existe uma batalha constante entre humanos e animais, onde o intelecto se revela impotente contra a força instintiva. Enquanto a obsessão continua a crescer, o vibrante mundo marinho gradualmente perece.

Moby Dick é uma história que exige ser contada em voz alta. Envolve cansar-se da cadência da linguagem e deter o olhar na bruma de cada página. Este romance marca o cenário literário de forma ímpar, e um leitor atento pode notar aspectos mais densos na obra. Moby Dick aprofunda pontos importantes, como as questões de raça, de hierarquia dos tripulantes, de exploração econômica com a caça às baleias (para a extração de óleo), entre outras questões de relevância mundial. O navio, aliás, opera como um microcosmo do mundo. Aquele que mergulhar na obra sentirá, na ponta dos dedos, o cheiro persistente de óleo písceo e inalará a cada frase a brisa salgada do oceano.

Joia redescoberta no século XX por escritores influentes, Moby Dick é uma aventura épica que rompe com épocas e parâmetros. Misturando impasses filosóficos, relatos científicos, poesia, sermões religiosos e diálogos à altura de um teatro shakespereano, sob a destreza e a precisão de Melville, Moby Dick é uma aventura sublime com destino à imensidão marítima e às profundezas do ser. Ao contar a obsessiva caçada de Ahab por Moby Dick, o livro narra uma metáfora espantosa da condição humana, transformando-se em um símbolo daqueles que caem nas profundezas insondáveis da loucura e da vingança. De certo, um grande feito da literatura mundial.

“No instante seguinte, o pesado nó corredio da ponta final da linha voou da selha vazia, derrubou um remador e, batendo no mar, desapareceu nas profundezas.”
ABANDONADOPORVOCE 12/02/2024minha estante
Sabe muito!


aline 20/02/2024minha estante
Que resenha! Amei! Parabéns!




Carolina165 15/01/2024

Moby dick
Achei a leitura meio cansativa de se ler, textos de pensamento do personagem muito longos e pouca fala.
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Manu5 14/01/2024

Acabou graças a Deus
Eu já sabia que não ia gostar do livro, mais dei uma chance pq uma amiga me pediu pra lermos juntas, o começo do livro eu achei muito bom li 100 páginas super rápido, até que chegou o momento deles ir pro mar e aí foi só ladeira a baixo, eu não concordo com as pessoas que falam que quem não gosta desse livro não entendeu, pq não tem nada pra entender kkkk é um doido que quer matar moby Dick, tem várias espécies de baleias e as características, e como cozinhar carne de baleia, e como desmembrar uma baleia, quanto vale o óleo de baleia.
A única coisa que eu gostei são as referências bíblicas.
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lara a 14/01/2024

Bom, vi algumas resenhas dizendo que vários capítulos poderiam ser tirados sem perder sentido da história, e sim, é verdade, mas esses mesmo capítulos são de grande informação, aprendi muito com eles.
Agora sobre moby dick, é um clássico, no decorrer do livro você consegue saber o final, fica explícito, mas é isso que torna a leitura boa.
queria poder dizer mais, mas eu ainda nao tenho palavras pra expressar o quanto esse livro me marcou, nunca li algo igual, é como se você estivesse lá com eles e sentisse o que eles sentiram, ao mesmo tempo tendo consciência de como as baleia sofreram, também se sensibilizando com os marinheiros, os arpoadores, imediatos, e ahab, cada um na sua particularidade.
Enfim, todos deveriam ler esse clássico.
esqueci de mencionar o quão linda é essa edição da antofágica, ganhei de presente de natal e estou simplesmente encantada.
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Angel 12/01/2024

O livro carrega a importante lição de que as obsessões causam danos irreparáveis. Sentimentos como vingança, ganância e rancor não devem ser cultivados, pois matam de dentro pra fora.
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spoiler visualizar
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Tchegaia 11/01/2024

Tudo porque o Ahab não teve a sua era clean e paz focada em si mesmo. Mereceu e moby Dick poderia ter feito mais
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Laryssa234 10/01/2024

WAR IS OVER !
Nunca me esforcei tanto para ler um livro e olha que pulei várias referências além daquelas que não entendi e provavelmente só irei entender com uma bagagem maior. Chegou um ponto em que desisti de ficar parando para pesquisar tudo e só prossegui a leitura me atentando a narrativa.

Acho impressionante como o Herman Melville nos conseguem transportar para o cenario de caça as baleias e por isso o livro se torna tão descritivo. É preciso também imaginar o que era a imagem da baleia no séc XIX, por isso ela é tão associada ao Leviatã. Antigamente as pessoas não tinha TV e consequentemente não haviam documentários e filmes que mostrassem as baleias, a grande maioria só via uma parte da cabeça ou calda do animal, o restante submerso apenas os caçadores de baleia poderiam ter noção.

Muitos que leem Moby Dick tentam associar a obra a ecologia erradoneamente. Porém é preciso entender que a caça as baleias sustentava toda uma economia. Inclusive proporcionava luz as pessoas

Melville, assim como Darwin, engressou em navios e teve suas experiências com baleias. Cada autor naturalista teve sua maneira de escrever a experiência. Outro motivo do livro ser tão descritivo.

Em toda a narrativa há indícios de que Ishmael não deveria entrar no navio. Inclusive um profeta (com nome de profeta bíblico) os avisam.
Ahab tem inspiração no nome hebreu Acab - o rei hebreu mais sanguinário e casou-se com Jezabel e cultuava Baal. Muitos associam a figura de Ahab ao demônio de John Milton.

Melville descreve as coisas de maneira até mesmo cansativa, pois essa é a maneira do ser humano de tentar controlar a natureza, e as delongadas classificações de baleias e descrições tentam demonstrar isso. Ao passo que o próximo capítulo geralmente é de ação provando que o homem não tem controle sobre nada. Assim como a baleia não se importa ou se importou com seus encontros para com Ahab, a natureza é indiferente aos nossos acontecimentos humanos.

No geral, vale a pena a leitura. Mas eu achei extremamente cansativa
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LiteraLucas 09/01/2024

Um dos melhores livros de todos os tempos!
Dizer que este livro é simbólico é chover no molhado. Ou melhor, no mar. Poucas vezes na minha vida eu tive a oportunidade de ler um livro tão poético, tão denso e tão arrebebatador. MOBY DICK é um monumento literário maior que o tempo, digno das antigas epopeias gregas e das tragédias de William Shakespeare. Parte indissolúvel do Cânone Universal.

As referências incorporadas a este livro são multiplas, o que reforça o seu aspecto de obra clássica. Titânico, olímpico e shakespeariano são adjetivos muito apropriados. Trata-se de uma obra com toques cósmicos, como a Teogonia de Hesíodo, que coloca o homem em contraposição ao divino, como a homérica Odisseia, e que expõe a tragédia humana em sua minúcias mais obscuras, como habilmente escreveu o Bardo Inglês. Os solilóquios não me deixam mentir.

MOBY DICK é uma obra que fala sobre a ordem natural. A Baleia Branca é ao mesmo tempo Deus, Diabo e Natureza. Muitas vezes mesclados e indistinguíveis. Os inúmeros capítulos informativos que permeiam a obra são na verdade pontos de observação das estruturas e fundamentos do mundo. Ao conhecermos os detalhes da pesca baleeira entramos em contato com a racionalidade daquele universo e o funcionamento daquele mundo particular, que é ao mesmo tempo uma representação do universo. Tudo isso está no livro para mostrar o quão irracional é o objetivo do Capitão Ahab.

Faltou mencionar que MOBY DICK é também um livro bíblico. Tanto por suas referências ao Livro de Jonas, quanto por seu aspecto teológico. Como escreveu João, o evangelista, "No princípio era o Logos, e o Logos estava com Deus, e o Logos era Deus". Portanto, Deus, ou A Baleia, é uma expressão da mais pura racionalidade (Logos), que ordena o mundo (Cosmos) segundo os seus desígnios mais misteriosos. Assim, MOBY DICK é uma inteligência divina. É platônica. E desafiá-la é lutar contra a ordem. É loucura. E sendo Ahab um monomaníaco, um obssessivo, o resultado só pode ser apocalíptico.

A Baleia é também uma alegoria do subconsciente humano, navegando nas profundezas dos mares de nossos infinitos pensamentos. É o que há de mais íntimo e obscuro. Jonas, ao desobedecer Deus, é punido e engolido por uma baleia. Devorado por intensas reflexões, o profeta hebraico reconsidera. O mesmo ocorre com Pinóquio, que também desobedeceu a Deus, que é Gepeto, seu pai e criador. Ao sair do ventre da baleia, de sua Câmara de Reflexão, torna-se um menino de verdade. Integrado ao mundo e consciente de si.

Não podemos dizer o mesmo do incorrigível Ahab.

Por Lucas Nogueira Garcia. (LiteraLucas)
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Wanderley 08/01/2024

Viste a baleia branca?
Um livro excepcional! O início da trama é evolvente pela ação rápida e bom humor. Aos poucos, elementos metafísicos e filosóficos são inseridos, gerando expectativa sobre o despertar de ideias instigagdas pelos fatos, pelas dúvidas e pelo risco de viver. Enquanto o navio ruma ao encontro do seu destino, informações sobre clima, biologia e navegações se apresentam como crença (esperança) positivista na ciência, contra os perigos do mar indomável (representação do mundo, das circunstâncias, de nós mesmos e da própria vida).

Moby Dick é, portanto, ficção, aventura, ensaio científico, filosofia e religião, tudo ao mesmo tempo. Ah, é também, e muito talvez sobretudo, poesia. Todas as vezes que o Capitão Ahab (li noutra resenha que Ahab nõa é um homem, mas um pedaço da natureza humana que todos temos, com a qual concordo), todas as vezes que ele cruzava com outro barco pelos oceanos, ele perguntava aos outros capitães, com um misto de apreensão, ânsia, raiva e determinação: "Viste a baleia branca?". É o ser humano, repleto de motivações imponderáveis, em busca daquilo que pode destrui-lo.

Para mim, que sou ninguém, está a altura de A Montanha Mágica, de Thomas Mann. Uma obra monumental. E o mais impressionante, ou lamentável, é que Melville morreu sem ver o justo reconhecimento a este livro. O mar da literatura, para ele, também foi revolto.
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tainabooks 08/01/2024

Fiquei curiosa para ler esse livro e ainda bem que optei pelo audiobook. São muitos detalhes sobre a navegação e sobre baleias que se tornam bem monótonos. Apesar disso, é um grande clássico sobre uma expedição em alto mar em busca de uma baleia por vingança: será que era lunático?! É um livro lindo, com muita aventura e loucura, um clássico que adorei ter lido.
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