Macunaíma

Macunaíma Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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amandafffdo 26/02/2022

Brasileiro falado português escrito
Macunaíma transcende qualquer entendimento porque seu significado é mais importante do quê o que está escrito. O texto é carregado de nuances e alegorias dizendo o que queremos ler e falando o que quer explicar, de forma conveniente ao narrador e claro, autor.

A sede (na verdade nem sei se Mário de Andrade tinha) de criar uma espécie de manifesto, realiza-se na busca de demonstrar que talvez o herói somos todos nós brasileiros, pois na falta de um caráter autêntico tudo em volta é adicionado e faz parte dessa construção. Apesar sinceramente de não achar isso um problema, eventualmente necessita de filtro e a crítica pode ser vista também com esse ângulo.

A leitura não foi confortável, não me prendeu, não é clara, não é linear, é um caos... e não é ruim se você tem paciência pra entender a importância e proposta da semana de 22. Felizmente, consegui desenvolvê-lá com a ajuda de vídeos de leitura conjunta em um canal no YouTube - "vá ler um livro", lá tudo é explicado.

No mais, uma experiência diferente e lenta não deixando de ser proveitosa, porque falar do Brasil a gente gosta.

~ muita saúva, pouca saúde, os males do Brasil são.
JurúMontalvao 27/02/2022minha estante
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amandafffdo 27/02/2022minha estante
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rodrigo963 06/01/2022

O grande mau - Desafio de janeiro/2022
Macunaíma, livro de Mario de Andrade publicado em 1928. O livro é baseado no desenvolvimento do ?grande herói? nacional Macunaíma, sendo construído (livro) a partir de colagem sobre narrativas que contam o viver do protagonista.

Sendo um livro (talvez) de formação, vamos acompanhar Macunaíma ao nascimento, seu crescimento peculiar e suas aventuras pelo Brasil/Continente. Assim, nesse contexto, Macunaíma apresenta vários elementos da identidade nacional, ou seja, Brasil em formação. 

Com bastante humor, Mario utilizou-se das lendas, mitos indígenas e lugares para remontar um país em formação de identidade própria. Ao mesmo tempo, o livro é uma crítica sobre os defeitos do Brasil jovem.

O livro contém uma linguagem diferente, exibido características da oralidade que conta a história de Macunaíma, envolvendo elementos/palavras da cultura indígena, desviando do português formal.
Layla.Ribeiro 06/01/2022minha estante
Achou a linguagem difícil ?


rodrigo963 06/01/2022minha estante
Achei difícil, porém não impossível. O livro requer muita atenção no momento, devido às palavras indígenas...


Layla.Ribeiro 06/01/2022minha estante
To fora por enquanto ?


rodrigo963 06/01/2022minha estante
Q isso!! Uma edição panda do livro séria bom.


Layla.Ribeiro 06/01/2022minha estante
Quem sabe se eles publicassem ?


Daniel 06/01/2022minha estante
Li esse livro nos tempos do ensino médio. Lembro de ter sido uma leitura divertidíssima! Macunaíma é um verdadeiro fanfarrão.


rodrigo963 06/01/2022minha estante
O livro é engraçado mesmo. O autor soube utilizar bem o humor como elemento fundamental na construção do Macunaíma, sendo um personagem com ações boas e ruins.




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Everton Vidal 12/02/2021

Atrevido e cômico. Fruto de investigações do autor sobre o folclore brasileiro. Um amálgama de hábitos, costumes, lendas, dados históricos, geográficos e culturais organizados de uma forma genial (entre o coeso e o nonsense). Com características de realismo fantástico muitos anos antes dessa tendência virar moda com o boom latino.

É um dos melhores romances da literatura brasileira. Um livro tão rico e divertido, que quase 100 anos depois não deixa de gerar insights bem interessantes.

Demais!
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 15/02/2020

De terras indígenas, nasce Macunaíma, o herói brasileiro sem caráter nenhum. Neste livro acompanhamos sua saga mágica em busca do seu amuleto roubado, a muiraquitã.

Desde muito cedo Macunaíma mostra-se avesso aos trabalhos e é a própria encarnação da preguiça. E esse foi o sentimento me acompanhou durante toda a leitura desse clássico: Ah!... Que preguiça de terminar!

Lógico que não nego a importância dessa obra. Tenho plena convicção de que o autor pesquisou muito para compor a história. Por meio de uma linguagem coloquial que tenta aproximar-se da linguagem oral, o autor nos apresenta diversas lendas, mitos e folclore que permeiam a cultura brasileira. Macunaíma, em muitos aspectos, se assemelha aos costumes e atitudes do povo brasileiro.

Porém, não é de forma alguma uma leitura fácil. A escrita mistura regionalismos diversos, muitos termos indígenas e neologismos. É rica e inovadora, contudo, é também cansativa, enfadonha e truncada.

Isso sem falar que Macunaíma é um personagem repugnante e nada cativante: preguiçoso, machista, faz uso de espertezas para se safar de problemas (o tal do jeitinho brasileiro), corruptível, gabola e egocêntrico. Ou seja, uma criatura abominável.

Gostaria de dar uma nota maior, principalmente depois da tentativa de censura que a obra sofreu há pouco, mas não rolou, ao menos para mim.
Mike.MyKey 22/04/2020minha estante
Ufaaa.. achei q fosse o único que não tivesse gostado. Vc traduziu certinho a minha opinião.


Aline Teodosio @leituras.da.aline 22/04/2020minha estante
Foi um livro bem difícil e chatinho de ler. Não desmerecendo a sua importância, claro!




Matheus Bonfim 16/06/2020

Uma grande algazarra!
Foi um leitura um pouco difícil, a escrita é cheia de hibridismos e termos indígenas mas ainda sim consegui me divertir!
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Felipe1503 09/03/2024

O livro é um clássico. Obra prima do modernismo brasileiro. Teve grande importância histórica. Mas é chato e cansativo.
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Ingrid Pamplona 25/07/2020

Escrito no período do modernismo, o qual, tinha como alvo realçar a cultura nacional, trazendo nossos elementos pra arte, e não somente a europeia, aqui, divergindo-se do romantismo, o indígena não é mais visto como o "herói" e"inocente", passa a ter uma personalidade forte, e percebemos que nosso Macunaíma não é tão heróico assim.
De forma sucinta, Macunaíma desde pequeno é muito travesso, adora fazer pegadinhas, e irritar as pessoas. Quando ele se torna adulto, esse traço da personalidade continua presente, mas de forma mais madura.
Ele se apaixona por uma indígena chamada "Ci", a qual entrega a ele um amuleto chamado "muiraquitã", o qual nosso "herói" perde e precisa procurá-lo em SP, onde um gigante - colecionador de pedras o levou. E nesse cenário, ele começa a passar por várias situações, travessuras, conhece várias pessoas, e viaja por muitos lugares para tentar recuperar o amuleto.
Importante ressaltar que nessa obra acontecem coisas sobrenaturais, aparecem monstros e afins, os quais, são baseadas em mitos/lendas brasileiras. Além disso, muitas vezes nós não temos uma descrição exata do espaço/ambiente, o que faz com que a gente se perca.
O autor buscou fazer uma crítica ao Brasil, ao mito da miscigenação, e a personalidade dos brasileiros. Algumas coisas me incomodaram, mas entendo que trata-se de um livro, de certa forma, antigo.
Enfim, Macunaíma é um ser humano difícil de gostar, mas a gente acaba se apegando, e torcendo pra que ele pare de se meter em confusão.
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Chico Rosa (insta: @capa_de_livro) 02/06/2020

Livro fantástico
Estou impressionado com o rico vocabulário criado e desenvolvido nessa obra, uma verdadeira obra de arte e, principalmente, brasileira. Acompanhei através de audiobook, acredito que ficou ainda mais vivaz, visto que se fosse numa simples leitura, eu não sentiria o peso que a leitura dramática me trouxe.
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Mari 02/07/2021

Nova experiência
Eu esperava menos do livro, o começo foi meio estranho pra se acostumar mas depois foi até bacaninha. Eu li mesmo pra poder fazer vestibular mas foi uma experiência bem legal, primeiro clássico nacional.
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victoria 17/02/2022

Razoável
A leitura foi arrastada, não consegui me adaptar ao tipo de escrita mas não culpo o autor pois esse livro é bem antigo.
Os temos em tupi, se misturando com gírias e o francês acabou ajudando para que a leitura fosse cansativa, além de não conseguir compreender muito a linha temporal da história.
É um clássico, com pontos sobre a colonização, globalização, racismo e política.
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Clara A. D. Cassani 27/07/2024

Macunaíma (o herói sem nenhum caráter) - Mario de Andrade
Macunaíma representa a sociedade brasileira e de maneira indireta, com lendas, críticas, misoginia e racismo, Mario de Andrade tenta avaliar o Brasil
Livro arrastado, chato e entediante.
Sua importância literária eu compreendo, mas seu conteúdo é chato chato chato.
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Luan 15/08/2024

Pouca saúde, muita saúva, os males do Brasil são
“Macunaíma” desde a sua publicação é considerado um marco da literatura brasileira. Nesse livro, Mário de Andrade desenvolve estéticas e ideias modernistas, concebendo uma obra "genuinamente" brasileira que apresenta aspectos culturais e linguísticos próprios nacionais ao compor e trazer para a narrativa certos aspectos músicas, falas, ditos, contos aparentemente populares e generalizantes do contexto Brasileiro. Porém, essas características não tornam a leitura simples/agradável, principalmente para jovens leitores. Aliás, são necessárias releituras para entender a obra em sua totalidade, se isso for possível. Assim, Mário de Andrade constrói uma obra pioneira ao trazer elementos nacionais numa perspectiva moderna que assimila nossa brasilidade pluriétnica e cultural, "rompendo" com certas traços estéticos europeus presentes em nossa literatura até então.
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Mariana Dal Chico 31/05/2022

Um dos meus grandes traumas de leitura escolar foi Macunaíma, lembro de na época ter iniciado a leitura, mas não compreendido as primeiras páginas e desistido. Fiz a prova com base em um resumo de uma amiga que tinha lido e gostado.

Quando os organizadores do Leiturar-te anunciaram que leríamos a obra de Mário de Andrade juntos tive um misto de medo - não acredito que vou ter que ler esse livro outra vez -, com animação - agora eu entendo esse livro!

Bastou ler o primeiro capítulo para vir a sensação de confusão.
Respirei.
Voltei.
Li em voz alta.
Não fiquei procurando todas as palavras desconhecidas no dicionário.
E finalmente a leitura começou a fluir.

Um dos pontos centrais da obra está na evidenciação entre o “português falado” e o “português erudito”. A linguagem do capítulo 9 ( Cartas para Icamiabas) se destaca dos outros capítulos do texto justamente por ter a linguagem diferente. Há também a questão de identidade do brasileiro que envolve recontos de lendas e locuções de quase todas as regiões do país.

Macunaíma é um personagem sem caráter, ou se preferir, sem identidade, que naturalmente mente, se mete em situações esdrúxulas, violentas e por vezes engraçada.

Ao resolver encarar o livro de forma despretensiosa e não querer estudar cada significado de parágrafo, me diverti com a leitura, percebi a ironia e “cutucões” de críticas sociais. Mas não é um livro que vai entrar para lista de favoritos ou releituras.

“Pouca saúde e muita saúva, os males do Brasil são”

A edição do livro que está na foto é da Editora José Olympio, que me enviou de cortesia.

site: https://www.instagram.com/p/CeOh_NyLO_k/
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13marcioricardo 26/11/2023

Ai... Que preguiça!
Ai... Que preguiça.

Que pretende o autor com esta obra ?

Macunaíma, o conjunto do povo brasileiro ? Sem comentários...

Criar uma nova língua ? Ah, o ego de ter uma língua chamada brasileira... Bom, eu já não ia muito à bola com palavras indígenas e agora, depois de ler isto, quase que ganhei aversão.

Criar um imaginário, uma cultura brasileira, uma identidade ? E não havia nada melhor pra criar ?

Valorizar os indígenas e os negros ? E isto é o melhor que consegue?

E por que raio têm tantos autores a mania de atrelar a cultura brasileira ao caipira ? A relação entre o homem e o boi tem milhares de anos, não é nada de muito sofisticado..

Tanto trabalho com tanta palavra estranha, folclores diferentes e tudo o mais e depois apresenta uma forma do texto digna de um adolescente.

A gente pega ranço de um livro quando está a leitura toda desejando que ele termine na próxima página.

Enfim, o Brasil precisa ter cuidado com aquilo a que se apega. Devia orientar sua atenção para coisas mais elevadas.
Carolina.Gomes 26/11/2023minha estante
Kkkkkkkk é ruim d+


Lala 02/12/2023minha estante
Vc pode não gostar, mas essa obra é inegavelmente revolucionária. Em um Brasil em que a norma era o parnasianismo com uma estética super erudita, o Modernismo vem pra quebrar tudo e dar liberdade formal pro escritor. Macunaíma foi fundamental pro desenvolvimento de toda a literatura que viria a seguir, ele abraça o popular (que antes era desprezado pela escola parnasiana), a oralidade e a linguagem coloquial real do brasileiro, ele quebra com a lógica de realidade e espaço. É a partir do Mario, do Oswald, e desses caras, que um Guimarães Rosa vai surgir na terceira geração.
A relação do homem com o boi parte de Bumba Meu Boi, uma tradição riquíssima que ocorre em todo o Brasil e justamente por isso foi escolhida pelo livro, que busca representar o Brasil como algo com múltiplas feições. Não gostar é uma coisa, mas dizer que ele é um texto de adolescente é outra...tem que entender o contexto das coisas


debora-leao 05/12/2023minha estante
Nossa, que resenha péssima! O que seriam "coisas mais elevadas"? São elevadas só pq vc diz?


13marcioricardo 05/12/2023minha estante
Essa obra é um cara trajado de havaianas, short, camisa, gravata e gorro... E assim é a escrita do autor tbm. Acho que atrelar um povo a um personagem rasteiro não é muito boa ideia para o ideal de um país, mas se calhar é difícil explicar isto a quem não compreende coisas mais elevadas. Ao menos não sou o único, a julgar pelas notas que estão dando ao livro. Nem tudo se perde. Querer fazer um folclore é uma coisa, entendo, querer representar todo um povo dessa maneira, já é mais complicado. Fora o resto.




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