Macunaíma (eBook)

Macunaíma (eBook) Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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Simone Brito 16/10/2016

Carregado de regionalismo
Macunaíma foi lançado em 1928 e representou um dos mais importantes romances do modernismo brasileiro.
O livro valoriza a cultura nacional mostrando aspectos indígenas, lendas e mitos dos povos da região amazônica, sendo Macunaíma seu principal personagem.
Macunaíma é o estereótipo do malandro. Sem falar na preguiça que era sua principal característica. Em seu entorno, o autor segue descrevendo a vida dos índios amazônicos em uma atmosfera de ironia, sarcasmo, romance, história e muitas palavras regionalizadas.
Ao trazermos esse romance para os dias de hoje, torna-se um pouco cansativa a leitura, mas à luz da época em que foi escrito, realmente torna-se sensacional.
Dani.Ponto 20/01/2017minha estante
Concordo. Comecei a ler logo depois de reler Dom Casmurro e fiquei super empolgada pelo antagonismo das obras. Achei incrível a ruptura que propõe, mas, de fato, se torna cansativo, embora seja inegável a importância histórica. Faltam ainda umas 20 páginas, confesso que tenho esperança de um final surpreendente.


Dani.Ponto 20/01/2017minha estante
Concordo. Comecei a ler logo depois de reler Dom Casmurro e fiquei super empolgada pelo antagonismo das obras. Achei incrível a ruptura que propõe, mas, de fato, se torna cansativo, embora seja inegável a importância histórica. Faltam ainda umas 20 páginas, confesso que tenho esperança de um final surpreendente.


Dani.Ponto 20/01/2017minha estante
Concordo. Comecei a ler logo depois de reler Dom Casmurro e fiquei super empolgada pelo antagonismo das obras. Achei incrível a ruptura que propõe, mas, de fato, se torna cansativo, embora seja inegável a importância histórica. Faltam ainda umas 20 páginas, confesso que tenho esperança de um final surpreendente.


Dani.Ponto 20/01/2017minha estante
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Cheisy 28/09/2016

Herói da nossa gente
A obra relata o nascimento, vida e morte da personagem homônima. Trata-se segundo o próprio autor de uma rapsódia, ou seja, uma compilação de temas heterogênicos que caracterizam o romance ícone da primeira fase do Modernismo brasileiro.
Macunaíma nasce caçula numa aldeia indígena num lugar chamado Pai da Tocandira, seus outros dois irmãos Maanape já velhinho e Jiguê na força de homem o acompanharão por toda a fantástica narrativa que revelará as presepadas de um anti-herói picaresco que personifica à imagem do brasileiro de todos os tempos regiões deste país.
A linguagem coloquial empregada pelo autor revela o propósito modernista de retratar a identidade nacional brasileira já buscada desde o período romancista em obras como Iracema e o Guaraní de José de Alencar. Aliás, o primitivismo é outra característica deste período literário que fomenta os valores da raça e a herança cultural de nosso povo.
Essa acentuada inspiração nacionalista também revela a perspectiva antropofágica dos modernistas em receber a informação cultural que vem de fora, degluti-la, e devolve-la como forma da mais pura representatividade estética nacional. Mário de Andrade o faz ao conceber uma personagem que longe das idealizações passadistas, de influência europeia, retrata as virtudes e as falhas de caráter de um herói símbolo da nossa idiossincrasia nacional.
A primeira impressão que se tem de Macunaíma é a de que o herói realmente não tem caráter, mas isso porque ele não vive os valores da civilização ocidental. A personagem no entanto em suas duas formas, tanto como negro índio ou homem branco, é uma tentativa de construção do povo brasileiro mostrando a miscigenação das raças que povoam o país.
Em Macunaíma o nacionalismo tem um caráter crítico e a figura do índio aparece causando uma reflexão sobre o que é ser brasileiro. E essa crítica à sociedade é deixada muito clara com a constante fala do personagem "Pouca saúde e muita saúva, os males do Brasil são".
Em suma, Macunaíma é uma obra vanguardista quanto ao seu projeto de uma literatura autêntica e de desconstrução dos velhos hábitos literários de sua época, um registro singular de que a arte literária, assim como o próprio homem, se reinventa, possibilitando um novo e aguçado olhar sobre si mesmo.


site: http://arquivo-literario.blogspot.com.br/2016/09/macunaima-mario-de-andrade.html
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Diego.Braga 02/09/2016

Nonsense mas é bom
Gostei da estoria embora seja bem maluca
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Mayda Ribeiro 26/08/2016

Macunaíma
Muito bom.
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Cinti 17/07/2016

Sem pé nem cabeça, mas divertido!
Lembro na época de colégio que tive que ler o livro Macunaíma e lembro perfeitamente de odiar o livro porque não tinha conseguido entender patavinas! Hoje eu entendo porque. Pra um adolescente é um livro difícil se o mesmo não tiver pelo menos um mínimo conhecimento de cultura indígena. O que me dificultou a vida naquela época foram as diversas palavras e expressões indígenas que não tinham sentido para mim.
Hoje, lendo essa versão em quadrinhos e tendo um cabedal maior de cultura do mundo consegui entender a apreciar essa obra, ajudada pelas ilustrações estranhas e engraçadas. Creio que agora estou pronta para um releitura da obra original.
Macunaíma nasceu num tribo indígena da Amazônia, foi um moleque peralta, preguiçoso e explorador da boa vontade alheia, mas ao mesmo tempo era ingênuo, apesar de esperto. Se colocou em diversas situações estranhas, meio mitos, meio lenda, mas não podia ver mulher que ia logo "brincar"! Só sai da floresta para ir a São Paulo em busca da muiraquitã perdida, presente de Ci, seu grande amor. Lá na cidade grande encontra personagem também pertencentes ao imaginário mitológico dos índios, apanha bastante, inclusive vira literalmente picadinho e é trazido de volta pelo mano Manaape. Tem um passagem rápida pelo Rio de Janeiro, para onde vai, para participar de um ritual de Macumba contra seu inimigo roubador de Muiraquitãs.
Em sua aventura é acompanhado pelos dois irmãos Jiguê, guerreiro forte e Manaape velho feiticeiro, ambos servem para tirar Macunaíma das piores enrascadas e para aconselha-lo.
Um livro bem maluco, mas muito engraçado e as vezes um pouco indignante, pois Macunaíma não é um poço de equidade.
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ThiagoFermorais 29/06/2016

Cansativo....
Apesar de sua relevância para a literatura brasileira e da linguagem diferenciada utilizada, não é um livro fácil ou muito agradável de se ler. Particularmente, gosto do Mário de Andrade e, deste livro, sugiro apenas e especialmente a leitura do capítulo Carta pras Icamiabas, que é de um primor linguístico inigualável além de tons finos de ironia que deixarão o leitor satisfeito. A edição que eu li também era recheada de prefácios que não foram publicados em outras edições e também uma carta dedicada a Carlos Drummond, que é interessante. E só ! Claro que o mito ou o arquétipo de Macunaíma é importante mas....se você tiver paciência...vá em frente !
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Natalie Lagedo 09/05/2016

Apesar de Macunaíma ser considerada uma das obras mais importantes da literatura nacional, Mário de Andrade não conseguiu me convencer com o experimentalismo de linguagem utilizado. A única obra dele que conhecia até então era Amar, Verbo Intransitivo - livro que gostei bastante, e acho que um dos motivos de eu ter me decepcionado tanto com a leitura foi a comparação que não pude deixar de fazer entre eles. Nem parece que foi a mesma pessoa que escreveu os dois.

Há quem adore a história e ache o protagonista um grande representante do brasileiro.Não concordo com isso e também não fiquei envolvida com a brincadeira que o próprio autor nos prefácios se propõe a fazer, pois deu a impressão de desleixo.

Porém, pelo valor histórico e revolucionário da escrita é interessante conhecer Macunaíma, o herói sem nenhum caráter; mas para aqueles que, como eu, tem dificuldade com textos escritos com a linguagem oral, é enfadonho.
Leonardo 09/05/2016minha estante
Bom comentário! Tenho interesse em ler =) Li alguns textos dele sobre música e já achei super chato hehe


Gabriel 13/04/2017minha estante
Ainda não concluí a leitura, mas estou um tanto adiantado e surpreso. Embora eu esteja plenamente de acordo com seus pontos críticos ? especialmente em relação ao reducionismo caricaturado que Macunaíma representa ? dei boas gargalhadas durante a narrativa. Tive certa resistência para iniciar a obra por conta das convicções (que julgo partilharmos) acerca do uso de linguagem coloquial em obras desta proporção, no entanto, ao que parece, a utilização desleixada ? para utilizar o mesmo termo que a senhorita ? da língua portuguesa caiu como uma luva para o objetivo de incitar certas reações no leitor.


Gabriel 13/04/2017minha estante
Ainda não concluí a leitura, mas estou um tanto adiantado e surpreso. Embora eu esteja plenamente de acordo com seus pontos críticos, especialmente em relação ao reducionismo caricaturado que Macunaíma representa do brasileiro, dei boas gargalhadas durante a narrativa. Tive certa resistência para iniciar a obra por conta das convicções (que julgo partilharmos) acerca do uso de linguagem coloquial em obras desta proporção. No entanto, ao que parece, a utilização desleixada (para utilizar o termo que a senhorita empregou) da língua portuguesa caiu como uma luva para incitar certas reações no leitor.




R...... 12/03/2016

No ano em que "Macunaíma" caiu em Domínio Público, 2016, a dupla Angelo Abu e Dan X faz uma homenagem a Mário de Andrade com essa adaptação em quadrinhos que está sensacional e instigante.

Li o romance na minha adolescência e confesso que me perdi na história tão inovadora, que soava como uma maluquice engraçada e inusitada. Hoje tenho a percepção da brasilidade evocada pelo movimento modernista no livro, que trouxe ao público a essência da cultura brasileira, em seu folclore, disposições e valorização do saber popular e das nações nativas. Nada de idealização europeia. A obra traz o índio com sua indolência e malícia. Vemos também o povo e seus costumes, no desenvolvimento urbano e na mecanização da sociedade.

Gostei da HQ porque traçou uma linha bem resumida que deixa explícita todas essa coisas. Se minha leitura no romance foi confusa, trocentos anos atrás, pude agora ver uma espinha dorsal em seu enredo. Garanto que uma nova leitura vai ter agora melhor aproveitamento.
Penso que a história foi bem sintetizada, com humor e surpresas que proporcionaram agradável leitura. É muito diferente também do filme com Grande Othelo. O Macunaíma da HQ me pareceu mais literal.

A arte tem uma concepção folclórica que lembra o cordel, a arte nordestina, figuras africanas, o maracatu, enfim, expressando muita brasilidade.
Poxa! E nem sabia dessa HQ. Encontrei ontem, por acaso, em uma livraria. Fui instigado a devora-la com gulodice.

Legal! Entendi um pouco daquela maluquice em minhas lembranças.
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andredonadia 25/01/2016

Experimentalismo e Criatividade
Não sou um grande entendedor dos movimentos literários, no entanto considero esse livro um tanto experimental. Não posso negar a criatividade do autor, o excelente jogo que ele estabelece com as palavras, incluindo aí novos usos, novas origens para nossas expressões e costumes. Nesse sentido o livro é genial. Mas para mim, não funcionou. Houve momentos em que me senti perdido em ler um livro escrito em nosso idioma. Parece que Mário de Andrade esticou demais os limites e assim, com esse estilo a narrativa ficou um pouco confusa para mim.

Natalie Lagedo 02/05/2016minha estante
Estou com a mesma sensação.




Marcos 04/01/2016

Ruim é elogio
Texto ruim, mal cuidado, um desleixo total sem qualquer compromisso com o leitor. Não deveria ser divulgado como "literatura brasileira". Há quem idolatre esses lixos, o que é compreensível em um país onde o errado é vencedor.
Joao.Vitor 06/06/2016minha estante
Concordo cntg, n vejo nada dmais nessa obra, um livro extremamente chato e cada página é uma tortura, é mt mal escrito, realmente n dá pra entender como idolatram esse tipo de coisa.




Valnikson 23/12/2015

1001 Livros Brasileiros Para Ler Antes de Morrer: Macunaíma, O Herói Sem Nenhum Caráter
Macunaíma seria a representação do povo brasileiro, seu universo lendário e linguajar único. Com isso, muitos estudiosos e pesquisadores consideram a obra uma rapsódia, gênero da literatura que une diversos temas de inspiração folclórica. O autor conhecia muito bem esta modalidade artística devido à sua formação musical (o termo advém da tradição poética e oral grega, de autores como Homero), sabendo culminar seu conhecimento a cerca de mitos indígenas e contos da tradição popular na composição do seu texto. (Leia mais no link)

site: https://1001livrosbrasileirosparalerantesdemorrer.wordpress.com/2013/09/12/01-macunaima-o-heroi-sem-nenhum-carater/
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Cacau 10/10/2015

Aos defensores xiitas da obra...
Eu juro que tentei...
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Aline 01/10/2015

Macunaíma
Macunaíma representando o povo brasileiro literalmente, obra maravilhosa de Mário de Andrade!
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Felipe 16/06/2015

Mais ou menos...
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