Macunaíma

Macunaíma Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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josé filho 31/01/2022

Brasilianismo e indianismo
Como diz o título, o livro é protagonizado por um herói sem caráter, mas que é a cara do Brasil, e ao seu redor estão presentes seres da cultura indígena. Recomendo o livro.
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mj4 29/01/2022

Ai, que preguiça.
Minha professora pediu pra lermos esse livro durante o ensino médio, fingi que li mas comprei e decidi que leria sim. O conceito do livro é genial, a crítica ao caráter brasileiro (ou a falta dele) é maravilhosa, mas o livro me cansou, e acabei demorando mais do que o planejado para terminar de ler.
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arthurzito 27/01/2022

Que livro interessante! O grande motor do livro é a busca de Macunaíma, com ajuda de seus irmãos, pelo seu muiraquitã (amuleto) perdido em São Paulo.
A história é narrada com uma mistura de português e com palavras em tupi-guarani, parecido com o que foi feito em Iracema mas de um jeito mais agradável de ler, na minha opinião. Em vários momentos é necessário parar a leitura e procurar algumas explicações desses termos em tupi, porque nem sempre o autor põe uma explicação, mas também em vários momentos o contexto ajuda a entender o seu significado, o que não tornou a leitura muito maçante.
Também não há qualquer respeito pelo espaço geográfico na obra, Macunaíma vai de Norte ao Sudeste em uma corridakkk. Achei isto um aspecto marcante da fluidez do livro. O enredo é bem surreal, personagens virando estrela, telefone (?) e príncipes, achei muito dessas passagens um alivio cômico muito bem vindo durante a leitura.
Também não há idealização durante o texto, temos como protagonista um anti-herói, uma pessoa preguiçosa, mentirosa e que prefere deixar sua família sofrer a dividir sua comida. Mas que de certa forma me vi preso em suas aventuras e torcendo por ele!
Não achei que fosse gostar do livro o tanto que gostei, por isso fico feliz de ter dado uma chance a ele.
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Sadrak 25/01/2022

A surpresa de 22
Sendo essa a primeira obra que findo a leitura, vi-me diante de uma coincidência tamanha, ser esse o ano de 22, no qual completam cem anos da Semana de Arte Moderna, e esse magistral autor que acabo de ler, Mario de Andrade, é um de seus grandes expoentes.

A rapsódia foi a forma literária usada por Mario de Andrade para nos arrebatar com a figura do anti-herói, Macunaíma. Ele é um protagonista que sintetiza a busca da redefinição da identidade brasileira.

O herói nacional não tem os atributos e as virtudes que caracterizariam um personagem homérico, por exemplo. Macunaíma é um malandro, trapaceiro e preguiçoso, o perfeito vilão periférico e ao mesmo tempo capaz de realizar sua saga com feitos lendários.

Para não enfadar, destacaria um aspecto instigante dessa leitura, o uso que Andrade faz da oralidade, ou forma oral, própria da fala implantada no decurso do livro.
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Maurisco 21/01/2022

Em Macunaíma, Mario de Andrade traz uma abordagem caricata, sarcástica e irreverente para abordar a cultura brasileira e as problemáticas que estão envolvidas. Particularmente, um dos livros mais difíceis que já li e a edição não ajuda muito, já que não traz referências ou notas no rodapé. Mario inclui sucessão de vocabulários diversos, como sinônimos, que travam a leitura, tiram a fluidez.

Num geral, o livro é inteligentíssimo. É divertido você imaginar um pernalonga brasileiro. no modelo que o desenho é, é o livro sendo narrado. Interessante como ele se debruça em varios aspectos da cultura, na explicação dos mitos brasileiros, o sarcasmo no capítulo sobre paulistas, a interiorização.

Apesar de tudo, acredito que eu não seja muito fã da obra de Mário. Então sou suspeito. Existe diversos pontos problemáticos, mas tento não utilizar esse recorte. Mas sim, o autor sabe o que diz: Pouca saúde e muita saúva, os males do brasil são.

É importante também olhar o teor crítico que o livro traz. Logo de início, há uma observação do seguinte trecho: "Os homens é que eram máquinas e as máquinas é que eram homens". A máquina era que matava os homens porem os homens é que mandavam nas maquinas.

"A civilização europeia de certeza esculhamba a inteireza do nosso caráter."
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Larissa 21/01/2022

Achei que não iria conseguir terminar, algumas partes pareciam inacabadas, mas insisti e amei ter lido este livro. Fiquei encantada com a riqueza de palavras, com as lendas e com os significados por trás das histórias do herói. Recomendo.
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Marcos Nandi 18/01/2022

É tudo máquina!
Não sou o maior fã do autor. E esse livro não é um dos meu favoritos. Cheio de altos e baixos, me entreteu, mas me cansou também.

Macunaíma, é um herói sem caráter. Nasceu feio, preguiçoso (tanto que ficou até os seis anos sem falar), invejoso . Entre idas e vindas, o protagonista perde seu filho e logo em seguida, sua esposa morre virando uma estrela. Então, começa uma caçada para encontrar um objeto que a esposa deixou antes de morrer. Assim, ele e seus irmãos, vão para São Paulo.

Eu gosto de realismo fantástico, mas nesse livro, beira ao surrealismo e fica sem sentido. Mas tem algumas partes engraçadas. Quando o indígena chega em São Paulo, por exemplo. E quando ele fica branco também (anedota que um professor de português do ensino fundamental contava e sempre achei racista, mas no livro tem um contexto).

Apesar de eu sentir falta de um glossário, gostei da parte do folclore e como Macunaíma foi formando o caráter nacional. Acho muito engraçado as frases que o autor atribuiu ao personagem e que na vida real, usamos num sentido oposto ao usado no livro.

A qualidade do texto decai pelo tanto de páginas. Certamente, podiam ter umas 40 páginas a menos. Os últimos capítulos estava lendo quase dormindo.

É uma experiência interessante. Não releria, mas foi interessante.
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@ALeituradeHoje 16/01/2022

Nao sei nem o que falar...
Avaliei como 3, mas acho que não entendi bem a proposta do livro.
Li para o debate do Clube de Quinta e quero ver a explanação do pessoal da área de letras.
Me senti meio burra... ou talvez o livro seja supervalorizado...
Thiago Leôncio 30/01/2022minha estante
Estou no meio da leitura e pensando a mesma coisa


@ALeituradeHoje 31/01/2022minha estante
Né?! Pior que não consegui participar do debate então minhas dúvidas permanecem, rsrsrs




Lucas 14/01/2022

Indispensável
Macunaíma é um daqueles livros que todo brasileiro deveria ler uma vez na vida. Dito "rapsódia" pelo próprio Mario de Andrade, a narrativa passa por diversos elementos culturais do nosso país ao longo da jornada de Macunaíma para encontrar a muiraquitã.
O "herói sem caráter" tem um sentido ambíguo: imoral/perverso pelas ações que pratica, mas também ainda sem identidade própria, e portanto contém todos os caráteres - retrata, assim, a formação do povo brasileiro.

Aos que forem ler, fica o aviso:
Não é uma leitura fácil e leva um pouco de tempo para se acostumar com a forma de se narrar a história, mas com certeza vale o tempo e o esforço. O livro não tem pretensão alguma de exaltar as qualidades do Brasil, ainda que nos mostre vários aspectos do que chamamos de cultura brasileira, então não se assuste com o personagem.
Dá um desconforto mesmo, mas é no desconforto que surgem as reflexões, e isso o livro promove bastante!
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Eduardo.Mathias 11/01/2022

Macunaíma: Obra sem caráter
E sem caráter no sentido sem característica própria nacional identitária e quanto sem moralidade europeia
Perfeita para entender o burburinho do fim da primeira fase do modernismo
Uma obra prima do Mario de Andrade que foi feita em 6 dias como brincadeira
Será que o mesmo imaginava que ela estaria aqui sendo analisada depois de tanto?
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tchellafilizola 11/01/2022

Expectativas e experiências de Macunaíma
Apesar de ter tido minha leitura interrompida algumas vezes, tive uma experiência divertida com o livro. Fui cativada do começo ao fim pelas aventuras do herói sem-caráter e torci pelo sucesso dele, mesmo sendo induzida a não o fazer, justamente por ele ser um anti-herói. Recomendo essa leitura leve e rápida.
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Erica.Regiani 08/01/2022

Sim, descobri Macunaíma aos 43, e creio que não foi por acaso esta leitura chegar no ano do centenário da "Semana da Arte Moderna de 1922". Afinal, o modernista Mario de Andrade foi um dos principais representantes e intelectual mais destacado do evento.
E este livro, que viagem!!!
A aventura do "anti-herói" brasileiro em 140 páginas de um realismo fantástico genuíno, muitas palavras indígenas, algumas conhecidas e diversas que nunca tinha ouvido falar. No decorrer da leitura, encontrei duas palavras que minha avó falava muito na infância (campear e pinchar) e me emocionei.
Quanto aos pontos "negativos" do livro, me abstenho, pois se o fizesse seria puro anacronismo.
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rodrigo963 06/01/2022

O grande mau - Desafio de janeiro/2022
Macunaíma, livro de Mario de Andrade publicado em 1928. O livro é baseado no desenvolvimento do ?grande herói? nacional Macunaíma, sendo construído (livro) a partir de colagem sobre narrativas que contam o viver do protagonista.

Sendo um livro (talvez) de formação, vamos acompanhar Macunaíma ao nascimento, seu crescimento peculiar e suas aventuras pelo Brasil/Continente. Assim, nesse contexto, Macunaíma apresenta vários elementos da identidade nacional, ou seja, Brasil em formação. 

Com bastante humor, Mario utilizou-se das lendas, mitos indígenas e lugares para remontar um país em formação de identidade própria. Ao mesmo tempo, o livro é uma crítica sobre os defeitos do Brasil jovem.

O livro contém uma linguagem diferente, exibido características da oralidade que conta a história de Macunaíma, envolvendo elementos/palavras da cultura indígena, desviando do português formal.
Layla.Ribeiro 06/01/2022minha estante
Achou a linguagem difícil ?


rodrigo963 06/01/2022minha estante
Achei difícil, porém não impossível. O livro requer muita atenção no momento, devido às palavras indígenas...


Layla.Ribeiro 06/01/2022minha estante
To fora por enquanto ?


rodrigo963 06/01/2022minha estante
Q isso!! Uma edição panda do livro séria bom.


Layla.Ribeiro 06/01/2022minha estante
Quem sabe se eles publicassem ?


Daniel 06/01/2022minha estante
Li esse livro nos tempos do ensino médio. Lembro de ter sido uma leitura divertidíssima! Macunaíma é um verdadeiro fanfarrão.


rodrigo963 06/01/2022minha estante
O livro é engraçado mesmo. O autor soube utilizar bem o humor como elemento fundamental na construção do Macunaíma, sendo um personagem com ações boas e ruins.




alexnilsen 04/01/2022

 Dizem que um professor naturalmente alemão andou falando por aí por causa da perna só da Ursa Maior que ela é o saci... Não é não! Saci inda pára neste mundo espalhando fogueira e trançando crina de bagual... A Ursa Maior é Macunaíma. É mesmo o herói capenga que de tanto penar na terra sem saúde e com muita saúva, se aborreceu de tudo, foi-se embora e banza solitário no campo vasto do céu.
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Hibrael.Araujo 03/01/2022minha estante
Já coloquei na minha meta ahahaha




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