Julio.Argibay 25/04/2022
Quacre
Nossa aventura começa em New Bedford, nos EUA. Lá Ishmael é um jovem que quer ser marinheiro, conhecer lugares distantes e caçar baleias. Ele viaja para o litoral e procura vaga numa estalagem de marinheiros, mas no local só tem um uma cama para ser dividida com um arpoador chamado, Queequeg, um indígena dos mares do sul. Outros personagens aparecem tais como: Daggoo, um negro africado, muito forte e enorme, também arpoador, que se junta a Dough-boy e Tashtego, um indígena americano. Todos já instalados em Nantucket, a espera do baleeiro Pequod para uma viagem de 3 anos. O barco possui três capitães: Bildad, Peleg e o solitário Ahab. O autor comenta a importância do navio baleeiro na cultura e na economia do povoamento e também na libertação das colônias. Além dos arpoadores, somos apresentados aos três imediatos ? Starbuck, Stubb e Flask. Em seguida, aprendemos sobre a classificação dos tipos de baleias. Até a metade do livro, Moby Dick ainda não deu as caras. O interessante é que se trata, além de um romance de aventura, de um livro bem técnico sobre a arte de caçar baleias. Nele, conhecemos os diferentes tipos de baleia; além da técnica utilizada na caçada; a divisão do trabalho no barco; as ferramentas utilizadas na caça: arpões, forquilha. Assim, o navio parte e com o passar do tempo Stubb mata a primeira baleia. Aqui, acompanhamos os detalhes sobre retirada da banha, da cabeça, etc e tal. Em seguida Stubb e Flask matam uma baleia franca. Neste interim, Queequeg salva o índio Tashtego que caiu dentro da baleia, no processo de tratamento da mesma. O autor comenta sobre a anatomia da Cachalote, assim como relata sobre alguns mitos envolvendo as baleias passados para nós por antigas civilizações. Assim como, a relação entre o mamífero e algumas divindades antigas, tais como: Brahma, Vixnu, Jonas, Perseu, São Jorge, Hércules, etc. Neste momento, o baleeiro está na Costa filipina. O barco continua caçando as cachalotes, quando é perseguido por piratas malaios. Mais informações sobre o comportamento dos cardumes de jovens machos e de fêmeas com seus filhotes. O autor comenta sobre o peixe preso e o peixe solto, na relação entre os marinheiros. Em seguida, o Pequod se encontre com o Bouton-de-rose, um barco francês, que estava com duas baleias em estado de putrefação, mas que possuía um tesouro o âmbar-gris. O jovem Pip cai do bote duas vezes, em plena caçada. O autor cita diversos órgãos da baleia: Plum-pudding, slobgollion, gurry, nippers e batina. Em seguida nos é mostrado os compartimentos do baleeiro, tipo: a refinaria, a lamparina, o dobrão, etc. Assim como, quem são os responsáveis pela arrumação e limpeza do navio. Mais um encontro em alto mar, no caso, o Samuel Enderby de Londres. Já no barco o capitão conta a Ahab como Moby Dick arrancou o braço dele. Em seguida, o autor comenta sobre o tamanho médio de uma baleia que é cerca de 27 metros. Ele também fala sobre extinção da espécie. Em meio a mais uma caçada a perna de marfim de Ahab quebra e o carpinteiro providencia outra. Queequeg se recupera de uma doença a bordo. No mar do Japão, eles abatem mais quatro baleias. A tripulação tem que lidar com uma tempestade e um tufão. O Pequod encontra o baleeiro Rachel. O capitão do navio pede ajuda para encontrar um bote desaparecido, Ahab se nega, pois o foco é encontrar Moby Dick. O Pequod encontra o navio Delícia e recebe notícias da baleia branca . Finalmente, a dita baleia é avistada e os botes são soltos. A baleia consegue destruir um dos botes e foge. Ela é avistada pela 2ª vez, em nova perseguição a baleia leva vantagem. No 3º dia de caça, em fim o confronto final. Em seguida temos o Epilogo e o baleeiro Rachel acaba encontrando um personagem à deriva, depois de uma batalha feroz.