Macunaíma

Macunaíma Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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Senhora D. 07/01/2010

Uma obra de caráter nacional e antropofágico é a rapsódia Macunaíma, de Mário de Andrade. Em Macunaíma sentimos o povo que habita as terras brasileiras. Originou-se do aproveitamento de lendas indígenas, mitos, anedotas populares e elementos do folclore nacional.
O protagonista – o herói sem nenhum caráter – é uma personagem amorfa que o prazer e o medo vão conduzindo pelos mais intrincados caminhos. Desde o nascimento, em plena floresta amazônica, até a chegada em São Paulo, Macunaíma passa por uma série de aventuras cômicas, lembrando muito bem o gênero picaresco. Na grande cidade, procura o talismã que Venceslau Pietro Pietra (o gigante Piamã) lhe havia furtado. Acompanhado de seus dois irmãos, Maanape e Jiguê, consegue o talismã depois de muito esforço. Volta, então, para a Amazônia, onde participa de novas aventuras e morre. Macunaíma, depois da morte, transforma-se na Constelação Ursa Maior.
O herói apresenta traços bem definidos ao longo do texto, como a preguiça, o deboche, a irreverência, a malandragem, a sensualidade, o individualismo e o sentimentalismo. Entretanto, o caráter do herói muda de um episódio para outro, o que justifica qualificá-lo de “herói sem nenhum caráter”. Vale notar que muitos dos defeitos e qualidades de Macunaíma são atribuídos ainda hoje como parte do caráter do brasileiro. Macunaíma é uma expedição pela cultura nacional, uma tentativa de colocar em discussão a identidade brasileira através de folclore e literatura.
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Marcos Antonio 25/08/2020

O Herói
Uma viagem pelo clássico da literatura Brasileira.
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Fernanda 02/11/2020

Macunaíma - O Herói Sem Nenhum Caráter
Macunaíma é uma das obras modernistas mais importantes da nossa literatura. Segundo o próprio autor, o livro é uma antologia do folclore brasileiro. Nela foram reunidas muitas tradições orais, folclóricas e ditos populares.
Macunaíma é um herói diferente, ou melhor, é um anti-herói. Nascido às margens do mítico rio Uraricoera, o índio possui características complexas, muito travesso, perspicaz, malandro e um tanto (muito) preguiçoso, o que dá pra imaginar com sua simbólica e reiterada fala "Ai, que preguiça!"
Obra crítica ao romantismo de forma que apresenta um ideal nacionalista peculiar, através de um índio não herói sem caráter, representando o brasileiro daquele período.
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marcelo.batista.1428 03/07/2021


Com o objetivo de conhecer os clássicos brasileiros do século passado é que cheguei a esse livro.
Já sabia que não seria uma leitura tranquila, pois não sou um apreciador de narrativas onde a realidade e a fantasia se misturam, e sabia que iria encontrar um pouco disso na obra. Também não criei grande empatia pela personagem principal, que para além de individualista, tem alteridade zero.
Até que me diverti em algumas passagens, geralmente quando o nonsense é levado ao extremo e a comicidade aparece. Mas teve momentos que a leitura ficou maçante e aí eu soltei um “ai que preguiça”.
Mas valeu a pena conhecer essa obra que é uma referência, e saber do que se trata nas muitas vezes que se ouve falar ou se lê a respeito do famoso herói sem caráter.
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Marivan 25/05/2020

O livro é uma saga de um herói que reflete o povo brasileiro do momento em que foi escrito, um povo sem caráter e que buscava antes de tudo suas conquistas pessoais e nada tinham a ver com a sociedade como um todo. Ele mistura a história e as lendas indígenas.
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Cássia Agapito 07/04/2021

Perdi tempo
Gente, sabe um livro sem pé nem cabeça? Então, achou! Pode ser uma metáfora muito boa? Pode! Pode ser um monte de baboseira que não significa nada? Pode!
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Maíra Marques | @literamai 13/03/2022

O quadrinho ajudou demais a ter outro olhar da obra...
? "Macunaíma - O Herói sem Nenhum Caráter" de Mário de Andrade é um clássico modernista da literatura brasileira, lançado em 1928 a partir de estudos do autor sobre a cultura e folclore brasileiro. Uma obra-prima que aterroriza os vestibulandos hoje em dia!
??
Confesso que consegui fugir de ler Macunaíma na adolescência e que a curiosidade em conhecer tal obra surgiu a partir de uma conversa com o pessoal da @tocalivros. Optei por ouvir o áudiolivro, pois minha experiência com os clássicos nesse formato foram positivas. E MEU DEUS DO CÉU! Não dá pra deixar passar batido o trabalho LINDO da Toca Livros! Desde a narração incrível de Jefferson Brito até os detalhes da trilha sonora, canções... TUDO ESTÁ PERFEITO! É muito fácil entrar no clima da história desta forma.
??
Como nem tudo é um mar de rosas... Vamos lá: Eu gostei, mas confesso que tive que buscar outras fontes para conseguir casar melhor todas as informações que Mário "jogou" no texto. Ele faz diversas críticas a sociedade da época e- por se tratar de uma rapsódia, os fatos não se casam muito bem- o que pode nos deixar um pouco perdidos na narrativa em determinados momentos. No entanto, nada que uma breve pesquisa não ajude!
??
Macunaíma pode ser um personagem que causa revolta, trazendo cenas e situações que não são bem vistas hoje em dia, ?? CUIDADO COM O SPOILER ?? como o 3st*pr0, a troca de etnia, a menção a "m4c*mb4" (literalmente com esse termo), dentre outras coisas, já que ele é retratado diretamente como um ser preguiçoso.
??
É uma história que traz um GRANDE e RICO debate histórico e cultural do nosso país, não é por acaso que muitas universidades ainda exigem a leitura deste clássico, mas não é uma leitura fácil, isso ficou bem claro. No entanto, optar por um formato mais dinâmico como o áudiolivro, me ajudou demais a se manter presa nessa narrativa e desvendar suas entrelinhas.
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Déa 21/01/2024

Pode ser o clássico que for, eu não gosto desse livro de forma alguma!!!
Acho extremamente chato e super cansativo!!!
Já tentei várias vezes mas não dá...
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gabzsch 02/12/2021

Não era o que eu esperava, mas muito bom.
Macunaíma é um clássico brasileiro, e o meu segundo lido. É escrito com o português falado, não o escrito, como o próprio autor deixa claro. A história é bastante divertida, completamente nonsense. Sei que seria uma leitura muito mais complicada, mas esta edição tem várias notas de rodapé.
Acho que só não dou cinco estrelas pela falta de apego que senti com os personagens e a demora que levei para o terminar. Mas tirando isso, é um livro muito divertido.
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gduda 08/10/2023

Que loucura boa
Comecei o livro sem muitas expectativas, com dificuldade em compreender tantos termos e também o espaço-tempo da narrativa. Acontece que, com o desenrolar da história, essas dificuldades passam a ser admiráveis e entendidas como parte da magia do livro, sendo essenciais para onde ele quer chegar. É uma obra que com certeza ficará armazenada nos meus referentes literários, que não são muitos, em realidade.
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Pedro3906 20/01/2024

Todos beberam muita caninha, muita!
Abrindo o jogo e sendo honesto: Macunaíma é uma delícia de história. Erguida majoritária das águas prolíficas amazônicas, a aventura do herói sem nenhum caráter de peripécias ousadas e atitudes detestáveis possui o sabor ácido de Brasil. Irremediavelmente distraído, procurei colher os cacos da leitura pelo amor íntimo que fomos criando ? eu e o livro ? e pelo prazer absoluto de ler. Mário é sintetizador ao máximo porque reconheci e apreciei palavras de meu dia a dia enquanto pessoa imigrante nordestina na terra de São Paulo.

E que satisfação é o humor desse livro, dos que interrompem a leitura por segundos longos de encantamento. Para ilustrar, a digna passagem da carta às icamiabas: "Só pensamos nelas, muito embora não nos descuidemos, relapso, da nossa muiraquitã". RELAPSO.

A experiência de leitura certamente engrandeceu com a edição sólida da Antofagica, de bom grado minuciosa na tratativa dos termos indígenas, específicos, divagações grossas de Mário encantado e refletor. É estranho ler raríssimas páginas do livro desprovidas de qualquer nota de rodapé, orfandade: acostumamos, enfim.

Eis que Macunaíma também vira estrela. Virar estrela é fatal condenação.
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Luan.Souza 06/11/2020

Macunaíma - O Herói Sem Nenhum Caráter
Macunaíma é um livro escrito por Mario de Andrade, um dos principais autores da primeira fase do Modernismo. A obra contém uma síntese de lendas, folclores e mitos indígenas que foram reunidos pelo autor e passados através de uma linguagem popular.
Macunaíma é apresentado e desenvolvido como um "herói" de características duvidosas (o que nos faz questionar se de fato ele é um herói), sendo malandro, egoísta e principalmente muito preguiçoso. Essas características são bem exploradas com o desenrolar da história e isso gera uma dinâmica que torna o livro fluído e divertido.
Mario de Andrade tenta criar neste livro algo que representaria o "Ser brasileiro" dando (na minha opinião), mais ênfase nas partes negativas através do herói (ou não), Macunaíma.
Minha experiência com o livro foi boa, a obra é divertida e bem interessante, por isso eu o recomendaria.
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Ju 31/10/2024

Ai, que preguiça
Macunaíma é um clássico engraçado, mas que se possuísse menos páginas já teria feito seu trabalho. Em certo ponto começa a ficar entediante a repetição de certas piadas e o estilo da escrita. Aos 50%, eu já não aguentava mais e já tinha entendido o que o Mário queria dizer. Que Mário? Essa é uma pergunta que não se deve fazer nem para ele, nem para o Macunaíma. Ai, que preguiça.
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Sabrina 07/05/2022

Decepção.
Como esperar que brasileiros apreciem um obra cuja narrativa se faz tão confusa? Cuja personificação da identidade nacional é feita por meio de um personagem tão desagradável? Para que tipo de leitor esse livro foi escrito? Tenho a impressão de que o autor, tido como polímata, escreveu esse livro muito mais para exibir seus conhecimentos para seus outros amigos intelectuais.

Diz-se que a escrita de Macunaíma é uma mistura do erudito com o popular. Porém, as menções às crenças e superstições locais, expressões do cotidiano, assim como o próprio bordão do herói, "ai!... que preguiça!...", não se sobressaem tanto quanto ao resto da narrativa, onde os termos empregados deixam diversas passagens nubladas, mesmo para um leitor mais instruído. Há muito verbos, por exemplo, que nem o dicionário deu conta de explicar!

Para completar, o autor conta a história apoiado, sobretudo, por lendas e mitos indígenas que apenas ele e os próprios índios da região Amazônica conhecem. São nomes, lugares e verbos que a gente lê e não faz ideia do que seja. Ao final de cada capítulo, precisei ler um resumo na internet para garantir que havia entendido o que havia se passado na história. Imagine o povo lendo Macunaíma em 1969...

Além disso, o herói é realmente sem caráter: preguiçoso, malandro, atrevido, nojento. Concordo que a identidade nacional ainda estava em construção e a ideia era expor todas as facetas do "brasileiro médio", porém me pergunto que imagem é essa que se cria ao representar o caráter de uma nação por meio de uma personagem como Macunaíma. Não se trata de exaltar o Brasil apaixonadamente, sem nenhum pingo de autocrítica; mas também não precisamos de um esculacho desses.

É realmente uma pena. Há, de fato, uma infinidade de brasilidades e elementos mágicos na história que estimulam a criatividade. A narrativa é um passeio mágico por um Brasil de diversas culturas, mas que é ofuscada por termos indecifráveis e um estuprador que ganha tons de inocência, status de herói e ainda vira estrela no céu. Me poupe.
Tiago343 18/05/2022minha estante
Desculpe tanta discrepância em comentar isso mas, acho que é uma deficiência sua e dos outros leitores. O intuito da obra é a representatividade da nossa gente, representatividade não se dá somente através da valorização do que a de bom, e se a senhora/senhorita bem sabe, a nossa gente é culturalmente, reconhecidamente, indubitavelmente s*f*d@.
Peço que não me leve, assim como não te levo, por dizer o que digo. Dizem que mem o Mário gostou do que escreveu, mas não impede que outros gostem, acho que o que faltou, não somente pra você, foi cultura, uma cultura que realmente não é obrigação de ninguém saber mas é muito importante para compreender o livro, faltou para entender que é uma sátira, entender as expressões e verbos, entender a cultura de roraima e do norte, faltou interesse ou até mesmo poderia não saber sa existência do livro "Makunaima" que deu origem a "Macunaima", enfim, desculpa.
Mas uma coisa concordamos, ele queria se mostrar para os outros intelectuais da época, esse, como vários outros livros do modernismo, exigência um certo conhecimento sintético (adquirido através de estudos minuciosos) ou natural (adquirido através das coisas que se vê e ouve no mundo), quem entenderia melhor Clarice? Um acadêmico ou quem viveu o que ela retrata através do seu intimismo?


Tiago343 18/05/2022minha estante
Ps, meu português foi ridículo nesse comentário: há* ...leve a mal* nem* Roraima* da existência*.

Ps 2: "herói sem caráter" não se refere somente ao caráter no sentido que mais usamos, mas sim características, identidade.


Sabrina 28/05/2022minha estante
Eu sou nortista de Belém do Pará e NÃO entendi diversas passagens. Realmente, deve estar faltando algo para mim, pois todo mundo diz que esse livro é uma obra-prima. Mas eu não sou obrigada a gostar. Essa é minha opinião e eu a mantenho.




Lendo no mato 12/04/2021

Melhor herói brasileiro possível.
Que surpresa sensacional que foi ler esse livro. Maldita escola que 'estraga' tantos livros bons tentando empurrar em crianças livros densos e excelentes da literatura brasileira.

Nunca li esse livro na escola, mas certamente ele me foi apresentado lá na infância. E obviamente não é um livro infantil. Fico feliz por só tê-lo lido agora. Velho! ? O bom disso tudo é que eu não fazia a menor ideia sobre o que era o livro. ?

Graças ao podcast da #451mhz da revista @quatrocincoum e a entrevista que fizeram com o @emicida, eu fui me animar de ler Mario de Andrade, de ler Macunaíma.

Se você gosta de super herói (Marvel/DC), você vai gostar de Macunaíma.
Se você gosta de mitologia (nórdica, romana, grega, etc), você vai gostar de Macunaíma.
Se você gosta de folclore brasileiro, você vai gostar muito de Macunaíma.
Se você gosta do Loki e suas 'brincadeiras', você vai gostar de Macunaíma.

Macunaíma tá nisso tudo. Tem disso tudo. Um livro escrito em 1928 e com tanto para falar da nossa sociedade. Realmente incrível.

Macunaíma nasce na floresta e descobre o Brasil. Cria mitos, fala dos povos originários, natureza, sociedade, civilização, tecnologia, zueiras extremas! Tem de tudo em Macunaíma. E quanta palavra diferente, Jesus!!! É palavra antiga, é palavra inventada (eu acho), é nome de bicho pra caramba, nome de planta pra caramba. O que certamente é a coisa que mais afasta o leitor. Além de ter um vocabulário da época, Mario de Andrade é conhecido por criar palavras.

Macunaíma é isso, um verdadeiro samba do crioulo doido que é o brasileiro. Macunaíma é realmente o melhor exemplo possível para um herói brasileiro. ????
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