El ingenioso hidalgo Don Quijote de la Mancha: Tomo 1

El ingenioso hidalgo Don Quijote de la Mancha: Tomo 1 Miguel de Cervantes




Resenhas - Dom Quixote


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O fundamentalista 07/08/2022

Dom Quixote de la mancha
Uma das obras mais conhecidas mundialmente. Dom quixote, um homem de meia idade que resolveu se tornar cavaleiro andante depois de ler muitos romances de cavalaria. Uma das melhores parte é a luta contra os gigantes ou melhor contra os moinhos de vento.
Enquanto escrevo essa resenha já li muitos livros de ficção científica e espero chegar a meia idade e não querer sair do planeta terra com uma toalha para salva o universo.( para entender essa referência da toalha você precisa ler o guia do muchileiro das galáxias.?)
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Citor Valdart 06/08/2022

Nós somos O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote De La Mancha

Muito já se falou sobre o Engenhoso Fidalgo, nesses mais de 400 anos de existência da obra. A tragicomicidade de um homem que perde o juízo por tanto ler seus amados Romances de Cavalaria ou uma análise dos dispositivos mentais (como diz o professor Vassoler) que diferença nos faz?

Ler essa obra é uma experiência profunda – não apenas literária – mas também existencial (não que literatura e existência não andem de mãos dadas), como não ver no Fidalgo um pedaço nosso? Uma criança perdida no mundo, alguém que transforma até as coisas mais evidentes, como alguns moinhos de vento, em gigantes. Eu não quero julgar a psicose quixotesca, longe disso, mas quero é chamar a atenção para o lado quixotesco que existe em nós, o lado que remonta à infância (em todas as fantasias que endossam o nosso brincar), os pensamentos que nos visitam nas noites de vigília, quando longe do sono imaginamo-nos em alguma aventura da vida, rememoramos uma viagem ou sonhamos em impressionar àquele que amamos.

Por que ler as desventuras do Cavaleiro da Triste Figura é tão prazeroso? Porquê nós somos ora D. Quixote, ora Sancho. Nós devemos significar a nossa existência e, dada a forma na qual o fazemos, encontramos nossos gigantes – mesmo que os sejam barris de vinho ou moinhos, defendemos donzelas que nós criamos em nossa mente, vivemos de amores impossíveis, no fundo somos quixotescos, pois a vida nos impele a sermos. O mundo é cinza, é pautado na dor e no sofrimento, no fundo cabe-nos significar essa dor, colorir esse antro de tristeza e, mesmo quando estamos presos em nossas gaiolas de encantamentos, possemos viver naquilo que vemos motivo, cor e o mínimo de “alegria” necessária, afinal, todos somos lunáticos quando se trata da vida.

Contudo, como a vida não pode ser vivida sem os outros – já dizia Aristóteles – nós interpretamos o papel de Fidalgo e nos nossos sonhos e encontramos os nossos Sanchos, aqueles que ora duvidam da nossa posição, mas que muitas as vezes acabam indo “na onda”, outras que reconhecem os encantos do castelo – aquele que lhes da os sopapos e na realidade é só uma estalagem qualquer – e que advertem os que nos questionam: sim é um castelo encantado e tudo é magia. Mas então nós assumimos o papel de Sancho, pois muitas vezes iremos ouvir e aconselhar àqueles que se fazem de Quixotes em nossa vida, experimentaremos a vida do escudeiro que precisa proteger o seu amo.

Por fim, amigos, não quero me estender nessa resenha. Ler essa obra prima de Cervantes é olhar sob a ótica de um desmiolado, o quão desmiolado nós mesmo somos. Quixote escolheu ser um Cavaleiro Andante, nós escolhemos outras fantasias, vivemos nossas ilusões – talvez sem a dose da alucinação -, porém sempre maquilando a dura realidade da vida em prol de nossas fantasias, conscientes ou não. Leiam, leiam a obra do Maior Cavaleiro que já pisou na Terra, riam, pensem, aproveitem cada página e sempre se lembrem: todos nós somos um pouco desse Cavaleiro e um pouco do seu Escudeiro.
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Matheus.Vanin 06/08/2022

Indispensável
Dom Quixote revolucionou a literatura universal, já nascendo com a pretensão de ser um clássico eterno. E se tornou. É o livro mais engraçado que já li, recheado de passagens históricas e que retomam a própria vida -impressionante- de Cervantes. Em alguns momentos falta ritmo ao enredo e existem capítulos desconexos, que tornam a obra um pouco maçante. Mas a espera pela próxima aventura do Cavaleiro da Triste Figura ajuda a prosseguir na leitura.

A edição da Nova Fronteira é completa e muito bem feita. Só não gostei das notas serem ao final, preferia que fossem ao rodapé. De resto, só restam elogios ao trabalho da editoração.
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Vanessapnasc 03/08/2022

Leitura encantadora
Que livro gostoso de se ler. Logo de início, idealizamos uma narrativa de um homem louco e tolo que transita entre a realidade e a fantasia.
Ao decorrer da leitura, você se encantando com a coragem do Dom Quixote, com a Lealdade de Sancho. Você se diverte com as aventuras da dupla e entende que o livro e sobre você acreditar.
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Lai 29/07/2022

Entendi foi nada. Li porque é um romance da escola e preciso pra fazer a prova, mas não entendi muita coisa não. Como a prova é amanhã, li com pressa, então pretendo ainda algum dia reler, pois n parece ser ruim, afinal, é Dom Quixote né?
psraissafreire 30/07/2022minha estante
Quero ler a edição integral algum dia


Larissa.Suelen 05/08/2022minha estante
Ah, que pena! Esse é um dos meus livros favoritos. Acho fascinante. Um dia com calma tente ler novamente, a versão adaptada, tenho certeza que vai gostar. Ele só é um cara mal compreendido ?




Gabriel1994 28/07/2022

Um louco sensato.
Dom Quixote é um personagem de conhecimento mundial, assim como seu fiel escudeiro Sancho Pança, entretanto, nem todos tiveram a prazerosa oportunidade de ler este livro.
O Volume 1 narra as causas e consequências que levou embora a razão e impregnou a mente do fidalgo com as histórias de cavalaria que lera. Levando a verdadeiras aventuras (com muita desventura) sempre com seu bom amigo Sancho Pança.
A graciosidade desde livro está no fato de como a loucura de Dom Quixote se apresenta (com boa dose de razão) em um sujeito muito eloquente, conhecedor das letras e de boa inteligência. Mas que desgrenha toda a realidade em volta para caber no seu mundo de cavaleiro andante.
Alguns acontecimentos foram baseados na vida do próprio Miguel de Cervantes, que lutou em guerras, foi preso e viveu muitas aventuras.
Finalizando, Dom Quixote é um clássico de mais de 400 anos, que toca e instiga em temas tão tão atuais que não fará nenhum desagrado iniciar e concluir essa leitura.
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Dan 26/07/2022

Gostoso e engraçado!
Não se assuste por se tratar de um clássico da literatura universal. O livro é fluido, extremamente engraçado (enfoque no personagem Sancho Pança pelo qual estou apaixonado), o que faz com que as horas de leitura passem voando. Em alguns momentos se torna repetitivo, mas isso não foi um problema para mim. Indico a leitura!
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Rafaella 19/07/2022

Dom Quixote é o grande herói dos que gostam de leitura definitivamente... Nada mais poético do que se entregar a loucura por ter sido absorvido pelo universo literário!
Uma viagem incrível de aventuras fantasiosas e desastrosas!
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Stella F.. 12/07/2022

Cavaleiro da Triste Figura
DOM QUIXOTE – MIGUEL DE CERVANTES SAAVEDRA – PENGUIN COMPANHIA

Cervantes conheceu a fama quando lançou o primeiro volume de Dom Quixote, em 1605, apesar de antes ter escrito o romance pastoral, Galateia. Em 1613 lançou Novelas Exemplares e em 1615 lançou o segundo volume de Dom Quixote, como prometido.

Teve uma vida sofrida, participou da batalha de Lepanto, depois foi preso e sofreu dificuldades financeiras.

A primeira intenção de Cervantes era ridicularizar os romances de cavalaria, que já estavam em decadência na Europa, fazendo ironias e algumas anedotas sagazes em torno de toda uma mística de heróis que salvam mocinhas e do cavaleiro andante que faz justiça.

O primeiro viés do livro é cômico e com o passar do tempo e vários estudos sobre os dois volumes, eleva-se o romance a um patamar de primeiro romance nos moldes que Cervantes idealizou, onde o leitor torna-se figura preponderante na ação. Muitas críticas são em torno de falhas que foram corrigidas de maneira brilhante no segundo volume, nada que afete a leitura e diminua o seu brilho.

Dom Quixote aparece nos primeiros capítulos com o desejo de ser tornar Cavaleiro Andante e seguir os passos dos cavaleiros descritos por grandes escritores da Idade Média. Sai da Mancha, onde vive com uma sobrinha e uma ajudante em busca de aventuras e pessoas fragilizadas que precisem do seu apoio. Todos ficam receosos pois o consideram louco por ter lido tantos Romances de Cavalaria. No meio do caminho seus amigos conseguem convencê-lo a voltar para casa para arranjar um fiel escudeiro. E lá resolvem, enquanto pensam que Dom Quixote irá desistir, queimar seus livros, sua biblioteca e quase não sobra nenhum exemplar.

“Há muitos anos que esse Cervantes é grande amigo meu, e sei que é mais versado em infortúnios que em versos. Seu livro tem alguma coisa de boa invenção: propõe algo, mas não conclui nada. É preciso esperar a segunda parte que promete: talvez com a emenda alcance de todo a misericórdia que agora lhe é negada. Enquanto isso, tende-o recluso em vossa casa, meu amigo.” (posição 1301)

Então Dom Quixote sai pela segunda vez, agora com Sancho Pança, um vizinho que resolve segui-lo porque acredita que o seu senhor é sábio e que vai recompensá-lo de alguma maneira, com uma ilha ou algo bem grandioso. E Dom Quixote elege Dulcineia del Toboso como sua musa inspiradora, àquela que ao retornar das aventuras vai compensá-lo por todos as glórias e derrotas, mas ao longo de todo o romance duvidamos da sua existência.

As vestes são completamente esfarrapadas, o escudo e o elmo são de algum utensílio doméstico e seus animais são frágeis, Rocinante, cavalo de Dom Quixote e o burro, animal de Sancho, são lentos e esquálidos.

É uma trapalhada atrás da outra. Vemos Dom Quixote ser consagrado Cavaleiro Andante por um hospedeiro, vemos o episódio dos Moinhos de Vento, o episódio da caverna de Montesinos, que a mim pareceu um pouco com as Mil e uma Noites, e muitos outros em que só se dão mal. Pessoas os enganam, principalmente o Duque e a Duquesa; seu próprio amigo, Carrasco o engana, e Dom Quixote acredita que está encantado, que está sempre em um castelo, e não em uma taberna. No fundo é um ingênuo ou ainda puro em relação à maldade da humanidade. E durante seu trajeto ele é apelidado de Cavaleiro da Triste Figura.

No primeiro volume conhecemos muitos outros personagens e Dom Quixote muitas vezes nem aparece na trama. Alguns episódios são bastante interessantes, outros mais arrastados.

No geral gostei bastante da escrita, um livro de fácil leitura, mas extenso. Os diálogos entre Dom Quixote e Sancho Pança são quase sempre bastante filosóficos, sobre amor, poder, poesia, livros, amizade e muitos outros temas pertinentes.

“Enfim, senhor bacharel, penso que para compor histórias e livros, de qualquer tipo que sejam, é necessário muito bom senso e um discernimento maduro. Escrever com graça e espírito é para grandes engenhos: a mais sábia figura da comédia é a do bobo, porque não pode ser bobo aquele que quer passar por bobo. Uma história, por assim dizer, é coisa sagrada, porque deve ser verdadeira, e onde está a verdade, está Deus, que é a verdade. Mas, apesar disso, há alguns que escrevem e despacham livros como se fossem bolinhos fritos.” (posição 9003)

Sancho me fez rir muito com seus ditados, que usamos até hoje, e que Dom Quixote reclamava que eram excessivos, mas também soltava os seus, com a diferença é que eram ditos na hora exata e não falados a esmo.

O segundo volume começa com a explicação de que existe um manuscrito encontrado e aos pouquinhos vamos sabendo da continuação das aventuras do Cavaleiro Andante. Para mim, o ponto alto é quando Dom Quixote fica sabendo de um manuscrito que todos leram e que não condiz em nada com suas experiências. Fica indignado, e em uma hospedaria, a única que não acha que é um castelo, escuta entre as paredes dois homens falando sobre o livro. No dia seguinte, se apresenta como o verdadeiro Dom Quixote, e vemos um declarado caso de fraude, de invenção sobre uma pessoa. Nesse volume vemos Sancho se sobressair, passando de um bobo para alguém com astúcia, e vai mostrar grande sabedoria ao ser declarado governador de uma “ilha”, mais uma peça pregada pelos Duques que querem se divertir às custas dos dois “ingênuos”, mesmo sabendo que Dom Quixote estava sempre no limbo entre a loucura e a lucidez.

“Em 1615, Cervantes publicou um segundo livro no qual, de personagem que lê, Dom Quixote se transforma em personagem lido, pois muitas das pessoas que encontra leram o livro I e sabem tudo sobre ele.” (1001 livros para ler antes de morrer, Editora Sextante, 2010, pg. 35)

E após muitos percalços, Dom Quixote vai ter a última e única batalha de sua vida, e perde. Desiludido, fica muito triste e resolve mesmo cumprir com o exigido pelo ganhador: que ele voltasse para casa e lá permanecesse e não falasse mais em cavalaria. Chegando em sua casa, fica doente e acredita que estava mesmo louco ao acreditar em tudo que falavam os livros de Cavalaria. As próprias pessoas que desejavam que ele abandonasse as aventuras, ficam tristes por ele, e pensam que não queriam que tudo terminasse assim.

Uma leitura prazerosa e indispensável, que adiei por tantos anos. Mas nunca é tarde para se ler os clássicos, são muitos, sempre faltará algum na lista.

Finalizando com uma linda citação: " Repara, Sancho - respondeu Dom Quixote -, que há duas maneiras de formosura: uma da alma de outra do corpo. A da alma se mostra e brilha pela inteligência, pela honestidade, pelo bom comportamento, pela generosidade e a boa educação, e todas essas qualidades cabem e podem estar num homem feio, e quando se tem em vista esta formosura e não a do corpo, o amor costuma nascer com ímpeto e com vantagens." (posição 15446)"













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L.M. 10/07/2022

Acredito que não tive uma experiência tão boa quanto esperava por ter lido a adaptação simplificada. Mas dá pra ter um gostinho do porquê Dom Quixote é considerado o melhor livro de ficção do mundo.
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Gigi4lover 07/07/2022

Meu deus que livro incrível, nesse livro conta fatos da vida real.
Dom Quixote um leitor que lê livros sobre cavalaria, se viciando com livros queria ser um, com a ajuda do amigo e vizinho Sancho Pança queria ser um cavaleiro vivendo muitas aventuras.
Quem diria chorei lendo o final. ÓTIMO ESSE LIVROOO
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mily!! 07/07/2022

Dom Quixote
É um livro bem engraçado até e tem restrição de idade livre!
Tenho que admitir que li apenas pela escola, mas terminei gostando.
A narrativa trata de Dom Quixote, um bravo cavalheiro, que vive experiências perigosas e engraçadas com seu parceiro Sancho Pansa.
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davi.telless 06/07/2022

Me surpreendeu
A história em si é boa, mas a narrativa não é envolvente para o leitor e é muito parada, porém temos que levar em consideração que o livro foi escrito no século XV, por isso acho que 4 estrelas é uma ótima nota para o livro.
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