Moby Dick

Moby Dick Herman Melville




Resenhas - Moby Dick


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magikaw 20/10/2024

A história segue Ishmael, um marinheiro que se junta ao bizarro Capitão Ahab em sua busca implacável pela baleia branca, Moby Dick, que lhe arrancou a perna. A prosa rica e poética de Melville é repleta de simbolismo, refletindo sobre temas como vingança, destino e a busca de sentido na vida. A obra é também uma exploração filosófica da condição humana, repleta de nuances que convidam à reflexão. Um clássico imprescindível que continua a fascinar leitores com sua profundidade e complexidade!
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Lara 20/10/2024

Te amo Moby Dick ??
LIVRO FODA, MARAVILHOSO E PERFEITO.
Amei muito o livro, muito bem desenvolvido, e com um clímax surreal de bom, todos os conflitos me cativaram perdidamente e o livro me fez ter uma paixão pela baleia Moby Dick, torci por ela o livro todo, Queequeg também é um dos meus personagens favoritos.
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Reginaldo Pereira 19/10/2024

Um tanto frustrante?
Namorei ?Moby Dick? por muito tempo; por alguns anos entrou na minha lista, mas outros passaram à frente; e agora quando concluo a obra, infelizmente, a sensação é a de não ter feito diferença alguma? Poderia tê-la lido antes? Poderia ter postergado mais um pouco? Poderia jamais tê-la lido? A resposta à estas perguntas é indiferente, e acho realmente bastante triste quando um livro nos deixa com essa sensação?

A história em si é até interessante, e não vou negar que me empolguei no início, quando tudo se passava em terra firme! Mas bastou o navio baleeiro zarpar para as coisas começarem a desandar?

Melville pra mim misturou 3 livros em 1 só:
- a história em si, dos personagens e da busca paranoica por vingança contra a beleia branca, até que é interessante!
- ?o ?manual de cetologia? possui seu valor, mas melhor seria se talvez estivesse separado em outra obra!
- ?as divagações sheaksperianas (e eu só sei disso por conta do posfácio!), são cansativas, enfadonhas, confusas e, muitas vezes, chatas? (acho que por isso mesmo nunca me animei a ler Sheakspeare?).

Mas enfim, valeu a pena? Acho que sim! Pra conhecer mais uma obra clássica tão mundialmente comentada; pra entender mais sobre baleias e a sua pesca (nesse item, me sinto quase um especialista!! kkkkk); e pra sentir saudades de outros estilos para os quais não vejo a hora de retornar!!! kkkkk
aartemesalva-nat 19/10/2024minha estante
Bom, Moby Dick será postergada por pelo menos um ano.


Roberta 19/10/2024minha estante
Valha meu pai amado! Sei nem se lerei um dia ?


Reginaldo Pereira 19/10/2024minha estante
Nat e Roberta!!! Eu não quis desnotivá-las?.. ao contrário: quero que leiam e me digam suas opiniões!!!! ?


Roberta 19/10/2024minha estante
Hahaha


graazifarias 19/10/2024minha estante
Ah, que pena! Lembro de sua empolgação no início?




Jonathan413 17/10/2024

Resumo
A história gira em torno da obsessão do capitão Ahab por uma gigantesca baleia branca, Moby Dick. Essa baleia, em um encontro anterior, arrancou uma perna de Ahab, deixando-o com uma profunda sede de vingança.

A bordo do baleeiro Pequod, Ahab reúne uma tripulação com o objetivo único de caçar e matar Moby Dick. Essa busca obsessiva domina a vida a bordo do navio, consumindo a todos e transformando a jornada em uma espécie de missão suicida. A baleia, por sua vez, representa as forças indomáveis da natureza, desafiando a capacidade humana de controlá-la.

O final da história é trágico. A obsessão de Ahab leva à destruição do Pequod e à morte de quase toda a tripulação, incluindo o próprio capitão. Apenas Ishmael, o narrador, sobrevive para contar essa história.
Temas centrais:

* Obsessão: A busca implacável de Ahab por vingança é o motor da narrativa.

* Natureza: A baleia Moby Dick simboliza a força indomável da natureza e a insignificância do homem diante dela.

* Bem e mal: A batalha entre Ahab e a baleia pode ser vista como uma representação da luta entre o bem e o mal.

* Destino: A história sugere que o destino de cada personagem já está traçado.

É uma profunda reflexão sobre a natureza humana, a obsessão, a vingança e a relação entre o homem e a natureza.
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Quéren 13/10/2024

Moby Dick, de Herman Melville, narra a obsessão do Capitão Ahab em caçar a baleia branca que lhe arrancou a perna. A história é contada pelo jovem Ishmael, que se junta à tripulação do navio Pequod. O romance explora temas como vingança, a luta do homem contra a natureza e a busca por significado. Embora a obra tenha passagens filosóficas e descritivas, a intensa busca de Ahab pela baleia se destaca como o coração da narrativa. É um clássico que desafia os leitores com sua profundidade e complexidade.
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Nathássia 13/10/2024

Um clássico que não cativou
Moby Dick é um clássico da literatura que aborda a obsessão humana e suas consequências. O romance de Herman Melville traz uma reflexão profunda sobre os limites da sanidade, as consequências da vingança e o mistério que envolve a natureza. No entanto, apesar da fama que carrega, o ritmo arrastado e a narrativa por vezes excessivamente descritiva deixaram a desejar. A promessa de um clássico inesquecível não se cumpriu, revelando-se uma leitura mediana em muitos momentos.
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Guilherme 12/10/2024

Bom
Terminada a primeira parte dos dois volumes. Até aqui o livro é bom, digo, o autor parece estar contando a história tentando de alguma forma falar de tudo que já foi dito sobre baleias até então, mas tudo bem. Vamos para a segunda parte.
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VicentessNeto 11/10/2024

Ler e reler Moby Dick é um exercício de hombridade. Uma grande e rica fábula pós-Esopo, e note: não estou diminuindo esta obra. Na minha próxima volta ei de updatar as notas e observações. Esta grande baleia branca ousa a nos caningar com os seus caprichos e querelas de patricinha do mar, haja vista ter sido criado num berço mais ou menos de privilégios. Marujos, piratas, marinheiros! Estejam em alerta na lida existencial dessa fera, que uma hora ou outra se aloja em lugares inóspitos como a coisa pública... Mares revoltos onde residem baiacus, peixes-palhaços, piranhas e piabinhas consumidas pela ganância. Terra de gigantes! Oceano de leviatãs. Ayo! Silver. Biiiiitch.
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Leo.Klaus 04/10/2024

Livro apoteótico, tal qual o inexpugnável cachalote branco!
"Sou da opinião de que meu corpo não é mais que a borra do meu melhor ser. Na verdade, que leve meu corpo quem o queira, ele não sou eu".

Moby Dick é um livro que, de início, pode intimidar quem se atreve a tentar lê-lo: seja pela escrita de Herman Melville (que, embora magistral e riquíssima em detalhes e descrições, não se pode negar ser prolixa); seja pela enxurrada de referências à Bíblia, a autores clássicos e a figuras políticas, tanto históricas quanto contemporâneas ao autor; seja pela tecnicidade presente em alguns capítulos da obra. Tais circunstâncias podem fazer muitos leitores, independentemente de sua bagagem literária, sentirem que nunca estão preparados para esta leitura porque "precisam ler outro livro antes", de modo a captar mais um punhado de referências apresentadas pelo autor. A conclusão a que cheguei, porém, é a de que é desnecessário ? e até mesmo desrespeitoso, em certa medida ? tentar captar todas as mensagens subliminares e referências presentes na obra, pois Moby Dick não é um livro para ser perscrutado em sua inteireza. É um livro que transcende o tempo em que foi escrito por tratar de temas universais e que, assim como outros clássicos, merece releituras, porque a cada vez trará novas perspectivas e novos pontos de observação.

A premissa aqui é bastante simples. Trata-se, basicamente, da história de Ahab, capitão de um navio baleeiro ? narrada por Ismael (na verdade, por alguém que se intitula como Ismael, na célebre frase de abertura "Chamem-me Ismael", embora não se saiba se este é realmente seu verdadeiro nome) ?, que perdeu sua perna durante a caça ao cachalote branco Moby Dick e, tomado pelo desejo de vingança, jurou matar o animal, sem se importar com as consequências dessa busca, desde o início fadada ao fracasso.

Acontece que a obra vai muito além disso, na medida em que esmiúça não só a psique de Ahab (observada por outra pessoa) e a maneira como esse desejo de vingança tomou conta dele, levando-o à loucura, como também retrata a forma com que o ódio pode ser incutido no coletivo por meio de um único indivíduo, uma vez que todos na tripulação, no início da jornada, partilharam dos sentimentos de Ahab e juraram vingança a um animal que nunca sequer haviam visto, acreditando cegamente na história de que o animal premeditava todos os seus ataques por ser a encarnação do mal, motivo pelo qual devia ser combatido.

Além disso, há uma carga filosófica fortíssima na obra, induzida pelo tempo que os personagens passam em alto-mar em busca de Moby Dick. A caça baleeira é uma atividade que por vezes levava anos; por isso, a tripulação, varrida completamente do convívio social, cedia a questionamentos que iam desde a razão pela qual estavam fazendo aquilo até questões mais profundas, como o que compõe a essência do ser humano, o que seria de um homem que vendeu sua alma para alcançar determinado objetivo (a esse respeito, gostei muito da abordagem sutil de Melville sobre o pacto fáustico) e qual o papel da religião na vida das pessoas. O livro não se propõe a apresentar respostas definitivas a nenhum desses questionamentos, mas sim a expor pontos de vista distintos e mostrar como uma mesma pessoa pode mudar seus pensamentos e até mesmo seus valores diante das circunstâncias em que vive.

Outro aspecto que me agradou muito foi que praticamente todo o livro pode ser enxergado como uma simbologia para algo maior do que a simples caça baleeira. A começar pela escolha dos nomes: praticamente todos os personagens (e também os navios baleeiros) têm nomes bíblicos e, mais do que isso, o desdobramento da história de cada personagem está, de alguma forma, associada ao nome que ele carrega. Aliás, o navio comandado pelo capitão Ahab leva o nome Pequod, cuja origem histórica remete a uma tribo indígena de mesmo nome que habitava a região do atual estado de Connecticut, nos Estados Unidos, e foi praticamente dizimada pelos colonizadores europeus e pela disseminação de doenças durante o século XVII, o que foi uma alegoria de Melville para a destruição iminente à qual rumava a tripulação. Até mesmo a caça a Moby Dick pode ser interpretada metaforicamente: há quem diga que ela representa a dificuldade de se lutar contra a sociedade escravagista na qual vigorava a visão de uma supremacia da população branca, já que em vários momentos se ressaltou a brancura do cachalote e, não obstante os esforços empreendidos, ela não foi derrotada; há quem diga que Moby Dick representa Deus, cuja força e presença são incomparáveis a qualquer esforço humano destinado a tentar destruí-Lo. A beleza desta obra está justamente na multiplicidade de interpretações possíveis, as quais podem perfeitamente coexistir harmonicamente, sem que uma necessariamente anule a outra. Essa é a beleza da literatura e da arte enquanto representação da vida e, neste aspecto, Moby Dick dá aula.
Lari ... 04/10/2024minha estante
Que resenha linda, Leo! ????
Fiquei com mais vontade de ler. ?


Leo.Klaus 04/10/2024minha estante
Obrigado, Lari! ?
Tentei fazer uma resenha à altura do livro, mas é difícil chegar perto ?


student_wagner.cpp 07/10/2024minha estante
Com certeza me interessou. Certamente, já compartilhei desse sentimento intimidador quanto a grandes obras, seja pela sua reputação, seja pelo número de páginas. Sobre isso, só digo uma coisa: "A beleza salvará o mundo"

Grande história, com grandes simbolismos e uma boa descrição de uma jornada. Tem meu real interesse


Leo.Klaus 07/10/2024minha estante
É muito doido isso, né? Se nos deixarmos intimidar sempre por algo acabamos nunca fazendo nada. Essa leitura me deu coragem pra pelo menos tentar outras leituras tão intimidadoras quanto ou até mais. Vc vai gostar muito desse livro, bro. Tenho certeza




ratosmahjong 03/10/2024

Espremer, espremer, espremer
Esporadicamente eu leio um livro que me deixa com vontade de virar leitor outra vez; o queridinho dessa vez foi moby dick

além de ter reacendido a vontade de pegar num livro, me fez perceber as outras possibilidades de consumir histórias, visto que acompanhei a leitura com um audiolivro e foi muito mais prazeroso pra mim que tenho dificuldade de engajar na leitura (mais pela falta de costume)

livro muito denso e muito lento, mas que valeu a pena cada minuto, o biologo dentro de mim fica feliz com os quilômetros de descrições detalhadas, enquanto o carinha viciado em histórias de pirata se contempla com os dias e dias vagando pelo oceano (não deixando de citar o subtexto homoerotico que contempla um terceiro carinha secreto)
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Fabio.Nunes 01/10/2024

Profundo e tempestuoso como o mar
Moby Dick - Herman Melville
Editora: Antofágica, 2022

“Não existe insensatez de animal algum na Terra que não seja superada pela loucura dos homens”.

Creio que este seja o livro mais difícil de se resenhar, tanto por ser difícil de classificá-lo, quanto por toda sua profundidade. Para mim foi uma longa viagem, não necessariamente boa, cheia de tempestades e alguns momentos de bonança.

Esta é uma epopeia gigantesca e revolucionária em seu tempo, reagindo ao realismo transcendentalista em ascensão na época. Pode ser lida de diversas formas, há uma miríade de alegorias que podem ser usadas, algumas talvez não necessariamente intencionais.

O Pequod, por exemplo, o navio onde tudo se passa, é o nome de uma nação indígena extinta (ou quase) pelos puritanos britânicos durante o século XVII. Sugere-se aqui que o navio representa o destino de uma civilização numa busca insaciável pelo poder, pelo progresso material, pela expansão imperial, pela exploração desordenada da natureza e pela supremacia branca. E seu fim é pressagiado já em seu início, assim como o destino do Pequod no livro.

É um livro tomado de desconfiança quanto à natureza humana; pontuado aqui e acolá por interessantes reflexões filosóficas; recheado de críticas à religiosidade hipócrita, ao capitalismo, à civilização, e, pasmem, à própria atividade de caça às baleias.

A atmosfera no geral é sombria, com alguns momentos luminosos.

Destaque especial ao capitão Ahab, sem dúvida uma personagem de vasta crítica literária. Um indivíduo que no passado perde uma de suas pernas num embate contra Moby Dick e que passa a viver no frenesi de uma vingança monomaníaca contra esse leviatã.

E aqui há de se falar que a baleia possui uma dupla representação simbólica: a própria natureza, e o próprio deus cristão – ambos gigantes, belos e assustadores. Ahab é aquele que, movido pelo ódio, luta contra uma força infinitamente superior, sabendo-se de antemão um perdedor. Ainda assim, vai na direção de sua própria destruição. Nesse sentido, lutar contra deus ou contra a natureza seria o mesmo que se aniquilar.

“Esse cachalote é um peso sobre mim; ele me inunda; vejo nele uma força ultrajante, com uma malícia inescrutável que a alimenta. Essa coisa inescrutável é o que eu odeio acima de tudo; e seja a baleia branca um agente, ou seja a baleia branca quem está por trás, vou espalhar esse ódio sobre ela. Não me fales de blasfêmia, meu caro; eu golpearia o sol se ele me insultasse.”

Entretanto, é uma personagem profunda, também afetada pelas dúvidas, pela loucura e pelo sofrimento.

“Debaixo da aba do chapéu caído, Ahab deixou escorrer uma lágrima no mar; e o Pacífico inteiro não contém a mesma riqueza que existe naquela minúscula gota.”

Este não é um livro para quem busca uma boa história, um bom entretenimento. Se você chegou a Moby Dick esperando por isso – presta atenção aqui –, fuja!
Pode-se falar qualquer coisa desse livro, gostando-se dele ou não, mas jamais se pode dizer que é um livro raso. Não! É profundo como o mar.
Para mim, foi um processo de leitura árduo, talvez o mais difícil que enfrentei até hoje. Mas é inegável a envergadura dessa obra, que cresceu na minha mente somente após o término da leitura. Começou como um peixinho, terminou como um cachalote.

Obrigado aos amigos Anderson Greco e Rogéria Martins por navegarem comigo em tão tempestuosa leitura e por me ajudarem a não desistir dessa empreitada.
Max 01/10/2024minha estante
Belíssima resenha, querido Fábio, bela como o livro!?


Fabio.Nunes 01/10/2024minha estante
Muito obrigado pelas palavras meu amigo Max


Rogéria Martins 02/10/2024minha estante
Belíssima resenha, Fábio! Você leva muito jeito com as palavras, meu amigo.

MUITO obrigada de coração por compartilhar suas opiniões conosco e pelo incentivo enorme nesta leitura tão desafiadora!




laAs237 26/09/2024

Facilmente um dos melhores livros que eu já li. Antes de ler, fiquei?o contemplando e tentando descobrir porque as pessoas gostavam tanto de um livro sobre uma baleia. Acontece que você só entende quando passa pela experiência. Passei o dia lendo esse livro, praticamente sem parar... e também chocada por estar tão envolvida em um livro assim. A natureza do homem é assustadora, mas é assim até os dias de hoje. A ambição tremenda nos deixa cegos... nos deixa anestesiados. O capitão condenou praticamente sua tripulação inteira, e ele mesmo, porque ficou tão obcecado por MobyDick que achou ser um deus. E quem era mau? O capitão? O MobyDick? A natureza condena os que a ameaçam? Deus condena os arrogantes?

As minhas opiniões vou guardar para mim hoje, mas digo que esse é um livro que todos deveriam ler pelo menos uma vez.
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Cassio65 24/09/2024

Que livro maravilhoso. Sempre tive uma avassaladora vontade de ler moby dick, nunca antes lido por mim, esta versão caiu em minhas mãos do modo mais aleatório possível. A leitura foi adorável, mesmo que um tanto curta. Que sensação incrível, com toda certeza hei de comprar a versão completa não resumida desta adorável obra!.
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Mikael.Klinke 19/09/2024

A todo pano!
Cada capítulo é de puro prazer, leitura agradável, uso das mais variadas e criativas maneiras de descrever uma cena simples.

1- Para quem gosta de literatura, impecável.

2- Para quem gosta do mar é um prato cheio!

3- Para quem gosta de aprender, uma verdadeira enciclopédia.

Sem dúvida não é um livro pra qualquer um, precisa gostar de um dos três pontos acima citados, no mínimo, para não ser parte da estatística de quem tem um pires de profundidade e se frustra ao ler uma obra tão bem feita, tenha isso em mente!

Se você, assim como eu, gosta de tudo o que eu disse, este livro te fará triste ao acabar, justamente porque aquela aventura maravilhosa chegou ao fim.

Não se deixe enganar pelas resenhas que dizem ser difícil ou tedioso, o livro simplesmente é para poucos mesmo, tenha a mente aberta e saiba que trata-se de uma aventura marítima bastante fiel à realidade de 1.800, mas tornou-se um clássico não atoa.

Sem pressa de acabar, curta um capítulo de cada vez.

Boa leitura!
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TBaroni 16/09/2024

Um livro singular
"Moby Dick", de Herman Melville, é uma obra monumental da literatura americana, publicada em 1851. A trama acompanha a jornada do capitão Ahab, que lidera uma tripulação em uma perseguição incansável à baleia branca Moby Dick. Embora seja conhecido como um romance de aventura, o livro vai além, abordando temas complexos como obsessão, vingança e a luta do homem contra forças implacáveis da natureza.

A leitura de Moby Dick, no entanto, pode ser um desafio. Sua narrativa é densa e arrastada em muitos trechos, com descrições detalhadas e digressões que interrompem o fluxo da ação. Esse tipo de estrutura literária, marcada por uma profundidade filosófica e pela introspecção, não é tão comum nos romances contemporâneos, mais diretos e rápidos. No entanto, essas características fazem parte do charme e da riqueza do texto, que exige uma leitura atenta e paciente.

Um destaque especial vai para a tradução de Monteiro Lobato, que fez um trabalho primoroso ao trazer essa obra clássica para o público brasileiro. Lobato conseguiu preservar a grandiosidade e o simbolismo do original, ao mesmo tempo em que tornou o texto acessível e fluente em português, o que torna a leitura uma experiência mais envolvente e enriquecedora.
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