Moby Dick

Moby Dick Herman Melville




Resenhas - Moby Dick


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Helder 14/03/2018minha estante
Sua resenha é muito melhor que o livro


Alcio 15/03/2018minha estante
Obrigado Helder. Digamos que não é sempre que tenho "inspiração" e paciência para redigir resenhas, porém, Moby Dick clamava por isso. A leitura foi difícil é enfadonha a maior parte do tempo, porém, levando em conta toda a contextualização e o fato de eu ser biólogo, a "baleia branca" foi com certeza um dos mais importantes livros que tive a oportunidade de ler.


Helder 16/03/2018minha estante
Eu não sou biólogo e embarquei neste navio esperando ler um romance clássico , com aventura e vinganças. No fim encontrei um TCC sobre baleias. Mas sou teimoso e vou até o fim.




Adriano.Paula 18/11/2017

O filme é melhor.
O livro por ter sido escrito a 170 anos atrás não é muito palatável.
Baseado nos relatos reais de um ataque feito por uma cachalote a um navio baleeiro, o Essex, trás um texto que hoje é um clássico.
O livro Moby Dick não fez sucesso algum tanto de público como de critica, quando foi lançado primeiro na Inglaterra e depois nos USA, como pode parecer hoje, o que obrigou o autor Herman Melville a abandonar o trabalho de escritor, ele inclusive trabalhou em uma baleeira antes de escrever o livro.
Herman teve acesso ao livro que o Capitão do Essex, escreveu como testemunho da sua viagem desastrosa e onde tenta minimizar os erros que cometeu durante a mesma. Baseado nesses conhecimento foi que Herman concebeu o livro "A Baleia" que depois teve o tipo alterado para "Moby Dick ou a Baleia" e finalmente para "Moby Dick" apenas.
Em 1865 Herman vai trabalhar com inspetor Alfandegário, trabalho que realizou pelo resto de sua vida.
Vi algumas resenhas falando sobre o enorme sucesso do livro, que na minha opinião se deve a este ser de domínio público e qualquer editora poder editá-lo.
Aliás nenhum livro do escritor fez sucesso na sua época.
O renascimento do livro como cult e obra prima veio com o filme Moby Dick de 1956 com roteiro de Ray Bradbury.
A morte de Herman foi completamente ignorada, não recebendo qualquer menção.
Hoje de domínio publico a obra é republicada em vários formatos.
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Rafaela 24/01/2018

Frases que me marcaram
"Tais coisas podem parecer inacreditáveis, mas por serem tão maravilhosas, tornaram-se verdadeiras."
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Felipe.Gabriel 25/05/2018minha estante
Otimo livro!!!!!!! Esse livro e muito emocionate de aventura num barco de caçadores de baleias e quando eles mataram o filho do moby dick ele ficou nevosa eo moby dick afuda o barco de capitão acab e no final ele morre iforcafdo tentado matar a baleia.
eu queria q autor nao dixasse a baleia matar o capiao acab

tirando isso o livro é uma maravilha


SIDNEY 25/05/2018minha estante
esse livro moby dick e um livro de aventura ne um barco de navegadores que casão baleias e quando esse navegadores matão a filia da moby dick ela fica com raiva e vai atras deses navegadores e ela afunda o navio e o capitão acab se mata tentando matar a moby dick achei o livro enteresante e gostei muito.




Edna 25/02/2018

Águas e Homens
Moby Dick
Herman Melville - 1819 / 1891
Vl.01 / Victor Civita - 375 pág. 70 cap.
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O nosso narrador Ismael chega à Bedford Porto à sul de Massachusetts, com o objetivo de conseguir emprego no Navio Baleeiro, ao procurar uma estalagem que caiba no seu bolso,
ele se depara com uma um tanto sombria e já é informado que está cheia, o estalajadeiro lhe oferece uma opção para que divida o quarto com um arpoador. Ismael é levado ao quarto já que o outro hospede ainda não chegou e se surpreende que terá que dividir a cama não só o quarto e de madrugada chega o hospéde que é uma figura gigante, tatuado, selvagem e logo após fazer seu ritual antes de dormir, coloca umas cabeças dissecadas na mesa e vai para a cama com uma machadinha. No dia seguinte Quiqueg, o Canibal, é acordado por Ismael só então percebe a sua presença, e vão fazer uma amizade, serão grandes companheiros de viagem, Quiqeug abdicou o principado para seguir como arpoador pelos mares. Após as entrevistas com o Primeiro e segundo Imediato Ismael consegue o emprego no Navio cuja tripulação além da caça às baleias foi manipulada pelo capitão Acab um homem taciturno, que quer caçar a sua algóz que lhe arracou a perna. Muitas previsões funestas envolvem essas aventuras em alto mar, muitas supertições.
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O livro traz referências bíblicas em vários trechos e muito conhecimento teórico também sobre as baleias, óleo que eram matérias primas essenciais na época.
Com personagens cativantes, como Quiqueg, o Starbucks, o bem humorado Flasques imediato também que deixa a viagem mais leve. O encontro com outra tripulação que é convencida e justos unidos saem em busca do tão temido Leviatã, como é chamado a Baleia.
Muitas passagens engraçadas, o que torna a leitura menos densa.
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Alguns trechos são tocantes como citação de Quiqueg " Nós Canibais temos que ajudar os cristãos"
E um trecho que o Capitão Acab contempla o firmamento w diz " Essa luz encantadora não me ilumina", como não o ilumina se se refere ao sol como encantador?
Outro trecho forte é o Funeral mas vou deixar para voces descobrirem.
"Ambos considerem a terra e o mar".
4/5


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Vivi 26/02/2018minha estante
Te Admiro daqui viu ?


Edna 30/03/2018minha estante
Obg. Viviane ,, preparando a Resenha parte 02 ok ?




Edna 30/03/2018

A fúria da vingança!!!
Moby Dick - Vl II (Resenha Parte 2) - 84/135 capítulos da Obra Completa
Ed. Victor Civita 1983
Obra escrita em 1819 à 1891
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O segundo livro vem igualmente recheado de síntese, de explicações sobre a vida marítima e do objetivo que é a vingança do Capitão Acab contra a Cachalote.
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Já em alto-mar, como sabemos à caça à Baleia era uma grande fonte de renda como vimos no livro "I", vão navegando e encontrando outros navios Baleeiros e cada um trás uma notícia de alto-mar, da terra e cartas eram entregues a determinados Imediatos ou funcionários do navio, cartas essas que eram escritas em várias cópias e entegue à vários navios cuja sorte em recebé-las era privilegio de alguns, outros apenas noticias agourentas porque voce vai sentir a bordo Pequod.
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Os personagens que nos conquistam como o gigante Quiqueg que era tão querido mas pouco mencionado na segunda parte; a sensatez de Starbuck que conseguiu conquistar o coração do Capitão Acab mas não a ponto de mudar o seu objetivo de vingança, uma citação que nos mostra essa conexão dos dois:" ...Vejo minha mulher e meu filho nos teus olhos, então não desça, permaneça à bordo" o Capitão apesar da dura luta a seguir queria uma garantia uma esperança de vida para amigo para que retornasse à terra;
O engraçado e que fala aos tropeções e muda de opinião, tão humano, tão Stubb; o Flask que deixa a viagem mais leve, o carpinteiro, o Parse meio puxa-saco, Parth o ferreiro que nos comove com sua triste história; o indecifrável Ismael o narrador e que nos deduz que tenha sido o que restou pra contar a história.
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Uma rica narrativa, com referências bíblicas, como premonições que nos fizeram refletir, e outras que nos fizeram rir muito, muito conhecimento científico, sobre a vida marítima, muita cetologia e alguns fatos tocantes como a morte das cachalotes que se viram para o sol antes do suspiro final vai mexer com o leitor e vai entender porque foi escolhido pra conhecer Moby Dick!
.4/5
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Carlos 05/04/2018

Clássicos. Ame-os ou deixe-os
Quando se fala em Moby Dick sempre se imagina o embate do homem contra a natureza. A raiva cega que direciona as ações humanas as vezes sem um objetivo. Outros por sua vez vêem o título como uma ode aos maus tratos aos animais. Sem entrar nesse mérito, deve-se analisar qualquer obra pela época em que foi escrito e não com o período atual do leitor.
Mas voltemos a esse livro. Moby Dick sofre o mau dos clássicos, alguns amam, outros odeiam. A leitura foi fluida, porém massante em alguns trechos mas nada que não instigue a vontade de continuar a leitura.
Porém essa edição é cheia de erros que pode deixar a leitura cansativa, a diagramação não é a das melhores, entregando um texto clássico mais cansativo que o normal. Moby Dick é um livro de reflexão dos atos humanos, entre os homens, entre o meio em que está inserido, entre o homem e a natureza. É um clássico que deveria ser lido por todos.
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Maitê 11/04/2018

um excelente livro, daqueles que sempre te surpreendem. não se deixe enganar pelas más línguas que acusam de ser vazio e só falar de baleias. De fato, eles falam muito de baleias, mais do que você imagina que poderia saber de uma baleia, mas a baleia é muito mais que isso. e você precisa descobrir isso também.
Flávia 11/04/2018minha estante
tendo a desconfiar de resenhas que defendem um grupo atacando outro. não acho que existam más línguas. há os que se afinam com a obra e os que não. de qlq forma, pretendo dar uma chance a esse livro, q está aqui, enfeitando minha estante.


Maitê 13/04/2018minha estante
as más linguas que eu menciono é o pessoal pseudointelectual que nunca leu o livro mas tem uma opinião formada sobre ele.


Flávia 13/04/2018minha estante
ah, entendi! kkkkkkkk


Flávia 13/04/2018minha estante
e aquele q leu um livro qual ñ estava preparado, ñ entende e fala q é ruim? o.O eu acho. só acho, q pra gostar ou desgostar de um livro vc tem de ler, e entender...




Letícia 16/04/2018

E então eu li Moby Dick!
E então eu li Moby Dick!

Esse é um livro que povoa o nosso imaginário desde a tenra idade. Sempre vamos lembrar do capitão à procura do famoso cachalote e só. Pelo menos sempre foi esse "resumo" que trazia comigo acerca dessa grande obra da literatura mundial.

Gosto de livros, digo, do objeto livro também. Foi assim que surgiu meu desejo de comprar a edição da Cosac, naquela época (já se vão bons anos, essa edição é de 2008). E o livro ficava ali na estante, lindo, decorando, e eu sempre ensaiando: "um dia leio, um dia leio."

Minha primeira tentativa foi em 2014, li até a página 13, justamente onde o título era "Excertos (fornecidos por um sub-sub-bibliotecário)" e parei. O doutorado não me deixou nem começar a aventura atrás de Moby Dick. E então, fiz outra promessa: "acabando o doutorado", quero ler tudo que não pude.

Foi aí que logo depois da defesa do doutorado em Julho de 2017, comecei a olhar para a minha estante e começar a escolher os primeiros livros que me colocariam de volta ao universo da literatura não acadêmica. E Moby Dick estava lá, junto de várias dezenas de outros livros que aguardavam a sua vez.

No final de Dezembro de 2017, conheci o canal da Tati Feltrin (e muitos outros canais), e ela propôs um projeto de leitura conjunta para ler Moby Dick começando em Janeiro e assim eu comecei a leitura que tanto me cativou.

Não faço resenhas como todo mundo por aí, então a partir daqui vou descrever minhas impressões e sentimentos de leitura.

Não me assusto com o tamanho (físico e número de páginas) de livros, mas esse em especial e acredito que vários outros clássicos nos dão receios. Mas para minha surpresa, as primeiras cem páginas fluíram de forma muito boa e divertida. Sim, dei boas gargalhadas com o Ishmael, nosso personagem narrador e também figura bem importante na história.

A cada página ficava bem curiosa para conhecer o famoso capitão Ahab que aparecia nos capítulos da obra, quando os marinheiros já estavam a bordo do Pequod, o barco baleeiro. Confesso que os capítulos mais técnicos, ou seja, aqueles que abordam as partes do navio, instrumentos de pesca, bem como os capítulos de cetologia (estudo das baleias), são deveras cansativos, pela configuração da descrição. Mas depois que você passa deles, você percebe que foram importantes para a construção da narrativa e para que você compreenda quem é a famosa Moby Dick.

Uma coisa bacana nessa edição (não sei como são as outras), temos o mapa para acompanharmos a viagem do Pequod em busca de MD.

De acordo, com o avanço dos capítulos e da navegação, a tripulação vai se aproximando do cachalote. Antes de chegar até lá, teremos vários acontecimentos, a rotina do navio, as relações entre os tripulantes, entre esse e outros navios baleeiros, e assim, por diante.

Podemos resumir o livro na busca do ser humano e encontro consigo mesmo, para minha não foi uma viagem para vingança ou para a pesca de uma baleia. Mas sobre o ser humano, suas relações com o outro, com a natureza e como se adaptar e superar obstáculos. E não deixar o que você pode fazer hoje, para uma outra pessoa ou geração. Você deve morrer tentando!

Recheado de passagens filosóficas e bíblicas, nos faz refletir sobre muitas coisas. Mesmo sendo escrito em 1851, considero bastante atual e fascinante.

É uma leitura que ao final da última página deixa saudades e ficará com você por muito tempo!

Recomendo a leitura! e para ver a postagem completa com links e vídeos sobre o livro, acesse o blog!




site: http://www.minhastempestades.com.br/2018/04/moby-dick-herman-melville.html
Ladyce 23/04/2018minha estante
Letícia você deveria sempre escrever resenhas. Muito boa. Parabéns! O livro é espetacular!


Letícia 23/04/2018minha estante
Ladyce, o livro me inspirou! às vezes sai alguma coisa boa! depois do desgaste da tese né?




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LeitorAnonimo 05/05/2018minha estante
"Ou por que, a despeito de todas as latitudes e longitudes, o nome do Mar Branco exerce uma impressão tão fantasmagórica sobre a imaginação, enquanto o Mar Amarelo nos embala com pensamentos mortais de tardes longas, brilhantes e amenas sobre as ondas, seguidas dos mais agradáveis e indolentes poentes?", página 215.

"Deus, que transes de tormentos suporta o homem consumido por um incomensurável desejo de vingança! Dorme com os punhos cerrados; e acorda com suas próprias unhas sangrentas cravadas nas palmas das mãos", página 225.

"Garanto a você que o Juízo Final será mais tolerante com um providente fidjiano que salgou um missionário magro em sua adega para se prevenir contra a fome do que contigo, gourmand civilizado e esclarecido, que prendes os gansos no chão e te refestelas com seus fígados dilatados em teu paté de foie gras", página 325.

"Ainda que o homem ame o seu semelhante, é também um animal que faz dinheiro, propensão essa que muitas vezes interfere em sua benevolência", página 434.

"O mar zombador tinha-lhe poupado o corpo finito, mas afogara o infinito de sua alma" ; "Assim, a sanidade do homem é a sanidade do céu; e, distanciando-se de toda razão mortal, o homem chega por fim ao pensamento celeste, que para a razão é um absurdo e um delírio", os dois na página 435.

"O homem deve diminuir ou, pelo menos, deslocar a ideia que faz da felicidade possível, não a colocando em nenhum lugar do intelecto ou da fantasia, mas na esposa, no coração, na cama, na mesa, na sela, na lareira, no campo", página 438.

"Parecia não existir nada diante de mim a não ser um breu absoluto que, vez ou outra, virava terrível devido aos vermelhos clarões. A minha impressão mais forte era de que por mais rápida e impetuosa que fosse aquela coisa na qual eu estava, ela não estava se dirigindo a um porto à frente, mas fugia de todos os portos que deixava para trás", página 444.

"E a aproximação da Morte, que a todos iguala, a todos impressiona com uma última revelação que só um autor dentre os mortos poderia expressar com propriedade", "Mas que muito além do horizonte visível seus serenos mares sem continentes se mesclavam com os céus azuis", os dois na página 496.

"Resumindo, era do pensamento de Queequeg acreditar que, se um homem decidisse viver, uma simples doença não poderia matá-lo: nada; exceto uma baleia, uma tormenta, ou qualquer força destrutiva violenta, estúpida e ingovernável dessa natureza", página 499.

"Não se sabe que doce mistério existe naquele oceano, cujos tumultos gentilmente terríveis parecem falar de um espírito oculto em suas profundezas"; "Tudo o que chamamos existências e almas jaz sonhando, sempre sonhando; revirando-se como os adormecidos em seus leitos; as ondas incessantes são assim geradas por suas inquietudes", os dois na página 500.

"Parece a maré pulsante do coração da terra", página 501.

"Trabalhava [o ferreiro] como se o trabalho fosse a própria vida; e a batida grave de seu martelo, a batida grave de seu coração", página 502.

"Oh, dor sobre dor! Ó, Morte, por que não podes às vezes ser conveniente? Se tivesses levado contigo esse velho ferreiro antes de a ruína completa se abater sobre ele, a jovem esposa teria conhecido uma tristeza amena, e os órfãos, um pai lendário, verdadeiramente venerável, com quem sonhariam nos anos futuros; e todos teriam renda suficiente, dispensando cuidados. Mas a Morte colheu outro irmão, virtuoso e mais velho, de cujos cantarolantes labores diários dependia a manutenção de outra família, e deixou o mais que inútil velho de pé, até que a repugnante podridão da vida o tornasse mais fácil de ceifar", página 503.

"Os longamente extensos vales virgens; o azul discreto das colinas; e, sobre estes, o silêncio e o sussurro insinuantes; você poderia jurar que crianças cansadas de brincar jazem dormindo nessas solidões, em algum alegre mês de maio, quando as flores dos bosques são colhidas", página 508.
"És um navio cheio e a caminho de casa, dizes: pois bem, já eu sou navio vazio e correndo de casa", página 511.

"Para os marinheiros, as juras são palavras familiares; praguejarão tanto no auge da calmaria como nas garras da tempestade", página 522.

"Então, se o casco for a pique, haverá trinta sujeitos vivos lutando por um caixão, um espetáculo que não se vê com muita frequência debaixo do sol!", página 547.

"Pode ser que, em certo sentido espiritual, o caixão seja, afinal, apenas um conservador da imortalidade! Pensarei nisso. Mas não. Tão longe fui no lado escuro da terra que o seu outro lado, aquele iluminado pela teoria, me parece apenas um incerto crepúsculo", página 549.

"Eu rastejaria para qualquer lugar, qualquer caverna, e dela faria meu retiro. E, no entanto, que coisa tão nobre e heroica é o vento! Quem já o subjugou? Em todas as lutas, dá o último e mais amargo golpe. Correi de lança em punho contra ele e apenas o atravessareis", página 582.

Em um capítulo perto do final, Ahab até pensa em desistir da caçada à Moby Dick, pensando em sua esposa e seu filho que ele deixou em terra. Mas logo seu semblante muda, e a sua obsessão, que nós vemos em várias passagens durante o livro, volta. No final ele morre, se afundando no oceano.





Maria.Gabriella 13/05/2018

Sobre desafios
Tomando Moby Dick, a baleia, como o grande desafio de Ahab - um desafio monomaníaco e vingativo - posso dizer que Moby Dick, o livro, foi o meu. Tive problemas com a narrativa, não se tornou meu livro favorito, mas uma das maiores leituras, sem dúvida.
O livro começa com Ishmael, um personagem enigmático do qual não sabemos muito sobre e tampouco seu nome, já que pede para ser *tratado* por Ishmael. Ele decide fazer uma nova jornada no mar, visto que a terra não é suficiente para sua alma, e durante sua estadia na Estalagem do Jato, conhece seu grande amigo, Queequeg, um índio dos Mares do Sul. Após isso, a jornada no Pequod, um navio baleeiro, começa. O capitão, porém, só vai se apresentar mais adiante e, quando o faz, comprova para Ishmael o que todos diziam dele: um homem rígido, cujo olhar deixa uma pessoa tensa. A escuridão de Ahab, no entanto, não é tão intensa sem motivo - em uma das viagens, ele enfrenta Moby Dick, a baleia branca que se torna sua obsessão. Ahab é um personagem instigante, com uma loucura e um individualismo tão forte que não se importava de levar uma tripulação inteira para o desastre: ele queria matar Moby Dick porque se ela continuasse viva, ele não poderia.
A história é muito interessante, o que me incomodou foi o excesso de descrições do processo de caça a uma baleia. Tudo é descrito, ferramentas, refinaria, anatomia. Em certos momentos, é bacana, mas torna-se bastante cansativo em boa parte do tempo. As metáforas, uma sobre a outra, e referências bíblicas também colocam um forte cunho moralista na obra, mas não tive tanto problema com essa parte.
No mais, Moby Dick é um livro necessário na jornada de um leitor, acredito, pelo próprio desafio que ele é. Mesmo não gostando de certas partes, não há como negar a grandiosidade da obra pela forma como o tema da caçada, da baleia, da vida e dos mistérios da alma foram tratados como um só. Além da riqueza de simbolismos. Se a viagem de Ahab e do Pequod foi enfadonha e ansiosa para eles, porque não seria para nós? Ou, pelo menos, para mim.

site: https://www.instagram.com/viralivro/?hl=pt-br
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rosanyvieira 13/05/2018

Não irei me estender tanto nessa resenha, pois confesso que tive grande dificuldade para compreender e interpretar grande parte do livro e que só consegui termina-lo graças aos vídeos do projeto de leitura da Tati Feltrin. Talvez eu não estivesse no momento para Moby Dick e por isso não fui capaz de alcançar a profundidade que o livro trás. Estamos todos suscetíveis a isso, não é mesmo? Quem sabe em um futuro eu faça a releitura da obra e tenha o deleite de carregar toda a bagagem ofertada por ele?!

O livro é narrado em primeira pessoa por Ishmael, um homem que resolve subir a bordo de um navio baleeiro chamado Pequod. Os navios que viviam das caças às baleias naquela época eram grandes fontes de renda para quem ousava se aventurar a passar dois ou três anos em alto mar no trabalho de busca das cachalotes.

Já a bordo do navio nos é apresentado o capitão Ahab, que perdeu a perna tempos atrás em uma tentativa fracassada de caçar a temida baleia branca de nome Moby Dick. Após esse acontecimento, Ahab irá desenvolver uma monomania em perseguir tal baleia para vingar a perda da sua perna. Apesar dos frequentes maus presságios que ocorrem no decorrer da viagem e da resistência para essa caça prosseguir por parte de alguns tripulantes do Pequod, Ahab contraria a tudo e a todos, desafia o destino e prossegue firme à procura da Moby Dick.

Nessa narrativa, iremos nos deparar com uma gama de informações técnicas sobre como é construído um navio, a composição das baleias e como funciona a caça a esses animais. São capítulos cansativos e enfadonhos e é necessário muita força de vontade para prosseguir a leitura. Além da tecnicidade, o livro tem grande influência de acontecimentos bíblicos, sendo permeado também por alegorias e simbolismos.

Quanto ao final do livro, embora tenha sido bastante descritivo e rico em detalhes, foi basicamente focado em dois personagens apenas. Senti falta de saber sobre os restantes dos personagens, pois o autor nos aproximou muito deles durante todo o enredo. Embora eu tenha me entusiasmado bastante no início da leitura e tenha achado bastante divertida inicialmente, a animação foi diminuindo no decorrer das páginas pela tom monótono que o livro tomou e fui começando a achar vários capítulos chatos, cansativos e um pouco (na verdade, muito) incompreensíveis.
Thiago.Struzani 04/04/2019minha estante
Ufa, não fui o único que achei cansativo e com capítulos desinteressantes (muito técnicos).




Fernando 18/05/2018

A fúria chamada Moby Dick
"Não há loucura de animal algum desta terra que supere a insensatez dos homens" (Moby Dick, página 137).

Vingança. Amargura. Obsessão. Palavras que definem Ahab, capitão do Pequod. Sua caçada cega contra a baleia branca fez com que perdesse os elos que ligam o homem à sua humanidade.
Movido por emoções. Seu coração se perde nas nuance entre trauma e redenção. Ahab induz os tripulantes do Pequod a abraçarem a causa “Morte à Moby Dick” como uma missão que todos querem profundamente conquistar. Ahab ilude as mentes de seus marujos tão bem, que se esquecem de nunca terem visto a baleia branca em algum momento de suas vidas. Os olhos ofuscados de um homem são capazes de ofuscar também a visão daqueles que por temor ou insanidade, rendem-se a uma jornada sanguinolenta que não lhes diz respeito.
E sim, existe também aqueles que com olhos abertos e atentos, sabem qual o resultado de seguir ideias extremistas. A vida é um lado dessa extremidade. Uma lado não aceito pela maioria. A morte, o outro extremo, é abraçado sem resistência pelos corações ignavos. É em vão ir contra todos. Porque aqueles que são contra morrer, não podem fazer nada frente a massa impensante rendida a uma vingança não refletida. Em Pequod, vida é assunto dos indignos.
E se a morte é adorada pelo vivos, Moby Dick é a lança fatal que perfura a carne dos que assim desejam. Porque ela, a cachalote enfurecida, é mais do que um animal, mas também um deus. Um castigo que recai somente naqueles que a cobiçam. Que se rendem à sua beleza sagaz. Porque nos mares, Moby Dick nunca é a caça, é sempre o caçador. Aquela que condena as almas sujas de pecado a vagaram sem rumo pelas águas onde ela reina. Onde ela ETERNAMENTE reina.
Moby Dick é rei do império oceânico, e o homem, a oferenda feita pelos mares.
Pequod desafia um deus. Deus enfrenta Pequod. Os mares pertencem a deus. Pequod pertence ao esquecimento. E assim o é, e assim para sempre será, enquanto Moby Dick viver.
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Lucas.Armelim 06/06/2018

[Leitor dos Sonhos] Moby Dick - Herman Melville
Quem sou eu para falar algo sobre uma obra tão antiga e consagrada?

Eu não sabia nada sobre ela além do óbvio, a caça a colossal cachalote branca: Moby Dick. Eu não costumo criar expectativas e li somente pensando em satisfazer meu gosto sobre o mar e seus mistérios.

Resultado: O livro foi algo totalmente diferente do que eu esperava. Não se trata apenas de um romance, essa obra é uma enciclopédia sobre a caça as baleias.

A história é narrada por Ishmael, um marinheiro letrado que parte junto a uma multiétnica tripulação no Pequod, um navio baleeiro comandado pelo Capitão Ahab, para o que seria apenas mais uma viagem de caça. Porém, pouco depois deles partirem, o capitão declara suas verdadeiras intenções, nesta viagem ele planeja se vingar da baleia que arrancou sua perna, uma baleia conhecida e temida por todos, Moby Dick.

Vale a pena destacar alguns pontos como o conflito de interesses entre a tripulação e seus investidores com o plano de vingança de Ahab, e os conflitos internos causados pela convivência de pessoas tão diversificadas. Em especial, vale destacar também Queequeg, um personagem importante, nativo de uma ilha distante e considerado um perigoso canibal, que Ishmael desenvolve uma amizade reciproca e inesperada.

Eu confesso que demorei oito meses para ler o livro. Fui passando vários outros na frente, não por ser uma leitura cansativa e desinteressante (o que pode realmente ser caso você não esteja predisposto ao tema), mas porque a narrativa não tem um fluxo que te prenda, sendo interrompida a todo instante por capítulos e mais capítulos técnicos e filosóficos que falam sobre tudo o que envolve a caça as baleias naquela época.

Ao mesmo tempo que isso me fez desanimar um pouco durante a leitura, me fez sentir depois a grandiosidade e importância da obra, mais do que um romance, é um livro de História carregado de conhecimento.

Concluindo, Moby Dick é um livro que você precisa estar predisposto a ler e aceitar seu formato, pois não tenho dúvidas que será abandonado no meio se não for assim. Tem um final questionável, eu particularmente não gostei da forma que personagens que nos foram apresentados durante toda a história tiveram seus finais, senti que foram desprezados. De qualquer forma, é um livro que não me arrependi de ter lido, valeu muito a pena a experiência, mas que recomendo somente a quem realmente estiver disposto.

site: https://leitordossonhos.wordpress.com/2018/05/18/moby-dick-herman-melville/
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Marcos Antonio 09/07/2018

A Baleia demônio
Moby Dick é mais um dos clássicos que resolvi ler, sempre ouvi falar mais nunca havia lido, esse livro narrado por Ishmael ele não fala muito sobre ele, porém o seu conhecimento sobre: arte, geologia e anatomia, códigos legais e literatura; certamente ele é inteligente e bem-educado, mas afirma que um navio baleeiro tem sido seu local de aprendizagem.
O Livro se passa em Londres de 1851 e é afirmado que foi por causa dos baleeiros que temos conhecimentos de muitas coisas, ele abriram as portas dos mundos desconhecidos, para as grandes descobertas.
Ishmael parece ser um professor atrás de aventuras, ele embarca pequot que quer dizer caixão, e lá ele conhece o capitão Ahab que não quer caçar baleias ou como eles chamam o cachalote.
O ódio de seu capitão só o levava a pensar no grande Cachalote Branco o grande mostro do mar, o demônio encarnado em baleia ou o próprio Deus que resolveu nascer baleia. Mody Dick a baleia levou a melhor.
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