@leiturasdadudis 22/03/2023
Aquele em que Poirot lida com um detetive soberbo
Hercule Poirot recebe um chamado urgente de um homem que afirma estar correndo perigo. Quando ele e seu amigo Hastings chegam até o local, vem a surpresa: o homem havia sido encontrado morto num campo de golfe e a esposa amordaçada, enquanto o filho único estava fora da cidade.
Sem pistas e com apenas uma suspeita óbvia, Poirot se mantém distante e dá poucos palpites enquanto um outro detetive mais novo afirma ser mais apto tentando a toda custa desvendar o mistério primeiro.
A história é narrada em primeira pessoa pelo capitão Hastings, que também tem uma grande participação na história, apesar de ser mais um observador. Como em suas outras histórias, Agatha nos entrega várias informações e conhecemos várias suspeitos, ouvindo também seus depoimentos.
Isso acontece, percebo, para que a autora nos mostre que nada é o que parece, e esse crime vai muito além do que a história presente, sendo necessário visitar o passado também.
A narração foi ficando ainda mais interessante conforme conhecíamos os personagens e seus anseios e a última cartada, é claro, foi dada por Poirot, por causa de seu excepcional senso de observação.
Li a história mais rapidamente do que gostaria e essa edição da @globolivros possui um tradução que facilitou muito a leitura. Como sempre, me vi encantada pelo Poirot, mas sei que ele enlouqueceria se um dia tentasse arrumar a minha estante de livros (por causa de seu TOC)