Macunaíma, o herói sem nenhum caráter

Macunaíma, o herói sem nenhum caráter Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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Jonas incrível 13/10/2022

Identidade em construção
Excelente leitura! Um livro incrível de leitura divertida, com personagens muito expressivos uma abordagem de uma classe brasileira enraizada na mística indígena. Um livro com certo grau de erotismo, fantasia e uma visão apurada da falta de essência do ser humano brasileiro que ainda não se encontrou com sua história.
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Gabriele487 10/10/2022

Não gostei, mas foi boa a experiência e os quadrinhos são legais.
Talvez eu leia em uma outra versão um dia.
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Mafe 06/10/2022

Não gostei desse livro, nem um pouco, entendo o fato de ser literatura brasileira e ser uma leitura importante para estudar a literatura mas que livro horrível, o ?herói? faz coisas repugnantes e o livro me deixou enojada em diversas partes, mas tive que ler pra escola e fazer a análise de circustância com a época e tals. 0 estrelinhas mesmo assim
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Giovanna 05/10/2022

Bem macunaima
A verdade é que, mesmo no quadrinho eu tive dificuldade para ler, porque de fato não é um livro fácil.
Ainda assim, gostei bastante, pois retrata quem de fato é o brasileiro, em todas as suas sujeiras.
Macunaima, o herói da nossa gente!
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Manuela.mundim 28/09/2022

Pra mais do que pra menos
Gostei bastante da história, o protagonista não tem lá aquele carisma mas tem seus pontos bons também, o livro tem a linguagem bem complexa e difícil de entender em algumas partes.
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Kamis 27/09/2022

Identidade
Macunaíma possui singularidade brasileira. Representação em falas, expressões e religiões.
Isso não é um livro é um dicionário ou até um manual do Brasil.

O herói sem nenhum caráter somos nós.

Acho que tive um choque de realidade e vergonha em perceber que não sei nada sobre o Brasil e suas origens indígenas.
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júlia 21/09/2022

O livro tem uma leitura complicada e confusa, mas quando percebi que, na verdade, Macunaíma não é um livro para se entender, ficou bem mais fácil.
Primeiro, fiquei chocada com a imensa falta de caráter do personagem (o título até avisa: "Macunaíma, o herói sem caráter", mas não achei que fosse tudo isso), o tanto de mentira e traição que ele comete... E isso ainda é leve perto das outras coisas que ele faz no decorrer da história.
Um ponto interessante de se comentar também é que Mário de Andrade busca retratar um personagem que não é só mal caráter, mas também sem identidade, a fim de refletir todos os brasileiros nesse herói; inclusive, o autor mostra a mistura que o povo brasileiro é, retratando as três raças que formam esse povo. Com tudo isso, acredito que um dos focos principais desse livro é a representação do brasileiro.
Há muito mais a ser analisado, mas custei a entender o pouco que expliquei, quem dirá fazer uma análise mais detalhada e estudada dessa história. Só sei que esse foi um dos livros mais doidos e sem sentido que já li. Recomendo a leitura!
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Andre.Pithon 18/09/2022

Bingo de Fantasia/Sci-fi do Reddit (um absurdo eu poder usar esse livro pra isso KKKKKKKKK)
3.1 - Nome do protagonista no título

Literalmente um shitpost. Uma grande piada. Um meme que Mário de Andrade escreveu em um fim de semana de tédio para trollar romances indianistas.

E maravilha, eu também não sou um fã de romances indianistas, eca José de Alencar, e aprecio umas boas piadas. Um dos meus gêneros preferidos são shitposts desnecessariamente longos e intrincados nas profundezas do reddit. Já escrevi uns absurdos parodiando os estilos da comunidade na qual costumava escrever. Mas por melhor que seja uma piada, quanto mais ela se estende, e enrola, e se repete, menos graça ela tem. E esse livro não é nada mais que repetição.

Macunaíma corre por aí. Faz alguma merda. Escapa de alguma figura mitológica genérica. Transa com alguém. Dorme, sempre reclamando da preguiça. Herói sem nenhum caráter e sem nenhum entretenimento também. Dezenas de episódios que não levam a nada, que se repetem e repetem, e que não apenas não são melhorados pela linguagem mitológica e oral proposta, mas começa a cansar na enrolação.

E na boa onda modernista, puxando influência do surrealismo e outras vanguardas, nada faz sentido nenhum. Causa e consequência colapsam, Macunaíma morre umas três vezes e fodasse, precisa só alguém dar uma chacoalhada no cadáver e tá tudo bem, eventos se sucedem aleatoriamente, os fios narrativos são fracos. Nah. Fracos seria um elogio, eles são quase inexistentes.

A trama principal é a saga do protagonista indo para São Paulo para se vingar do gigante Venceslau que roubou uma bugiganga da antiga esposa morta de Macunaíma, e é tudo resolvido subitamente quando ele chega andando na casa do maluco, convence ele a subir num balanço cheio de espinhos só enchendo o saco, o gigante se corta todo e depois cai numa panela de macarrão fervendo onde morre. Muito legal. São realmente momentos bem planejados, com profundidade dos personagens, com diálogos bem construídos, não só um mesmo cara repetindo a mesma encheção de linguiça até o gigante escolher o suicídio por não aguentar mais fazer parte desse livro.

E tudo bem, replicar linguagem oral, tradição cultural, blah blah blah.
Fábulas e contos orais funcionam ao redor da fogueira, com expressão, com o benefício da atuação e enunciação, mais rápidas e empolgantes. Não com centenas de páginas dos mesmos absurdos sem sentido.

Talvez eu devesse dar uma estrela a mais e respeitar o valor literário disso.
Mas nah.
É um meme e será tratado como um meme.
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Charlemagne 16/09/2022

As outras 3 estrelas foram brincar com Ci
Livro estranho, bizarro, mas com diversos aspectos criativos e inegavelmente interessantes. Sim, foi difícil entender o "português" utilizado por Mário. Algumas partes do livro não compreendi até agora (exemplo: página 21 "Tutu Marambá veio, topou com a tesoura e se enganou: chupou o olho dela e foi-se embora satisfeito")
Alguns trechos tratavam de lendas regionais. Se o leitor não as conhece e quer ler por curiosidade e diversão, fica a ver navios em um tedioso desenrolar. Ao mesmo tempo, vemos diversas manifestações bobas e, de certo modo, infantis, que tornam o livro engraçado (exemplo: língua do lim-pin-gua-pa, página 75). Críticas interessantes à situação atual da língua portuguesa. Mas, mais complicada que a língua lusa, somente a língua de Macunaíma. O universo fantástico é a parte mais confusa e, ao mesmo tempo, mais interessante do livro. Nada possui uma forma única, as leis do mundo podem facilmente ser quebradas, objetos e animais falam. Obviamente, situações bem surrealistas acabam sendo criadas, como na página 16 ("carne da minha perna"), causando a típica estranheza nos leitores.
Creio que o livro se propõe a inovar como prioridade máxima, e ser de fato um livro bem construído como uma tarefa opcional. Entendo o que o autor tentou fazer, porém, em minha opinião, o livro exagera demais e acaba se distanciando de diversos aspectos essenciais, como o acesso à leitura e a progressão lógica dos acontecimentos. Porém, ainda vejo potencial na obra, mesmo com a leitura arrastada, muitas vezes.
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bexrust 15/09/2022

Resenha de Macunaíma de alguém que nunca fez uma resenha
Demorei uma quantidade absurda de tempo para ler devido a uma dificuldade em entendê-lo e realmente me apegar com a leitura. Entretanto, após certa parte do livro, ele se tornou mais compreensível ao meu olhar, o que me permitiu desfrutar verdadeiramente e leitura. É bastante engraçado e teve diversos momentos em que eu estava lendo na escola e que me virava para compartilhar um acontecimento cômico com as minhas amigas. E, quando elas mesmas iniciaram a ler, faziam o mesmo. Uma delas tendo até o descrito como o livro mais engraçado que já leu.

Mário de Andrade fez uma pesquisa de todas as maneiras revolucionária para a produção de sua obra, a tornando um marco da literatura brasileira e o fazendo uma das figuras protagonistas da primeira geração do modernismo. Sendo um verdadeiro pioneiro da literatura brasileira, principalmente ao abordar um indígena de maneira não romantizada, estereotipada e fantasiada.

É visível, portanto, que ?Macunaíma? é fundamental para a compreensão da construção da nossa nação, do nosso povo e da nossa cultura. E, claramente, para possuir um maior domínio da literatura nacional. Recomendo a todos que precisam ler, por causa de sua presença no currículo escolar, que não desistam a primeiro encontro com a obra, pois, apesar de precisar certa persistência, vale muito a pena. E, se tiver algum vestibulando lendo, sempre é possível utilizá-lo em redações estilo enem e, por ser um clássico adorado por muitos, imagino que deva agradar os corretores.
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lorena 12/09/2022

macunaima o heroi sem nenhum carisma

(nao li o livro inteiro nao sei do que se trata nao sei nem quem é macun
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Tiago.Cecconello 10/09/2022

Há um pouco de Macunaíma em cada um de nós
Dar nota a um livro é algo que sempre me pareceu ser um pouco estranho e inútil. Quais são os critérios para um livro ser bom? Um leitor mais astuto pode dizer o enredo, o desenvolvimento da psicologia dos personagens, a qualidade da escrita etc. Porém, o que mais pesa sempre acaba sendo o fator subjetivo, o sentimento particular de quem lê.

A nota que Macunaíma recebeu é baixa perto da criatividade e inteligência da obra. Acredito que essa nota se deve mais pelo fator subjetivo do que por qualquer outra coisa.

Vi gente dizendo que o livro é chato. De fato, Macunaíma pode parecer um livro chato, pela forma como foi escrita, e até pela aparente ingenuidade da história, mas se o leitor estiver disposto a se esforçar para entender as analogias,metáforas e alegorias que o autor criou, compreender que o livro se trata de uma rapsódia e de uma grande sátira do Brasil, começará a dar mais valor a essa obra. Mas claro que o mais importante de um livro é o leitor gostar. Ninguém é obrigado a saber tudo o que o autor quis transmitir na história, por isso é missão do autor, mesmo em uma obra complexa, também entregar uma boa história, que seja compreensível mesmo que o subtexto e o grande objetivo do autor passem desapercebidos. Talvez seja a história que não tenha conquistado muito as pessoas. Mas se Macunaíma tivesse uma história mais elaborada, talvez não seria Macunaíma.

Sobre a mensagem do livro, ela é clara: quem somos nós? Quem é o brasileiro? Na época, Mario de Andrade dizia que o Brasil ainda não tinha encontrado sua identidade? Será que hoje encontramos?

Somos um país que valoriza deus, pátria e família? Valores conservadores? Somos um país que busca a justiça social? Somos o país da bunda, do samba e da mulata?

Nenhum povo no mundo, e a ciência prova, é "puro". Todos, de alguma forma, criaram sua nacionalidade tirando um pouco de cada vertente. E ainda somos seres em transformação.

Talvez seremos eternos Macunaímas, sempre trocando de identidade.
Cris609 16/09/2022minha estante
Sua resenha foi sensacional! Parabéns.


Tiago.Cecconello 21/09/2022minha estante
Obrigado




Jucier0 10/09/2022

Chaaaaaato
Sei que é um clássico e que quer fazer uma crítica à sociedade brasileira e blá blá blá, mas é um tremendo de um livro chato. Demorei três meses para ler, mesmo sendo apenas 140 páginas. Uma história sem pé nem cabeça que dá voltas e mais voltas e não chega a lugar nenhum e uma linguagem coloquial forçada
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Kemi 07/09/2022

Mário de Andrade, cê tá bem? Kkjjk
Cada frase escrita era uma baforada no beck. Creio que assim Mário de Andrade escreveu Macunaíma, uma clássica brisa.
Cris609 16/09/2022minha estante
Kkk




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