Luiz Rodrigo de 09/12/2023
Hahahuu este Mar ê nosso, Moby Dick !!!!!!
Moby Dick de Herman Mwelvile
Vigésima Quinta leitura
Período de leitura 12/03/2023 à 02/12/2023
Páginas lidas: 750/7.479
Então esta foi uma releitura para esta obra. O livro é o mesmo, eu definitivamente não.
Hoje não vou fazer uma resenha, pois desta vez, Moby Dick não foi uma leitura, foi uma experiência repartida pelos membros do *Clube de Leitura das Grandes Narrativas. Um consenso entre os integrantes é que a leitura só aconteceu pois estivemos juntos nesta leitura.
Vou deixar a resenha da minha primeira leitura no final desta seção . E falar das coisas que eu concordo ou não com este meu escrito. Uma coisa de cada. Eu concardo que o livro tem esta complexidade em determinar o gênero literário, e isto o tornar um livro tão único que é maravilhoso. Ainda amo o Queequeg, e agora mais pessoas amam este personagem. Agora uma coisa que vi com outros olhos, foram as terríveis cenas de carnificina com os corpos dos cetáceos, que eu tinha dito na minha resnha que sobrava humor, para mim agora não existe este tipo de espaço. Para mim falta humanidade nas mãos dos baleiros. E fiquei com ranço do Ismael cada vez que ele exaltava a profissão de baleiros.
Quando reflito sobre esta leitura penso o quanto a humanidade evoluí em alguns aspectos ou não... e ao mesmo tempo o que é interessante que eu também mudei ao longo destes anos. E isto é bom.
[Resenha 2018 Moby Dick
Este livro me surpreendeu de diversas maneiras. Primeiramente a complexidade de colocá-lo em um único gênero literário. Às vezes, se comporta como romance, uma peça de teatro e enciclopédico com os diversos capítulos de citologia. Apesar de ser um livro do século dezenove, a linguagem rebuscada me impressionou muito pois enriqueceu a narrativa e meu vocabulário. Outro ponto interessante é que no meio de tanto drama, e dissecação de baleia há espaço para humor.
A história se passa no baleeiro Pequod, o capitão Ahab e sua obsessão de vingança contra o Moby Dick, o cachalote que devorou a sua perna, em temporadas anteriores. Ele é muito persuasivo com os marujos, uma coleção de tipos, hoje em dia diriam que é uma cota para cada minoria, índios, negros, e canibais pagãos. O capitão Ahab é o personagem mais cruel. O arpoador Queequeg é o personagem mais legal, tatuado, pagão, canibal, príncipe de uma ilha tipo Polinésia, selvagem e principalmente sábio.
Eu li duas versões, o livro físico na versão bilíngue da Landmark (não foi dessa vez que arrisquei em ler em inglês), e uma cópia digital da Cosac & Nafy (os textos de apoio são incríveis). Além da magnifica versão da HQ do Moby Dick Christophe Chabouté da editora Pipoca Nanquim. Foi uma experiência maravilhosa.
Amei esta história desta obsessão, desta vingança. Apesar do final trágico dos tripulantes junto ao Pequod, fiquei feliz pois o meu monstro favorito ganhou.
Estes foram o livro de número 21 e 22, em 6534 páginas. Dou 4 estrelas e não cinco, pois na verdade eu sempre torci para Moby Dick, eu detesto a crueldade com os animais.]