Moby Dick

Moby Dick Herman Melville




Resenhas - Moby Dick


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Marcelo 29/01/2013

Clássico
Clássico é clássico.
Embora o livro pareça monótono (pensei em desistir várias vezes, rs) me parece que o autor quis, antes do ápice do livro (os últimos três capítulos, ou seja, pouco mais de 30 páginas) fazer com que o leitor embarcasse no navio, com tudo o que o cerca, a essência, os personagens, objetos... tudo!
No início achei que era muito bla bla bla, enrolação de primeira, já que, talvez, não precisasse de tantas páginas para descrever uma caça. Mas no final pude enxergar que o livro não seria um clássico se não tivesse tudo o que foi escrito.
O livro é uma aula! Aliás, o livro é um curso inteiro, rs!
Os diálogos travados são quase como um poema!!!
Muito bom.
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G. X. Vitoriano 16/01/2013

Embora Herman Melville tenha obtido grande sucesso no início de sua carreira, sua popularidade foi decaindo ao longo dos anos. Faleceu quase completamente esquecido, sem conhecer o sucesso que sua mais importante obra, o romance Moby Dick, alcançaria no século XX. O livro, dividido em três volumes, foi publicado em 1851 com o título de A baleia e não obteve sucesso de crítica, tendo sido considerado o principal motivo para o declínio da carreira do autor.

O nome da obra é o do cachalote enfurecido, de cor branca, que havendo sido ferido várias vezes por baleeiros, conseguiu destrui-los todos. Originalmente foi publicado em três fascículos com o título de Moby Dick ou A Baleia em Londres em 1851, e ainda no mesmo ano em Nova York em edição integral. O livro foi revolucionário para a época, com descrições intricadas e imaginativas das aventuras do narrador - Ismael, suas reflexões pessoais, e grandes trechos de não ficção, sobre variados assuntos, como baleias, métodos de caça a elas, arpões, a cor branca de Moby Dick, detalhes sobre as embarcações e funcionamentos, armazenamento de produtos extraídos das baleias.

Os detalhes contados com o realismo e propriedade de um escritor que viveu em barcos baleeiros são capazes de transportar o leitor ao ambiente descrito e suas sensações.

O romance foi inspirado no naufrágio do navio Essex, comandado pelo capitão George Pollard, quando este foi atingido por uma baleia e afundou.

Em um texto que ficou famoso, Jorge Luis Borges definiu Moby Dick como um romance infinito — uma narrativa que, página a página, se amplia até superar o tamanho do cosmos. Quem já enfrentou as quase 600 páginas da extravagante caça à baleia branca empreendida pelo obsessivo capitão Ahab a bordo do barco Pequod, há de concordar com o escritor argentino. Mas não é apenas por conta da extensão física do épico do americano Herman Melville que se pode vislumbrar o infinito. A vastidão é encontrada na quantidade de interpretações que o romance foi capaz de engendrar, tão ou mais extravagantes que a própria obra. E a história acidentada de Moby Dick, de sua inspiração à futura popularidade que conquistou no século 20, parece não pertencer ao tempo e à lógica regulares dos mortais.

Poucos livros são como Moby Dick — e pode-se dizer, com segurança, que nenhum outro livro percorreu um caminho tão tortuoso, rico e múltiplo, a ponto de se perder em infinitas interpretações. Não à toa, Borges definiu como um labirinto sem centro esse cosmos para onde o romance se projeta. É claro que Moby Dick é um símbolo. De quê, volta a perguntar D. H. Lawrence. Desta vez, ele mesmo responde Duvido que mesmo Melville saiba com precisão. Isso é o melhor de tudo. É sempre interessante perceber como um texto consagrado mundialmente se relaciona com outras linguagens. Adaptações costumam ser uma forma de expressão artística que agrada o público em geral e, em verdade, são em grande parte responsáveis pela popularização de muitas grandes obras.

Ao longo dos anos, o romance foi adaptado para o cinema, rádio, teatro e televisão. Motivou o maior quadrinhista da história, Will Eisner, a recriá-lo em quadrinhos e essa foi apenas uma das várias adaptações que a obra teve nesse meio. No mundo da música, diversos artistas dedicaram-se a escrever canções baseadas nessa envolvente narrativa. Orson Wells encenou no teatro uma versão de Moby Dick em 1955 que, apesar de ter sido filmada, é considerada hoje uma obra perdida.

Gregory Peck elevou a atuação a outro nível em sua época, ao desempenhar o papel do Capitão Ahab em um filme do diretor John Huston, de 1956. Bandas de rock como Demons and Wizards basearam canções de seus álbuns no texto original e a famosa empresa Hanna-Barbera produziu um desenho de sucesso em 1967, que foi exibido nos EUA pela rede CBS.

O artista de música eletrônica Richard Melville Hall, que goza de um parentesco com o autor do livro, adotou o nome artístico Moby, tanto pela referência, quanto pela homenagem.

Moby Dick não é uma obra de aventura, mas sim uma jornada complexa que aborda temas de natureza distinta, como metafísica e psicologia. É uma obra realista que descreve em detalhes a dura vida do homem do mar, as embarcações, a pesca e as relações que os embrutecidos marujos travavam entre si. É o registro do comportamento de uma época de valores tão distantes dos nossos, mas é também algo que vai além disso tudo. Os símbolos e metáforas do texto contrastam com sua linguagem estilizada, o que envolve o leitor numa espiral que ora ascende, ora decai, tal qual à obsessão do próprio Capitão Ahab.
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Carla Reverbel 08/01/2013

Edição Abril (dois volumes)
Li os dois volumes da Editora Abril.
Olha, se fosse retirada toda a imensa parte técnica e deixado o romance em si, a parte literária, seria excelente.
Personagens inesquecíveis, cenas de aventura maravilhosas.
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Hudson 09/12/2012

Um Clássico tão gigantesco quanto um Cachalote!

Esse é um dos ditos livros de criança ou infanto-juvenil entretanto acredito que não seja desta forma,lendo agora adulto confesso que fiquei bastante empolgado o livro é sim muito bem escrito e fala de uma época interessante.

A época em que caçar as baleias era umas das maiores revoluções que poderia ser feita em um mundo onde somente conquistas ou fazer guerras eram as outras revoluções possíveis.


Melville é um bom escritor de fato vai a fundo pesquisando sobre a baleia e sua existência, o que marca o capitulo inicial, e boa parte do livro e da história do jovem Ismael se confundem com isso, porém de forma simples ele faz com que a história seja bem interessante em sua totalidade, só pecando para alguns pontos em que talvez o autor tente esclarecer tanto sobre a baleia que fica um pouco chato.


A mistura de ficção com realidade é muito interessante, tendo também personagens interessantes ao decorrer do livro com destaque para a própria baleia que é o motor de todo o livro, acho que até mesmo isso é inovador um animal ser o centro de uma história, acho que nenhum livro anteriormente dizia sobre isso.


As relações humanas também são retratadas no livro e de forma muito interessante entre o canibal e o baleeiro Ismael uma amizade estranha curiosa mas ainda humana,que entra em conjunto com as lendas que cercam os navios e o mar e até mesmo a tripulação,com seus tripulantes misteriosos que surgem do nada uma hora.


Por fim, o capitulo sobre o brit é bem interessante e fecha o livro de forma muito intensa muito bem escrito literariamente falando, fazendo assim com que eu tenha um saldo mais positivo em 80% do que negativo devido ao detalhismo de Melville sobre a baleia.

Mais do que recomendado, sem dúvidas porque caçar baleias era um dos maiores desafios que o homem já pode ter ainda mais um cachalote...



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Jhonata 11/08/2012

A caçada as baleias.
Ismael é um jovem do campo que passando por dificuldades financeiras e querendo conhecer o mundo decide der um baleeiro. Entra na tripulação do Pequod, navio vindo onde estão os maiores conhecedores de Baleia do Mundo, Nantuckut. A bordo desse navio ele conta a tragetória do Pequod atrás de "Espermacete", óleo de baleia, e a busca do Capitão Acab pela "terrivel Moby Dick. O livro mostra tudo que é conhecido sobre as baleias no Século XIX e sobre os seus caçadores, algo desconhecido para época.
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Renata Molina 04/07/2012

Poderia ser melhor
Achei o livro cansativo, muito técnico. Ouvi falar por anos da história de Moby Dick, mas não superou minhas expectativas, esperava uma história mais cativante.

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cotonho72 21/05/2012

Demais!!
Nesse clássico da literatura mundial, conheceremos a história do obstinado capitão Ahab, um grande velejador dos mares e caçador de baleias. Os capítulos são narrados pelo marinheiro Ismael, que depois de conhecer Queequeg, um misterioso arpoador com o corpo todo tatuado que será durante toda aventura seu companheiro de quarto, navegam juntos ao alto mar buscando e desejando todas as riquezas que teriam referente a venda da carne e do óleo das baleias.
Mas o que eles não imaginavam é que o objetivo do capitão Ahab era completamente diferente do objetivo deles, Ahab estava determinado a encontrar a lendária baleia branca, Moby Dick, a mesma baleia que tinha enfrentado em outra ocasião e deixado marcas perpétuas no seu corpo que não saiam de sua memória, seu único objetivo era a vingança, sendo que não se importava com o destino de seu navio e sua tripulação.
O autor Herman Melville, consegue com uma excelente trama narrar uma longa e exaustiva jornada destes homens que dedicavam suas vidas no mar, com descrições detalhadas não só dos baleeiros e seus equipamentos, mas de todos os perigos dessa aventura, levando ao questionamento da cruel e irracional matança das baleias em uma época em que ninguém se preocupava com a extinção deste belo animal, um livro que recomendo sem sombra de dúvidas.

http://devoradordeletras.blogspot.com.br/

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mariioliva 25/04/2012

Moby Dick
Livro: Moby Dick
Autor: Herman Melville
Editora: Grupo Editorial Record
Ano: 1851
Número de Páginas: 92

“_Viver é, então, uma questão de vontade?_ perguntou alguém.
_ Certamente _ gritou o convalescente (Queequeg) _ Quando um homem está firmemente decidido a viver, não é uma simples doença que pode dar cabo dele. Quanto a mim, sei que para matar-me é necessário um cachalote ou um tufão. Nada menos do que isso.”

Moby Dick é um clássico da literatura norte-americana, escrito por Herman Melville em 1851, sendo que originalmente seu título era A Baleia. O livro foi revolucionário para a época, com descrições intricadas e imaginativas das aventuras do narrador-personagem, suas reflexões pessoais, e grandes trechos de não ficção, sobre variados assuntos, como baleias, métodos de caça, arpões, detalhes sobre as embarcações e sobre o armazenamento de produtos extraídos das baleias.

A história começa quando o marinheiro Ismael decide mudar de ramo dentre as atividades marítimas, e opta pela pesca de baleias. Então decide ir para New Bedford, Massachussets-EUA, lugar especializado na referida pesca, e conhece o marinheiro Queequeg que esta instalado na mesma hospedaria que ele, vindo a se tornar seu melhor amigo. Os dois embarcam no navio baleeiro The Pequod, comandado pelo capitão Ahad, um homem sombrio que ostenta uma enorme cicatriz do rosto ao pescoço e uma perna artificial, feita do osso de cachalote. Ahab é considerado por muitos como o diabo em pessoa, e seu navio, o inferno.


Os tripulantes do Pequod desejam acumular riquezas com o comércio da carne e do óleo das baleias, como também do âmbar cinzento (espécie de cera branca presente nos cachalotes, muito valiosa na época). Porém o comandante do navio está mais obcecado por encontrar a fera responsável por seus ferimentos e que nenhum arpoador jamais conseguiu abater, a temível "Moby Dick", um cachalote branco cheio de marcas de confrontos anteriores em seu corpo mutilado, tido como um monstro pelos baleeiros, os quais, segundo o autor, evitam confrontar-se com ele quando o avistam. Com esse intento, o capitão Ahab conduz o baleeiro e toda a sua tripulação por uma rota de perigos e incertezas, destinado a vingar-se da baleia.

Os detalhes contados com o realismo e propriedade de um escritor que viveu em barcos baleeiros são capazes de nos levar ao ambiente descrito e suas sensações. A descrição da forma como era realizada a pesca de baleias, nada bonito por sinal, e do armazenamento dos seus derivados, são de uma riqueza de detalhes incrível. O livro já serviu de base para alguns filmes, o primeiro sendo de 1956, com Gregory Peck como capitão Ahab. Recomendo! Boa leitura!


Para mais resenhas literárias, acesse: www.amadoslivros.blogspot.com
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hablocher 14/03/2012

Ótimo
A adaptação está boa, mas parece que em algumas partes do livro ouve alguns cortes bruscos, como na parte que fala do Pig.

No entanto, para a nova geração, o livro é muito bom pelas ilustrações, glossário e mini enciclopédia que complementam a leitura e ampliam a experiência com a história.

Recomendo
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Bela 08/11/2011

Moby Dick
O único sobrevivente de um baleeiro perdido conta a história da obsessão auto-destrutiva do seu capitão pela caça à gigantesca baleia branca, Moby Dick.
Bela 08/11/2011minha estante
O único sobrevivente de um baleeiro perdido conta a história da obsessão auto-destrutiva do seu capitão pela caça à gigantesca baleia branca, Moby Dick.




Andreia Santana 17/10/2011

Moby Dick: para crianças, adultos e ambientalistas
O canto de uma baleia é de uma beleza e de uma tristeza que tocam lá no fundo da alma. É como se a nostalgia do mundo inteiro, de todas as eras de vida da Terra, pudessem conter nas notas emitidas por esses magnificos animais. Ouvi o canto da baleia uma vez e acredito que seja privilégio que baste para umas dez encarnações. Nem precisei me aventurar pelas costas geladas da Antártida, foi aqui mesmo, no litoral baiano. Já trabalhei para as baleias jubarte. Escrevia matérias sobre a migração delas todos os anos, para acasalar e ter filhotes nas águas quentes de Abrolhos. Era bom trabalhar para as baleias… Mas, lembrei das jubarte e do seu canto que inspirou inclusive as antigas lendas das sereias, por causa de uma cachalote, Moby Dick, a clássica baleia branca do romance homônimo de Herman Melville.

Divido a minha leitura de Moby Dick com leitores pequenos e também com os crescidos que não se importam em admitir que “roubam” os livros das prateleiras dos filhos ou irmãos mais novos. Se bem que, em se tratando de Moby Dick, é leitura para qualquer geração. Sinceramente, defendo que os livros infantis sejam leitura obrigatória para qualquer adulto que quer permanecer com o espírito leve.

Se você, querido leitor, é um militante do Greenpeace, encare Moby Dick como uma homenagem do autor à força desses animais incríveis que são as baleias. Sei que as descrições de caça e abate das cachalotes ao longo do livro são cruelmente terríveis, mas servem como o registro de um passado que nenhum de nós quer que volte. Pense no protagonista da história, o amargo capitão Ahab, como um homem fascinado e ao mesmo tempo com um medo tão grande da magnitude da natureza, que sua única forma de reagir é tentando destruir um oponente maior, mais forte e mais nobre.

Para quem tem menos de 15, trata-se de um dos livros de aventura mais fascinantes da história da literatura. Vale a pena conhecer o clássico, mesmo que você seja fã dos autores contemporâneos, de quem também gosto muito.

Moby Dick foi escrito em meados do século XIX, quando caçar baleias era uma prática comum e incentivada pelo governo. Herman Melville era marinheiro e se empregou em baleeiros ao longo da vida, daí que suas descrições detalhadas são a preciosa crônica de uma época. Inclusive, em um dos capítulos, o autor reflete sobre a crueldade da matança de baleias e chega a questionar se esses animais, tão impiedosamente perseguidos, correriam risco de desaparecer. As reflexões do escritor porém, demonstram o ponto de vista de um homem que viveu numa época em que os mares da terra eram tão povoados de baleias, que parecia impossível que algum dia elas fossem sumir. Vivesse hoje, talvez ele tivesse transformado Moby Dick num libelo de proteção a esses animais. Talvez não, quem vai saber?

O livro, para quem nunca leu, é narrado por um jovem marinheiro chamado Ismael (o alter-ego de Melville). Ele relembra a trágica caçada do capitão Ahab a Moby Dick, uma descomunal baleia branca tida como a mais perigosa de todas as cachalotes, praticamente imortal, visto que sobreviveu a dezenas de ataques de baleeiras e traz no corpo diversas cicatrizes e até pedaços de arpão. Moby Dick é o leviatã bíblico, o monstro marinho que amedrontou a antiguidade, o pesadelo dos marinheiros, a mais temida e mais admirada das baleias.

Descrita como uma verdadeira entidade, é o herói da história, salvando outras baleias do ataque insensato do homem, destruindo embarcações para se defender. Seu duelo com o capitão Ahab é antigo e profundo, ambos trazem no corpo as marcas de lutas passadas, são dois velhos deuses cansados. Do jeito que a história é contada, parece não haver espaço no mar para duas vontades tão fortes. Tanto o capitão quanto a baleia branca sabem disso.

Os medos em Moby Dick são ancestrais, alimentados por superstições e profecias. Mas também é um temor do desconhecido, do futuro, daquilo que está por vir. É uma das mais perfeitas metáforas da eterna luta do homem com Deus.
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ALINE221 13/09/2011

Vcs irão gostar!!!

Simplesmente amei iniciar o "Desafio Clássico". A tempos tenho esse livro na minha estante e sempre passava outros na frente. Essa edição da Ed. Scipione é bem básica e objetiva. Li em poucos dias mas quem tiver um tempinho a mais consegue terminar em um dia na tranquilidade =)

"Herman Melville não foi apenas um dos maiores escritores de todos os tempos: ele mesmo foi um grande aventureiro. E viveu intensamente cada uma das histórias que contou. Sua vida iria mudar quando em 1841 embarcou em um Baleeiro. Na época a caça à baleia era um atividade que rendia muito dinheiro. O óleo, os ossos e a carne do grande mamífero tinham enorme valor comercial e essa atividade só entraria em declinio com o uso cada vez maior do petróleo como combustível e com a Guerra Civil norte-americana, que se estendeu para o mar e requisitou muitos barcos para fins militares. Porém Melville pegou o apogeu da febre baleeira. Ele participou ativamente da caça à baleia no pequenos botes em que os caçadores enfrentavam o mar para matar a baleia à mão. Essa vida dura e cheia de riscos que ele registra em Moby Dick. A perseguição do capitão Ahab à gigantesca baleia branca é na verdade um relato dramático da eterna luta do homem em busca do seu destino.
Uma luta contra todas as forças da natureza, num mundo que jamais será o Paraíso."
Lendo esse livro pude conhecer um pouco da vida dos homens que se lançavam ao mar por anos embusca de riqueza e glória, arriscando assim suas vidas.

O livro é muito bem estruturado e é subdividido em:
#Em busca da aventura (são apresentados motivos para escolha dessa vida, local para onde deveriam ir os interessados e escolha do navio em que dedicariam sua vida)
#O mundo do Pequaod (A rotina no navio baleeiro escolhido)
#Na trilha das Baleias (são apresentados os procedimentos da sangrenta caça as baleias)
#Batalha de Gigantes (Tentativas constantes de guerra do capitão Ahab contra Moby Dick)

Em nenhum momento a leitura fica chata ou cansativa. Seus capitulos são cutinhos o que dá agilidade a leitura.
O narrador da história é Ismael, um jovem em busca de aventura.
O senti como um jornalista que busca viver "in loco" seus assuntos de interesse.

"Fascinava-me o desconhecido".

Mas ele informa que a vida em um baleeiro não é uma aventura poética nem pode ser vivida por pessoas que não sentem ou simplesmente açougueiros mas homens trabalhadores e desbravadores.
Eles realmente desbravaram rotas maritimas antes desconhecida e desvendaram mistérios que a tempos eram tidos como verdade. Além disso, vocês sabiam que o óleo de baleia era usado até nas construções das igrejas???
Achei maravilhosa a parte que ele conhece Queequeg, um nativo ex-canibal que decidiu ser arpoador (aquele que usa o arpão para matar as baleias) e fica a principio com medo mas logo o conhece melhor e ficam amigos.

"Interessante como nossos preconceitos se diluem com a amizade!"

Eles decidem embarcar no mesmo navio e passar por todas as aventuras juntos. No navio conhecem o capitão Ahab, um ser determinado a se vingar da Grande Baleia Moby Dick que o fez perder uma perna.

"Acredito ser uma grande estupidez buscar a vingança sobre um monstro irracional, que o feriu levado apenas pelo instinto de sobrevivência. Sentir ódio de um animal me cheira até a uma grande blasfêmia ..." e o capitão se explica assim: "A todo instante a força do destino nos empurra, até para lugares e atos que não desejamos, como uma poderosa alavanca! O que ousei, o que desejei, conseguir realizar! Pensam que sou louco. Mas sou demoníaco, sou a loucura enlouquecida! Se não fosse assim, como explicar o que me leva a fazer coisas que meu próprio coração nem sequer se atreve a conceber? Ninguém é dono de si neste mundo?"

Isso é o que pensam os fatalistas e com certeza hoje sabemos que esse não é o melhor caminho a se escolher na vida.
Bem espero que tenham gostado da resenha e ficado curiosos com o livro, eu gostei muito e quando ele acabou fiquei com gostinho que quero mais.
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