Resenhas - Os Irmãos Karamázov

Maria3897 09/02/2024

Na metade do livro
Apenas na mesada do livro, mas já cativada pelos personagens e pela narrativa que cada vez mais se intensifica e as perguntas se sobrepõe às respostas.

Maria3897 09/02/2024

Um dos meus livros preferidos, com certeza
O escritor russo Fiódor Dostoiévski é considerado um dos maiores romancistas da história, havendo influenciado pensadores subsequentes, como Nietzsche e Freud. Isso se deve à profundidade dos debates sobre a natureza humana expostos em seus livros. Neste último romance do escritor, nos são apresentados personagens complexos e bem desenvolvidos por meio de diversos recursos narrativos, mas, principalmente, pelos diálogos. As falas bem estruturadas e realistas oferecem vislumbres dos pensamentos das personagens, tal qual de suas personalidades. Nesses fragmentos, Dostoiévski apresenta suas críticas ao racionalismo, as quais perpassam sua obra. Assim, o escritor, por meio desse complexo drama familiar, abre debates muito atuais e pertinentes sobre a alma humana.

Fernanda.Marques 07/02/2024

Finalizado com sucesso essa obra tão emblemática.
Sinto-me uma vitoriosa.
Não tenho a pretensão de resenhar pois não conseguiria transmitir tamanho evento.

Ana Paula Avila 06/02/2024

Dostoiévski era um gênio
O último romance escrito por Fiódor Dostoiévski, Os irmãos Karamázov nos é apresentado por um narrador que é onipresente e que também nos conta o que se passa na cabeça de alguns dos personagens.
Este romance trata principalmente da história de uma conturbada família que vive em uma cidade da Rússia. Um crime será cometido contra um dos integrantes dessa família e assim toda o enredo se desenrola.

Monique 01/02/2024

É muito gratificante ler um autor tão inteligente. Agora estou muito curiosa sobre o destinos dos irmãos.

gissaxp 31/01/2024

Sensacional
Eu ainda não escreverei uma resenha completa pois esta é somente a primeira parte, e meus amigos, se o livro acabasse aqui eu já poderia chamar de uma obra prima, que personagens singulares que dostoievski constrói, e que narrativa gostosa. Já favoritei e mal vejo a hora de chegar amanhã e continuar no próximo volume??.

jkevantes 31/01/2024

Viva, Karamázov!
Confesso que não foi uma leitura "simples" vários aspectos mexem de forma bem profunda com o leitor, o autor passa a agonia e irritabilidade que os personagens estão sentindo em cada maldita página. Sem dúvida um dos melhores livros que eu já li, Aliocha, Dimítri e Ivan são os irmãos que iremos sempre nos recordar.

Juliana 28/01/2024

Clássico
Comecei a leitura em 2021 desisti na página 270 e 2 anos e meio depois encarei o desafio de recomeçar .
Foi mais fácil, mas foi uma longa jornada , não é um livro que te faz não conseguir parar de ler, mas a vontade de terminar foi maior .
Achei que em muitos momentos o excesso de detalhes e de " enrolação " fizeram a leitura se tornar pouco fluída.
Definitivamente não consegui me.conectar com o estilo do Dostoiévski ( aconteceu o mesmo em crime e castigo ) e apesar de considerar um bom livro não conseguiu me cativar como os clássicos russos do Tolstoi.
Mas mesmo assim , feliz de ter conseguido concluir e as últimas 100 páginas valem o livro .

Rwnasc 28/01/2024

Achei exagerado, mas isso não significa que é algo ruim
Sim, achei que esse livro foi um grande exagero!
Mas calma aí, amantes das obras do Dosto, isso não é um problema.

O livro é muito bom, com personagens memoráveis e uma escrita muito bem contada. Aqui Dosto não economiza nos detalhes, seus personagens são ricos e existem arcos muito memoráveis (como a do Grande Inquisidor). Nesse sentido o exagero é muito bem vindo e necessário.

Só não dou 5 estralas por causa de outro tipo de exagero. O livro possui muitos persongens e muitos arcos, que enriquece muito a obra. Acontece que nem todos eles são tão interessantes.
Quando as cenas retratam os 3 irmãos, tudo é maravilhoso, você fica mergulhado em querer saber mais sobre eles e mais sobre aonde a história vai levar. O problema é quando em alguns momentos o autor exagera na vida de alguns personagens que não são tão relevantes para o decorrer da história, existem alguns monólogos intermináveis e pra mim muito desinteressantes. A primeira parte do livro é bastante arrastada em muitos momentos, em compensação a segunda parte é muito mais fluida, principalmente quando a trama começa a se desenrolar em relação ao mistério do crime cometido no livro.

Amei a experiência, mas sinceramente achei que muitas partes não precisavam, que por pouco nãos me fizeram desistir.

Leiam e tirem suas próprias conclusões ?

Fran.Sousa 26/01/2024

Um comentário
Vejam só, que bonita a forma como Dostoiévski escreve sobre lembranças infantis ao narrar sua personagem que perdeu a mãe aos três anos de idade e que conserva desta a lembrança de seu rosto e de seus carinhos. Escreve ele que as lembranças infantis "podem ser conservadas (e todo mundo sabe disso) desde a mais tenra idade, até desde os dois anos, mas durante toda a vida só se manifestam como uma espécie de pontos de luz saídos das trevas, de um cantinho de um imenso quadro que se apagou e desapareceu por inteiro, excetuando-se apenas esse cantinho." Achei bonito isto, fez-me pensar no Freud das lembranças encobridoras e no quanto esses cantinhos iluminados da memória são fotografias que recobrem enquadramentos psíquicos que nos perseguem, que se reatualizam e se eternizam ao moldar nossa realidade, sempre psíquica. Na lembrança que este garoto guardou de sua mãe, ela esta muito aflita, chorando, o abraçando a ponto de machucar e, desesperada, o ergue em direção à imagem de Nossa Senhora, como quem o entrega para que a Virgem o proteja. "Que quadro!", escreve Dostoiévski. Será acaso tal personagem tornar-se noviço? A propósito, estou falando de Aliócha Karamázov.

Clarissabarradas 25/01/2024

Perfeição
Um dos favoritos da vida.
Confesso que tenho um ?certo? preconceito quando o livro é gigante, mas? eu simplesmente tenho preferido logo após ler os miseráveis.
Livro incrível, rico e viciante.

Jussara Valeska 25/01/2024

Finalmente li Dostoiévski e foi maravilhoso!
Os Irmãos Karamazov é um clássico russo, comecei por ele e foi uma ótima porta de entrada para mim, e agora quero ler absolutamente tudo de dostoiévski!

Para mim, o desenvolvimento dos personagens e o panorama da cena social e intelectual da Rússia da época são geniais. Os personagens secundários são riquíssimos e nos trazem conflitos e reflexões.

Em um determinado trecho do livro, os irmãos Aliócha e Ivan, conversam em um boteco, nessa conversa eles falam sobre fé. A trama ?O grande inquisidor? narrada por Ivan com genialidade, é fantástico e vale a obra.

O livro é sensacional e com certeza voltarei a ler futuramente.

Filipe 25/01/2024

Estou lendo pela primeira vez Irmãos Karamazov. Evidencia os fatores que me fazem tender a preferir o velho Tolsta ao Dostóievski já nos primeiros capitulos. Em 4 capitulos não há uma descrição sequer de como os personagens se portam, detalhes de como se vestem, as feições de cada um. Consigo imaginar o patriarca Fiódor Karamazov como um velho arruaceiro bêbado que vive promovendo orgias com prostitutas, mas não realmente visualizá-lo, sentí-lo por meio da ação das palavras, que no caso do Tolstói é um raio ensolarado perfeitamente luminoso ao descrever seus personagens.

Fui comparar com o início de Anna Karénina, como são diferentes estas duas obras, Tolstói compõe ações de maneira mais vívida, há detalhes até mesmo que acrescentam certa comicidade, como as chinelas bordadas a ouro que foi presente da esposa traída de Oblonski. E o poder das metáforas tolstóianas:

"o rosto dela perdeu de repente toda a afabilidade, como se o Sol se tivesse ocultado atrás de uma nuvem, e Lévin reconheceu a expressão familiar do rosto dela, que significava um esforço do pensamento: na sua testa lisa surgiu uma ruga."
Na tradução portuguesa de Antonio Pescada. Brilhante simplesmente essa prosa, consegue imprimir a força imagética tal qual um poema. Percebo hoje que Dostóievski é mais para o psicologismo, e Tolstói é para a arte

Little Mary 24/01/2024

Os irmãos Karamazov se amaram, apesar do mundo, eles amaram.
Os irmãos Karamazov, pode ser descrita como uma novela extensa e profunda, nela acompanhamos a história de Aliocha, Ivan, e Dimitri e suas relações conturbadas, entre si e das pessoas em suas vidas. Muito além de dramas familiares, essa obra magnífica trabalha diversas outras dimensões do cotidiano russo e se aprofunda densamente nas personalidades de seus personagens. O modo como se expressam, mesmo aqueles personagens que não são tão relevantes, evidência como essa história é assustadoramente humana e realista. Todos os acontecimentos e falas dos personagens são tão fieis a realidade que aparenta muito ser o registro de eventos reais.
Aliocha, um jovem homem de caráter angelical, o mais novo entre seus irmãos, parece ser a liga que une e harmoniza essa história. Sua presença é tão indispensável, que se a história não fosse tão complexa, poderíamos até nomea-lo protagonista.
Ivan, o irmãos do meio, este sofre calado. Ivan parece ser frio, mas é um racionalista cético e sensível. Ele tem um caráter fortemente introspectivo e carrega um tormento tão enraizado a si, que ninguém parece ser capaz de salva-lo, apesar das diversas tentativas de Aliocha de se conectar ao irmão.
Dimitri, a alma mais atormenta deste livro. O primogênito sofredor, loucamente ciumento e desequilibrado, se encontra em uma terrível situação onde rivaliza com o próprio pai pela mulher que ama e se encontra na situação angustiante de eminente derrota. É um dos personagens mais perturbados que já li, e me causa uma certa repulsa por seu jeito.
Esse três irmãos quase completamente estranhos um ao outro, ao longo da história, desenvolvem de forma indireta e induzida por tragédias, uma união tão grande, forte e discreta, que só fica evidente ao final da leitura, que os os irmãos Karamazov se amaram, apesar de tudo.

John 24/01/2024

Para sempre Karamazov
Uma das obras primas de Dostoiévski. Mostra a disputa da família Karamazov por amor e por dinheiro. História surpreendente que te prende do início ao fim. Só lendo para entender o por que Freud e Carl Jung gostavam de Dostoiévski.