Macunaíma

Macunaíma Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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gduda 08/10/2023

Que loucura boa
Comecei o livro sem muitas expectativas, com dificuldade em compreender tantos termos e também o espaço-tempo da narrativa. Acontece que, com o desenrolar da história, essas dificuldades passam a ser admiráveis e entendidas como parte da magia do livro, sendo essenciais para onde ele quer chegar. É uma obra que com certeza ficará armazenada nos meus referentes literários, que não são muitos, em realidade.
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gabzsch 02/12/2021

Não era o que eu esperava, mas muito bom.
Macunaíma é um clássico brasileiro, e o meu segundo lido. É escrito com o português falado, não o escrito, como o próprio autor deixa claro. A história é bastante divertida, completamente nonsense. Sei que seria uma leitura muito mais complicada, mas esta edição tem várias notas de rodapé.
Acho que só não dou cinco estrelas pela falta de apego que senti com os personagens e a demora que levei para o terminar. Mas tirando isso, é um livro muito divertido.
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Déa 21/01/2024

Pode ser o clássico que for, eu não gosto desse livro de forma alguma!!!
Acho extremamente chato e super cansativo!!!
Já tentei várias vezes mas não dá...
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Maíra Marques | @literamai 13/03/2022

O quadrinho ajudou demais a ter outro olhar da obra...
? "Macunaíma - O Herói sem Nenhum Caráter" de Mário de Andrade é um clássico modernista da literatura brasileira, lançado em 1928 a partir de estudos do autor sobre a cultura e folclore brasileiro. Uma obra-prima que aterroriza os vestibulandos hoje em dia!
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Confesso que consegui fugir de ler Macunaíma na adolescência e que a curiosidade em conhecer tal obra surgiu a partir de uma conversa com o pessoal da @tocalivros. Optei por ouvir o áudiolivro, pois minha experiência com os clássicos nesse formato foram positivas. E MEU DEUS DO CÉU! Não dá pra deixar passar batido o trabalho LINDO da Toca Livros! Desde a narração incrível de Jefferson Brito até os detalhes da trilha sonora, canções... TUDO ESTÁ PERFEITO! É muito fácil entrar no clima da história desta forma.
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Como nem tudo é um mar de rosas... Vamos lá: Eu gostei, mas confesso que tive que buscar outras fontes para conseguir casar melhor todas as informações que Mário "jogou" no texto. Ele faz diversas críticas a sociedade da época e- por se tratar de uma rapsódia, os fatos não se casam muito bem- o que pode nos deixar um pouco perdidos na narrativa em determinados momentos. No entanto, nada que uma breve pesquisa não ajude!
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Macunaíma pode ser um personagem que causa revolta, trazendo cenas e situações que não são bem vistas hoje em dia, ?? CUIDADO COM O SPOILER ?? como o 3st*pr0, a troca de etnia, a menção a "m4c*mb4" (literalmente com esse termo), dentre outras coisas, já que ele é retratado diretamente como um ser preguiçoso.
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É uma história que traz um GRANDE e RICO debate histórico e cultural do nosso país, não é por acaso que muitas universidades ainda exigem a leitura deste clássico, mas não é uma leitura fácil, isso ficou bem claro. No entanto, optar por um formato mais dinâmico como o áudiolivro, me ajudou demais a se manter presa nessa narrativa e desvendar suas entrelinhas.
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Tati.Lima 27/09/2023

Esse livro foi um surto do Mário de Andrade...
Misericórdiaaaaaaa!!! Q livro mais doido foi esseeeeeeee, meu povo!!! Uma aventura fantástica do protagonista TOTALMENTE anti-herói, em busca de um tesouro. Um clássico da literatura brasileira politicamente incorreto, porque o Macuinaíma é um cara absolutamente safado, cachorro e sem vergonha de carteirinha. O cara é o puro suco da falta de caráter, e suas aventuras são completamente fora da casinha. Mas ao mesmo tempo, é tudo apresentado de uma maneira tão incrível e criativa, q mesmo q o livro não seja essa Coca-Cola toda, como realmente não é, por conta de alguns capítulos extremamente maçante, mas é incontestável, a riqueza de culturas apresentadas por Mário de Andrade. E fecha o caos com o protagonista, começando a história negro e terminando branco. Como eu disse, o livro é um surto total, mas um surto descrito de forma interessante e divertida, porque o livro tem muitos momentos engraçados. A linguagem é um pouco complicada de entender, porq tem muito da cultura indígena e expressões regionais, mas nada q uma recorrida ao Google não resolva. Enfim, eu gostei, não amei, mas gostei bastante.
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Caroline 18/05/2021

Macunaíma se trata de uma rapsódia, que utiliza contos tradicionais e populares de um povo com composição improvisada do autor. O livro faz parte da primeira fase do modernismo ( fase heróica), com isso há inúmeras referências ao folclore nacional, como as crendices, costumes, comida, falares, flora, fauna, culturas e religiões. Macunaíma é um anti herói, ou seja um herói sem nenhum caráter. Sob a perspectiva do autor, o protagonista é uma representação simbólica do comportamento da época. O leitor pode ter alguma dificuldade com a temporalidade e a escrita. ?
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Danilo546 13/09/2021

Eu já sabia uma coisa ou outra sobre a história e sobre a figura emblemática de Macunaíma, mas eu não sabia que a linguagem utilizada por Mário de Andrade é praticamente inacessível. Talvez seja muita ignorância de minha parte (o que eu admito que é uma possibilidade grande), mas eu realmente não tive uma boa experiência com esse livro. O uso excessivo de neologismos é um recurso literário muito interessante e que funciona no texto dele, mas que, para mim, dificultou muito a leitura.
Reconheço, no entanto, algumas coisas interessantes: a viagem pelo Brasil, as menções ao folclore brasileiro e a explicação mítica de coisas do nosso cotidiano.
No geral, não gostei. Quem sabe um dia eu releio e faço as pazes com esse livro.
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@tigloko 12/05/2020

“Espinho que pinica, de pequeno já traz ponta”
Gostei da mistura de alguns personagens do folclore (a maioria eu não conhecia). Essa correlação entre as lendas e a origem das coisas que conhecemos:

“No outro dia quando Macunaíma foi visitar o túmulo do filho viu que nascera do corpo uma plantinha. Trataram dela com muito cuidado e foi o guaraná. ”

Sobre Macunaíma, o herói sem caráter, de fato o apelido casa muito bem com as atitudes dele ao longo do livro. Além das travessuras, ele demonstra um sentimento perverso e mentiroso para com os outros. Por ele somos apresentados aos costumes da época e alguns personagens peculiares.

Contudo, foi um livro arrastado. Foi difícil imergir na história. Eram palavras que fiquei boiando durante a história ou situações surreais em que me via perdido.

Apesar da dificuldade da leitura, foi interessante conhecer esse clássico. Sem dúvida é um livro que precisa de releitura para absorver mais as informações.
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Kau 06/05/2020

A linguagem da época dificulta um pouco, é preciso muita concentração para entender o que acontece na história. Mas o livro é muito bom, além de contar a história de Macunaíma também apresenta da visão dele, como algumas coisas surgiram (sol, lua, automóveis), apresentando a cultura brasileira daquele período.
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rayssagurjao 22/12/2020

Brasilidades
Literatura brasileira intrigante resume um pouco o que é este livro. Ele é difícil de ser decifrado, tem muitas palavras diferentes, uma vez que inclui os nomes de animais e plantas da vasta terra do Brasil, as lendas, os provérbios e o folclore. Não há uma ordem nem espacial e muito menos de cronologia, já que uma hora a história se passa em São Paulo e em outro momento na Paraíba e assim por diante. É um livro engraçado, fantástico e inteligente que tenta apreender o Brasil em amplitude.

O personagem principal é Macunaíma "Nascido no fundo da mata virgem", ele é complexo, fantasioso, nele fica perceptível a tentativa do autor em revelar a diversidade dos traços da formação cultural do país. As características do personagem modificam-se ao longo do texto para que a diversidade prevaleça, o texto é repleto de informação e é ao mesmo tempo fantástico, os detalhes só lendo pra saber.
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Lipe 05/10/2021

O olhar elitista sobre o Brasil
Adaptação em HQ da obra Macunaíma, de Mário Andrade, autor pertencente a primeira fase do Modernismo Brasileiro (Geração de 22), que buscava uma identidade nacional e ruptura com os padrões estéticos e literários da Europa. É inegável a qualidade da obra em imagens e cores, mas jamais podemos deixar de mencionar que a versão original, sobretudo a caracterização do protagonista Macunaíma e seus atos de antiheroísmo, dizem muito sobre o olhar elitista, e até preconceituoso, que artistas e intelectuais tinham do povo brasileiro no início século XX.
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Taisa.Freire 09/12/2020

Uma boa adaptação
Um bela releitura daquela obra que escancara o povo brasileiro. Macunaíma, "o herói sem carácter", vive muitas aventuras(um tanto fantasiosas) e têm muitas atitudes banalizadas na nossa sociedade, que torna difícil não lembrar-mos de algum conhecido ao lê-la. Transformado num quadrinho, através do belo trabalho artístico, é capaz de nos mostrar uma comicidade mais escancarada do que a obra prima. Conseguimos ver assim, através dos olhos dos responsáveis pela adaptação.
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Nada 12/03/2022

"O herói sem nenhum caráter"
Imagine um Brasil unificado, é oque você irá encontrar neste livro, tanto nas regiões que faz com que você fique perdido geograficamente no livro pois ele passa de estados como se fosse bairros e uma mistura de culturas de regiões distintas, por exemplo no episódio da macumba que utilizavam o nome do diabo para o Exu, frutas que não deveriam estar naquele local e estão, isso vem da visão e dos objetivos de Mário de Andrade sobre o modernismo no Brasil, isso dá mais intusiasmo a ler este livro, cada pequena coisa faz referência a figuras públicas e as satiriza, como a carta de Pero Vaz de Caminha, algo único e acredito que seja obrigatório a todos os brasileiros ler este livro.

"Ele contradiz a si mesmo" uma frase de Mário que é perfeita para descrever Macunaíma, eu não esperava um herói deste, impulsivo...e as vezes calculista, medroso...as vezes valente, preguiçoso...e as vezes ativo. "O herói sem nenhum caráter" que bela descrição para ele, o caracter dele nunca é estabelecido, sempre ele faz algo que antes ele estava criticando, coisas bem questionáveis e outras honrosas, ele apenas é Macunaíma.

A edição da editora antofagica simplismente incrível como sempre e as vídeo aulas são maravilhosas e me ajudou muito a entender mais sobre esta obra e me há deixar situado em cada referência, recomendo demais vocês guardarem um dinheirinho e comprar esta edição e este livro incrível.

Eu escreveria mais, porém...Aí! Que preguiça!...
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Cris 03/06/2022

" Ai! que preguiça!..." sem mais rs.
" - No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma, herói da nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite..."

'Macunaíma' de Mário de Andrade foi publicado em 1928 e conta a história do entitulado herói às avessas. Nascido e criado em uma tribo indígena na Amazônia nunca deu valor à sua família preferindo os prazeres carnais e uma vida mansa tendo a expressão " Ai! que preguiça!..." como seu lema de vida.

Os dias passam e o garoto travesso, misteriosamente, torna-se homem após um corriqueiro banho de rio. Apaixona-se por Ci, a Mãe do Mato e com ela tem um filho, no entanto, o bebê não resiste, e Ci bem traumatizada pela morte de seu filho decide subir às estrelas após uma vida de desgosto e perdas. Macunaíma se vê sozinho e triste tendo unicamente um talismã deixado pela amada, o muiraquitã como é chamado se perde com passar do tempo e a partir daí a história se desenrola com ele em busca do amuleto. Vai do Amazonas a São Paulo e de São Paulo ao Rio de Janeiro num piscar de olhos provando para o leitor que os limites do espaço-tempo em nada diz respeito à sua vida.

O que dizer desse clássico? Bom, ele é muitíssimo bem escrito, bem estruturado, bem representativo e... bem chato também rs! Sim. É chato à beça, eu achei. Sei que o enredo em si é riquíssimo pois traz muitas lendas folclóricas, tradições, religiões, hábitos, lugares etc. Esmiúça divinamente nossa fauna e flora, enfim. No quesito requinte Mário de Andrade deu um show e isso precisa ser levado em consideração pois ele conseguiu unir todos esses elementos em uma narrativa harmoniosa. Contudo não consegui me envolver com o personagem e nem com sua busca pelo tal talismã perdido; em tese e em resenhas lidas, essa busca parece ser bem interessante, porém, ela acaba sendo engolida pelo enfadonho contexto de tudo.

Antes de mais nada tive que colocar em minha cabeça que 'Macunaíma' beira a leitura nonsense, após isso e apenas dessa maneira consegui levar e "entender" muita coisa. Precisei tanto recorrer ao imaginário que o epílogo da história só faz sentido quando fecho os olhos e penso num livro mítico.

" - A Ursa Maior é Macunaíma. É mesmo o herói capenga que de tanto penar na terra sem saúde e com muita saúva, se aborreceu de tudo, foi-se embora e banza solitário no campo vasto do céu."

Com uma escrita rebuscada com incontáveis dizeres indígenas, o autor tece o Brasil em vários tons excêntricos causando de início uma certa estranheza. Tal peculiaridade resenha perfeitamente bem Macunaíma, o herói sem nenhum caráter.

" - Agora vossa mãe vai embora. Tu ficas perdido no coberto e podes crescer mais não."
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