Macunaíma

Macunaíma Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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amandafffdo 26/02/2022

Brasileiro falado português escrito
Macunaíma transcende qualquer entendimento porque seu significado é mais importante do quê o que está escrito. O texto é carregado de nuances e alegorias dizendo o que queremos ler e falando o que quer explicar, de forma conveniente ao narrador e claro, autor.

A sede (na verdade nem sei se Mário de Andrade tinha) de criar uma espécie de manifesto, realiza-se na busca de demonstrar que talvez o herói somos todos nós brasileiros, pois na falta de um caráter autêntico tudo em volta é adicionado e faz parte dessa construção. Apesar sinceramente de não achar isso um problema, eventualmente necessita de filtro e a crítica pode ser vista também com esse ângulo.

A leitura não foi confortável, não me prendeu, não é clara, não é linear, é um caos... e não é ruim se você tem paciência pra entender a importância e proposta da semana de 22. Felizmente, consegui desenvolvê-lá com a ajuda de vídeos de leitura conjunta em um canal no YouTube - "vá ler um livro", lá tudo é explicado.

No mais, uma experiência diferente e lenta não deixando de ser proveitosa, porque falar do Brasil a gente gosta.

~ muita saúva, pouca saúde, os males do Brasil são.
JurúMontalvao 27/02/2022minha estante
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amandafffdo 27/02/2022minha estante
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Mariana 25/02/2022

a leitura não é tão fácil e rápida mesmo sendo um livro curto, mas os momentos cômicos e irônicos a tornam divertida.
o nosso herói é realmente detestável e desprezível kkkkk representou bem o caráter ~duvidoso~ do povo brasileiro
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Juliano.Telles 24/02/2022

SAÚDE, SAUVA!!!
Pouca saúde e muita sauva, os males do Brasil são...

Precisei de um tempo para me adaptar com a escrita de Mario de Andrade, pois ele saiu da formalidade e usou uma abordagem coloquial, do jeito que se falava na época, muitas frases sem vírgulas, girias enfim. Depois me acostumei com o estilo da escrita e a leitura foi ficando mais agilizada. O livro tem um lado surreal, com transformações fisicas dos personagens, um papagaio que narra a história, um heroi que é pra lá de preguiçoso, que mente, engana e é muito trarado.
Livro retrata uma época de mudanças na década de 1920 o "modernismo no Brasil", cujo escritor foi um dos principais expoentes da renovação da arte e do pensamento no Brasil.

Leiam e assistam o filme também, tem no youtube, é de 1969.

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Joao.Otavio 23/02/2022

Eu amei esse livro, a valorização da cultura indígena como se eu tivesse lendo um livro da mitologia grega, sério, perfeito
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Juliani8 19/02/2022

Pouca saúde e muita saúva, os males do Brasil são...
Em "Macunaíma, um herói sem caráter" é apresentada a história de Macunaíma, que juntamente com seus irmãos Jigê e Maanape, parte para São Paulo atrás da muiraquitã, uma lembrança de sua amada.
Tenho alguns problemas com a escrita do Mário de Andrade, por isso minhas expectativas eram bem baixas, porém, apesar de todas as palavras desconhecidas e da leitura difícil, me surpreendeu positivamente. Estranhei muito a estrutura do texto, mas no final tudo fez sentido.
No início, vendo Macunaíma puramente como indivíduo me incomodei com a utilização da imagem do indígena como algo caricato, principalmente representando um anti herói com tantos defeitos. Porém, no final entendi que Macunaíma não representa um indivíduo e sim todo um povo, todo o Brasil. Dessa forma compreendi melhor o propósito do livro e passei a gostar da história apesar de todos os seus problemas.
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yvna 19/02/2022

Macunaíma
Minha professora de redação do ano passado citou esse livro e eu fiquei muito curiosa. Muito interessante a crítica que o livro faz sobre o caráter (ou a falta dele) do povo brasileiro.
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victoria 17/02/2022

Razoável
A leitura foi arrastada, não consegui me adaptar ao tipo de escrita mas não culpo o autor pois esse livro é bem antigo.
Os temos em tupi, se misturando com gírias e o francês acabou ajudando para que a leitura fosse cansativa, além de não conseguir compreender muito a linha temporal da história.
É um clássico, com pontos sobre a colonização, globalização, racismo e política.
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vasilisamorozko 13/02/2022

Oficialmente Não Vou Reler Esse Livro, Joguei A Toalha Ele Não É Para Mim
"A Máquina era que matava os homens porém os homens é que mandavam na Máquina... Constatou pasmo que os filhos da mandioca eram donos sem mistério e sem força da máquina sem mistério sem querer sem fastio, incapaz de explicar as infelicidades por si. Estava nostálgico assim. Até que uma noite, suspenso no terraço dum arranha céu com os manos, Macunaíma concluiu: - Os filhos da mandioca não ganham da máquina nem ela ganha deles nesta luta. Há empate."

#33 - Não me vejo relendo esse livro outra, mesmo que tenha saído uma nova versão da Antofágica (devia ter pegado ela, mas fui burra), eu não gosto desse livro e admito que meu problema seja ao fato de ser superficial ao ponto de não dar a mínima pra o que o escritor queria passar, sim eu sei, tem todo um conceito mas pra mim tem certas coisas que não descem na garganta, prefiro até beber prego, sinceramente.

Desde que li em 2016 pra escola, eu não me dou bem com essas história, na primeira leitura achei confuso e fiquei meio irritada com certos trechos, nas releituras de 2018/2019 achei problemático e meio sem sentido, já nessa releitura achei chato e cansativo apenas, eu não gosto do Macunaíma ele é um personagem que não me agrada, ele é irritante, "meio" nojento e desagradável, segui-lo em sua jornada foi um constante "porque eu to dando outra chance pra isso? ai deus que chatice" sério, foi como se eu tivesse na escola outra vez.
Esse livro não conversa comigo, e a única coisa que tenho de bom pra falar sobre ele são os pontos sobre a natureza e referência cultural, mas fora isso é uma leitura que não me convence.

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Thiago Leôncio 13/02/2022

Ruim
Não gostei, confesso que a expectativa era alta e por isto acho que a decepção foi tão grande. A leitura chegou a ser entediante e o uso em excesso de palavras desconhecidas contribui em muito para isso, sem falar que achei a história bem ruim, isto é, quando deu para entender alguma coisa da narrativa.
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TineC 13/02/2022

Importante
Ninguém é obrigado a ler clássicos, mas se é alguém envolvido com literatura de alguma forma, é importante conhecer os clássicos sim. Nem que seja em uma versão HQ.

Macunaíma não é uma obre para qualquer "paladar". Para apreciar é importante já saber o porquê de ser considerado um clássico.

Os ilustradores harmonizaram, em pleno 2016, não só da literatura do Movimento Modernista de 22, mas também quanto a estética da pintura do Movimento na inspiração pra as ilustrações.

Gostei em especial do Posfácio que é um metatexto sobre o trabalho de desenvolvimento e criação da HQ.
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Verena 12/02/2022

Ai que preguiça
É, dos clássicos nacionais posso afirmar com naturalidade que Macunaíma não é o meu favorito, na verdade passou longe, mas mesmo assim é uma obra cuja leitura é necessária. Podemos perceber o trabalho do autor na busca por representar de fato o Brasil, dar uma cara ao nosso povo. Há na narrativa diversas lendas, mitos e termos que fazem parte da nossa cultura, da nossa cultura mesmo, de raiz. Algumas eu conhecia, outras foram interessantes descobrir.

Este é um livro diferente de tudo que já li, parece sem pé nem cabeça (e talvez seja), durante a leitura fiquei pensado que poderia ser considerado como realismo mágico, mas na verdade acho que Macunaíma nunca poderá ser colocado em uma caixinha, provavelmente essa caixinha não existe.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 12/02/2022

Ícone Da Modernidade
Quando comecei a ler o texto do Antônio Fagundes, que abre o livro, eu sorri. Um sinal de reconhecimento pois ainda adolescentes, fôramos seduzidos por Macunaíma e não duvido que esse seja, ou será o seu caso. Aliás, uma reação bastante frequente a um livro original que ousa explicar de maneira divertida porque nós, brasileiros, somos o que somos.

No Posfácio, Tom Zé revela ter compartilhado o mesmo fascínio durante a juventude e sugestivamente define Macunaíma como ?uma sucessão de fábulas com dois personagens centrais: um herói sem nenhum caráter e a fala brasileira?. ?Uma riqueza literária? que ironicamente desenha o retrato de nossa gente, sem ?edificar moral?. ?Mário de Andrade não é La Fontaine. Não prescreve.? Cabe ao leitor, após a leitura, prescrevê-la.

Uma leitura de aproximadamente 300 páginas que, reza a lenda, foram escritas em apenas seis dias, no final de 1926, quando o escritor estava de férias na chácara da família em Araraquara. Porém, o professor de literatura Frederico Coelho revela na Fortuna Crítica que o manuscrito passou por diversas mudanças até ser publicado dois anos depois. O próprio Mário, em cartas da época e nos dois prefácios do livro que escreveu e abandonou, comentou a respeito e ainda trouxe à luz um detalhe curioso: apenas dois capítulos são ?de sua lavra?; os restantes foram baseados em lendas de povos indígenas do norte da Amazonia, publicadas no livro Von Roraima Zum Orinoco do etnólogo alemão Theodor Koch-Grünberg.

Outra singularidade da narrativa é a dificuldade de enquadrá-la num único gênero. Apenas em 1937, o autor deu seu veredicto: Macunaíma é uma ?rapsódia?, ?um termo do campo musical, usado para designar obras instrumentais de inspiração folclórica com liberdade de forma e modulação?. Uma liberdade cujo o propósito é tornar o Brasil ?um espaço fluido sem fronteiras?, isto é, ?desrespeitar lendariamente a geografia?, ?desregionalizar? o texto ao máximo, para conseguir ?conceber literariamente um país como entidade homogênea?.

Uma entidade homogênea que, segundo as antropólogas Virgínia Amaral e Aparecida Vilaça, expõe a saga de Macunaíma em busca de um amuleto perdido como o resultado das transformações estruturais sofridas pelos mitos, conforme eles são apoderados de um povo pelo outro, atravessando fronteiras étnicas, geográficas e culturais. Portanto, a obra pode ser considerada, ?uma versão paulistana e modernista? das mitologias dos povos amazônicos.

Finalmente, essa edição conseguiu superar minhas expectativas, ao apresentar a perspectiva de um indígena sobre o livro. Trata-se do texto Makunaima E Macunaímas, de autoria de Cristino Wapichana, músico, cineasta e escritor premiado. Resumidamente, sua postura crítica, em especial sobre a apropriação dos mitos indígenas não é apenas relevante mas absolutamente necessária diante dos retrocessos nos direitos dos povos originários do Brasil e dois exemplos são a paralisia na demarcação de suas terras e a falta de políticas de saúde e educação.

Boa leitura e parodiando Macunaíma: ?Xô, preguiça!??

Nota: Como de costume, da capa à diagramação, o livro está impecável e um dos destaques fica por conta das vibrantes ilustrações de Camile Stroesser. Para quem adquirir o e-book e quiser apreciá-las à cores, é preciso usar o Aplicativo Gratuito de Leitura da Amazon instalado num tablet ou celular.
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isa 12/02/2022

Ai! Que preguiça!
Confesso ter sofrido bastante ao longo da leitura.
Foi um livro cansativo e cheio de altos e baixos. No entanto, não posso deixar de falar sobre a importância desse clássico.
Macunaíma, o herói sem nenhum caráter é a cara do povo brasileiro. a malandragem, o jeito divertido e toda essa diversidade cultural,
as partes folclóricas e as falas regionalistas presentes no livro nos faz refletir o quanto o Brasil é plural.
Uma linguagem bem complicada que, apesar de eu estar acostumada com clássicos, fugiu muito do meu costume. Uma mistura clara da língua portuguesa e palavras indígenas. Foi necessário que eu diversas vezes procurasse o significado de algumas palavras.
É livro bem engraçado e fantasioso, o espaço geográfica foge muito dos padrões (ele consegue se deslocar de um estado para o outro em uma corrida KKKKKK), o anti-heroísmo do protagonista é uma característica muito interessante e o enredo é bem surrealista.
Gostei muito do final do livro, o que fez valer a pena todo o meu esforço em finalizar essa leitura.
É um bom livro, mas não leria novamente.
caspaeletrica 12/02/2022minha estante
vc odiando ler o livro e ainda dando uma nota alta




Jessica 01/02/2022

ai! que preguiça
Jesus, achei que nunca iria acabar o livro.
Ai! que preguiça.

Não culpo o autor, não consegui me vincular com o tipo de escrita. A história se mostrou engraçada e cheia de fantasia, com muitos recursos brasileiros, porém a leitura foi travada para mim.
Não sei se devidos os termos em tupi, francês ou outro, mas travou. Em certos momentos, eu tinha que retornar a leitura, para reler agora compreendendo algumas elementos.

Sobre a história, Macunaíma é o tipico heterotop, se acha o garanhão, quer tudo o seu jeito, infiel e não pensa nas consequências de seus atos.
Há muitos pontos a serem refletidos com a leitura, desde a colonização e globalização, com a presença dos europeus e das máquinas, até o racismo, embranquecimento e identidade política.

Quem sabe eu releia daqui uns anos, para ver se a leitura flui de outro jeito.
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A saga de um leitor 31/01/2022

Grandioso, rico e engraçado
O autor reúne o grande resultado de um longo trabalho que assinala os contrastes linguísticos nacionais. O Brasil e isso , extenso, rico , regional e plural. Além disso é dado destaque para os diversos "tipos" do Brasil, assinalando desde sua aparência aos seus hábitos mais comezinhos, despindo manias e vícios que são antes de mais nada produto de uma confluência tipicamente brasileira. ?Mistura de várias personas", que se unem assim numa fantástica e única e inequívoca, o brasileiro é representado nessa obra claramente .??
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