Cleópatra

Cleópatra Stacy Schiff




Resenhas - Cleópatra


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Tiago Queiroz 31/01/2022

Excelente biografia
Fantástico livro. Conta toda a história de Cleópatra, até onde se sabe, pois a autora explica que há uma escassez de fontes e abundância de mitos sobre essa personagem histórica, o que dificulta sobremaneira qualquer pesquisa. O livro narra a origem da dinastia de Cleópatra - a ptolomaica -, seu governo, o casamento com o irmão, a relação do Egito com Roma, seu envolvimento amoroso com Júlio César e Marco Antônio, até sua morte. Traz também muitas informações sobre a sociedade, a cultura e a economia do Mundo Antigo, além de detalhes da história de Roma, sobretudo concernente ao período da Guerra civil. Minha única ressalva é sobre alguns trechos específicos que achei um tanto confusos, mas nada que arrisque a qualidade da obra. Aprendi muito com este livro. Recomendo.
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Telma 13/06/2012minha estante
eu amei sua resenha de "Cleópatra".
Super motivou-me a ler o livro.
beijos




Larissa Tavares 09/09/2020

O poder de Cleópatra.
"Foi sempre preferível atribuir o sucesso de uma mulher a sua beleza do que a sua inteligência, reduzi-la à soma de sua vida sexual."

Cleópatra sabia falar 9 idiomas, formada em filosofia, política, entendia de assuntos militares. Dona de um vasto e rico império, reconhecida como uma deusa pelo seu povo, infelizmente, remetemos a figura dela apenas de uma mulher que seduziu dois homens poderosos.
Mas evidentemente, Cleópatra foi muito mais do que isso. Nesse livro, entendemos a força por trás da ascensão e declínio de uma das mulheres mais poderosas e fascinantes do mundo.
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Carla Reverbel 09/01/2013

Cleopatra
Sempre fui fascinada por estas personagens historicas indeléveis, eternas.
Cleopatra é irresistível.
Uma mulher com o seu poder, riqueza e ousadia em qualquer época seria interessante, mas levando em consideração quando se deu, a torna mais curiosa.
Foi eleito melhor livro do ano por vários jornais americanos.
O texto é muito bom.
E a historia um pouco diferente da que conhecemos.
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Cris Peschel 04/04/2023

Fala-se tanto em empoderamento feminino como se não tivéssemos mulheres fortes e independentes durante toda a história da humanidade. Cleópatra com certeza foi um exemplo de mulher forte!
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Missael 17/04/2013

Quebra de conceitos
Essa biografia da Cleópatra me surpreendeu, porque quebrou a imagem de Cleópatra apenas como uma mulher sedutora que usava homens poderosos. Aliás, como é dito no livro, na época em que Cleópatra viveu, havia somente historiadores romanos, ou seja, essa imagem não veio de um ponto de vista imparcial. O livro apresenta a história de Cleópatra desde a sua infância e a coloca como uma estrategista e articuladora política inteligente.
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Bruna 24/03/2022

De mulher para outra mulher
"Como disse o leão para o homem:
-Existem muitas estátuas de homens matando leões, mas se os leões fossem escultores as estátuas seriam bem diferentes."
Esopo

Comecei está resenha com essa fábula, porque ela exemplifica muito bem este livro: um relato contando de uma mulher em relação a outra mulher. E SIM, isso faz toda a diferença, o que fica muito claro ao longo da leitura do livro.
A autora faz questão de se basear em dados, pesquisas e fragmentos da história que restou daquela que viraria um mito anos após sua morte. A Autora, também, fala sobre as mentiras que foram contadas ao longos dos anos, inclusive, entre aqueles que a conheceram pessoalmente e, acabou contaminando o imaginário popular e se proliferando como verdade (o nosso atual fale news).
Eu gostei muito de como ela casou as pesquisas sérias com as histórias contadas, que por trás escondiam segundas intenções, mas
principalmente, o preconceito que já existia naquela época, de uma mulher ser líder de uma nação próspera e dona de sua própria vida.
Se você gosta de história, gosta da Cleópatra e gosta da história egípcia/grega, super recomendo este livro que só tem a pretensão de ser um relato mais próximo possível da verdade.
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Airechu0 19/08/2015

Vem, deixa eu te apresentar para a Cleópatra! :D
Quais caminhos a humanidade percorreu até que chegássemos aqui? Que ideias e culturas se desenvolveram antes de nós? Como viviam e no que acreditavam as antigas civilizações? Para entendermos o nosso presente é essencial que conheçamos o nosso passado. Algumas respostas para estas e tantas outras perguntas nos são dadas pela História. E não é que vez ou outra algum grande nome emerge dali e se destaca...

Cleópatra é um destes. A última rainha do Egito foi sem dúvida uma das mulheres mais influentes do todos os tempos. Seu nome foi capaz de transcender o seu tempo e ainda hoje evoca um certo fascínio capaz de despertar instantaneamente a nossa curiosidade. Não há quem nunca tenha ouvido falar ou nem ao menos tenha uma vaga ideia de quem ela foi. Contudo sua figura, já tantas vezes recriada e recontada por tantas pessoas ao longo dos séculos, nos vêm à mente sempre cercada de mistério e envolta num ar que beira o mitológico. Aquela mulher egípcia nos é uma ilustre desconhecida. Quando vi seu nome na lombada de um livro à venda em meio a uma imensa mesa de usados na Bienal Minas ano passado fui imediatamente seduzido e não pude resistir à curiosidade. Comprei, li e me maravilhei! Parafraseando aqui a pichação mais comum nas tumbas do Vale dos Reis naqueles idos dias em que ela reinou suprema.

Stacy Schiff em Cleópatra: Uma Biografia, procura reconstruir a vida e a personagem histórica, desvelando aos poucos a cortina de névoa que a encobre valendo-se de uma narrativa rica e empolgante fundamentada numa pesquisa bibliográfica extremamente cuidadosa. Recorrendo a fontes que variam de historiadores, filósofos e até Shakespeare ela descreve os feitos de uma mulher inteligente e ousada. Rainha, mãe e amante; todos estes aspectos são fundidos numa figura convincente e extremamente humana ainda mais fascinante e surpreendente do que qualquer noção prévia que se possa ter.

Cleópatra recebera a melhor educação disponível na época e cresceu em meio a disputas mortais pelo governo na corte ptolomaica, muitas delas banhadas a sangue e veneno. Aos 21 anos, numa audaciosa manobra em meio a uma guerra civil e após obter apoio de Júlio César ela destrona o próprio irmão assumindo o poder e governando o Egito por 22 anos. Suas relações políticas e pessoais com Roma ditam a história a partir daqui. Fica claro ao longo do livro a mulher de intensa força e paixão por trás dos rótulos de estadista notável, ambiciosa e influente (e ela era tudo isto também). Muitos dos mitos atribuídos a sua figura caem por terra. Nada de uma chegada triunfal em frente ao imperador romano em seu primeiro encontro com Júlio César, muito menos de uma mordida de cobra fatal tão amplamente popularizadas pelas representações do cinema.

Além de Cleópatra, Stacy Schiff discorre com muita propriedade sobre todo o contexto histórico e político pertinente da época. É de realmente impressionar a descrição que é feita da civilização egípcia com seus palácios suntuosos, a extravagância dos eventos públicos, as colheitas abundantes nas margens do Nilo e instalações faraônicas tais como a famosa Biblioteca de Alexandria e seus quase quinhentos mil rolos de pergaminhos acumulados ou o Farol de Alexandria, nada menos que uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Fica difícil acreditar que mesmo com tanto esplendor, aqueles já fossem tempos de acelerada decadência. Mapas, fotos de artefatos arqueológicos, notas explicativas, todas as referências às fontes originais e um índice onomástico para consultas rápidas ainda complementam a biografia.

Toda esta contextualização talvez possa assustar o leitor à principio mas o texto é acessível e os nove capítulos que compõe a biografia propriamente dita passam rapidamente. Stacy brinca ao demonstrar as escolhas que teve de fazer entre uma fonte ou outra devido às divergências entre as mesmas ou as lacunas que teve de preencher enquanto avança com sua narrativa. Em dado momento, por exemplo, ela trata Cícero, um historiador renomado, com a alcunha de “o maior dos desmancha-prazeres romanos”. Toda essa descontração não torna o livro de modo algum superficial. A autora não poupa comentários sobre suas fontes, expondo os interesses implícitos e a parcialidade nos relatos que eles nos deixaram sobre Cleópatra.

Cleópatra: Uma Biografia é uma leitura agradável e enriquecedora com uma ótima mescla de pesquisa histórica, tragédia e drama ao passo que proporciona uma ruptura de conceitos prévios. O livro figurou nas listas de Melhores do Ano na imprensa norte-americana e serve de inspiração para um filme, ainda em fase de produção, a ser estrelado por Angelina Jolie. Poderia parar aqui e fazer uma recomendação mais distinta para este ou aquele público mas acredito que você não precisa ser um aficionado por História Antiga, pelo Egito, ou Biografias para, assim como eu, se interessar avidamente por ele e por sua protagonista, não estou certo?

site: http://www.multiversox.com.br/2015/05/cleopatra-uma-biografia.html
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Thiago 08/04/2021

Muito bem escrito
Aos mesmos moldes das outras biografias de Cleópatra e de personagens da antiguidade, muito permanece oculto de nós. Contudo, a autora faz um excelente trabalho de busca nas fontes "primárias". Ao mesmo tempo em que ela reconhece que essas fontes são falhas, seja por terem sido escritas muito tempo após a vida da rainha, seja por terem sido mais que influenciadas pela propaganda contra ela. A autora é muito franca e honesta no outro lado também, pois não busca transformar Cleópatra num avatar de bondade e amor e bons sentimentos, como poderia ser feito. Em resumo, um livro excelente.
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Luciano Luíz 09/12/2016

Biografias são sempre muito bem-vindas. Confesso que nunca fui lá muito interessado na história de CLEÓPATRA. Porém, quando lembro do filme de 1963, estrelado pela bela e talentosa Elizabeth Taylor, fico imaginando aquela vida em tempos antigos. Uma mulher sofisticada, à frente de muitos homens em diversos quesitos como literatura, falar vários idiomas, ter a sua biblioteca, possuir um tesouro ambicionado por César e Antônio além de todo o ódio, temor e respeito que ela representava. Cleópatra era um título assim como César. A mais famosa foi Cleópatra VII. Mulher que segundo as pesquisas mais profundas, não tinha nenhuma beleza se comparada à atriz de Hollywood. Mas tinha inteligência e sagacidade. E claro, aquilo que as mulheres sabem fazer mesmo quando não detém beleza facial ou corporal e seduzem até esgotar as forças dos homens em diversos sentidos.
Esse livro escrito por STACY SCHIFF é do tipo estranho. Pois ora é ótimo ora é um lixo. A narrativa fica confusa em muitos pontos. A autora tenta conciliar uma quantidade enorme de informações e assim a obra que às vezes parece mesmo um livro histórico vira um romance e vice-versa. Há algumas páginas coloridas em couchê de mapas, fotos de moedas e bustos, etc. e tal que resgata o visual de livro de história. Mas... a maior parte do tempo a leitura fica chata demais. O assunto se perde em episódios que não rendem. Mas assim mesmo é muito interessante a construção que a biógrafa fez. Só que poderia ser muito melhor...
Assim mesmo a leitura faz você ter uma visão mais aprofundada e depois passa a assistir o filme com um novo olhar, procurando detalhes e percebendo como dados históricos sem mesclam à ficção. Aliás, há uma versão brasileira, onde Alessandra Negrini dá vida à uma Cleópatra muito bem produzida e mesmo que o orçamento seja dos mais miseráveis, o filme contém muita informação histórica. O que o estraga são a pobreza de cenários, uma quantidade grande de cenas silenciosas (ok, isso é algo a se interpretar) e a fotografia (ângulos de câmera) que é uma das piores que já presenciei no cinema em todos os tempos. As cenas de nudez são provocativas, pois em uma, aparece a... a... bem, um close na... bom, veja lá... Bem instrutivo e assim conhecemos um pouco mais da nossa amada Cleo... A forma como essa Cleópatra fala também gerar algumas risadas. Pois sua voz muda de um jeito bisonho de acordo com a situação...
Se puder, leia e assista os dois filmes. Tem uma versão ainda mais antiga, mas essa nem procurei. Duas versões são mais que suficientes (no meu caso) para poder sonhar com aqueles dias de luxo, poder e tragédia de Alexandria à Roma...

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/lucianoluizsantostextos/?pnref=story
Hellen 10/03/2018minha estante
estou lendo e tb estou achando q fica mto confuso em alguns pontos.




Mel Bee 04/12/2018

Boa biografia
Que mulher fascinante.
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Ana Carolina 22/02/2013

Fascinante. A História antes do Poder da igreja católica dá valor às mulheres. Cleópatra, com certeza, seria queimada na Inquisição, seria chamada de bruxa e por adjetivos que não merecem ser ditos. Com toda certeza, seria ex-comungada pela Igreja Católica. Se bem que, tamnanha era sua inteligência que, ou não seria católica ou saberia muito bem burlas as "leis da igreja". Vale a pena ler. Mas, é uma personagem com qualidades e DEFEITOS. Defeitos esses que não a tornam pior do que ninguém. Apenas única e insubstituível.
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Yasmin282 26/01/2023

Livro de uma genia, biografia sobre ela.
Mostra todo seu poder de persuasão sobre as pessoas e como o conhecimento pode ser sexy. Inspira mulheres a serem inteligente e espertas, num mundo dominado por homens!
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Jhessica.Coelho 03/03/2021

A caminhada é árdua
Cleópatra: Uma Biografia é organizada mais ou menos de forma cronológica de maneira que facilita o entedimento das informações. Possuí uma riqueza de informações não só sobre Cleópatra, mas também dos codjuvantes que se destacam: Marco Antônio, Otaviano, César, Cícero, Herodes entre outros. Como o meu objetivo com esse livro era acadêmico e eu tinha pressa em recolher informações, o tempo que Schiff gasta falando sobre os conflitos da Judeia me cansou enquanto eu lia, mas não me arrependo, pois foi interessante.
De maneira geral é um livro bem escrito que conta com muitas fontes históricas mais ou menos conterrâneas a Cleópatra. Como falta informações sobre a rainha, boa parte do livro é acompanhando as perspectivas de Roma sobre a Alexandria. É bastante informativo sobre esse período romano do Triunvirato.
Eu indico cautela na leitura e atenção para não confundir as opiniões da autora e as muitas suposições que ela faz sobre como Cleópatra poderia ter se sentido, pensado ou agido.
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